Fabi Melo: diretora do curta Nem Todas as Manhãs São Iguais
Foram anunciados nesta quinta-feira, 08/12, no MAPP, Museu de Arte Popular da Paraíba, os vencedores da 17ª edição do Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB com a presença do público, equipe organizadora e apresentações musicais.
Com a temática Cinema da Paraíba e 130 produções audiovisuais na programação, o festival, organizado por Hipólito Lucena, consiste na difusão e exibição de filmes e vídeos de curta e longas-metragens locais, regionais, nacionais e internacionais, das áreas de Cinema, Jornalismo e Publicidade. A proposta abre espaço para a divulgação e democratização da produção audiovisual, objetivando socializar e dar visibilidade à produção local e regional.
Além das premiações tradicionais, o Comunicurtas UEPB também concedeu o Prêmio Luiz Custódio de Folkcomunicação, que leva o nome de docente do Departamento de Comunicação da Universidade Estadual da Paraíba. A honraria foi entregue para Leandro Pedrosa, pela reportagem Músico, luthier e artista plástico Daniel Rodrigues.
Conheça os vencedores do Comunicurtas UEPB 2022:
MOSTRA BRASIL | CURTAS NACIONAIS
Melhor Filme: Sideral, de Carlos Segundo (RN) Melhor Direção: Antônio Galdino, por O Pato Melhor Roteiro: Sideral, escrito por Carlos Segundo Melhor Ator: Dennis Pinheiro, por Fantasma Neon Melhor Atriz: Norma Góes, por O Pato Melhor Fotografia: Último Domingo, por Fernando Macedo Melhor Direção de Arte: Último Domingo, por Joana Claude Melhor Montagem: Cabocolino, por Marlom Meirelles Melhor Som: Cabocolino, por João Marcelo, Marlom Meirelles, Alexandre Soares e Pedro Melo Melhor Trilha Sonora: Fantasma Neon, por Carol Maia e José Miguel Brasil Menção Honrosa: Cabocolino, de João Marcelo (PE)
MOSTRA DE LONGAS NACIONAIS
Melhor Filme: O Pastor e o Guerrilheiro, de José Eduardo Belmonte (DF) Melhor Direção: José Eduardo Belmonte, por O Pastor e Guerrilheiro Melhor Roteiro: O Pastor e Guerrilheiro, escrito por Josefina Trotta Melhor Ator: Raimundo de Souza, por Horizonte Melhor Fotografia: O Pastor e Guerrilheiro, por Barbara Alvarez Melhor Direção de Arte: Aponta para a Fé (ou todas as músicas da minha vida), por Kalyne Almeida Melhor Som: O Pastor e Guerrilheiro, por Olivia Hernández Fernández e Catarina Apolônio Melhor Trilha Sonora: A Cozinha, por Arthur Braganti
MOSTRA TROPIQUEER
Melhor Filme: Poder Falar: Uma Autoficção, de Evandro Manchini (RJ) Melhor Direção: Colapsar, de Direção Coletiva Melhor Roteiro: Poder Falar: Uma Autoficção, escrito por Evandro Manchini Melhor Ator: Enio Cavalcante, por BoyCam Melhor Fotografia: BoyCam, por Rodrigo Sena Melhor Direção de Arte: Poder Falar: Uma Autoficção, por Zigor Sololuze Melhor Montagem: Poder Falar: Uma Autoficção, por Evandro Manchini Melhor Som: Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor, por Pedro Emílio Sá Melhor Trilha Sonora: Adão, Eva e o Fruto Proibido
MOSTRA TROPEIROS DA BORBOREMA | CURTAS PARAIBANOS
Melhor Filme: Abrição de Portas, de Jaime Guimarães (Campina Grande) Melhor Direção: Nathan Cirino e Carol Torquato, por Apneia Melhor Roteiro: Um Som de Resistência, escrito por Genilson de Coxixola Melhor Atriz: Laíz de Oya, por Nem o Mar Tem Tanta Água Melhor Fotografia: Nem Todas as Manhãs São Iguais, por João Carlos Beltrão Melhor Direção de Arte: Madres, por Ruy Marques Melhor Montagem: Nem o Mar Tem Tanta Água, por Edson Lemos Akatoy Melhor Som: Apneia, por Romero Coelho Melhor Trilha Sonora: Desejo e Necessidade, por Quinteto da Paraíba e Chico César Menção Honrosa: Anjos Cingidos, de Laercio Filho e Maria Tereza Azevedo (Aparecida)
MOSTRA INTERNACIONAL Melhor Longa: O Exílio do Mar, de Maurício Brunetti (Colômbia) Melhor Curta: Reverie, de Brian Bowers (Colômbia)
MOSTRA ESTALO | FILMES DE 1 MINUTO Melhor Vídeo: O Bicho, de Matheus Rocha (PE)
MOSTRA SOM NA SERRA Melhor Videoclipe: Like Leaves, de Diego de Melo e Pablo Okubi (PB) Melhor Direção: Aksa Lima, por Arritmia
MOSTRA TERRITÓRIO E LIBERDADE | VIDEOARTE Melhor Videoarte: Morro é Mãe, de Mayara Mascarenhas (MG) Melhor Direção: Bako Machado, por Jaguamérica
MOSTRA A IDEIA É… Melhor peça publicitária: A Identidade de um Povo, de Jetro Osytek (PE)
MOSTRA TROPEIROS DE TELEJORNALISMO Melhor Reportagem: Série Engenhos, de Hebert Araújo (João Pessoa/Areia/Alagoa Grande/Santa Rita) Melhor Imagem: Série Engenhos, por Alexandre Frazão Prêmio Luiz Custódio de Folkcomunicação: Músico, luthier e artista plástico Daniel Rodrigues, de Leandro Pedrosa (Cabaceiras)
N.T. Rama Rao Jr. e Ram Charan Teja em RRR: Revolta, Rebelião, Revolução
Fundada em 1996, a International Press Academy é uma associação de mídia de entretenimento com membros votantes do mundo todo que atuam em jornais, TV, rádio, blogs e novas plataformas de mais de vinte países.
Com a intenção de honrar as excelências artísticas dos filmes, seriados, rádio e novas mídias, a IPA criou o Satellite Awards, antes conhecido como The Golden Satellite Awards, prêmio que elege os melhores da indústria do entretenimento em categorias diversas. As indicações são derivadas de exibições antecipadas em festivais de cinema em todo o mundo, bem como triagens de considerações enviadas a jornalistas.
Neste ano, em sua 27ª edição, Top Gun: Maverick, de Joseph Kosinski e protagonizado por Tom Cruise, lidera a lista com dez indicações; o filme indiano RRR: Revolta, Rebelião, Revolução, de S.S. Rajamouli, receberá um prêmio especial. Nas categorias televisivas, Better Call Saul, O Urso, Stranger Things, Euphoria, Ozark, Hacks, Abbott Elementary, Only Murders in the Building, entre outras, se destacam.
Além disso, entre os indicados, vale destacar a presença do documentário O Território, dirigido pelo norte-americano Alex Pritz, uma coprodução entre Brasil, Dinamarca e Estados Unidos. Premiado no Festival de Sundance, o filme, que apresenta Neidinha Bandeira e Bitaté Uru Eu Wau Wau, acompanha um jovem líder indígena brasileiro que luta contra fazendeiros que ocupam uma área protegida da Floresta Amazônica.
Parcialmente filmado pelo povo Uru-Eu-Wau-Wau, o longa se baseia em imagens reais capturadas ao longo de três anos, enquanto a comunidade arrisca suas vidas para montar sua própria equipe de mídia na esperança de expor a verdade. Produzido por Darren Aronofsky, Sigrid Dyekjær, Will N. Miller, Gabriel Uchida, Lizzie Gillett e Pritz, o filme tem produção executiva da ativista Txai Suruí, com trilha sonora original de Katya Mihailova e edição de Carlos Rojas Felice; o documentário é uma coprodução com a comunidade indígena Uru-eu-wau-wau.
Um dos principais objetivos do Satellite Awards é celebrar novos trabalhos de realizadores independentes estabelecidos e em desenvolvimento, dando-lhes acesso a um público maior no mundo todo. Os vencedores serão anunciados no dia 3 de março de 2023 em Los Angeles.
Conheça os indicados nas categorias de cinema do 27º Satellite Awards:
MELHOR FILME | DRAMA Avatar: O Caminho da Água Entre Mulheres Living Os Fabelmans Pantera Negra: Wakanda para Sempre Tár Till: A Busca por Justiça Top Gun: Maverick
MELHOR FILME | COMÉDIA OU MUSICAL Elvis Glass Onion: Um Mistério Knives Out Os Banshees de Inisherin RRR: Revolta, Rebelião, Revolução Triângulo da Tristeza Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
MELHOR FILME INTERNACIONAL Argentina, 1985, de Santiago Mitre (Argentina) Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades, de Alejandro G. Iñárritu (México) Close, de Lukas Dhont (Bélgica) Corsage, de Marie Kreutzer (Áustria) Decisão de Partir, de Park Chan-wook (Coreia do Sul) Holy Spider, de Ali Abbasi (Dinamarca) The Quiet Girl (An Cailín Ciúin), de Colm Bairéad (Irlanda) War Sailor (Krigsseileren), de Gunnar Vikene (Noruega)
MELHOR ANIMAÇÃO Inu-Oh Marcel the Shell With Shoes On Os Caras Malvados Pinóquio Red: Crescer é uma Fera
MELHOR DOCUMENTÁRIO All That Breathes All the Beauty and the Bloodshed Boa Noite, Oppy Moonage Daydream O Território O Último Navio Negreiro Retorno de Tanya Tucker: com Brandi Carlile Vulcões: A Tragédia de Katia e Maurice Krafft Young Plato
MELHOR FILME PARA TV OU STREAMING A Luta de Uma Vida Fresh O Resgate de Ruby O Soldado que Não Existiu Weird: The Al Yankovic Story
MELHOR DIREÇÃO Baz Luhrmann, por Elvis James Cameron, por Avatar: O Caminho da Água Joseph Kosinski, por Top Gun: Maverick Martin McDonagh, por Os Banshees de Inisherin Sarah Polley, por Entre Mulheres Steven Spielberg, por Os Fabelmans
MELHOR ATRIZ | DRAMA Cate Blanchett, por Tár Danielle Deadwyler, por Till: A Busca por Justiça Jessica Chastain, por O Enfermeiro da Noite Michelle Williams, por Os Fabelmans Vicky Krieps, por Corsage Viola Davis, por A Mulher Rei
MELHOR ATOR | DRAMA Bill Nighy, por Living Brendan Fraser, por A Baleia Gabriel LaBelle, por Os Fabelmans Hugh Jackman, por Um Filho Mark Wahlberg, por Luta pela Fé: A História do Padre Stu Tom Cruise, por Top Gun: Maverick
MELHOR ATRIZ | COMÉDIA OU MUSICAL Emma Thompson, por Boa Sorte, Leo Grande Janelle Monáe, por Glass Onion: Um Mistério Knives Out Margot Robbie, por Babilônia Michelle Yeoh, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
MELHOR ATOR | COMÉDIA OU MUSICAL Adam Sandler, por Arremessando Alto Austin Butler, por Elvis Colin Farrell, por Os Banshees de Inisherin Daniel Craig, por Glass Onion: Um Mistério Knives Out Diego Calva, por Babilônia Ralph Fiennes, por O Menu
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Angela Bassett, por Pantera Negra: Wakanda para Sempre Claire Foy, por Entre Mulheres Dolly de Leon, por Triângulo da Tristeza Jamie Lee Curtis, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo Jean Smart, por Babilônia Kerry Condon, por Os Banshees de Inisherin
MELHOR ATOR COADJUVANTE Ben Whishaw, por Entre Mulheres Brendan Gleeson, por Os Banshees de Inisherin Eddie Redmayne, por O Enfermeiro da Noite Jeremy Strong, por Armageddon Time Ke Huy Quan, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo Paul Dano, por Os Fabelmans
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Close, escrito por Lukas Dhont e Angelo Tijssens Os Banshees de Inisherin, escrito por Martin McDonagh Os Fabelmans, escrito por Steven Spielberg e Tony Kushner Tár, escrito por Todd Field Triângulo da Tristeza, escrito por Ruben Östlund Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, escrito por Daniel Kwan e Daniel Scheinert
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO A Baleia, escrito por Samuel D. Hunter Ela Disse, escrito por Rebecca Lenkiewicz Entre Mulheres, escrito por Sarah Polley Glass Onion: Um Mistério Knives Out, escrito por Rian Johnson Living, escrito por Kazuo Ishiguro Top Gun: Maverick, escrito por Peter Craig, Ehren Kruger, Justin Marks, Christopher McQuarrie e Eric Warren Singer
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE E DESIGN DE PRODUÇÃO Avatar: O Caminho da Água, por Dylan Cole e Ben Procter Babilônia, por Florencia Martin e Anthony Carlino Elvis, por Catherine Martin e Karen Murphy Os Fabelmans, por Rick Carter RRR: Revolta, Rebelião, Revolução, por Sabu Cyril Uma Noite no Lago, por Juliana Barreto Barreto
MELHOR FOTOGRAFIA Avatar: O Caminho da Água, por Russell Carpenter Babilônia, por Linus Sandgren Elvis, por Mandy Walker Império da Luz, por Roger Deakins Os Banshees de Inisherin, por Ben Davis Top Gun: Maverick, por Claudio Miranda
MELHOR FIGURINO A Mulher Rei, por Gersha Phillips Babilônia, por Mary Zophres Elvis, por Catherine Martin Império da Luz, por Alexandra Byrne Living, por Sandy Powell Pantera Negra: Wakanda para Sempre, por Ruth E. Carter
MELHOR EDIÇÃO A Mulher Rei, por Terilyn A. Shropshire Elvis, por Matt Villa e Jonathan Redmond Os Fabelmans, por Sarah Broshar e Michael Kahn Tár, por Monika Willi Top Gun: Maverick, por Eddie Hamilton Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, por Paul Rogers
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL A Mulher Rei, por Terence Blanchard Babilônia, por Justin Hurwitz Entre Mulheres, por Hildur Guðnadóttir Os Banshees de Inisherin, por Carter Burwell Os Fabelmans, por John Williams Top Gun: Maverick, por Harold Faltermeyer, Lady Gaga, Hans Zimmer e Lorne Balfe
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL Applause, por Diane Warren (Tell It Like a Woman) Carolina, por Taylor Swift (Um Lugar Bem Longe Daqui) Hold My Hand, por Lady Gaga (Top Gun: Maverick) Lift Me Up, por Rihanna (Pantera Negra: Wakanda para Sempre) Naatu Naatu, por M.M. Keeravani, Kala Bhairava e Rahul Sipligunj (RRR: Revolta, Rebelião, Revolução) Vegas, por Doja Cat (Elvis)
MELHOR SOM | EDIÇÃO E MIXAGEM A Mulher Rei, por Becky Sullivan, Kevin O’Connell, Tony Lamberti e Derek Mansvelt Avatar: O Caminho da Água, por Christopher Boyes, Gwendolyn Yates Whittle, Dick Bernstein, Gary Summers, Michael Hedges e Julian Howarth Babilônia, por Steve Morrow, Ai-Ling Lee, Mildred Iatrou Morgan e Andy Nelson Elvis, por David Lee, Wayne Pashley, Andy Nelson e Michael Keller RRR: Revolta, Rebelião, Revolução, por Raghunath Kemisetty, Boloy Kumar Doloi e Rahul Karpe Top Gun: Maverick, por Al Nelson, James H. Mather, Mark Weingarten, Chris Burdon e Mark Taylor
MELHORES EFEITOS VISUAIS Avatar: O Caminho da Água, por Joe Letteri, Eric Saindon, Richie Baneham e Daniel Barrett Babilônia, por Jay Cooper, Elia Popov, Kevin Martel e Ebrahim Jahromi Batman, por Dan Lemmon, Russell Earl, Anders Langlands e Dominic Tuohu Boa Noite, Oppy, por Abishek Nair, Marko Chulev, Ivan Busquets e Steven Nichols RRR: Revolta, Rebelião, Revolução, por V. Srinivas Mohan Top Gun: Maverick, por Ryan Tudhope, Scott R. Fisher, Seth Hill e Bryan Litson
MELHOR ELENCO | FILME Glass Onion: Um Mistério Knives Out
MELHOR ELENCO | SÉRIE Winning Time: The Rise of the Lakers Dynasty
MELHOR PERFORMANCE | REVELAÇÃO Bhavin Rabari, por Last Film Show
A consagrada atriz paraibana Zezita Matos, que completou 80 anos em agosto, foi homenageada na 17ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro nesta terça-feira, 06/12, no Cinépolis do Manaíra Shopping, em João Pessoa.
Para celebrar sua dedicação e amor ao teatro e ao cinema, Zezita recebeu o Troféu Aruanda das mãos dos amigos Fernando Teixeira e Paulo Vieira, também atores. Ovacionada pelo público, a atriz, em seu discurso, relembrou sua trajetória, contou uma história divertida com Ariano Suassuna e debateu sobre a atual situação política do país. Depois disso, foi exibido o curta-metragem Zezita, Arte e Nuvens, de João de Lima e Everaldo Vasconcelos.
Nascida em uma fazenda em Juripiranga, distrito da cidade de Pilar, interior da Paraíba, Zezita Matos começou a se interessar pelo mundo das artes ainda muito jovem. Na adolescência, já na capital, ingressou no teatro amador. Entre tantas montagens teatrais ao longo da carreira, tornou-se um dos principais nomes da cultura do estado da Paraíba. Recebeu o título de Primeira Dama do Teatro Paraibano, pois foi a primeira mulher a dirigir o Teatro Santa Roza.
Formada em Letras e Pedagogia, foi professora por muitos anos. Mesmo após sua aposentadoria, continuou se envolvendo em projetos culturais com implantações de saraus de poesias e um clube de cinema dentro da instituição. Além disso, Zezita também sempre foi muito ativa politicamente.
Depois de anos dedicados aos palcos, em 1965, Zezita realizou seu primeiro teste para cinema e foi aprovada para uma participação no filme Menino de Engenho, de Walter Lima Jr. Em 1984, fez sua primeira aparição em televisão na novela Vereda Tropical. Em 2000, 35 anos depois de seu primeiro trabalho nas telonas, surgiu um convite de Marcus Vilar para atuar no curta-metragem A Canga. Depois disso, trabalhou em diversas produções que marcaram o cinema brasileiro, como: Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes, e O Céu de Suely, de Karim Aïnouz.
A atriz no curta-metragem Olhos de Botão, de Marlom Meirelles
Sua carreira na sétima arte ganhou ainda mais destaque ao longo dos anos por sua atuação em diversas obras, entre elas: Mãe e Filha, de Petrus Cariry, que lhe rendeu um prêmio no Cine Ceará; A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante, no qual foi consagrada no Festival Paulínia de Cinema; Pacarrete, de Allan Deberton, que lhe rendeu uma indicação ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro; Acqua Movie, de Lírio Ferreira; Deserto Particular, de Aly Muritiba, que garantiu um prêmio no Cine PE; Currais, de David Aguiar e Sabina Colares; o mais recente, Bia, de Taciano Valério, exibido no Fest Aruanda deste ano; entre muitos outros.
Zezita também marca presença constante em curtas-metragens, como: Remoinho, de Tiago A. Neves, que foi premiada no Fest Aruanda; Olhos de Botão, de Marlom Meirelles, que lhe rendeu prêmios no Cineamazônia, no Festival de Cinema de Jericoacoara, Curta Amazônia Mundi, Euro Film Festival, Mostra Audiovisual de Dourados, Festival de Caruaru e no Actors Awards, em Los Angeles; Azul, de Erick Laurence; Não me esqueças, me ame para sempre, de Guilherme Andrade; entre outros.
Em 2016, Zezita ganhou ainda mais notoriedade nacional por seu trabalho na novela Velho Chico, de Benedito Ruy Barbosa. A atriz foi convidada pelo diretor Luiz Fernando Carvalho para integrar o elenco. No mesmo ano, participou do longa Reza a Lenda, ao lado de Cauã Reymond, Sophie Charlotte e Luísa Arraes.
Em julho de 2018, Zezita tomou posse como presidente da APC, Academia Paraibana de Cinema, tornando-se a primeira mulher a assumir tal cargo. Nesta mesma época, participou da série Onde Nascem os Fortes, também dirigida por Luiz Fernando Carvalho; em 2020, fez uma participação na novela Amor de Mãe.
Para celebrar os 80 anos dessa grande artista, que tem uma vida dedicada à arte e a cultura, registramos os melhores momentos da entrega do Troféu Aruanda 8.0, da homenagem e do discurso.
Aperte o play e confira:
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Tom Cruise em Top Gun: Maverick, de Joseph Kosinski: melhor filme
A National Board of Review, importante e tradicional organização de críticos de cinema dos Estados Unidos, fundada em 1909, divulga, desde 1932, uma lista anual com os melhores da indústria cinematográfica. Neste ano, 269 filmes foram analisados por um seleto grupo de cineastas, cinéfilos, profissionais e acadêmicos da sétima arte.
Em comunicado oficial, Annie Schulhof, presidente da NBR, falou sobre o grande vencedor deste ano: “Top Gun: Maverick é um jogo empolgante para o público e é habilmente elaborado em todos os níveis. Tom Cruise, Joseph Kosinski e toda a equipe de filmagem conseguiram fazer um filme incrivelmente popular que trouxe o público de volta aos cinemas, ao mesmo tempo em que foi uma completa conquista cinematográfica”.
Além do filme protagonizado por Tom Cruise, Os Fabelmans e Os Banshees de Inisherin também se destacaram na lista. Neste ano, o cinema brasileiro não marcou presença. A última vez que uma produção nacional apareceu entre os melhores da organização foi em 2019 com o drama A Vida Invisível, de Karim Aïnouz, entre os cinco melhores longas internacionais. A NBR Awards Gala, cerimônia de entrega dos prêmios, está marcada para o dia 8 de janeiro de 2023 em Nova York.
Confira os melhores do cinema em 2022 segundo a National Board of Review:
MELHOR FILME Top Gun: Maverick, de Joseph Kosinski
MELHOR DIREÇÃO Steven Spielberg, por Os Fabelmans
MELHOR ATOR Colin Farrell, por Os Banshees de Inisherin
MELHOR ATRIZ Michelle Yeoh, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
MELHOR ATOR COADJUVANTE Brendan Gleeson, por Os Banshees de Inisherin
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Janelle Monáe, por Glass Onion: Um Mistério Knives Out
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Os Banshees de Inisherin, escrito por Martin McDonagh
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO Nada de Novo no Front, escrito por Edward Berger, Lesley Paterson e Ian Stokell
ATUAÇÃO REVELAÇÃO Danielle Deadwyler, por Till: A Busca por Justiça Gabriel LaBelle, por Os Fabelmans
MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE Charlotte Wells, por Aftersun
MELHOR FILME INTERNACIONAL Close, de Lukas Dhont (Bélgica/França/Holanda)
MELHOR DOCUMENTÁRIO Sr., de Chris Smith
MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO Marcel the Shell with Shoes On, de Dean Fleischer-Camp
MELHOR ELENCO Women Talking
PRÊMIO NBR FREEDOM OF EXPRESSION All the Beauty and the Bloodshed, de Laura Poitras Argentina, 1985, de Santiago Mitre
EXCELÊNCIA EM FOTOGRAFIA Claudio Miranda, por Top Gun: Maverick
MELHORES FILMES DO ANO A Mulher Rei, de Gina Prince-Bythewood Aftersun, de Charlotte Wells Avatar: O Caminho da Água, de James Cameron Glass Onion: Um Mistério Knives Out, de Rian Johnson Os Banshees de Inisherin, de Martin McDonagh Os Fabelmans, de Steven Spielberg RRR: Revolta, Rebelião, Revolução, de S.S. Rajamouli Till: A Busca por Justiça, de Chinonye Chukwu Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, de Dan Kwan e Daniel Scheinert Women Talking, de Sarah Polley
TOP 5 FILMES INTERNACIONAIS Argentina, 1985, de Santiago Mitre (Argentina) Decisão de Partir, de Park Chan-wook (Coreia do Sul) EO, de Jerzy Skolimowski (Polônia) Nada de Novo no Front, de Edward Berger (Alemanha) Saint Omer, de Alice Diop (França)
TOP 5 DOCUMENTÁRIOS All That Breathes, de Shaunak Sen All the Beauty and the Bloodshed, de Laura Poitras O Último Navio Negreiro, de Margaret Brown Turn Every Page: The Adventures of Robert Caro and Robert Gottlieb, de Lizzie Gottlieb Wildcat, de Trevor Frost e Melissa Lesh
TOP 10 FILMES INDEPENDENTES A Love Song, de Max Walker-Silverman Armageddon Time, de James Gray Emily the Criminal, de John Patton Ford Funny Pages, de Owen Kline Living, de Oliver Hermanus Nanny, de Nikyatu Jusu O Milagre, de Sebastián Lelio The Eternal Daughter, de Joanna Hogg The Inspection, de Elegance Bratton To Leslie, de Michael Morris
Fausto Fawcett, Marco Ricca, Victor Lopes e Daniel Bandeira: premiados
Foram anunciados nesta quarta-feira, 07/12, no Cinépolis do Manaíra Shopping, em João Pessoa, os vencedores da 17ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro. O documentário Fausto Fawcett na Cabeça, de Victor Lopes, foi eleito o melhor filme pelo Júri Oficial; o pernambucano Propriedade, de Daniel Bandeira, também se destacou e levou cinco prêmios.
Além da premiação, a noite também foi marcada por momentos inesquecíveis. Um dos homenageados desta edição, Tony Tornado, emocionou o público com seu discurso: “Nasci no dia 26 de maio de 1930. São 92 anos! Eu fico muito emocionado e grato por esse carinho. Nunca me fizeram uma homenagem dessas. Obrigado!”, disse sob muitos aplausos da plateia. O encerramento contou também com a exibição especial do documentário Belchior – Apenas um Coração Selvagem, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti.
O júri deste ano foi formado por: Joel Zito Araújo, Kristal Bivona e Marcélia Cartaxo nas mostras competitivas de longas e curtas nacionais; Gilson Packer, Shirley Martins e Cavi Borges na mostra competitiva Sob o Céu Nordestino; Maria do Rosário Caetano, Orlando Margarido e Luiz Zanin no Prêmio da Crítica; Ailton Monteiro, Renato Félix e Kalyne Almeida no Prêmio Abraccine; Bruna Alves Lobo, Lúcio Vilar e João Lobo na competitiva internacional; e Agda Aquino, Ivan Mussa e Ana Lúcia Batista na mostra TV Universitária.
Confira a lista completa com os vencedores do Fest Aruanda 2022:
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS-METRAGENS
Melhor Filme: Fausto Fawcett na Cabeça, de Victor Lopes (RJ) Melhor Filme | Júri Popular: Andança: Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho, de Pedro Bronz Melhor Direção: Daniel Bandeira, por Propriedade Melhor Roteiro: Pérola, escrito por Adriana Falcão, Marcelo Saback e Jô Abdu Melhor Atriz/Personagem: Drica Moraes, por Pérola Melhor Atriz Coadjuvante: Zezita Matos, por Bia Melhor Ator/Personagem: Fausto Fawcett, por Fausto Fawcett na Cabeça Melhor Ator Coadjuvante: Fernando Teixeira, por Bia Melhor Fotografia: Propriedade, por Pedro Sotero Melhor Montagem: Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor, por Isabel Castro Melhor Direção de Arte: Propriedade, por Maíra Mesquita Melhor Figurino: Propriedade, por Andrea Monteiro Melhor Trilha Sonora: Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor Melhor Desenho de Som: Propriedade, por Nicolau Domingues Menção Honrosa: Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor, de Alfredo Manevy, por sua força narrativa ao resgatar e ressaltar a importância de um dos maiores compositores da música popular brasileira e pela riqueza de sua pesquisa
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS-METRAGENS
Melhor Filme: Tekoha, de Carlos Adriano (SP) Melhor Filme | Júri Popular: Mergulho, de Marton Olympio e Anderson Jesus (SP) Melhor Direção: Susanna Lira, por Socorro Melhor Roteiro: Saindo com Estranhos da Internet, escrito por Eduardo Wahrhaftig Melhor Atriz/Personagem: Socorro do Burajuba, por Socorro Melhor Ator/Personagem: Servílio de Holanda, por Sangue por Sangue, e William Costa, por Mergulho Melhor Fotografia: Tiro de Misericórdia, por Lucas Barbi Melhor Montagem: Socorro, por Ítalo Rocha, e Sangue por Sangue, por Ian Abé e Rodolpho de Barros Melhor Direção de Arte: Sangue por Sangue, por Johnny Lopes e Thiago Trapo Melhor Figurino: Desejo e Necessidade Melhor Trilha Sonora: Desejo e Necessidade, por Quinteto da Paraíba Melhor Desenho de Som: Sangue por Sangue, por Gian Orsini e Bruno Alves Menção Honrosa: Sangue por Sangue, de Ian Abé e Rodolpho de Barros, por sua força dramática e excelente qualidade de produção e atuação
MOSTRA SOB O CÉU NORDESTINO | LONGAS-METRAGENS
Melhor Filme: Cordelina, de Jaime Guimarães (PB) Melhor Filme | Júri Popular: Fim de Semana no Paraíso Selvagem, de Severino (PE), e Manguebit, de Jura Capela (PE) Melhor Direção: Jura Capela, por Manguebit Melhor Roteiro: Pequenos Guerreiros, por Bárbara Cariry e Rosemberg Cariry Melhor Atriz: Odília Nunes, por Cordelina, e Ana Flávia Cavalcanti, por Fim de Semana no Paraíso Selvagem Melhor Atriz Coadjuvante: Rejane Faria, por Paterno Melhor Ator: Marco Ricca, por Paterno Melhor Ator Coadjuvante: Bruno Goya, por Pequenos Guerreiros Melhor Fotografia: Fim de Semana no Paraíso Selvagem, por Beto Martins Melhor Edição: Manguebit, por Rodrigo Lima e Grilo Melhor Direção de Arte: Pequenos Guerreiros, por Sérgio Silveira Melhor Figurino: Pequenos Guerreiros, por Carol Azevedo Melhor Trilha Sonora: Manguebit, por Berna Vieira e Grilo Melhor Som: Fim de Semana no Paraíso Selvagem, por Nicolau Domingues, A3pS e Rafael Travassos
MOSTRA SOB O CÉU NORDESTINO | CURTAS-METRAGENS
Melhor Filme | Troféu Rodrigo Rocha: Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (João Pessoa) Melhor Filme | Júri Popular: Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (João Pessoa) Melhor Direção: Calunga Maior, por Thiago Costa Melhor Roteiro: Era uma Noite de São João, escrito por Bruna Velden Melhor Atriz: Todo o elenco feminino, cis e trans, de Calunga Maior Melhor Ator: Tavinho Teixeira, por Não Existe Pôr do Sol Melhor Fotografia: Calunga Maior, por Luís Barbosa Melhor Edição: Calunga Maior, por Edson Lemos Akatoy Melhor Direção de Arte: Aratu, por Clara Farias Melhor Figurino: Rendeiros, por Romero Sousa Melhor Trilha Sonora: Era uma Noite de São João, por CH Malves Melhor Desenho de Som: Calunga Maior, por Juca Gonzaga Menção Honrosa: Anjos Cingidos, de Laercio Filho e Maria Tereza Azevedo, pela relevância do tema
PRÊMIO DA CRÍTICA
Melhor longa: Paterno, de Marcelo Lordello (PE) Melhor curta: Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (João Pessoa)
PRÊMIO ABRACCINE
Melhor longa: Fausto Fawcett na Cabeça, de Victor Lopes (RJ) Melhor curta: Carta para Glauber, de Gregory Baltz (RJ)
MOSTRA COMPETITIVA INTERNACIONAL
Melhor Filme: Borderline, de Leonor Rocha Oliveira (Portugal) Melhor Direção: Sushant Bhat, por How to Tame a Wild Elephant Melhor Roteiro: Borderline, escrito por Leonor Rocha Oliveira Melhor Ator: Rui Quintas, por Rei na Gaiola Melhor Atriz: Carolina Gaspar, por Rei na Gaiola Melhor Fotografia: Quando a Terra Sangra, por Tomás Fidalgo e Mariah Pacheco
TV UNIVERSITÁRIA
Melhor Documentário: O Santa e o Francisco, de Flávia Martelli e Mariana Nabor (Unaerp, Universidade de Ribeirão Preto) Melhor Interprograma: Viva Caatinga! Sambador, de Fabíola Moura Reis Santos (Univasf, Universidade Federal do Vale do São Francisco) Melhor Programa de TV: O Livro da Minha Vida, de Liv de Moraes Silva (Universidade de Fortaleza) Melhor Reportagem: Atividades Remotas, de Passos Júnior (Universidade Federal Rural do Semi-Árido)
CATEGORIAS INDEPENDENTES E EXCLUSIVAMENTE PARAIBANAS
Melhor TCC: Afluências, de Iasmin Soares Melhor Videoclipe: O que vem ver, de Luana Flores
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Neste ano, a programação apresentou 97 filmes e o comitê de seleção e curadoria, coordenado por Paulo Roberto Jr., contou com o olhar dedicado e cuidadoso de: Beatriz Vieirah, Cristiana Giustino, Evelyn Sacramento, Gustavo Duarte, Lucas Murari, Marina Fontes Pessanha e Sérgio Alpendre.
O time de jurados desta 32ª edição foi formado por: Felipe Nepomuceno, Lucie Canistro e Meghan Oretsky na Competição Nacional; e Fabio Baldo, Isaac Basulto e Karen Black na Competitiva Internacional.
O festival é exclusivamente dedicado à exibição e à promoção de obras audiovisuais de curta-metragem. O evento exibe trabalhos finalizados em suportes digitais, com duração máxima de 30 minutos, e tem caráter competitivo e informativo. Além disso, é qualificador para importantes prêmios da indústria audiovisual, entre eles, o Oscar, realizado pela AMPAS, Academy of Motion Picture Arts and Sciences.
Conheça os vencedores do Festival Curta Cinema 2022:
COMPETIÇÃO NACIONAL Grande Prêmio: Infantaria, de Laís Santos Araújo (AL) Prêmio Especial do Júri: Big Bang, de Carlos Segundo (MG) Melhor Direção: Laís Santos Araújo, por Infantaria Menção Honrosa: Deus Não Deixa, de Marçal Vianna (RJ) Prêmio do Público: Último Domingo, de Joana Claude e Renan Barbosa Brandão (RJ)
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL Grande Prêmio: The Fruit Tree, de Isabelle Tollenaere (Bélgica) Prêmio Especial do Júri: Tsutsué, de Amartei Armar (França/Gana) Melhor Direção: Lloyd Lee Choi, por Same Old Menção Honrosa: Noche. Del Borde Del Sofa a La Cama Doble., de Luis Enrique Barbour (Colômbia) Prêmio do Público: Buurman Abdi, de Douwe Dijkstra (Holanda)
PRIMEIROS QUADROS Melhor Filme: Cinema Esperança, de Ana Carolina Francisco (RJ)
PANORAMA LATINO AMERICANO | PRÊMIO DO PÚBLICO Melhor Filme: El Mañana es un Palacio de Agua, de Juanita Onzaga (Colômbia)
PANORAMA CARIOCA | PRÊMIO DO PÚBLICO Melhor Filme: Jornada de 14 Horas, de Clara Henriques e Luiza França
PRÊMIO CANAL BRASIL Deus Não Deixa, de Marçal Vianna (RJ)
PRÊMIO MELHOR PROJETO | 25º LABORATÓRIO DE PROJETOS DE CURTA-METRAGEM 1º lugar: Hoje é Dia de Baile, de Érica Sansil (RJ) 2º lugar: Rio Negro e Solimões, de Marcos Vinicius Firmino Pereira Menção Honrosa: Vulcão, de Kimberly Palermo
Jennifer Connelly no longa Bad Behaviour, de Alice Englert
A edição de 2023 do Festival Sundance de Cinema, um dos eventos mais importantes do cinema independente, que acontecerá entre os dias 19 e 29 de janeiro, anunciou nesta quarta-feira, 07/12, sua seleção oficial. Além das exibições presenciais, a programação contará também com uma seleção on-line entre 24 e 29 de janeiro.
Neste ano, foram inscritos 15.855 títulos, entre eles, 4.061 longas-metragens (1.662 dos Estados Unidos e 2.399 internacionais). Dos 101 longas selecionados, de 23 países, 28% são de cineastas estreantes.
A noite de abertura homenageará Ryan Coogler, Nikyatu Jusu, W. Kamau Bell e outros cujas jornadas estiveram conectadas ao Festival de Sundance ao longo dos anos. Além disso, também foi anunciado que a comédia de ficção científica The Pod Generation, de Sophie Barthes, receberá o Alfred P. Sloan Feature Film Prize, um prêmio anual concedido a um artista com a representação mais notável de ciência e tecnologia em um longa-metragem.
Em comunicado oficial, Robert Redford, fundador e presidente do Sundance Institute, disse: “Manter um lugar essencial para os artistas se expressarem, assumirem riscos e para histórias visionárias perdurarem e entreterem é distintamente Sundance. O festival continua a promover esses valores e conexões por meio de histórias independentes. Estamos honrados em compartilhar a atraente seleção de trabalhos deste ano de perspectivas distintas e vozes únicas”.
O júri deste ano será formado por: Jeremy O. Harris, Eliza Hittman e Marlee Matlin na U.S. Dramatic Competition; W. Kamau Bell, Ramona Diaz e Carla Gutierrez na U.S. Documentary Competition; Shozo Ichiyama, Annemarie Jacir e Funa Maduka na World Cinema Dramatic Competition; Karim Amer, Alexander Nanau e a cineasta brasileiraPetra Costa na World Cinema Documentary Competition; Madeleine Olnek na mostra NEXT; e Destin Daniel Cretton, Marie-Louise Khondji e Deborah Stratman nas mostras competitivas de curtas.
Conheça os filmes selecionados para o Festival de Sundance 2023:
COMPETIÇÃO AMERICANA | DRAMA
A Thousand and One, de A.V. Rockwell All Dirt Roads Taste of Salt, de Raven Jackson Fair Play, de Chloe Domont Fancy Dance, de Erica Tremblay Magazine Dreams, de Elijah Bynum Mutt, de Vuk Lungulov-Klotz Shortcomings, de Randall Park Sometimes I Think About Dying, de Rachel Lambert The Accidental Getaway Driver, de Sing J. Lee The Persian Version, de Maryam Keshavarz The Starling Girl, de Laurel Parmet Theater Camp, de Molly Gordon e Nick Lieberman
COMPETIÇÃO AMERICANA | DOCUMENTÁRIO
A Still Small Voice, de Luke Lorentzen AUM: The Cult at the End of the World, de Ben Braun e Chiaki Yanagimoto Bad Press, de Rebecca Landsberry-Baker e Joe Peeler Beyond Utopia, de Madeleine Gavin Going to Mars: The Nikki Giovanni Project, de Joe Brewster e Michèle Stephenson Going Varsity in Mariachi, de Alejandra Vasquez e Sam Osborn Joonam, de Sierra Urich Little Richard: I Am Everything, de Lisa Cortés Nam June Paik: Moon is the Oldest TV, de Amanda Kim The Disappearance of Shere Hite, de Nicole Newnham The Stroll, de Kristen Lovell e Zackary Drucker Victim/Suspect, de Nancy Schwartzman
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | DRAMA
Animalia, de Sofia Alaoui (França/Marrocos/Qatar) Bad Behaviour, de Alice Englert (Nova Zelândia) Girl, de Adura Onashile (Reino Unido) Heroic, de David Zonana (México/Suécia) La Pecera (The Fishbowl), de Glorimar Marrero Sánchez (Porto Rico/Espanha) MAMACRUZ, de Patricia Ortega (Espanha) Mami Wata, de C.J. ‘Fiery’ Obasi (Nigéria) Scrapper, de Charlotte Regan (Reino Unido) Shayda, de Noora Niasari (Austrália) Slow, de Marija Kavtaradze (Lituânia/Espanha/Suécia) Sorcery, de Christopher Murray (Chile/México/Alemanha) When It Melts, de Veerle Baetens (Bélgica/Holanda)
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | DOCUMENTÁRIO
20 Days in Mariupol, de Mstyslav Chernov (Ucrânia) 5 Seasons of Revolution, de Lina (Alemanha/Síria/Holanda/Noruega) Against the Tide, de Sarvnik Kaur (Índia) Fantastic Machine, de Axel Danielson e Maximilien Van Aertryck (Suécia/Dinamarca) Iron Butterflies, de Roman Liubyi (Ucrânia/Alemanha) Is There Anybody Out There?, de Ella Glendining (Reino Unido) Milisuthando, de Milisuthando Bongela (África do Sul/Colômbia) Pianoforte, de Jakub Piątek (Polônia) Smoke Sauna Sisterhood, de Anna Hints (Estônia/França/Islândia) The Eternal Memory, de Maite Alberdi (Chile) The Longest Goodbye, de Ido Mizrahy (Israel/Canadá) Twice Colonized, de Lin Alluna (Dinamarca/Groenlândia/Canadá)
NEXT
Bravo, Burkina!, de Walé Oyéjidé (EUA) Divinity, de Eddie Alcazar (EUA) Fremont, de Babak Jalali (EUA) Kim’s Video, de David Redmon e Ashley Sabin (EUA) King Coal, de Elaine McMillion Sheldon (EUA) KOKOMO CITY, de D. Smith (EUA) The Tuba Thieves, de Alison O’Daniel (EUA) To Live and Die and Live, de Qasim Basir (EUA) Young. Wild. Free., de Thembi L. Banks (EUA)
MIDNIGHT
birth/rebirth, de Laura Moss (EUA) In My Mother’s Skin, de Kenneth Dagatan (Filipinas/Singapura/Taiwan) Infinity Pool, de Brandon Cronenberg (Canadá) My Animal, de Jacqueline Castel (Canadá) Onyx the Fortuitous and the Talisman of Souls, de Andrew Bowser (EUA) Polite Society, de Nida Manzoor (Reino Unido) Run Rabbit Run, de Daina Reid (Austrália) Talk to Me, de Danny Philippou e Michael Philippou (Austrália)
PREMIERES
A Little Prayer, de Angus MacLachlan (EUA) Cassandro, de Roger Ross Williams (EUA) Cat Person, de Susanna Fogel (EUA) Deep Rising, de Matthieu Rytz (EUA) Drift, de Anthony Chen (França/Reino Unido/Grécia) Eileen, de William Oldroyd (EUA) Fairyland, de Andrew Durham (EUA) Food and Country, de Laura Gabbert (EUA) Invisible Beauty, de Bethann Hardison e Frédéric Tcheng (EUA) It’s Only Life After All, de Alexandria Bombach (EUA) Jamojaya, de Justin Chon (EUA) Judy Blume Forever, de Davina Pardo e Leah Wolchok (EUA) Landscape With Invisible Hand, de Cory Finley (EUA) Murder in Big Horn, de Razelle Benally e Matthew Galkin (EUA) Passages, de Ira Sachs (França) PLAN C, de Tracy Droz Tragos (EUA) Pretty Baby: Brooke Shields, de Lana Wilson (EUA) Radical, de Christopher Zalla (EUA) Rotting in the Sun, de Sebastian Silva (EUA) Rye Lane, de Raine Allen-Miller (Reino Unido) Still: A Michael J. Fox Movie, de Davis Guggenheim (EUA) The Deepest Breath, de Laura McGann (Reino Unido/Irlanda) The Pod Generation, de Sophie Barthes (Bélgica/França/Reino Unido) You Hurt My Feelings, de Nicole Holofcener (EUA)
SPOTLIGHT
Joyland, de Saim Sadiq (Paquistão) L’Immensità, de Emanuele Crialese (Itália) Other People’s Children, de Rebecca Zlotowski (França) Squaring the Circle (The Story of Hipgnosis), de Anton Corbijn (Reino Unido) The Eight Mountains, de Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch (Itália/Bélgica)
*Clique aqui e confira a lista completa com os filmes selecionados.
Considerado um grande expoente do rap rock e da literatura cyberpunk no Brasil, o cantor, compositor, guitarrista rítmico, letrista, romancista, contista, dramaturgo, jornalista, ator, poeta e roteirista Fausto Fawcett marcou presença na 17ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro.
No documentário Fausto Fawcett na Cabeça, exibido na mostra competitiva nacional, o diretor Victor Lopes mostra o compositor de músicas ícones como Kátia Flávia, A Godiva do Irajá, Rio 40 Graus e Balada do Amor Inabalável, e também autor de cinco romances e diversas performances que desvendam um vasto e singular universo.
Partindo de signos reais e cotidianos com raízes em Copacabana, sua obra cruza fronteiras narrativas, filosóficas e temporais para instaurar visões futuristas e experiências sensoriais que chacoalham a aventura humana, nos carregando para outros mundos. O destino deste filme-transe é entrar nestes mundos que habitam a mente criativa, inquieta e desafiadora de um artista único. O longa, que também passou pelo Festival do Rio e Mostra de São Paulo, tem fotografia de Pedro Faerstein e montagem de Victor Lopes, Yan Motta e Ananda Banhatto.
O diretor do longa e seu protagonista
Nascido Fausto Borel Cardoso em maio de 1957, no Rio de Janeiro, formou-se em jornalismo na década de 1980 e em seu tempo livre encenava esquetes teatrais com música e poesia sob o nome artístico Fausto Fawcett, em homenagem a uma de suas atrizes favoritas, Farrah Fawcett, de As Panteras.
Começou a carreira musical em 1986 e lançou seu álbum de estreia, Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros, no ano seguinte. Em 1990, publicou seu primeiro romance, Santa Clara Poltergeist, que foi seguido por Básico Instinto, uma antologia de contos. Grande entusiasta da cultura popular, também atuou nas telonas e sempre declarou suas influências no meio artístico, como: Rolling Stones, Sex Pistols, Jovem Guarda, Jean-Paul Sartre, Paulo Leminski, Clarice Lispector, Jorge Mautner, Rubem Fonseca, entre muitos outros.
Para falar mais sobre o documentário que narra sua carreira, conversamos com Fausto Fawcett logo depois do debate, que aconteceu no dia seguinte à exibição, no Best Western Hotel Caiçara. No bate-papo, o artista destacou sua trajetória pelas artes plásticas, literatura e música; também falou sobre a ideia do projeto, colaboração no filme e recepção do público em festivais. Além disso, relembrou parcerias de sucesso, trabalhos importantes, como Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros, e algumas de suas musas, entre elas, Fernanda Abreu, Marinara, Regininha Poltergeist, Deborah Colker e Silvia Pfeifer.
Aperte o play e confira:
*O CINEVITOR está em João Pessoa e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.
Tokinho, Rejane Faria e Matheus Will no brasileiro Marte Um
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta terça-feira, 06/12, a lista oficial com os títulos elegíveis que estão na disputa pela estatueta dourada de melhor filme internacional no Oscar 2023, categoria antes chamada de melhor filme estrangeiro.
Para esta 95ª edição, 92 países foram classificados, entre eles, Uganda, candidato pela primeira vez. A África do Sul ficou de fora da disputa pela primeira vez desde 2007 por não ter enviado um representante. A Rússia, por questões políticas, também não inscreveu um longa-metragem. A Zâmbia, que faria sua estreia na lista, montou um comitê de seleção, mas não enviou seu representante para a fase final.
Os membros da Academia, de todos os ramos, são convidados a participar da rodada preliminar de votação e devem atender a um requisito mínimo de visualização para serem elegíveis para votar na categoria. A lista com os 15 filmes escolhidos será anunciada no dia 21 de dezembro. Desse grupo saem os cinco finalistas, que serão revelados no dia 24 de janeiro de 2023.
Vale lembrar que um longa-metragem internacional é definido como um longa-metragem (mais de 40 minutos) produzido fora dos Estados Unidos com uma faixa de diálogo predominantemente (mais de 50%) não falada em inglês.
A cerimônia acontecerá no dia 12 de março, no Dolby Theatre, em Hollywood. O Brasil está na disputa com Marte Um, de Gabriel Martins. O filme tem como um de seus temas centrais a realização de um sonho infantil. A trama apresenta o cotidiano de uma família periférica, nos últimos meses de 2018, pouco depois das eleições presidenciais.
O garoto Deivid, interpretado por Cícero Lucas, o caçula da família Martins, sonha em ser astrofísico, e participar de uma missão que em 2030 irá colonizar o planeta vermelho. Morando na periferia de um grande centro urbano, não há muitas chances para isso, mas mesmo assim, ele não desiste. Passa horas assistindo vídeos e palestras sobre astronomia na internet. O pai, Wellington, papel de Carlos Francisco, é porteiro em um prédio de elite e há um bom tempo está sem beber, uma informação que compartilha com orgulho em sessões do AA. Tércia, vivida por Rejane Faria, é a matriarca que, depois um incidente envolvendo uma pegadinha de televisão, acredita que está sofrendo de uma maldição. Por fim, a filha mais velha é Eunice (Camilla Damião), que pretende se mudar para um apartamento com sua namorada (Ana Hilário), mas não tem coragem de contar aos pais.
Marte Um teve sua estreia mundial no Festival de Sundance, em janeiro passado, onde foi bem recebido pelo público. Depois disso, foi exibido em 35 festivais internacionais, ganhando prêmios de melhor longa no Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival, no Black Star e no San Francisco Film Festival. Em Gramado, além do kikito de melhor filme pelo voto popular, foi consagrado também nas categorias de melhor roteiro, trilha musical por Daniel Simitan e Prêmio Especial do Júri.
Produzido pela Filmes de Plástico, o longa já tem distribuição garantida nos Estados Unidos pela ARRAY Releasing, empresa da cineasta Ava DuVernay. Marte Um será lançado simultaneamente nos cinemas americanos e na Netflix no dia 5 de janeiro. No Brasil, continua em cartaz e já fez mais de 85 mil espectadores, estando nos cinemas há 15 semanas.
Confira a lista completa com os 92 filmes internacionais candidatos ao Oscar 2023:
ALBÂNIA: A Cup of Coffee and New Shoes On, de Gentian Koçi ALEMANHA: Nada de Novo no Front, de Edward Berger ARGÉLIA: Our Brothers (Nos frangins), de Rachid Bouchareb ARÁBIA SAUDITA: Raven Song (‘Ughniat alghurab), de Mohamed Al-Salman ARGENTINA: Argentina, 1985, de Santiago Mitre ARMÊNIA: Aurora’s Sunrise (Arshaluysi lusabats’y), de Inna Sahakyan AUSTRÁLIA: You Won’t Be Alone, de Goran Stolevski ÁUSTRIA: Corsage, de Marie Kreutzer AZERBAIJÃO: Creators (Yaradanlar), de Shamil Aliyev BANGLADESH: Hawa, de Mejbaur Rahman Sumon BÉLGICA: Close, de Lukas Dhont BOLÍVIA: Utama, de Alejandro Loayza Grisi BÓSNIA E HERZEGOVINA: Balada (A Ballad), de Aida Begić BRASIL: Marte Um, de Gabriel Martins BULGÁRIA: In the Heart of the Machine (V sŭrtseto na mashinata), de Martin Makariev CAMARÕES: The Planter’s Plantation, de Dingha Young Eystein CAMBOJA: Return to Seoul (Retour à Séoul), de Davy Chou CANADÁ: Eternal Spring (Chángchūn), de Jason Loftus CAZAQUISTÃO: Life (Zhizn’), de Emir Baigazin CHILE: Blanquita, de Fernando Guzzoni CHINA: Nice View (Qi ji ben xiao hai), de Wen Muye COLÔMBIA: Los reyes del mundo, de Laura Mora Ortega COREIA DO SUL: Decision to Leave (Heojil kyolshim), de Park Chan-wook COSTA RICA: Domingo y la niebla, de Ariel Escalante CROÁCIA: Sigurno mjesto (Safe Place), de Juraj Lerotić DINAMARCA: Holy Spider, de Ali Abbasi EQUADOR: Lo invisible, de Javier Andrade ESLOVÁQUIA: Victim (Oběť), de Michal Blaško ESLOVÊNIA: Orchestra (Orkester), de Matevž Luzar ESPANHA: Alcarràs, de Carla Simón ESTÔNIA: Kalev, de Ove Musting FILIPINAS: On the Job: The Missing 8, de Erik Matti FINLÂNDIA: Girl Picture (Tytöt tytöt tytöt), de Alli Haapasalo FRANÇA: Saint Omer, de Alice Diop GEÓRGIA: A Long Break (Didi shesveneba), de Davit Pirtskhalava GRÉCIA: Magnetic Fields, de Yorgos Goussis GUATEMALA: El silencio del topo (The Silence of the Mole), de Anäis Taracena HONG KONG: Where the Wind Blows (Fung Zoi Hei Si), de Philip Yung HOLANDA: Narcosis, de Martijn de Jong HUNGRIA: Blockade (Blokád), de Ádám Tõsér ÍNDIA: Last Film Show (Chhello Show), de Pan Nalin INDONÉSIA: Missing Home (Ngeri-Ngeri Sedap), de Bene Dion Rajagukguk IRÃ: Terceira Guerra Mundial (World War III/Jang-e jahāni-e sevvom), de Houman Seyyedi IRAQUE: The Exam (Ezimûn), de Shawkat Amin Korki IRLANDA: A Menina Silenciosa (An Cailín Ciúin/The Quiet Girl), de Colm Bairéad ISLÂNDIA: Beautiful Beings (Berdreymi), de Guðmundur Arnar Guðmundsson ISRAEL: Cinema Sabaya (Sinema Sabaya), de Orit Fouks Rotem ITÁLIA: Nostalgia, de Mario Martone JAPÃO: Plan 75, de Chie Hayakawa JORDÂNIA: Farha, de Darin J. Sallam KOSOVO: Looking for Venera (Në kërkim të Venerës), de Norika Sefa LETÔNIA: January (Janvāris), de Viestur Kairish LÍBANO: Memory Box (Dafatir maya), de Joana Hadjithomas e Khalil Joreige LITUÂNIA: Pilgrims (Piligrimai), de Laurynas Bareiša LUXEMBURGO: Icarus (Icare), de Carlo Vogele MACEDÔNIA DO NORTE: The Happiest Man in the World, de Teona Strugar Mitevska MARROCOS: Túnica Turquesa (The Blue Caftan/Le bleu du caftan), de Maryam Touzani MÉXICO: Bardo, falsa crónica de unas cuantas verdades, de Alejandro González Iñárritu MOLDÁVIA: Carbon, de Ion Borș MONGÓLIA: Harvest Moon, de Amarsaikhan Baljinnyam MONTENEGRO: The Elegy of Laurel (Elegija lovora), de Dušan Kasalica NEPAL: Butterfly on the Windowpane (Ainaa Jhyal Ko Putali), de Sujit Bidari NORUEGA: War Sailor (Krigsseileren), de Gunnar Vikene NOVA ZELÂNDIA: Muru, de Tearepa Kahi PALESTINA: Mediterranean Fever (Hamaa albahr almutawasit), de Maha Haj PANAMÁ: Cumpleañero (Birthday Boy), de Arturo Montenegro PAQUISTÃO: Joyland, de Saim Sadiq PARAGUAI: Eami, de Paz Encina PERU: El corazón de la luna, de Aldo Salvini POLÔNIA: EO (IO), de Jerzy Skolimowski PORTUGAL: Alma Viva, de Cristèle Alves Meira QUÊNIA: TeraStorm, de Andrew Kaggia QUIRGUISTÃO: Home for Sale (Prodayetsya dom), de Taalaibek Kulmendeev REINO UNIDO: Winners, de Hassan Nazer REPÚBLICA CHECA: Il Boemo, de Petr Václav REPÚBLICA DOMINICANA: Bantú Mama, de Ivan Herrera ROMÊNIA: Immaculate (Imaculat), de Monica Stan e George Chiper SENEGAL: Xalé, de Moussa Sene Absa SÉRVIA: Darkling (Mrak), de Dušan Milić SINGAPURA: Ajoomma (Huā lù ā zhū mā), de He Shuming SUÉCIA: Cairo Conspiracy (Boy from Heaven), de Tarik Saleh SUÍÇA: A Piece of Sky (Drii Winter), de Michael Koch TAIWAN: Goddamned Asura (Gāisǐ de Āxiūluó), de Lou Yi-an TAILÂNDIA: One for the Road, de Nattawut Poonpiriya TANZÂNIA: Tug of War (Vuta N’Kuvute), de Amil Shivji TUNÍSIA: À Sombra das Figueiras (Under the Fig Trees/Taht alshajara), de Erige Sehiri TURQUIA: Kerr, de Tayfun Pirselimoğlu UCRÂNIA: Klondike: A Guerra na Ucrânia (Klondaik), de Maryna Er Gorbach UGANDA: Tembele, de Morris Mugisha URUGUAI: O Empregado e o Patrão, de Manolo Nieto VENEZUELA: La caja, de Lorenzo Vigas VIETNÃ: 578 Magnum (578: Phát đạn của kẻ điên), de Lương Đình Dũng
Marcélia Cartaxo no longa A Mãe, de Cristiano Burlan
A 23ª Retrospectiva do Cinema Brasileiro, realizada no CineSesc, em São Paulo, acontecerá entre os dias 7 de dezembro e 11 de janeiro de 2023 com uma seleção da produção nacional lançada comercialmente entre dezembro de 2021 e novembro de 2022. A mostra acontece em formato híbrido, com sessões presenciais e programação on-line e gratuita para todo o Brasil na plataforma Sesc Digital.
Com 23 anos de existência, a Retrospectiva do Cinema Brasileiro já se consolidou no calendário cultural da cidade de São Paulo como um evento tradicional aguardado pelos cinéfilos e amantes do cinema. Desde sua primeira edição, a mostra dá visibilidade à produção cinematográfica brasileira contemporânea através de um recorte que prioriza a diversidade de estilos, estéticas e linguagens.
A edição de 2022 exibirá 68 títulos, entre longas e curtas-metragens. Além da programação presencial, as exibições virtuais começam no dia 8 de dezembro, com filmes exibidos gratuitamente para todo o país na plataforma Sesc Digital. Com estreias semanais, os títulos ficam disponíveis na série Cinema #EmCasaComSesc.
A 23ª Retrospectiva promove ainda uma homenagem à consagrada atriz Marcélia Cartaxo. Nascida em 1963, em Cajazeiras, na Paraíba, Marcélia estreou no cinema em 1985 como protagonista do filme A Hora da Estrela, dirigido por Suzana Amaral, baseado no romance de Clarice Lispector, pelo qual recebeu o Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim. Atuou em produções aclamadas, como Madame Satã e O Céu de Suely, dirigidas por Karim Aïnouz; Baixio das Bestas, de Cláudio Assis; A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante; e Pacarrete, de Allan Deberton, que lhe rendeu diversos prêmios.
Por seu mais recente trabalho, o longa-metragem A Mãe, de Cristiano Burlan, também foi reconhecida por sua atuação ao receber seu segundo kikito de melhor atriz no Festival de Gramado. A programação especial da 23ª Retrospectiva do Cinema Brasileiro traz diversos longas, uma exibição em 35mm de A Hora da Estrela, no CineSesc, além de curtas-metragens da atriz exibidos na plataforma.
A curadoria desta edição foi assinada por: Susana Schild, jornalista e crítica de cinema; Ivan Melo, produtor e distribuidor cinematográfico; Vitor Búrigo, crítico de cinema e editor-chefe do CineVitor; e pela equipe do CineSesc. Os ingressos para as sessões podem ser comprados nas bilheterias da rede Sesc SP e também no site do cinema: clique aqui para ver os horários disponíveis.
Conheça os filmes selecionados para a 23ª Retrospectiva do Cinema Brasileiro:
LONGAS-METRAGENS
45 do Segundo Tempo, de Luiz Villaça A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga A Jangada de Welles, de Firmino Holanda e Petrus Cariry A Mesma Parte de um Homem, de Ana Johan A Viagem de Pedro, de Laís Bodanzki Aleluia, O Canto Infinito do Tincoã, de Tenille Bezerra Amigo Secreto, de Maria Augusta Ramos Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente, de Cesar Cabral Carro Rei, de Renata Pinheiro Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Curral, de Marcelo Brennand Curtas Jornadas Noite Adentro, de Thiago B. Mendonça Depois a Louca Sou Eu, de Julia Rezende Deserto Particular, de Aly Muritiba Desterro, de Maria Clara Escobar Eduardo e Mônica, de René Sampaio Fé e Fúria, de Marcos Pimentel Fortaleza Hotel, de Armando Praça Gyuri, de Mariana Lacerda Jesus Kid, de Aly Muritiba Madalena, de Madiano Marcheti Mar de Dentro, de Dainara Toffoli Marighella, de Wagner Moura Marte Um, de Gabriel Martins Medida Provisória, de Lázaro Ramos Meu Querido Supermercado, de Tali Yankelevich Mirador, de Bruno Costa O Livro dos Prazeres, de Marcela Lordy O Novelo, de Cláudia Pinheiro O Território, de Alex Pritz Os Primeiros Soldados, de Rodrigo de Oliveira Pajeú, de Pedro Diógenes Pixinguinha, Um Homem Carinhoso, de Denise Saraceni e Allan Fiterman Platamama, de Alice Riff Pureza, de Renato Barbieri Quem Tem Medo?, de Dellani Lima, Henrique Zanoni e Ricardo Alves Jr. Segredos do Putumayo, de Aurélio Michiles Seguindo Todos os Protocolos, de Fábio Leal Selvagem, de Diego da Costa
CURTAS-METRAGENS
Ainda Restarão Robôs nas Ruas do Interior Profundo, de Guilherme Xavier Ribeiro Big Bang, de Carlos Segundo Chão de Fábrica, de Nina Kopko Como respirar fora d’água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros Curupira e a Máquina do Destino, de Janaina Wagner Dossiê Rê Bordosa, de Cesar Cabral Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante Escasso, de Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli Fogo Baixo, Alto Astral, de Helena Ignez Mãe Solo, de Camila de Moraes Manhã de Domingo, de Bruno Ribeiro Sideral, de Carlos Segundo Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet
HOMENAGEM MARCÉLIA CARTAXO
A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante (2014) A Hora da Estrela, de Suzana Amaral (1985) A Mãe, de Cristiano Burlan (2022) A Praia do Fim do Mundo, de Petrus Cariry (2021) De Lua, de Marcélia Cartaxo (2013) Helen, de André Meirelles Collazzo (2021) Pacarrete, de Allan Deberton (2019) Redemunho, de Marcélia Cartaxo (2016)
CINECLUBINHO
Ewé de Òsányìn: O Segredo das Folhas, de Pâmela Peregrino Pluft, o Fantasminha, de Rosane Svartman Rua Dinorá, de Natália Maia e Samuel Brasileiro Tarsilinha, de Célia Catunda e Kiko Mistrorigo Turma da Mônica – Lições, de Daniel Rezende
João Marcello e João de Cordeira, do curta Cabocolino, com a jurada Danny Barbosa
A sétima edição do Curta Coremas, que aconteceu na microrregião de Piancó, no alto sertão paraibano, entre os dias 1º e 3 de dezembro, revelou seus vencedores em uma cerimônia apresentada por Izabelly Domingos, que contou também com a presença de Kennel Rogis, diretor geral do evento, e Islan Alves, representante da prefeitura.
Também estiveram presentes os alunos das oficinas realizadas na cidade e as facilitadoras Valtyennya Pires e Sara Andrade. Na sequência, foram exibidos os filmes realizados nas oficinas. O festival, que conta com direção de produção de Bianca Brunet, propõe democratizar a produção cinematográfica brasileira com a população de Coremas e regiões circunvizinhas, através de diversas atividades contribuindo para sua formação social com a intenção de impulsionar a produção artística e cultural da cidade, além de atrair o turismo e aquecer a economia local.
O time de jurados deste ano foi formado por: Danny Barbosa, Virgínia Gualberto e Veruza Guedes na Mostra Brasil; e Clarissa Kushnir, Raildon Lucena e Marco Antonio Pereira na Mostra Paraíba. A curadoria desta sétima edição foi assinada por: Vitor Búrigo na Mostra Brasil; Bruna Tavares e Priscila Urpia na Mostra Paraíba; e Fabi Melo na Mostra Infantojuvenil.
Conheça os vencedores do 7º Curta Coremas:
MOSTRA BRASIL
Melhor Filme: Depois Quando, de Johnny Massaro (RJ) Melhor Filme | Júri Popular: Nem Todas as Manhãs São Iguais, de Fabi Melo (PB) Melhor Direção: Fabi Melo, por Nem Todas as Manhãs São Iguais Melhor Roteiro: Depois Quando, escrito por Johnny Massaro Melhor Ator: Diego Francisco, por Depois Quando Melhor Atriz: Luciana Souza, por Inabitável Melhores Personagens: Lúcia Batista dos Santos e Keisiane Santos Pereira, por Mãe Solo Melhor Fotografia: Cabocolino, por Marlom Meirelles Melhor Direção de Arte: Depois Quando, por Nathalia Siqueira Melhor Desenho de Som: Cabocolino, por Pedro Melo
MOSTRA PARAÍBA
Melhor Filme: Cercas, de Ismael Moura (Cuité) Melhor Filme | Júri Popular: Cercas, de Ismael Moura Melhor Direção: Ismael Moura, por Cercas Melhor Roteiro: Cercas, escrito por Ismael Moura Melhor Ator: Paulo Philippe, por Mais que 1000 palavras Melhor Atriz: Bruna Castro, por Cercas Melhor Personagem: Almir do Cinema, por Gigantão do Prado Melhor Fotografia: Cercas, por Breno César Melhor Direção de Arte: Confins, por Carlos Mosca Melhor Desenho de Som: Cercas, por Guga Rocha Menção Honrosa | Contribuição Artística: Anjos Cingidos, de Laercio Filho e Maria Tereza Azevedo; pela relevância da história, temática e a forma de abordá-la e pelo contexto social
A abertura da 17ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro aconteceu nesta quinta-feira, 01/12, no Cinépolis do Manaíra Shopping, em João Pessoa, na Paraíba. Entre tantos momentos, a noite foi marcada pela homenagem à atriz e cantora Zezé Motta, que recebeu o Troféu Aruanda pelo conjunto da obra.
Para celebrar esse momento, foi exibido o premiadíssimo Xica da Silva, de Cacá Diegues e lançado em 1976, filme em que Zezé foi aclamada pela crítica por sua atuação e recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais, entre eles: o Troféu Candango no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Prêmio Coruja de Ouro de Cinema, Prêmio Air France de Cinema e Prêmio Governador do Estado de São Paulo.
Ao longo de sua carreira, foi homenageada no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, no Festival de Cinema de Gramado com o Troféu Oscarito, no Troféu Raça Negra, no Festival de Cinema de Vitória, entre outros. Zezé Motta também se destacou pelo seu extenso trabalho na televisão, em especial nas novelas Corpo Dourado, A Próxima Vítima, Porto dos Milagres e O Beijo do Vampiro.
Nascida Maria José Motta de Oliveira em Campos dos Goytacazes, no interior fluminense, se mudou ainda criança para a cidade do Rio de Janeiro, no morro do Cantagalo. Sua mãe era costureira e seu pai motorista, mas ele tinha talento para música e praticava instrumentos no tempo vago, o que provavelmente influenciou Zezé a se interessar pelas artes.
Foi indicada ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro por Deserto Feliz, Gonzaga: De Pai pra Filho, M8 – Quando a Morte Socorre a Vida e venceu na categoria de melhor atriz coadjuvante por Doutor Gama. Zezé Motta é considerada uma das maiores artistas do país e expoente da cultura afro-brasileira.
Para falar mais sobre esse momento especial no Fest Aruanda, conversamos com Zezé no dia seguinte à homenagem. No bate-papo, ela falou da emoção em receber tal honraria e revelou projetos futuros, entre eles, um show com músicas de Caetano Veloso. Além disso, registramos os melhores momentos da homenagem, na qual Zezé cantou, discursou e recebeu o troféu das mãos da premiada atriz Norma Goes.
Aperte o play e confira:
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