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Cinema Audio Society anuncia os indicados ao 59º CAS Awards

por: Cinevitor
Felix Kammerer em Nada de Novo no Front: filme indicado

A Cinema Audio Society é uma organização filantrópica e sem fins lucrativos, que foi fundada em 1964 com o objetivo de compartilhar informações entre os profissionais de som da TV e do cinema. Como de costume, anualmente realiza uma premiação para eleger a melhor mixagem de som em produções televisivas e cinematográficas.

Em comunicado oficial, Karol Urban, presidente da CAS, disse: “Há uma infinidade de candidatos dignos de prêmios este ano. A CAS parabeniza nossa indústria pelas ricas tapeçarias sonoras de 2022 e espera celebrar os premiados dessa temporada”. Vale lembrar que os indicados são escolhidos exclusivamente por mixers de som, que celebram a excelência na arte da mixagem de som.

A cerimônia de premiação acontecerá no dia 4 de março no InterContinental Los Angeles Downtown. Os homenageados desta edição serão: o mixador de som Peter J. Devlin, indicado ao Oscar por Pantera Negra, Transformers: O Lado Oculto da Lua, Star Trek, Transformers e Pearl Harbor, que receberá o CAS Career Achievement Award; e o consagrado cineasta mexicano Alejandro G. Iñárritu, de Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades, que será honrado com o CAS Filmmaker of the Year.

Conheça os indicados ao 59º CAS Awards nas categorias de cinema:

MELHOR MIXAGEM DE SOM | LONGA-METRAGEM
Avatar: O Caminho da Água
Batman
Elvis
Nada de Novo no Front
Top Gun: Maverick

MELHOR MIXAGEM DE SOM | ANIMAÇÃO
Gato de Botas 2: O Último Pedido
Lightyear
Minions 2: A Origem de Gru
Pinóquio
Red: Crescer é uma Fera

MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO
Good Night Oppy
Hallelujah: Leonard Cohen, A Journey, A Song
Louis Armstrong’s Black & Blues
Moonage Daydream
Vulcão Whakaari: Resgate na Nova Zelândia

MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO PARA TV, VARIEDADE E SÉRIES MUSICAIS OU ESPECIAIS 
Carole King & James Taylor: Just Call Out My Name
F1: Dirigir para Viver (episódio: Gloves Are Off)
George Carlin: O Sonho Americano (episódio 1)
Lucy and Desi
Obi-Wan Kenobi: O Retorno do Jedi

Foto: Reiner Bajo/Netflix.

26ª Mostra de Cinema de Tiradentes exibirá 134 filmes na programação

por: Cinevitor
Cena do longa pernambucano Propriedade, de Daniel Bandeira

A 26ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, que acontecerá entre os dias 20 e 28 de janeiro, contará com 134 filmes brasileiros: 38 longas, 3 médias e 93 curtas-metragens, vindos de 18 estados. Os títulos serão exibidos em 57 sessões de pré-estreias e mostras temáticas em três cinemas instalados pelo evento.

Como já anunciado, o público vai conhecer a trajetória dos cineastas homenageados desta edição, Ary Rosa e Glenda Nicácio, em debate e filmes; a dupla assina a direção conjunta de seis longas-metragens em cinco anos. As obras são da Rosza Filmes, uma produtora exemplar e singular de experiências que se disseminam no Brasil e podem nos orientar para a reflexão e a prática de um audiovisual do século XXI tão grande diverso, complexo e fascinante quanto o país pode ser nas suas identidade e diferenças.

Em sua 16ª versão, a Mostra Aurora, também já anunciada, é dedicada a filmes independentes feitos por realizadores com até três longas-metragens no currículo e que se caracteriza por trabalhos de risco estético e narrativo representativos, em várias medidas, do que de mais vigoroso se faz na produção brasileira contemporânea. Como de costume, apresentará os tradicionais sete títulos inéditos, em pré-estreia mundial, escolhidos pela curadoria de Francis Vogner dos Reis, Lila Foster e Camila Vieira. Clique aqui e saiba mais.

Neste ano, serão apresentados 93 curtas-metragens de 18 estados brasileiros em diferentes seções que abarcam a pluralidade da produção audiovisual brasileira em um de seus formatos mais inventivos, distribuídos em diversas mostras. Clique aqui e saiba mais.

Já a Mostra Olhos Livres apresenta um recorte de longas-metragens que se caracteriza pela diversidade de formas e conceitos, sem regulamento prévio e muitas vezes alternando entre cineastas de carreiras consolidadas e em começo de trajetória. Trata-se de um panorama amplo de algumas das proposições mais instigantes do cinema contemporâneo brasileiro. A curadoria é assinada por Francis Vogner dos Reis, Lila Foster e Camila Vieira e inclui seis títulos.

Em filmes de apelo popular e relevância criativa para um diálogo imediato com o público, os títulos da Mostra Praça em 2023 trafegam entre a ficção e o documentário apresentando propostas instigantes a quem estiver pelo centro da cidade histórica. O conceito de Cinema Mutirão, que foi adotado como temática na Mostra de Tiradentes neste ano, tem por objetivo chamar para o debate todos aqueles e aquelas que queiram colaborar para construir uma base sólida para a construção e reconstrução do audiovisual brasileiro. Além de debates e discussões, uma mostra de filmes escolhidos especificamente dentro da proposta temática compõe a programação.

Cena do longa Na Rédea Curta, dirigido pelos homenageados deste ano

Na Sessão Debate, destaque para o vencedor do prêmio de melhor filme no Festival de Brasília de 2022, o documentário A Invenção do Outro, dirigido por Bruno Jorge, que acompanha a expedição humanitária na Amazônia em busca da etnia isolada dos Korubos. A ação foi promovida pelo indigenista Bruno Pereira, assassinado em junho de 2022 junto com o jornalista britânico Dom Phillips durante viagem pelo Vale do Javari, num dos casos de maior repercussão mundial no noticiário recente brasileiro. O filme será seguido de um bate-papo com o realizador e convidados para discutir seus desdobramentos, produção e impacto, tanto em termos estéticos como políticos e narrativos.

A Mostra Autorais traz Canção ao Longe, da diretora mineira Clarissa Campolina, que trabalha a partir de roteiro seu em parceria com Caetano Gotardo e Sara Pinheiro. O outro filme desta seção é Amazônia, a Nova Minamata?, dirigido pelo veterano Jorge Bodanzky. O documentário denuncia o envenenamento de povos indígenas Munduruku a partir das investigações da líder Alessandra Korap e de integrantes da Fiocruz.

Integrando a Mostra Foco Minas, será exibido o longa Corpo Presente, de Leonardo Barcelos, em pré-estreia mundial. O filme, enquanto ainda projeto, fez parte da 7ª edição do Brasil CineMundi, encontro de coprodução idealizado pela Universo Produção e que ocorre no âmbito da Mostra CineBH.

Na Mostrinha, duas animações completam a programação: A Ilha dos Ilús, de Paulo GC Miranda, que explora o imaginário de um lugar onde ficam os animais antes de virem ao mundo; e Chef Jack, do mineiro Guilherme Fiúza Zenha, com dublagem de Danton Mello.

Uma iniciativa da Universo Produção, a Mostra Valores tem o propósito de dialogar e valorizar pessoas, ações, programas e comunidades das cidades de Tiradentes, Ouro Preto e Belo Horizonte, que estão inseridas no âmbito do Cinema sem Fronteiras, programa internacional de audiovisual que reúne as três Mostras anuais, diferenciadas e complementares, com o intuito de exibir e discutir a produção contemporânea do cinema, sua história, patrimônio, linguagens, estéticas e formas de inserção no mercado audiovisual. Na 26ª Mostra Tiradentes, a programação da Mostra Valores contará com o longa Down Quixote, de Leonardo Cortez. Com parte do longa filmada em Tiradentes, a produção conta com atores com Síndrome de Down no papel dos protagonistas.

Numa iniciativa inédita, a Mostra irá promover o 1º Fórum de Tiradentes – Encontros pelo Audiovisual Brasileiro, entre os dias 21 e 25 de janeiro, que reunirá mais de 50 profissionais de diversos segmentos do audiovisual brasileiro para o diagnóstico dos pontos críticos da atividade e a construção de balizadores para a formulação de novas políticas públicas, tendo por atenção prioritária o fortalecimento das cadeias produtivas regionais e garantias para a diversidade de expressão.

Démick Lopes no longa cearense A Filha do Palhaço, de Pedro Diogenes

Pelo segundo ano consecutivo, a Universo Produção realiza a Conexão Brasil CineMundi, edição itinerante do programa com a apresentação de longas brasileiros na fase Work In Progress (WIP) – Corte Final. A curadoria de Pedro Butcher e Lila Foster selecionou sete filmes em finalização para sessões fechadas a uma plateia de profissionais da indústria audiovisual internacional e nacional. Um total de 16 festivais internacionais terão representantes na Mostra, vindos de 11 países.

A Mostra de Tiradentes tem também o compromisso de investir em novos talentos e promove o Programa de Formação com a oferta de oficinas audiovisuais para o público jovem e adulto, visando à capacitação técnica para o mercado de cinema em diversas frentes possíveis de trabalho. Desde sua primeira edição, em 1998, já foram certificados aproximadamente 7.000 alunos, em quase 300 oficinas ministradas.

As ruas tricentenárias de Tiradentes serão embaladas por cores, música, artes cênicas, sons e imagens durante a 26ª Mostra. Serão duas performances audiovisuais, quatro performances musicais, três exposições temáticas, cinco lançamentos de livros, dois teatros de rua, um cortejo musical, um cortejo da arte, cinco shows musicais fazendo a conexão do cinema com as outras artes, expressões artísticas da cultura brasileira.

E mais: o 26º Seminário do Cinema Brasileiro reafirma a tradição de ser um dos ambientes mais intensos de debates e discussões sobre o cinema no país. Somam-se a ele encontros no Cine-Lounge e no Cine-Praça, em bate-papos e rodas de conversa que ampliam a experiência cinematográfica do público.  Mais de 150 profissionais (críticos, realizadores, produtores, atores, acadêmicos, pesquisadores e jornalistas) em 40 encontros e debates, incluindo debates conceituais, a série Encontros com os Filmes, diálogos do audiovisual, rodas de conversa e bate-papos no Cine-Praça.

A programação on-line do evento acontecerá na plataforma oficial e poderá ser acessada gratuitamente. O sinal estará aberto para o mundo, com programação de filmes, cinejornais com notícias do evento e informações diversas. Estarão disponíveis virtualmente 40 filmes das mostras Homenagem, Temática e os curtas-metragens da seção Panorama, além dos debates temáticos, abertura e encerramento.

A 26ª edição da Mostra de Tiradentes termina na noite de 28 de janeiro, com a exibição de Propriedade, novo longa-metragem do pernambucano Daniel Bandeira. A ficção mostra uma reclusa estilista que se enclausura num carro blindado para se proteger de uma revolta dos trabalhadores da fazenda de família.

Conheça os longas e médias-metragens selecionados para a 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes:

MOSTRA OLHOS LIVRES
A Alegria é a Prova dos Nove, de Helena Ignez (SP)
Alegorias, de Leonel Costa (SP)
Cambaúba, de Cris Ventura (GO)
O Cangaceiro da Moviola, de Luís Rocha Melo (MG/RJ)
O Canto das Amapolas, de Paula Gaitán (Brasil/Alemanha)
Terruá Pará, de Jorane Castro (PA)

MOSTRA PRAÇA
A Filha do Palhaço, de Pedro Diogenes (CE)
Andança – Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho, de Pedro Bronz (RJ)
Diálogos com Ruth de Souza, de Juliana Vicente (SP)
Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor, de Alfredo Manevy (SP)

MOSTRA HOMENAGEM
*Filmes dirigidos pela dupla Ary Rosa e Glenda Nicácio
Até o Fim
Café com Canela
Ilha
Mugunzá
Na Rédea Curta
Voltei!

MOSTRA TEMÁTICA
Caixa Preta, de Saskia e Bernardo Oliveira (RJ/SP)
Entre a Colônia e as Estrelas, de Lorran Dias (RJ)
Partida de Vôlei à Sombra do Vulcão, de Clarissa Campolina e Fernanda Vianna (MG)

MOSTRA AUTORIAS
Amazônia, A Nova Minamata?, de Jorge Bodanzky (SC)
Canção ao Longe, de Clarissa Campolina (MG)

SESSÃO DEBATE
A Invenção do Outro, de Bruno Jorge (SP/AM)

MOSTRINHA
A Ilha dos Ilús, de Paulo G C Miranda (GO)
Chef Jack, de Guilherme Fiuza Zenha (MG)

MOSTRA FOCO MINAS
Corpo Presente, de Leonardo Barcelos (MG)

MOSTRA VALORES
Down Quixote, de Leonardo Cortez (SP/MG)

MOSTRA WIP | CONEXÃO BRASIL CINEMUNDI
Amanhã, de Marcos Pimentel (MG)
As Muitas Mortes de Antônio Parreiras, de Lucas Parente (RJ)
O Brilho dos Meus Olhos, de Allan Ribeiro (RJ)
O Estranho, de Flora Dias e Juruna Mallon (SP)
Tudo o que Você Podia Ser, de Ricardo Alves Jr. (MG)
V Idade da Pedra, de Renan Rovida (SP)
Viola no Redemoinho, de Guilherme Bacalhao (DF)

FILME DE ENCERRAMENTO
Propriedade, de Daniel Bandeira (PE)

Fotos: Divulgação.

70º MPSE Golden Reel Awards: conheça os indicados ao prêmio que elege os melhores editores de som

por: Cinevitor
Cena do documentário O Território: coprodução brasileira indicada

Fundada em 1953, a MPSE, Motion Picture Sound Editors, é uma organização dedicada a melhorar o reconhecimento de seus membros, educando o público e o resto da comunidade cinematográfica quanto ao mérito artístico da edição sonora.

Os membros da MPSE criam os efeitos sonoros dramáticos e inventam novos sons para mundos imaginários. Além dos editores de efeitos de som, a organização conta também com: editores de Foley, que reproduzem efeitos sonoros complementares para um filme (também conhecido como sonoplastia), como por exemplo, barulho de um vidro quebrando ou de um zíper sendo aberto; editores de diálogos, que são os artesãos que suavizam meticulosamente o som da produção gravado no local; editores de ADR, que ajudam a tecer o diálogo recriado e substituem faixas problemáticas; e editores de música, que trabalham com compositores e supervisores musicais que detectam pontos capazes de coser uma tapeçaria sônica da partitura original e da música pré-gravada em várias fontes.

Anualmente, a Motion Picture Sound Editors realiza o Golden Reel Awards, premiação que elege os melhores trabalhos nas áreas de edição de som na TV, cinema, games e produções estudantis. Os vencedores desta 70ª edição serão anunciados no dia 26 de fevereiro no Wilshire Ebell Theatre, em Los Angeles.

Neste ano, entre os indicados, vale destacar a presença do documentário O Território, dirigido pelo norte-americano Alex Pritz, uma coprodução entre Brasil, Dinamarca e Estados Unidos. Premiado no Festival de Sundance do ano passado, o filme, que apresenta Neidinha Bandeira e Bitaté Uru Eu Wau Wau, acompanha um jovem líder indígena brasileiro que luta contra fazendeiros que ocupam uma área protegida da Floresta Amazônica.

Parcialmente filmado pelo povo Uru-Eu-Wau-Wau, o longa se baseia em imagens reais capturadas ao longo de três anos, enquanto a comunidade arrisca suas vidas para montar sua própria equipe de mídia na esperança de expor a verdade. Produzido por Darren Aronofsky, Sigrid Dyekjær, Will N. Miller, Gabriel Uchida, Lizzie Gillett e Pritz, o filme tem produção executiva da ativista Txai Suruí, com trilha sonora original de Katya Mihailova e edição de Carlos Rojas Felice; o documentário é uma coprodução com a comunidade indígena Uru-eu-wau-wau.

Os integrantes da equipe de O Território, que foram indicados, são: Rune Klausen e Peter Albrechtsen, designers de som e supervisores dos editores de som; Mikkel Nielsen e Tim Nielsen, editores de efeitos sonoros; Sebastian Vaskio e Guilherme Tortolo Magrin, editores de diálogos; Pietu Korhonen, editor de foley; e Heikki Kossi, artista de foley.

Conheça os indicados ao 70º MPSE Golden Reel Awards nas categorias de cinema:

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | DIÁLOGOS/ADR
Batman
Elvis
Empire of Light
Os Banshees de Inisherin
Top Gun: Maverick
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | EFEITOS/FOLEY
Avatar: O Caminho da Água
Batman
Jurassic World: Domínio
Não! Não Olhe!
Top Gun: Maverick
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO
DC Liga dos Superpets
Gato de Botas 2: O Último Pedido
Lightyear
Pinóquio

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO
Good Night Oppy
Louis Armstrong’s Black & Blues
Moonage Daydream
O Território

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME ESTRANGEIRO
Argentina, 1985 (Argentina)
Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades (México)
EO (IO) (Polônia)
Nada de Novo no Front (Alemanha)
The Quiet Girl (An Cailín Ciúin) (Irlanda)
Triângulo da Tristeza (Suécia)

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA | FICÇÃO
Elvis
I Wanna Dance With Somebody: A História de Whitney Houston
Pinóquio
Tár
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA | DOCUMENTÁRIO
A Queda: Deus, Avareza e o Culto de Gwen Shamblin (episódio: Revelations)
Louis Armstrong’s Black & Blues
Moonage Daydream
My Life as a Rolling Stone: Mick Jagger

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME | STREAMING
O Predador: A Caçada
Pinóquio
Weird: The Al Yankovic Story
Women of the Movement

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO | STREAMING
F1: Dirigir para Viver (episódio: Gloves Are Off)
George Carlin: O Sonho Americano
Lucy and Desi
Selena Gomez: Minha Mente e Eu
Tony Hawk: Até as Rodinhas Caírem
Trainwreck: Woodstock ’99 (episódio: Kerosene, Match. Boom!)

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO | STREAMING
A Era do Gelo: As Aventuras de Buck
Jurassic World: Camp Cretaceous (episódio: Hidden Adventure)
LEGO Star Wars: Férias de Verão
O Despertar das Tartarugas Ninja: O Filme

STUDENT FILM | VERNA FIELDS AWARD
Ascent
Brutal
Enemy Alien
Entertain Me
Key of See
Spring Roll Dream
This is Your Captain Speaking
Whiteboy

Foto: Divulgação/Warner Bros. Pictures.

37º ASC Awards: American Society of Cinematographers anuncia indicados

por: Cinevitor
Cena do filme Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades, de Alejandro G. Iñárritu

Fundada em 1919, a American Society of Cinematographers é uma organização, e não um sindicato, que reúne diretores e diretoras de fotografia com a intenção de discutir técnicas e promover o cinema como uma forma de arte. Desde 1986 realiza um prêmio anual, o American Society of Cinematographers Awards, que elege a melhor direção de fotografia em TV e cinema.

Como de costume, a premiação homenageará nomes importantes: Stephen Goldblatt, indicado ao Oscar pela fotografia de O Príncipe das Marés e Batman Eternamente, receberá o Lifetime Achievement Award; Darius Khondji, indicado ao Oscar por Evita e na disputa deste ano do ASC Awards por Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades, será homenageado com o International Award; Fred Murphy, indicado ao Emmy pelas séries The Good Wife e Em Terapia e pelos filmes televisivos Proteção à Testemunha e The Final Days, será honrado com o ASC Career Achievement in Television Award; Charlie Lieberman receberá o President’s Award; e Sam Nicholson, vencedor do Emmy pelos efeitos visuais da série Pesadelos e Paisagens Noturnas e do filme televisivo Asteróide, receberá o Curtis Clark Technical Achievement Award.

Além disso, a consagrada atriz Viola Davis será homenageada nesta edição com o ASC Board of Governors Award, que reconhece indivíduos da indústria cujo trabalho faz contribuições significativas e indeléveis para o cinema. Os vencedores serão anunciados no dia 5 de março em cerimônia realizada no The Beverly Hilton, em Beverly Hills.

Conheça os indicados ao ASC Awards 2023 nas categorias de cinema:

MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades, por Darius Khondji
Batman, por Greig Fraser
Elvis, por Mandy Walker
Império da Luz, por Roger Deakins
Top Gun: Maverick, por Claudio Miranda

MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
All That Breathes, por Ben Bernhard e Riju Das
Chef’s Table: Pizza (episódio: Franco Pepe), por Adam Bricker
This Stolen Country of Mine, por Wolfgang Held

MELHOR FOTOGRAFIA | FILME PARA TV OU SÉRIE LIMITADA OU PILOTO
O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro (episódio: The Autopsy), por Anastas Michos
O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro (episódio: The Outside), por Jeremy Benning
Ollie, o Coelhinho Perdido (episódio: Bali Hai), por C. Kim Miles
The Old Man (episódio: I), por Sean Porter
Winning Time: The Rise of the Lakers Dynasty (episódio: The Swan), por Todd Banhazl

PRÊMIO SPOTLIGHT
Andrew Wheeler, por God’s Country
Kate McCullough, por The Quiet Girl (An Cailín Ciúin)
Sturla Brandth Grøvlen, por War Sailor

Foto: Divulgação/Netflix.

27º Art Directors Guild Awards: conheça os indicados

por: Cinevitor
Em cena: Brad Pitt no filme Trem-Bala

Fundada em 1937, a Art Directors Guild (ADG, IATSE Local 800) reúne mais de 3.000 membros do mundo todo, principalmente americanos e canadenses, que trabalham como designers de produção, diretores de arte, cenógrafos, ilustradores, modeladores, assistentes de arte, entre outros.

Em 1996, foi realizado o primeiro ADG Awards, prêmio anual de excelência em design de produção no cinema, na TV e no teatro. Ao longo dos anos, filmes consagrados pela associação também receberam o Oscar nesta categoria, entre eles, Duna, por Patrice Vermette e Zsuzsanna Sipos, no ano passado.

Os vencedores da 27ª edição nas categorias de filmes, televisão, videoclipes e comerciais serão anunciados no dia 18 de fevereiro, no InterContinental Los Angeles Downtown; os homenageados serão revelados em breve. Vale lembrar que, dentro da estrutura do cinema brasileiro, o designer de produção é mais conhecido como diretor de arte.

Conheça os indicados ao 27º Annual Excellence in Production Design Awards nas categorias de cinema:

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE ÉPOCA
Babilônia, por Florencia Martin
Elvis, por Catherine Martin
Nada de Novo no Front, por Christian M. Goldbeck
Os Fabelmans, por Rick Carter
Ruído Branco, por Jess Gonchor

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE FANTASIA
Avatar: O Caminho da Água, por Dylan Cole e Ben Procter
Batman, por James Chinlund
Não! Não Olhe!, por Ruth De Jong
Pantera Negra: Wakanda para Sempre, por Hannah Beachler
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, por Jason Kisvarday

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME CONTEMPORÂNEO
Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades, por Eugenio Caballero
Glass Onion: Um Mistério Knives Out, por Rick Heinrichs
Tár, por Marco Bittner Rosser
Top Gun: Maverick, por Jeremy Hindle
Trem-Bala, por David Scheunemann

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE ANIMAÇÃO
Gato de Botas 2: O Último Pedido, por Nate Wragg
Lightyear, por Tim Evatt
Marcel the Shell with Shoes On, por Liz Toonkel
Pinóquio, por Curt Enderle e Guy Davis
Red: Crescer é uma Fera, por Rona Liu

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME PARA TV/STREAMING OU SÉRIE LIMITADA
Estação Onze, por Ruth Ammon
Moon Knight, por Stefania Cella
O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro, por Tamara Deverell
Obi-Wan Kenobi, por Todd Cherniawsky e Doug Chiang
Pinóquio, por Doug Chiang e Stefan Dechan

Foto: Scott Garfield/CTMG.

CINEVITOR #433: Entrevista com Marcelo Adnet e Letícia Lima | Nas Ondas da Fé

por: Cinevitor
Comédia nas telonas: Marcelo Adnet em cena

Idealizada por Marcelo Adnet e Augusto Casé, a comédia Nas Ondas da Fé chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 12/01. Protagonizado pelo humorista, o filme conta a história de Hickson, um técnico de informática e locutor de telemensagem, que ganha a vida fazendo bicos e sonha em ser radialista. Até que surge uma oportunidade em uma rádio evangélica.

Com direção de Felipe Joffily, de Muita Calma Nessa Hora, a trama se passa no subúrbio carioca, onde o casal Hickson e Jéssika, interpretada por Letícia Lima, leva uma vida comum; ele se virando como pode e ela como funcionária de um salão de beleza. A fim de ajudar o marido a realizar seu sonho de ser radialista, Jéssika o convence a ir ao culto do apóstolo Adriano, papel de Thelmo Fernandes. Após conhecê-lo, Hickson consegue um emprego como locutor na rádio evangélica Nas Ondas da Fé e, com seu carisma, vai revelando seu talento e conquistando cada vez mais o carinho dos fiéis. O protagonista estuda e vai galgando espaços dentro da Igreja Evangélica, se tornando pastor e ministrando cultos lotados na Igreja Internacional dos 12 Apóstolos. Porém, seu crescimento e notoriedade despertam inveja.

Com produção da Casé Filmes e coprodução da Orion Classics e Imagem Filmes, o longa conta também com Otavio Muller, Tonico Pereira, Elisa Lucinda, Stepan Nercessian, Gregorio Duvivier, Roberta Rodrigues, Debora Lamm, Fernando Caruso, Michel Melamed, entre muitos outros.

Para falar mais sobre Nas Ondas da Fé, conversamos com os atores Marcelo Adnet, que também colabora no roteiro assinado por Lusa Silvestre, e Letícia Lima. No bate-papo, falaram sobre a preparação para seus personagens, entrosamento com o elenco, religião, fé, comediantes atuando em outros gêneros, entre outros assuntos.

Aperte o play e confira:

Foto: Peter Wrede.

National Society of Film Critics: Tár, de Todd Field, é eleito o melhor filme de 2022

por: Cinevitor
Cate Blanchett em Tár: prêmio de melhor atriz

Fundada em 1966, a National Society of Film Critics é formada por importantes críticos americanos e o seu prêmio anual, que elege os melhores da sétima arte, é considerado um dos mais prestigiados da indústria cinematográfica.

Os 62 membros da NSFC, que tem Justin Chang, do Los Angeles Times, como presidente, trabalham nos principais jornais e veículos de Los Angeles, Boston, Nova York, Filadélfia e Chicago, incluindo: Wall Street Journal, New Yorker, Christian Science Monitor, NPR, Rolling Stone, Variety, TheWrap, IndieWire, Deadline, The Hollywood Reporter, Time, entre outros. 

Nesta 57ª edição, o drama Tár, dirigido por Todd Field, e que conta a história da maestrina Lydia Tár, interpretada por Cate Blanchett, foi eleito o melhor filme de 2022 pelos críticos. O segundo lugar ficou com Aftersun, de Charlotte Wells; No Bears, do cineasta iraniano Jafar Panahi, aparece na sequência.

Vale lembrar que qualquer filme que estrear nos Estados Unidos durante o ano, nos cinemas ou em plataformas de streaming, é elegível para consideração. Não há processo de nomeação e submissões não são necessárias. Porém, links podem ser enviados para os membros antes da votação.

Além disso, os prêmios foram dedicados à memória de Sheila Benson, que fez parte da National Society of Film Critics e morreu em fevereiro do ano passado: “Dedicamos esta reunião para Sheila Benson, a mais calorosa e graciosa das colegas. Como crítica de cinema do Los Angeles Times e outras publicações, ela escreveu sobre filmes com alegria contagiante e habilidade invejável. Sentimos muito sua falta”, disse o comunicado publicado durante a reunião de votação, que aconteceu neste sábado, 07/01.

Confira a lista com os melhores de 2022 segundo a National Society of Film Critics Award:

MELHOR FILME
Tár, de Todd Field (61 pontos)
2º: Aftersun, de Charlotte Wells (49 pontos)
3º: No Bears, de Jafar Panahi (32 pontos)

MELHOR DIREÇÃO
Charlotte Wells, por Aftersun (60 pontos)
2º: Park Chan-wook, por Decisão de Partir (47 pontos)
3º: Jafar Panahi, por No Bears (36 pontos)

MELHOR ATRIZ
Cate Blanchett, por Tár (59 pontos)
2º: Michelle Yeoh, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo (38 pontos)
3º: Tilda Swinton, por The Eternal Daughter, e Michelle Williams, por Os Fabelmans (27 pontos)

MELHOR ATOR
Colin Farrell, por After Yang e Os Banshees de Inisherin (71 pontos)
2º: Paul Mescal, por Aftersun (55 pontos)
3º: Bill Nighy, por Living (33 pontos)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Kerry Condon, por Os Banshees de Inisherin (57 pontos)
2º: Nina Hoss, por Tár (43 pontos)
3º: Dolly de Leon, por Triângulo da Tristeza (35 pontos)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Ke Huy Quan, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo (45 pontos)
2º: Brian Tyree Henry, por Passagem (35 pontos)
3º: Barry Keoghan, por Os Banshees de Inisherin (27 pontos)

MELHOR ROTEIRO
Tár, escrito por Todd Field (61 pontos)
2º: Os Banshees de Inisherin, escrito por Martin McDonagh (42 pontos)
3º: Armageddon Time, escrito por James Gray (18 pontos)

MELHOR FILME EM LÍNGUA NÃO INGLESA
EO (IO), de Jerzy Skolimowski (Polônia) (43 pontos)
2º lugar: No Bears, de Jafar Panahi (Irã) (37 pontos)
3º lugar: Decisão de Partir, de Park Chan-wook (Coreia do Sul) (34 pontos)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
All the Beauty and the Bloodshed, de Laura Poitras (46 pontos)
2º: O Último Navio Negreiro, de Margaret Brown (40 pontos)
3º: All That Breathes, de Shaunak Sen (27 pontos)

MELHOR FOTOGRAFIA
EO, por Michał Dymek (62 pontos)
2º: Não! Não Olhe!, por Hoyte van Hoytema (37 pontos)
3º: Decisão de Partir, por Kim Ji-yong (34 pontos)

FILM HERITAGE AWARD
Jeanine Basinger: um de nossos estudiosos de cinema mais estimados e importantes, cujo trabalho na Wesleyan University tem continuamente feito a ponte entre Hollywood e a academia, os estudos e o amor pelo cinema
Screen Slate: editada por Jon Dieringer, é uma publicação on-line diária, e essencial, que tem feito muito para construir e sustentar as comunidades de cinema, exibição teatral e crítica da cidade de Nova York e, por extensão, do mundo em geral
Turner Classic Movies: por uma rica gama de programação que abrange profundamente a história do cinema, um serviço facilmente subestimado pelo público e digno do maior cuidado e atenção de seus proprietários corporativos

Foto: Courtesy of Focus Features.

26ª Mostra de Cinema de Tiradentes: conheça os curtas-metragens selecionados

por: Cinevitor
Priscilla Vilela e Beatriz Silva no curta potiguar Bucho de Peixe, de Johann Jean

A 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes, que acontecerá entre os dias 20 e 28 de janeiro, exibirá 93 curtas-metragens de 18 estados brasileiros em diferentes seções que abarcam a pluralidade da produção audiovisual brasileira em um de seus formatos mais inventivos. A edição marca ainda o retorno ao formato presencial, depois de dois anos de realização virtual do evento.

A curadoria de curta-metragem para 2023 foi coordenada por Camila Vieira, com participações de Tatiana Carvalho Costa, Pedro Maciel Guimarães e Mariana Queen. Foram recebidas 806 inscrições, das quais definiram-se os 93 títulos a serem exibidos, distribuídos em diversas mostras.

Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro têm a maior quantidade de trabalhos na seleção, respectivamente 40, 30 e 21. Há também filmes de Amazonas (2), Bahia (5), Ceará (8), Distrito Federal (2), Espírito Santo (3), Mato Grosso (1), Pará (1), Paraíba (2), Paraná (1), Pernambuco (4), Rio Grande do Norte (1), Rio Grande do Sul (1), Roraima (2) e Santa Catarina (2).

“Depois de quase três anos de vivência de pandemia, é perceptível como a produção de curtas-metragens que compõe a seleção em 2023 começa a responder de forma mais imediata ao desejo de sentir novamente a presença do corpo em relação com a alteridade. É uma vontade de se conectar com as pessoas, com os lugares, com formas diferentes de viver em coletivo. Por outro lado, também continuam produções ancoradas na ideia de clausura, do confinamento e das angústias individuais, características que marcaram bastante a produção em 2020 e 2021”, afirma Camila Vieira.

Para Tatiana Carvalho Costa, os filmes que seguem elaborando a experiência com a pandemia podem ser divididos em duas frentes: uma que se concentra em experiências individuais ou de pequenos grupos frente ao isolamento, ao desconhecido, ao medo e às possibilidades de vida nessas restrições por um lado; e filmes realizados a partir da aproximação de outros campos artísticos com o cinema, por força das circunstâncias, sobretudo artes cênicas e artes visuais.

“Alguns destes filmes pandêmicos vão ao encontro da temática deste ano, Cinema Mutirão, em função de um necessário e fértil arranjo coletivo que possibilitou não só a sobrevivência, material, psíquica e afetiva, mas também experimentos de uma poética instigante, com resultados muito fortes e belos, especialmente nos que são forjados na aproximação cinema-teatro”, disse a curadora.

O levantamento anual feito pelo assistente de curadoria Rubens Fabricio Anzolin revela informações interessantes sobre o cenário de curta-metragem que se apresentou à Mostra de Tiradentes. Um total de 11% dos curtas selecionados tiveram financiamento da Lei Aldir Blanc, o que demonstra que os recursos liberados em 2021 ainda foram possíveis de serem utilizados em trabalhos durante 2022.

Em termos de representatividade, segundo dados de autodeclaração, 52,5% de quem assina os filmes são homens cis; 27,3% são mulheres cis; 4% são não-binários; e 1%, travestis. Co­mpletando os números, 15,2% preferiram não responder. Na pesquisa por raça/etnia, também autodeclaratória, 57,1% de realizadores se dizem brancos; 32,1% responderam preto; 4,8%, indígenas; 2,4%, mestiço; e 1,2%, latino.

Segundo Tatiana Carvalho, os curtas realizados por pessoas negras, indígenas e/ou queer, trans, travestis e não-bináries seguem “os experimentos e proposições estéticas para além das abordagens enquanto tema ou circunscrita à representação dita identitária, desafiando os conhecimentos cristalizados sobre cinema brasileiro. Esses filmes questionam uma pretensa universalidade subjetiva e narrativa, problematizam as versões consolidadas da história do país e de uma própria definição de Brasil, ou ainda, entre outras possibilidades, criam alegorias e fábulas sobre uma condição de existência na dissidência”, disse.

Mariana Queen, também da curadoria, completa que outra tendência percebida nos curtas da próxima edição da Mostra de Tiradentes é “a dos filmes que refletem, pela ficção e pelo documentário, a polarização ideológica e política no Brasil pré e pós-pandêmico como trauma, horror, incompreensão antropológica e comédia tragicômica”.

Conheça os curtas-metragens selecionados para a 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes:

MOSTRA FOCO

Febre, de Marcio Abreu (MG)
Kenzo ou o Triunfo da Auto-desintegração, de Pedrokas (CE)
Labirinto, de Filipe dos Santos Barrocas, Isadora Maria Torres, Léo Bortolin, Lucas Eskinazi e Yuji Kodato (SP)
Lalabis, de Noá Bonoba (CE)
O Último Rock, de Diego de Jesus (ES)
Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, de Renato Sircilli (SP)
Pedra Polida, de Danny Barbosa (PB)
Pés que Sangram, de Roberta Takamatsu (PR)
Promessa de um Amor Selvagem, de Davi Mello (SP)
Remendo, de Roger Ghil [GG] (ES)
Solmatalua, de Rodrigo Ribeiro-Andrade (SC/RJ/SP)

MOSTRA PRAÇA

A Jornada do Valente, de Rodrigo de Janeiro (RJ)
A Orquestra das Diretas, de Caue Nunes (SP)
Crepúsculo das Deusas, de Fábio Rogerio (SP)
Estrelas de um Só Hit, de Luísa Guarnieri (SP)
Ferro’s Bar, de Cine Sapatão [Aline A. Assis, Fernanda Elias, Nayla Guerra e Rita Quadros] (SP)
O que Nos Espera, de Bruno Xavier e Chico Bahia (SP)
Pedro e Inácio, de Caio Dornelas (PE)
Quinze Primaveras, de Leão Neto (CE)
São Marino, de Leide Jacob (SP)
Se Trans For Mar, de Cibele Appes (SP)
Teatro de Máscaras, de Eduardo Ades (RJ)
Último Domingo, de Renan Barbosa Brandão e Joana Claude (RJ)

MOSTRA PANORAMA

A Velhice Ilumina o Vento, de Juliana Segóvia (MT)
Amigo Secreto, de Rui Calvo (SP)
Arrimo, de Rogério Borges (SP)
Através da Cidade Invisível, de Paulo Grangeiro (SP)
Bucho de Peixe, de Johann Jean (RN)
Busca, de Rodrigo Sousa & Sousa (SP)
Capuchinhos, de Victor Laet (PE)
Carta para Glauber, de Gregory Baltz (RJ)
Casa de Luiza, de Rodrigo Antonio (PA)
Cine Pornô – Fragmentos de Desejo e Medo, de Luis Teixeira Mendes (RJ)
Claudio, de Calebe Lopes (BA)
Conserva, de Diego Benevides (PB)
Corpo Onírico, de Marina Barbosa Mahmood (PE)
De Como me Tornei Invisível pra Caber em Meu Espírito, de Padmateo (BA)
Do Tanto de Telha no Mundo, de Bruno Brasileiro (CE)
Ensaio para uma Voz Humana, de Georgette Fadel (SP)
Espectro Restauración, de Felippe Mussel (RJ)
Eu, Negra, de Juh Almeida (SP/BA)
Infantaria, de Laís Santos Araújo (AL)
No Caminho de Casa, de Hugo Anikulapo Lima (RJ)
Nós Duas, de Wéllima Kelly e Leandro Alves (AL)
O Vampiro que Pensa Vozes, de Paulinho Sacramento (RJ)
Onde a Gente Se Encontra, de Talita Virginia (SP)
Plutão Não é Tão Longe Daqui, de Augusto Borges e Nathalya Brum (DF)
Primavera em Cada Vida, de Joaquim Castro e Rafael Saar (SP/RJ)
Soberane, de Wara (CE)
Todavia Sinto, de Evelyn Santos (SP)
Voto Nulo, de Gustavo de Carvalho (SP)
Xar: Sueño de Obsidiana, de Fernando Pereira dos Santos e Edgar Calel (SP)

MOSTRA TEMÁTICA

Da Ponte pra Cá, de Isabela da Silva Alves (SP)
Escasso, de Encruza [Gabriela Gaia Meirelles e Clara Anastácia] (RJ)
Luta pela Terra, de Camilla Shinoda e Tiago de Aragão (DF/AM/RR)
Paola, de Ziel Karapotó (PE)
Thuë Pihi Kuuwi – Uma Mulher Pensando, de Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami (RR)

MOSTRA FOCO MINAS

A Última Vez que Ouvi Deus Chorar, de Marco Antonio Pereira
Aragem, de Ricardo Alves Jr.
Marina Não Vai à Praia, de Cássio Pereira dos Santos
Não Há Coincidências Ocupando Esta Carne, de Júlia Elisa
Nossa Mãe Era Atriz, de André Novais Oliveira e Renato Novaes
O Capitalismo Matou Meus Pais, de Lucas Tunes e Karen Suzane
Rosa Neon, de Tiago Tereza
Tenho Medo de Avião, de Arthur Pereira
Terremoto, de Gabriel Martins

MOSTRINHA

A Menina e o Mar, de Gabriel Mellin (RJ)
Barra Nova, de Diego Maia (CE)
João no Reino de Papelão, de Rodrigo Vulcano e Lucas Lima (SP)
Jussara, de Camila Cordeiro Ribeiro (BA)
Teo, O Menino Azul, de Hygor Amorim (SP)

MOSTRA JOVEM

Bolha, de Leandro Wenceslau (MG)
De Onde Nasce o Sol, de Gabriele Stein (ES)
Isso Não é Tudo, de Stefane Eskelsen (SP)
Trancinhas, de Mariana Stolf (MG)
Travessia, de Ariely Cauany Suptitz (SC)
Xavier e Miguel, de Ricky Mastro (SP)

MOSTRA REGIONAL

Camaco, de Breno Alvarenga (MG)
Encontro, de Rafael Brandão (MG)
Morro do Cemitério, de Rodrigo R. Meireles (MG)
Pivete, de Júlia Gama Fernandes e Ariel Rezende (MG)

MOSTRA FORMAÇÃO

As Lavadeiras do Rio Acaraú Transformam a Embarcação em Nave de Condução, de Kulumym-Açu (CE)
Cartas pra Mim, de Marina Vergueiro (SP)
Ciclo, de Isadora Grillo Polatscheck (MG)
Fagulha, de Jessica Menzel e JP Siliprandi (RS)
Jorge, de Bruno Felix (SP)
Mecanismo, de Isaac Morais, Gabriel Lima e Maria Beatriz (CE)
Meu Outro Nome é Luiza, de Ana Luísa Hartmann (SP)
Pelas Ondas Lambem-se as Margens, de Hyndra (BA)
Presente, de Pedro Coelho Xavier (MG)
Sanc_pc1317_03_01_a_1 – Versão 2, de Henrique Amud e Hakaima Sadamitsu (AM)

MOSTRA VALORES

Bolinho de Feijão Fradinho: Uma Delícia Recheada de História, de Jackson Jardel dos Santos e Giulia Attolini Muraro (MG)
Séc. XVIII: A História, Memória, Técnica e Paixão de Gerações Numa Dose de Cachaça, de Jackson Jardel dos Santos e Giulia Attolini Muraro (MG)

Foto: Divulgação/Caboré Audiovisual.

Curta Taquary 2023 abre inscrições para sua 16ª edição

por: Cinevitor
O festival exibirá filmes em nove mostras competitivas

Espaço de pluralidade de visões e experiências estéticas, temáticas e de vida a partir do audiovisual, o Curta Taquary está com inscrições abertas para sua 16ª edição até o dia 26 de janeiro exclusivamente através do site oficial do projeto.

Neste ano, o festival acontecerá entre os dias 16 e 22 de março, em formato presencial, em Taquaritinga do Norte, no Agreste de Pernambuco, após ter realizado duas edições on-line e uma híbrida. Sempre atento à questão ambiental, o Curta Taquary irá, mais uma vez, converter o número de inscrições em mudas de plantas nativas da região, visando o reflorestamento de áreas degradadas.

Ao longo de sua história, o evento já exibiu trabalhos produzidos em todo o Brasil, além de filmes de diferentes países. Fundado em 2005, o festival se consolida como um dos mais vibrantes do país, dialogando com outras linguagens artísticas, como as artes visuais, a música e o teatro, e movimentando o Agreste de Pernambuco, não só com exibições de filmes, mas também através da realização de atividades formativas.

Em 2022, o Curta Taquary bateu recorde de inscrições recebendo 777 trabalhos. Este número, somado às submissões de 2021 (521), foi convertido em 1.298 mudas plantadas na região, com ações que envolveram estudantes e moradores, com o intuito de reforçar a importância do cuidado com o meio ambiente. A ação será reforçada este ano, com expectativa de um crescimento na quantidade de curtas enviados.

Podem participar do festival: curtas-metragens de ficção, animação, documentário ou de caráter experimental, com até 30 minutos de duração (incluindo os créditos), criados por realizadores e/ou produtores brasileiros ou radicados no país há mais de dois anos e concluídos a partir de janeiro de 2022. O regulamento completo está disponível no site (clique aqui).

O Curta Taquary exibirá filmes em nove mostras competitivas e não há limite de trabalhos submetidos por cada participante, com possibilidade de participação em mais de um recorte temático. As nove categorias competitivas são: Mostra Brasil, com obras de temática livre; Mostra Primeiros Passos, voltada para os primeiros filmes de novos realizadores; Mostra Dália da Serra, com filmes produzidos em atividades pedagógicas, projetos de formação e oficinas; Mostra Universitária, direcionada para produções oriundas de estudantes de graduação; Mostra Diversidade, com obras que abordem questões de sexualidade e de gênero. Completam ainda a programação a Mostra Curtas Fantásticos, com foco no horror, ficção científica e fantasia; Mostra Criancine, para o público infantojuvenil; Mostra Pernambucana, com trabalhos produzidos no Estado; e a Mostra Por Um Mundo Melhor, focada na educação ambiental.

Sobre o retorno às exibições presenciais, a expectativa da produção é de reocupação dos equipamentos culturais de Taquaritinga do Norte e de cidades e comunidades do entorno, como Toritama, Gravatá do Ibiapina e Caruaru, com o estreitamento dos laços com a população, aproximando-a da força do audiovisual brasileiro, assim como com o público e realizadores de outras localidades: “Estamos empolgados em poder nos reunir outra vez para assistirmos curtas na tela grande. Esses filmes nos ajudam a entender nossa sociedade, em busca de um bem comum, e como podemos encontrar alternativas para cuidar do nosso planeta. Acreditamos que o audiovisual é uma importante ferramenta de transformação social”, pontua Alexandre Soares, coordenador e idealizador do Curta Taquary.

Foto: Tarciso Augusto.

26ª Mostra de Cinema de Tiradentes: conheça os filmes selecionados para a Mostra Aurora

por: Cinevitor
Cássia Damasceno no longa Solange, de Nathalia Tereza e Tomás von der Osten

A 26ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, que acontecerá entre os dias 20 e 28 de janeiro de 2023, com a temática Cinema Mutirão, acaba de anunciar a seleção de mais uma edição da Mostra Aurora. Em sua 16ª versão, a Aurora é a seção do evento dedicada a filmes feitos por realizadores com até três longas-metragens na carreira e que se caracteriza por trabalhos estético e narrativo representativos, em várias medidas, do que de mais vigoroso se faz na produção brasileira contemporânea.

A seleção apresenta os tradicionais sete títulos inéditos, em pré-estreia mundial, escolhidos pela curadoria de Francis Vogner dos Reis, Lila Foster e Camila Vieira, que serão avaliados pelo Júri Oficial e concorrem ao Troféu Barroco e a prêmios de parceiros.

Em termos regionais, é um ano especial para o Rio de Janeiro, com três filmes na Mostra, a mais significativa presença do estado na seleção em todas as edições. Como é praxe na Aurora, o conjunto de 7 longas-metragens exibe distintas aproximações com a linguagem, alguns mergulhando mais radicalmente em suas propostas, outros construindo pontes e caminhos com determinadas tradições.

“Não há uma questão específica a unir os filmes, nem qualquer tipo de tendência, e sim experiências diferenciadas, que se relacionam àquilo que interessa a cada realizador e também ao ambiente e ao que eles optam filmar”, aponta o curador Francis Vogner dos Reis. Ele chama atenção para o grande número de diretores e diretoras que estiveram antes em Tiradentes, alguns deles com curtas-metragens exibidos na mostra Foco, casos de Leonardo Mouramateus, Tomás von der Osten e Nathalia Tereza.

Para a curadora Lila Foster, será interessante ao público e aos críticos perceber, na Aurora 2023, uma mistura entre a encenação, ou espaço de interpretação, e a observação: “Seria tentador recair no que poderíamos chamar de influências do gesto documental na ficção ou da construção da cena no documentário, mas acho que o que os filmes mostram vai um pouco além disso. Cada um vai propor o seu jogo”, define ela. Esse jogo surge nas maneiras como os filmes tratam seus materiais, seja se apropriando de imagens de arquivo, registrando corpos e gestos ou construindo ficções a partir dos choques no mundo.

Há, por exemplo, dois documentários dedicados a figuras artísticas: As Linhas da Minha Mão mergulha na vida da atriz e performer Viviane de Cassia Ferreira, e a relação entre vida e imaginação se conecta diretamente às suas criações, enquanto Peixe Abissal, sobre o músico Luís Capucho, mescla fantasia, biografia e desejo para capturar um cotidiano atravessado pela magia e pela arte.

No caso de Vermelho Bruto, Lila Foster afirma se tratar de uma radicalização no uso de imagens amadoras e domésticas para integrar a voz de muitas mulheres em detalhes da vida que trazem a marca desse tipo de material (o tremor, o registro urgente, o cotidiano) sem que recaia necessariamente no autorretrato. Por sua vez, Xamã Punk performa um mundo pós-apocalíptico enquanto uma equipe de filmagem documenta as ruínas e os seres que habitam esse fim do mundo. Segundo Francis Vogner, é um filme que dialoga com o experimentalismo dos anos 1970 com elementos de horror, ficção científica conectados a uma “cosmogonia xamânica”, como aliás o título sugere.

A Vida são Dois Dias acompanha dois irmãos gêmeos entre Brasil e Portugal numa trama atravessada por acontecimentos absurdos e pela experiência fraturada na diferença de espaços onde cada personagem se localiza e em seus universos de fantasias particulares: “Parece uma farsa do cineasta alemão Ernst Lubitsch, com um trabalho de teatralidade muito particular e que está presente em outros projetos do diretor Mouramateus, além de fazer uma ponte entre Brasil e Portugal que se relaciona com a própria trajetória dele”, disse Francis Vogner.

Também filme de personagem, Solange acompanha a protagonista compondo traços de seus traumas, desejos e personalidade a partir do reencontro com um grupo de amigos da cidade de onde ela foi embora. Por fim, também no campo da criação ficcional livre, Cervejas no Escuro segue uma mulher em luto: “Essa personagem decide fazer um filme e mobiliza a cidade em torno do seu projeto. Ora making of da empreitada, ora o filme propriamente dito, esse longa toca a poesia do gesto amador de se relacionar com o cinema”, define Lila Foster.

Em 2023, o Júri Oficial convocado a avaliar os filmes da Mostra Aurora será formado por: Cristina Amaral, cineasta e montadora; Dácia Ibiapina, cineasta, diretora  e professora; Ester Marçal Fér, pesquisadora e professora; GG Albuquerque, jornalista e pesquisador; e Luiz Carlos Oliveira Jr, crítico, pesquisador e professor.

Conheça os filmes selecionados para a Mostra Aurora da 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes:

A Vida são Dois Dias, de Leonardo Mouramateus (RJ/CE)
As Linhas da Minha Mão, de João Dumans (MG)
Cervejas no Escuro, de Tiago A. Neves (PB)
Peixe Abissal, de Rafael Saar (RJ)
Solange, de Nathalia Tereza e Tomás von der Osten (PR)
Vermelho Bruto, de Amanda Devulsky (DF)
Xamã Punk, de João Maia Peixoto (RJ)

Foto: Divulgação.

CINEVITOR #432: Entrevista com Bárbara Paz | Edição Especial | 26º Cine PE

por: Cinevitor
A homenageada em noite especial na capital pernambucana

A atriz, diretora e produtora Bárbara Paz foi uma das homenageadas da 26ª edição do Cine PE – Festival do Audiovisual. Na ocasião, recebeu o troféu Calunga de Ouro na noite de terça-feira, 13/12, das mãos do cineasta e amigo Lírio Ferreira, no Cinema do Porto, no Porto Digital.

Nascida em Campo Bom, no Rio Grande do Sul, se formou na Escola de Teatro Macunaíma e no CPT, Centro de Pesquisa Teatral, de Antunes Filho. Atualmente, faz parte do grupo TAPA. No teatro, trabalhou em mais de 25 peças, protagonizando espetáculos de Oscar Wilde a Tennessee Williams. Em 2013, pela sua trajetória como atriz, recebeu a Medalha Cavaleiro de Ordem do Mérito Cultural. Bárbara é contratada da TV Globo, onde participou de diversas séries e novelas.

Também apresenta o programa A Arte do Encontro, no Canal Brasil, onde conversa com grandes nomes do cenário artístico brasileiro. No cinema, como atriz, participou de várias produções, entre elas: os curtas-metragens Produto Descartável e Manual para Atropelar Cachorro, nos quais foi premiada nos festivais de Gramado e Vitória, respectivamente; Cama de Gato, de Alexandre Stockler; Gata Velha Ainda Mia, de Rafael Primot; Meu Amigo Hindu, de Hector Babenco; Por que Você Não Chora?, de Cibele Amaral; A Porta ao Lado, de Julia Rezende; entre outros.

Como diretora, adentrou o universo dos curtas-metragens, produzindo e dirigindo programas e filmes. O documentário Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, seu primeiro longa-metragem, foi premiado no Festival de Veneza, em 2019. Além disso, foi consagrado no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e escolhido para representar o Brasil no Oscar 2021 na categoria de melhor filme internacional. Publicou também, em 2018, o livro Mr. Babenco: Solilóquio de dois sem um, memórias e poemas de Hector Babenco.

Durante a pandemia de Covid-19 e o isolamento social, criou um diário visual da sua solidão. Com videoarte, apresentou um dos primeiros monólogos on-line: Insulto ao Público, um texto de Peter Handke. Dirigiu o curta-metragem Ato, sobre a solidão, filmado em Ouro Preto durante a pandemia; o filme também passou por Veneza, entre outros tantos festivais.

Na TV, Bárbara também se destacou em diversos trabalhos, entre eles: a novela Marisol, do SBT; e depois, já na Rede Globo, em sucessos como: Força-Tarefa, Viver a Vida, na qual foi indicada ao Melhores do Ano; Morde & Assopra, Amor à Vida, que recebeu uma indicação ao Prêmio Quem de Televisão; A Regra do Jogo, O Outro Lado do Paraíso, Além da Ilusão, indicada ao Melhores do Ano por sua personagem Úrsula, entre outros. 

Para celebrar sua carreira, conversamos com Bárbara Paz no dia seguinte à homenagem. No bate-papo, relembrou sucessos de sua trajetória na TV e no cinema, como o documentário sobre Babenco, o longa Meu Amigo Hindu e a amizade com Willem Dafoe, o curta-metragem Ato e o sucesso da novela Além da Ilusão. Falou também sobre seus futuros projetos, trabalho na pandemia, sua relação com Minas Gerais e refletiu sobre sua carreira.

Aperte o play e confira:

*O CINEVITOR esteve no Recife e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Felipe Souto Maior.

Glass Onion: Um Mistério Knives Out

por: Cinevitor

Glass Onion: A Knives Out Mystery

Direção: Rian Johnson

Elenco: Daniel Craig, Edward Norton, Janelle Monáe, Kathryn Hahn, Leslie Odom Jr., Kate Hudson, Dave Bautista, Jessica Henwick, Madelyn Cline, Noah Segan, Jackie Hoffman, Dallas Roberts, Ethan Hawke, Hugh Grant, Stephen Sondheim, Natasha Lyonne, Kareem Abdul-Jabbar, Serena Williams, Yo-Yo Ma, Joseph Gordon-Levitt, Adele Franck, Jacek Czajka, Dan Chariton, Eddie Gorodetsky, Coco Shinomiya, Dilcia Barrera-Newman, Mark Newman, Adam Davenport, Ivy Lauren, Momo Picuric, N.J. Gentry, Ali Goksoy, James Payton, T. Florian Karnowski, Angela Lansbury, Panagiotis Margetis, Jake Tapper.

Ano: 2022

Sinopse: Na sequência de Entre Facas e Segredos, o detetive Benoit Blanc viaja até a Grécia para desvendar um mistério envolvendo um novo grupo de suspeitos.

Nota do CINEVITOR: