A 57ª edição da Quinzena de Cineastas, mostra paralela ao Festival de Cannes, que acontecerá entre os dias 14 e 24 de maio, exibirá em sua noite de abertura quatro curtas-metragens cearenses que foram realizados no projeto Directors’ Factory Ceará Brasil, La Factory des Cinéastes, que teve como padrinho o consagrado cineasta brasileiro Karim Aïnouz.
O programa, que volta à América Latina após dez anos, enfatiza a formação profissional de jovens realizadores em uma perspectiva de internacionalização da produção audiovisual regional. Os quatro filmes formam um rico caleidoscópio multicultural, ancorado nas experiências das jovens duplas de realizadores que roteirizaram e dirigiram as obras, integrando o Norte e Nordeste do Brasil com Cuba, Portugal, França e Israel.
As obras são: A Fera do Mangue, de Wara (Ceará) e Sivan Noam Shimon (Israel); A Vaqueira, a Dançarina e o Porco, de Stella Carneiro (Alagoas) e Ary Zara (Portugal); Ponto Cego, de Luciana Vieira (Ceará) e Marcel Beltrán (Cuba); e Como Ler o Vento, de Bernardo Ale Abinader (Amazonas) e Sharon Hakim (França). Além da exibição dos filmes na abertura da Quinzena de Cineastas, os diretores ainda participam de um evento de pitching e de reuniões de coprodução apresentando seus projetos de longas-metragens na Plage de la Quinzaine.
Os filmes foram todos realizados em Fortaleza, Ceará, envolvendo diretamente mais de 100 profissionais cearenses de audiovisual, entre roteiristas, diretores, diretores de arte, produtores, fotógrafos, montadores, técnicos, motoristas, diversos fornecedores, além de grande elenco.
Com uma tradição construída desde 2013 em países como Dinamarca, Chile, Taiwan, Portugal, África do Sul, Filipinas e Finlândia, o Directors’ Factory chega ao Brasil a partir do Ceará, tendo como padrinho o cineasta cearense Karim Aïnouz, que, mais uma vez, leva o Brasil às telas de Cannes. Em 2024, o diretor disputou a Palma de Ouro com Motel Destino, filme realizado no Ceará, com equipe majoritariamente cearense e egressa do Porto Iracema das Artes, escola pública do Governo do Ceará, com a qual o cineasta vem contribuindo há 12 anos na condição de tutor e mentor de jovens roteiristas.
Com proposta inovadora e inédita, o Directors’ Factory é dedicado a descobrir talentos emergentes em todo mundo, a partir de um forte programa de promoção à coprodução internacional. Os quatro curtas-metragens produzidos nos últimos dois meses no Ceará apresentarão ao mundo novas histórias de realizadores do Nordeste e do Norte, construídas em parcerias com jovens realizadores de outros países do mundo.
O projeto La Factory des Cinéastes Ceará Brasil integra esforços da Secretaria da Cultura do Ceará, do Instituto Mirante de Cultura e Arte e do Instituto Dragão do Mar, com apoio do Projeto Paradiso (Brasil) e da TITRAFILM (França), no sentido de fortalecimento do campo audiovisual do Ceará, a partir de conexões com novos mercados e negócios para a região. A produção é encabeçada pela empresa Cinema Inflamável, através da produtora Janaina Bernardes ao lado da produtora francesa Dominique Welinski.
O Directors’ Factory Ceará Brasil, que faz parte da programação oficial do Ano Cultural Brasil-França 2025, insere-se no âmbito dos esforços das políticas públicas de desenvolvimento do audiovisual do Ceará, implementadas nos últimos anos pelo Governo do Ceará, através da Secretaria da Cultura.
Como funciona o projeto? A cada ano, com o apoio de um novo país parceiro, a Factory seleciona oito cineastas emergentes com projetos ambiciosos de primeiro ou segundo longa-metragem para coescrever e codirigir, em duplas, um total de quatro curtas-metragens que são exibidos na abertura da Quinzena de Cineastas durante o Festival de Cannes.
Após a chamada no início de julho de 2024, direcionada a cineastas do Norte e Nordeste do Brasil, foram recebidas mais de 60 inscrições. A Quinzena de Cineastas e a equipe da Directors’ Factory, juntamente com o júri local composto pela produtora Claudia Gonçalves e o diretor Carlos Segundo, selecionaram quatro realizadores brasileiros com projetos de longa-metragem em desenvolvimento (dois do Ceará, um de Alagoas e outro do Amazonas), que foram pareados com quatro diretores de outros países. Entre o início de outubro e o final de dezembro, eles escreveram o roteiro. As filmagens e pós-produção aconteceram entre fevereiro e abril, em Fortaleza.
Os oito diretores também terão a oportunidade de participar do Marché du Film, apresentando seus projetos de longa-metragem a um painel de profissionais como produtores, agentes de vendas, laboratórios e festivais, com vistas à viabilização de seus projetos.
Karim Aïnouz, premiado no festival francês em 2019 com A Vida Invisível na mostra Un Certain Regard, destaca a relevância de participar de uma vitrine mundial como Cannes: “É maravilhoso um jovem realizador ou realizadora estar em um lugar central do mercado audiovisual, como Cannes, para poder confrontar, trocar e apresentar um projeto de longa-metragem, entendendo o potencial desse filme comercialmente no mundo inteiro. No Brasil, a gente é pouco confrontado ao mundo, por ter um sistema de produção audiovisual mais ou menos autossuficiente e ser o único país que fala português na América Latina. É importante a gente ter participação não apenas nos festivais, mas comercialmente no mundo inteiro”.
Wagner Moura em O Agente Secreto: na disputa pela Palma de Ouro
O Festival de Cannes 2025, que acontecerá entre os dias 13 e 24 de maio, anunciou nesta quinta-feira, 10/04, em uma coletiva apresentada por Iris Knobloch, presidente do festival, e Thierry Frémaux, diretor geral, os filmes selecionados para sua 78ª edição.
Neste ano, o cinema brasileiro ganha destaque com O Agente Secreto, sexto longa de Kleber Mendonça Filho, que retorna à Competição Oficial depois de Aquarius e Bacurau, que foi premiado em 2019. O filme, que disputará a Palma de Ouro, é um thriller ambientado no Brasil de 1977. Na trama, Marcelo, interpretado por Wagner Moura, é um especialista em tecnologia que foge de um passado misterioso e volta ao Recife, Pernambuco, em busca de paz. Ele logo percebe que a cidade está longe de ser o refúgio que procura. Estrelado por Gabriel Leone, Maria Fernanda Cândido, Udo Kier, Hermila Guedes, Thomás Aquino, Alice Carvalho e grande elenco, é uma coprodução entre Brasil (CinemaScópio Produções), França (MK Productions), Holanda (Lemming) e Alemanha (One Two Films) e terá distribuição no Brasil pela Vitrine Filmes.
O elenco completa-se com Isabél Zuaa, Edilson Silva, Suzy Lopes, Buda Lira, Carlos Francisco, Wilson Rabelo, Roney Villela, Rubens Santos, Albert Tenório, Ítalo Martins, Joalisson Cunha, Aline Marta, Enzo Nunes, Erivaldo Oliveira, Fabiana Pirro, Fafá Dantas, Geane Albuquerque, Gregorio Graziosi, Igor de Araújo, Isadora Ruppert, João Vitor Silva, Kaiony Venancio, Laura Lufési, Licínio Januário, Luciano Chirolli, Marcelo Valle, Márcio de Paula, Nivaldo Nascimento, Robério Diógenes, Robson Andrade e Tânia Maria.
Em comunicado oficial, o diretor celebra o convite para estrear o novo longa-metragem no Festival de Cannes: “É a combinação perfeita: encerra a realização do filme e inaugura a sua trajetória. Estou feliz com O Agente Secreto, honrado com o convite e quero que as pessoas vejam o filme no exterior e no Brasil. É uma história muito brasileira e, por isso mesmo, é um filme do mundo todo”.
A produtora do filme, Emilie Lesclaux, completou: “Começamos a pré-produção em janeiro do ano passado e fomos até o mês de maio. Iniciamos as filmagens em junho, com duração de dez semanas, seguidas por muitos meses de montagem. Agora estamos na pós-produção de som e imagem, feita em Berlim e Paris. Estrear no Festival de Cannes é muito importante na nossa trajetória e mal posso esperar para ver o filme recém finalizado na tela do Grand Theâtre Lumière e poder dividir essa alegria com a nossa equipe e elenco”.
“Esse filme é resultado de um desejo grande de continuar filmando o Brasil e o Recife, desta vez no contexto histórico do mundo de 50 anos atrás, de um Brasil do passado. Eu também tinha vontade de fazer um filme de mistério e de suspense, em que o Recife fosse o cenário principal. Eu era criança nos anos 1970, mas me lembro com alguma clareza do ano de 1977, quando eu tinha nove anos. Creio que 77 foi o primeiro ano que me marcou ainda como criança. Naquela época, o Brasil era muito diferente, mas, de certa forma, também muito parecido com o de hoje”, destacou Kleber Mendonça Filho.
Além disso, o longa-metragem marca a primeira colaboração de Kleber e Wagner Moura. O ator comemora a parceria e destaca a experiência de ter trabalhado com o realizador: “Filmar O Agente Secreto foi uma das melhores experiências que tive em sentidos diversos. Trabalhar com Kleber era quase uma obsessão desde que vi O Som ao Redor. Estar em Recife, 25 anos depois de estrear ali A Máquina, a peça de João Falcão, e viver essa cidade incrível com Kleber, Emilie e seus amigos, que agora também são meus, sobretudo saber que para além da alegria de estar no Nordeste falando minha língua, eu estava fazendo um filmaço. E Cannes é a minha primeira memória de ter conversado com Kleber, no ano de 2003, quando estive lá com o filme Cidade Baixa, dirigido por Sergio Machado, e ele estava cobrindo o festival como crítico de cinema. Tudo fazendo um sentido lindo danado”, ressalta Wagner Moura, que está atualmente em Londres, rodando um novo projeto.
“Este filme foi criado especialmente para Wagner depois de anos tentando ajustar os ponteiros para trabalharmos juntos. O roteiro foi escrito ao longo de três anos até que chegou a hora de enviá-lo e ver se ele se interessaria. A reação dele foi sensacional. Além de ser um grande ator, eu passei a conhecer a grande pessoa e hoje o amigo Wagner. Os três meses que ele ficou no Recife trabalhando em O Agente Secreto foram excelentes, um grande trabalho de criação e colaboração”, disse Kleber.
As filmagens ocorreram em junho, julho e agosto de 2024 no Recife, Brasília e em São Paulo. O trabalho de montagem foi realizado durante oito meses por Eduardo Serrano e Matheus Farias. A direção de arte é de Thales Junqueira; o figurino é assinado por Rita Azevedo. A direção de fotografia é de Evgenia Alexandrova.
O Agente Secreto é o quinto filme de Kleber Mendonça Filho no Festival de Cannes. Há 20 anos, em maio de 2005, o curta-metragem Vinil Verde foi selecionado para a mostra paralela Quinzena dos Realizadores, atualmente chamada Quinzena de Cineastas. Naquela época, Kleber ainda frequentava Cannes mais como crítico de cinema do que cineasta. Kleber teve mais quatro filmes em Cannes: estreou na competição em 2016 com o longa-metragem Aquarius, voltou à competição em 2019 com Bacurau, codirigido por Juliano Dornelles, e há dois anos apresentou Retratos Fantasmas em Sessão Especial.
Além disso, em fevereiro foi anunciado que o Brasil será o País de Honra do Marché du Film, o mercado de filmes do festival. O reconhecimento destacará a dinâmica da indústria audiovisual brasileira, seus talentos criativos e seu compromisso de longa data com a colaboração internacional. Por meio de várias ações, o país pretende mostrar a diversidade e a força da indústria cinematográfica e audiovisual, fomentando o diálogo para aprimorar as coproduções e expandir o alcance global da narrativa brasileira.
E mais: neste ano, o consagrado ator, diretor e produtor Robert De Niro será homenageado com a Palma de Ouro honorária. A 78ª edição do Festival de Cannes, que terá a atriz francesa Juliette Binoche como presidente do júri, anunciará novos títulos na programação em breve.
Confira a lista com os filmes selecionados para o Festival de Cannes 2025:
COMPETIÇÃO OFICIAL
Alpha, de Julia Ducournau (França/Bélgica) Die, My Love, de Lynne Ramsay (Reino Unido/EUA) Dossier 137, de Dominik Moll (França) Eagles of the Republic, de Tarik Saleh (França/Suécia/Dinamarca) Eddington, de Ari Aster (EUA/Finlândia) Fuori, de Mario Martone (Itália/França) Jeunes mères, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne (Bélgica/França) La Petite Dernière, de Hafsia Herzi (França/Alemanha) Nouvelle Vague, de Richard Linklater (França/EUA) O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho (Brasil) O Esquema Fenício (The Phoenician Scheme), de Wes Anderson (EUA/Alemanha) Renoir, de Chie Hayakawa (Japão/França) Resurrection (Kuang ye shi dai), de Bi Gan (China/França) Romería, de Carla Simón (Espanha) Sentimental Value, de Joachim Trier (Noruega/Alemanha/Dinamarca/França/Suécia) Sirat, de Oliver Laxe (França/Espanha) Sound of Falling, de Mascha Schilinski (Alemanha) The History of Sound, de Oliver Hermanus (EUA) The Mastermind, de Kelly Reichardt (EUA) Two Prosecutors, de Sergei Loznitsa (França/Alemanha/Holanda/Letônia/Romênia) Un simple accident, de Jafar Panahi (Irã) Woman and Child, de Saeed Roustaee (Irã)
UN CERTAIN REGARD
A Pale View of the Hills (Tôi Yamanamino Hikari), de Kei Ishikawa (Japão) Aisha Can’t Fly Away, de Morad Mostafa (Tunísia/Qatar/Egito) Eleanor the Great, de Scarlett Johansson (EUA) Homebound, de Neeraj Ghaywan (Índia) Karavan, de Zuzana Kirchnerová (República Checa/Itália/Eslováquia) La misteriosa mirada del flamenco, de Diego Céspedes (Chile/França/Alemanha/Bélgica/Espanha) L’inconnu de la Grande Arche, de Stephane Demoustier (França) Le città di pianura, de Francesco Sossai (Itália) Love Me Tender, de Anna Cazenave Cambet (França) Météors, de Hubert Charuel (França) My Father’s Shadow, de Akinola Davies Jr. (Reino Unido) O Riso e a Faca, de Pedro Pinho (Portugal/Brasil) Once Upon a Time in Gaza, de Tarzan e Arab Nasser (Palestina) Pillion, de Harry Lighton (EUA) Promis le ciel, de Erige Sehiri (França/Tunísia/Qatar) Testa o croce?, de Alessio Rigo de Righi e Matteo Zoppis (Itália) The Chronology of Water, de Kristen Stewart (EUA/França/Letônia/Espanha/Reino Unido) The Plague, de Charlie Polinger (EUA) Un Poeta, de Simón Mesa Soto (Colômbia/Alemanha/Suécia) Urchin, de Harris Dickinson (Reino Unido)
FORA DE COMPETIÇÃO
Highest 2 Lowest, de Spike Lee (EUA/Japão) La Femme la plus riche du Monde, de Thierry Klifa (França/Bélgica) La venue de l’avenir, de Cedric Klapisch (França) Missão: Impossível – O Acerto Final, de Christopher McQuarrie (EUA/Reino Unido) Vie Privée, de Rebecca Zlotowski (França)
CANNES PREMIÈRE
Amrum, de Fatih Akin (Alemanha) Connemara, de Alex Lutz (França) La Ola, de Sebastián Lelio (Chile/EUA) Orwell: 2+2=5, de Raoul Peck (França/EUA) Splitsville, de Michael Angelo Covino (EUA) The Disappearance of Josef Mengele (Das Verschwinden Des Josef Mengele), de Kirill Serebrennikov (França/México/Alemanha/Reino Unido/Espanha)
SESSÕES ESPECIAIS
Bono: Stories of Surrender, de Andrew Dominik (EUA) Dites-lui que je l’aime, de Romane Bohringer (França) The Magnificent Life of Marcel Pagnol, de Sylvain Chomet (França/Bélgica/EUA/Luxemburgo)
SESSÃO DA MEIA-NOITE
8-ban deguchi, de Genki Kawamura (Japão) Dalloway, de Yann Gozlan (França) Sons of the Neon Night (Feng Lin Huo Shan), de Juno Mak (Hong Kong)
FILME DE ABERTURA Partir un jour, de Amélie Bonnin (França) (fora de competição)
Edvana Carvalho e Noélia Montanhas: atrizes do curta cearense Fenda
Foram anunciados nesta quarta-feira, 09/04, no Cine Glauber Rocha, em Salvador, os vencedores da 20ª edição do Panorama Internacional Coisa de Cinema, que contou com mostras competitivas, atividades paralelas e diversos convidados.
Na Competitiva Nacional, um documentário sobre a tentativa de fazer um filme, Mambembe, de Fabio Meira, foi o longa vencedor. O Júri Oficial justificou a escolha “pela forma original em que usa o encadeamento de duas narrativas paralelas, transitando entre a ficção e o documentário com fluidez”. A produção goiana ganhou ainda o prêmio de melhor montagem para Affonso Uchoa, Fabio Meira e Juliano Castro. O trio do júri elegeu também Como Nasce um Rio, de Luma Flôres, como melhor curta-metragem“pela maneira lúdica que o filme aborda a sensualidade feminina com delicadeza e lirismo”; o filme também foi o escolhido pelo júri das associações.
Com emoções que transbordam da tela, o documentário WR Discos: Uma invenção Cultural, de Nuno Penna e Maira Cristina, venceu a categoria principal da Competitiva Baiana: “Ao afirmar a potência do seu lugar e dos seus, e insistir, um estúdio de gravação em Salvador criou as condições para a invenção de uma música baiana que conquistou o mundo e deixou um legado inestimável para a cultura musical de todo um povo”, justificou o júri, afirmando que os diretores “reconstroem essa história desde dentro, dos bastidores”.
O documentário Quem é Essa Mulher?, de Mariana Jaspe, que resgata a história da baiana que foi a primeira médica negra do Brasil, foi o longa baiano escolhido pelo Júri das Associações (APAN, APC e Autorais) e pelo voto popular em Cachoeira: “Pela direção precisa e inventiva que transforma uma investigação histórica em uma jornada cinematográfica de descobertas e revelações”, afirmou o júri. O filme ganhou ainda como melhor roteiro, escrito por Mariana Jaspe e Muriel Alves com a colaboração de Ricardo Gomes e Flávia Vieira.
Entre os curtas-metragens da Competitiva Baiana, os destaques foram Ymburana, dirigido por Mamirawá em codireção com Rômulo G. Pankararu e Maria K. Tucumã, escolhido pelo Júri Oficial; e Tigrezza, de Vinicius Eliziário, vencedor da categoria pelo júri das associações e pelo voto popular em Cachoeira.
Além disso, WR Discos e Ymburana receberam um prêmio em dinheiro concedido pelo Instituto Flávia Abubakir, no valor de R$ 50 mil e R$ 10 mil, respectivamente. Os demais vencedores escolhidos pelos júris oficiais das competitivas Nacional e Baiana ganharam prêmios em serviços oferecidos pelas empresas Mistika, Naymovie, Griot e MD Filmes, além do troféu do Panorama Internacional Coisa de Cinema.
O Júri Oficial deste ano foi formado por: Ana Souza, Érico Rassi e Wilson Rabelo na Competitiva Nacional; Émilie B. Guérette, Flávia Cândida e Lucas Coelho na Competitiva Baiana; e Carlos Roberto, Enoe Lopes e Rubian Melo na Competitiva Internacional. O Júri Associações contou com: Natan Fox, da APAN, Associação de Profissionais do Audiovisual Negro, Priscilla Andreata, da APC Bahia, Associação de Produtores e Cineastas da Bahia e Rogério Cathalá, da AUTORAIS, Associação de Autores Roteiristas da Bahia na Competitiva Baiana; e Carol Tanajura, da BRADA, Juliane Almeida, da API, Associação das Produtoras Independentes do Audiovisual Brasileiro e Leonardo Silva, da GAMA, Associação de Empresas de Games e Animação na Competitiva Nacional.
No Prêmio Canal Brasil de Curtas, entregue pela primeira vez no Panorama, o júri, composto por Amanda Aouad Almeida, Bianca Moreira Silva Carneiro e Roberto Harfush Midlej, escolheu o filme cearense Fenda, de Lis Paim, com Edvana Carvalho, Noélia Montanhas e Monique Cardoso no elenco. A produção recebeu o Troféu Canal Brasil e um prêmio no valor de R$ 15 mil, além de ir para a grade do canal, que exibe curtas-metragens diariamente em sua programação.
Conheça os vencedores do XX Panorama Internacional Coisa de Cinema:
COMPETITIVA NACIONAL | LONGA-METRAGEM | JÚRI OFICIAL
Melhor Filme: Mambembe, de Fabio Meira (GO) Melhor Direção: Milena Times, por Ainda Não é Amanhã Melhor Roteiro: O Deserto de Akin, escrito por Bernard Lessa Melhor Atuação: Mayara Santos, por Ainda Não é Amanhã Melhor Fotografia: O Silêncio das Ostras, por Petrus Cariry Melhor Direção de Arte: O Silêncio das Ostras, por Juliana Lobo Melhor Montagem: Mambembe, por Affonso Uchoa, Fabio Meira e Juliano Castro Melhor Som: A Queda do Céu, por Marcos Lopes
COMPETITIVA NACIONAL | CURTA-METRAGEM | JÚRI OFICIAL
Melhor Filme: Como Nasce um Rio, de Luma Flôres (BA)
COMPETITIVA BAIANA | JÚRI OFICIAL
Melhor longa: WR Discos: Uma Invenção Musical, de Nuno Penna e Maira Cristina Melhor curta: Ymburana, de Mamirawá Melhor Direção: DF Fiuza, por Palavra Melhor Roteiro: Quem é Essa Mulher?, escrito por Mariana Jaspe e Muriel Alves Melhor Fotografia: Na Volta eu te Encontro, por Gabriel Teixeira Melhor Atuação: Gilson Ferreira e Durval Braga, por O Amor Não Cabe na Sala Melhor Montagem: Catadoras, por Igor Caiê Amaral Melhor Direção de Arte: Meu Pai e a Praia, por Alice Braz Melhor Som: Na Volta eu te Encontro, por Dudoo Caribe e Danilo Duarte
COMPETITIVA INTERNACIONAL
Melhor Longa: Caminhando no Escuro (Marching in the Dark), de Kinshuk Surjan (Índia/Holanda/Bélgica) Melhor Curta: Sal Marinho (Sea Salt), de Leila Basma (Líbano/Qatar)
COMPETITIVA NACIONAL | JÚRI JOVEM
Melhor longa: Ainda Não é Amanhã, de Milena Times (PE) Melhor curta: Vollúpya, de Eri Sarmet e Jocimar Dias Jr. (RJ)
COMPETITIVA BAIANA | JÚRI JOVEM
Melhor longa: Catadoras, de Dayse Porto Melhor curta: Bárbara, de Vilma Carlas Martins
OUTROS PRÊMIOS
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS Fenda, de Lis Paim (CE)
JÚRI DAS ASSOCIAÇÕES | APAN, APC, AUTORAIS | COMPETITIVA NACIONAL Melhor longa: O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel (MG) Melhor curta: Como Nasce um Rio, de Luma Flôres (BA)
JÚRI DAS ASSOCIAÇÕES | APAN, APC, AUTORAIS | COMPETITIVA BAIANA Melhor longa: Quem é essa Mulher?, de Mariana Jaspe Melhor curta: Tigrezza, de Vinicius Eliziário
JÚRI POPULAR CACHOEIRA Melhor Longa Baiano: Quem é essa Mulher?, de Mariana Jaspe Melhor Curta Baiano: Tigrezza, de Vinicius Eliziário
PRÊMIO IGUALE | PanLab de Montagem Ama Mba’é Taba Ama, montado por Maurizio Morelli e dirigido por Gal Solaris e Nádia Akawã Tupinambá: ganhou recurso de acessibilidade (legendagem descritiva ou Libras)
PRÊMIO ATELIER RURAL | PanLab de Montagem Ópera dos Sapos, montado por Daniel Correia e Higor Gomes, e dirigido por Ulisses Arthur Bomfim Macedo: ganhou uma semana de pós-produção com hospedagem no local
PRÊMIO PARADISO MULTIPLICA | PanLab de Roteiro O longa Colmeias, de Bruna Laboissière, e os curtas Dois Reais e um Sonho, de Isadora Lis, e Pra Quando Ela Chegar, de Antonio Victor Simas: ganharam uma consultoria pela Rede Paradiso Multiplica de Talentos
PRÊMIO AEXIB | Seminário de Exibição O Último Azul, de Gabriel Mascaro: exibição garantida em pelo menos 40 salas de cinema
PRÊMIO PROJETO PARADISO O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel: ganhou R$ 10 mil para investimento em distribuição
Filmes de todo o Brasil foram inscritos para a edição de 2025
O Festival de Cinema de Vitória finalizou as inscrições para a seleção de filmes da sua 32ª edição, que acontecerá entre os dias 19 e 24 de julho na capital capixaba com o patrocínio institucional do Instituto Cultural Vale, através da Lei de Incentivo à Cultura, do Governo Federal.
As inscrições aconteceram de 10 de fevereiro a 14 de março de 2025, de forma gratuita e on-line. Ao todo, foram 1.374 obras inscritas, sendo 1.197 curtas-metragens e 177 longas-metragens. Divididos por gêneros, foram 626 filmes de ficção, 442 documentários, 112 obras experimentais e 96 animações. Já na categoria videoclipes, foram 98 produções.
Os filmes cadastrados vieram de todos os estados e regiões do Brasil. Da Região Sudeste foram 714 produções inscritas. O estado de São Paulo enviou 350 obras, seguido do Rio de Janeiro com 166 e Minas Gerais com 109. Foram inscritas 89 produções do Espírito Santo, um recorde na história do festival.
Na sequência, 292 filmes vieram do Nordeste. Foram 6 produções do Piauí, 16 do Maranhão, 65 de Pernambuco, 27 do Rio Grande do Norte, 40 da Paraíba, 39 do Ceará, 76 da Bahia, 14 de Alagoas e 9 do Sergipe. A Região Sul teve 157 filmes inscritos: 65 obras do Rio Grande do Sul, 57 do Paraná e 35 de Santa Catarina.
O Centro-Oeste totalizou 124 obras audiovisuais: foram 10 do Mato Grosso, 4 do Mato Grosso do Sul, 67 de Goiás e 43 do Distrito Federal. Por fim, a Região Norte enviou 41 obras, sendo 11 do Amazonas, 17 do Pará, 1 de Roraima, 1 do Amapá, 5 de Rondônia, 3 do Acre e 3 do Tocantins. Além disso, 46 coproduções foram inscritas, envolvendo países como França, Uruguai, Portugal, Estados Unidos e Cabo Verde.
Público presente na edição passada no Sesc Glória lotado
A diversidade é um dos pilares das mostras que compõem o FCV, Festival de Cinema de Vitória. Um dos aspectos que mais se destacam nas inscrições de 2025 é a presença de vozes que celebram a pluralidade de temas e assuntos na produção audiovisual contemporânea.
Olhando para o protagonismo feminino, as produções brasileiras inscritas para a seleção do 32º FCV ocupam lugar de destaque: 444 filmes inscritos são dirigidos por pessoas com identidades de gênero femininas. Na lista de inscritos, 293 filmes são dirigidos por pessoas negras. As produções ligadas à diversidade sexual contam com 279 filmes abordando a temática. O festival também recebeu 393 produções dirigidas por estudantes de cinema e 59 produtos audiovisuais dirigidos por Pessoas com Deficiência.
A conversa sobre a temática ambiental e práticas sustentáveis tem sido constante nos últimos anos, por conta dos impactos e das alterações climáticas percebidas ao redor do planeta. O número de filmes inscritos sobre o assunto foi de 323 produções, o que reafirma o cinema como uma importante ferramenta de informação e debate para as questões urgentes do mundo atual.
A lista com os selecionados oficiais que irão compor a programação do 32º Festival de Cinema de Vitória está prevista para ser divulgada na segunda quinzena de maio, no site oficial do evento.
Além das exibições nas mostras competitivas, o Festival de Cinema de Vitória contará com sessões especiais, debates, formações e homenagens que transformarão a cidade de Vitória na capital do cinema. Toda programação é gratuita. A realização é da Galpão Produções e do IBCA, Instituto Brasil de Cultura e Arte.
A primeira edição do Festival de Cinema Europeu Imovision, apresentado pela distribuidora que já lançou no país mais de 600 títulos e se consolidou como uma forte defensora da diversidade e profundidade da cinematografia internacional, acontecerá entre os dias 24 e 30 de abril em diversas cidades.
O evento exibirá 14 produções inéditas e prestigiadas nos principais festivais internacionais, com títulos da Alemanha, França, Grécia, Islândia, Itália, Noruega, Suíça e Ucrânia. Para aumentar ainda mais a imersão do público, a Imovision confirmou sessões especiais com a presença de alguns dos realizadores. A programação com cidades, salas e horários do festival será divulgada em breve.
Entre os filmes, vale destacar o vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim deste ano: Dreams (Drømmer), do norueguês Dag Johan Haugerud. Um drama sobre amadurecimento e descobertas sexuais que faz parte da premiada trilogia Sex, Love & Dreams. Filme de abertura do Festival de San Sebastián do ano passado, Emanuelle, dirigido pela francesa Audrey Diwan, é uma releitura do clássico erótico de 1974 e traz um elenco de peso, que inclui Noémie Merlant, Naomi Watts, Will Sharpe e Jamie Campbell Bower. Em 2021, Diwan foi premiada com o Leão de Ouro no Festival de Veneza pelo filme O Acontecimento.
Conhecido por títulos de sucesso como Corra, Lola, Corra e Perfume: A História de um Assassino, o alemão Tom Tykwer apresenta A Luz (Das Licht), que terá sua segunda exibição mundial no Festival de Cinema Europeu Imovision, após sua estreia no Festival de Berlim deste ano. Representando a Grécia, Síndrome da Apatia (Quiet Life), vencedor do Prêmio Interfilm no Festival de Veneza, é dirigido por Alexandros Avranas, cineasta premiado por Miss Violence.
O cinema italiano marca presença no festival com Ópera!: Canção para um Eclipse (The Opera!), de Paolo Gep Cucco e Davide Livermore, uma versão moderna do mito de Orfeu e Eurídice com figurino assinado por Dolce & Gabbana e participações de Rossy de Palma e Vincent Cassel no elenco. Outro representante da Itália é Em Qualquer Lugar, A Qualquer Hora (Anywhere Anytime), drama social de Milad Tangshir, exibido em Toronto e Veneza, que homenageia o clássico Ladrões de Bicicleta, de Vittorio De Sica.
Vincent Lindon em Brincando com Fogo: melhor ator em Veneza
Em tributo ao icônico Charles Aznavour, Monsieur Aznavour, indicado em quatro categorias no César, é um drama biográfico dirigido por Mehdi Idir e Grand Corps Malade, com Tahar Rahim no papel principal. Também da França, Entre Nós, o Amor (Une vie rêvée), dirigido por Morgan Simon, é um drama familiar estrelado por Valeria Bruni-Tedeschi e Félix Lefebvre. Outro drama francês que integra a seleção do Festival de Cinema Europeu Imovision é Brincando com Fogo (Jouer avec le feu), dirigido pelas irmãs Delphine e Muriel Coulin e estrelado por Vincent Lindon, que lhe rendeu o prêmio de melhor ator no Festival de Veneza do ano passado.
A Suíça está representada no festival com Misty: A História de Errol Garner (Misty: The Erroll Garner Story), uma cinebiografia sobre a lenda do jazz, dirigida por Georges Gachot, de Onde Está Você, João Gilberto?. Já a Alemanha traz A Arte do Caos (Verbrannte Erde), suspense noir de Thomas Arslan, selecionado para a mostra Panorama do Festival de Berlim.
Selecionado para o Festival de Toronto, o ucraniano Você é o Universo (U Are the Universe), de Pavlo Ostrikov, aborda uma história de amor ambientada no fim da humanidade. O cinema islandês marca presença no evento com Quando a Luz Arrebenta (Ljósbrot), de Rúnar Rúnarsson, um drama sobre luto que foi exibido na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes no ano passado. Encerrando a lista, vem O Último Moicano (Le Mohican), de Frédéric Farrucci, um thriller sobre resistência estrelado por Alexis Manenti e selecionado para Veneza.
A abertura oficial do Festival de Cinema Europeu Imovision acontecerá no dia 23 de abril, em Niterói, com uma noite de gala no Reserva Cultural, complexo cultural à beira-mar projetado por Oscar Niemeyer.
Cena do curta Recife Tem um Coração, de Rodrigo Sena: em competição
Foram anunciados nesta quinta-feira, 03/04, os filmes selecionados para a 34ª edição do Festival Curta Cinema – Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro, que acontecerá entre os dias 23 e 30 de abril no Estação NET Botafogo e NET Rio com entrada gratuita, além de aulas com cineastas no Instituto Cervantes.
Neste ano, serão exibidos 158 títulos na programação. A seleção conta com curtas de 25 países e foca no melhor do cinema independente e experimental produzido pelo mundo nos últimos oito meses. Entre as obras, estão filmes inéditos no Brasil e consagrados em grandes festivais europeus como Roterdã, Berlim, Oberhausen e Visions du Réel. Além disso, o número de inscrições bateu recorde: foram cerca de 4.600 produções de mais de 160 países.
Neste ano, a grande novidade é a Mostra Primeiros Quadros, que será competitiva pela primeira vez. Dedicada aos primeiros filmes de jovens realizadores, contará com um júri exclusivo. As tradicionais mostras competitivasNacional e Internacional continuam na programação com um panorama dos filmes mais significativos da temporada, muitos já consagrados ao redor do mundo e outros totalmente inéditos. Os dois grandes prêmios destas mostras qualificam os curtas vencedores a concorrerem a uma vaga na categoria de melhor curta-metragem do Oscar.
Além dos programas competitivos, o festival retoma seus panoramas que dão destaque às produções brasileiras e latino-americanas: Panorama Carioca, Panorama Brasil e Panorama Latino. Também continuam: as mostras Interzona, com filmes nacionais de terror e de ficção científica; Memória Revelação, que traz curtas documentais focados na preservação e no resgate da memória cultural brasileira; e Infantojuvenil, com produções do gênero e dedicada a alunos da rede pública de ensino no Rio de Janeiro. O festival ainda oferece uma masterclass de Direção com Gabriel Mascaro, vencedor do Urso de Prata em Berlim com O Último Azul, e uma Oficina de Documentário com o cineasta Victor Lopes.
A seleção foi feita pela turma de curadores do festival: Gustavo Duarte, Júlia Couto, Ailton Franco Jr., Marina Pessanha, Lucas Murari, Cris Giustino, Duda Leite, Sérgio Alpendre, Rossine Freitas, Laís Ribeiro, Luana Pachoal, Carolina Alves e Yasmine Evaristo, sob coordenação de Paulo Roberto Jr.
Conheça os filmes selecionados para o 34º Curta Cinema:
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL
Animais Noturnos, de Indigo Braga e Paulo Abrão (RJ) Arame Farpado, de Gustavo de Carvalho (SP) Atentado ao Monegasco, de Lucas H. Rossi dos Santos e Henrique Amud (RJ) Boca Dura, de Alexandre Dal Farra (SP) Bons Vizinhos, de Cesar Nery e André Hayato Saito (SP) E Seu Corpo é Belo, de Yuri Costa (RJ) Enxofre, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes (RJ) Esconde Esconde, de Vitória Vasconcellos (PE) Estrela Brava, de Jorge Polo (RJ) Fale a Ela o que me Aconteceu, de Pethrus Tibúrcio (PE) Festa Infinita, de Ander Beça (PE) Hoje Eu Só Volto Amanhã, de Diego Lacerda (PE) Inflamável, de Rafael Ribeiro Gontijo (DF) Javyju: Bom Dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães (SP) Kabuki, de Tiago Minamisawa (SC/SP) Mãe da Manhã, de Clara Trevisan (RS) Mar de Dentro, de Lia Letícia (PE) Maremoto, de Cristina Lima e Juliana Bezerra (RN) Menos do que a Gente quer Levar, de Matheus Parizi (SP) Moti, de André Okuma (SP) O Amor Não Cabe na Sala, de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira (BA) O Primo Holandês, de Nuno Lindoso (AL) Punhal, de Clementino Junior (RJ) Recife Tem um Coração, de Rodrigo Sena (PE) Ri, Bola, de Diego Bauer (AM) Rixa, de FeGus (SP) Santo Graal, de Giselle Gonçalves e João Oliveira (PE) Silvio Modesto, Confidências de um Sambista, de Lucas Fazzio (SP) Stella do Patrocínio e a Gênese da Poesia, de Milena Manfredini (RJ)
MOSTRA COMPETITIVA PRIMEIROS QUADROS
A Dita Filha de Claudia Wonder, de Wallie Ruy (SP) À Flor da Pele, de Danielle Villanova (RJ) A Rede, de Beatriz Lima (RJ) Amores de Bernardo, de Lucas Saadallah (RJ) Ao Eu Passado, A Mim Presente, de Erica Dafon (SP) CheckMates, de Cler Reizale (SP) Depois do Fim, de Pedro Maciel (SP) Do Coração, de Gabriel Possignolo e Eduardo Wilborn (RS) É Fundamental Te Ter por Perto, de Mia Lima Rocha (RJ) Gigóia: Desbravando um Legado, de Pedro Patrício (RJ) Mania, de Malu Alves (SP) Mexeu Comigo, de Joao Hiago Oliveira, Danilo Rodrigues e Sara Maylyne (PE) Nosso Tipo Inesquecível, de Victor Stoll (SP) O Agiota, de Gustav von Fürstenberg (SP) O Colecionador de Cheiros de Nucas Femininas, de Natalia Damião e Ana Clara Vidal de Negreiros (PB) Quem Ficou Fui Eu, de Maria Garé e Luiza Pace (SP)
MOSTRA COMPETITIVA INTERNACIONAL
400 Cassettes, de Thelyia Petraki (Grécia) A Dónde Van Los Pájaros Cuando Llueve, de Juan Sebastian Sisa Archila (Colômbia) A River Stifled, de Jingwei BU (China) Anngeerdardardor, de Christoffer Rizvanovic Stenbakken (Groenlândia/Dinamarca) Collection Title: Turtle, de Ehsan Majouni (Irã) CompraVenta, de Tomás Murphy (Argentina) Debris, de Xifeng (China) Dieci Secondi, de Roberta Palmieri (Itália) Droomadom, de Luzia Johow (Áustria) Free Ride in C, de Edmunds Jansons (Letônia) Green Gray Black Brown, de Yuyan Wang (China/França/Coreia do Sul) Inflatable Bear, Hourly, de Elisabeth Werchosin (Alemanha) It’s Easier To Dream of Her Alive, de Anne Thieme (Alemanha) James, de Andrés Rodríguez (Guatemala/México) Kavalyé O Dam, de Sacha Teboul (França) Los Carpinchos, de Alfredo Soderguit (França/Uruguai) Manal Issa, 2024, de Elisabeth Subrin (EUA) Maze of Joy, de Liam LoPinto (México) Mercenaire, de Pier-Philippe Chevigny (Canadá) Mother’s Child, de Naomi Noir (Holanda) Pack Rat, de Lucy Suess (Nova Zelândia) Past The Hill of Napoleon’s Hat, de Arnas Balčiūnas (Lituânia) Proplakat će kiša, de Damir Čučić (Croácia) Razeh-del, de Maryam Tafakory (Irã) Sunny 16: Helsinki, de Eve Le Fessant Coussonneau (França) T-ZERO, de Vicente Nirō (Portugal) The Mould, de Mohammad Reza Nourmandipour (Irã) The Poison Cat, de Tian Guan (China) Things Hidden Since the Foundation of The World, de Kevin Walker e Irene Zahariadis (EUA) Through Your Eyes, de Nelson Yeo (Singapura) Vox Humana, de Don Josephus Raphael Eblahan (Filipinas) Wassupkaylee, de Pepi Ginsberg (França)
PANORAMA BRASIL
A Menina e o Pote, de Valentina Homem e Tati Bond (PE) A Sua Imagem na Minha Caixa de Correio, de Silvino Mendonça (DF) Absorta, de Luiza Pugliesi Villaça (SP) Amarela, de André Hayato Saito (SP) Baile da Curva, de Bruno Autran (SP) Casulo, de Aline Flores (SP) Cavalo Marinho, de Leo Tabosa (PE) Eletricidade, de Gustavo de Carvalho (SP) Entre Corpos, de Mayra Costa Pires (AL) Entrega, de Luiz Azambuja e Pedro Presser (RS) Eu Sou um Pastor Alemão, de Angelo Defanti (RJ) Noite Neon, de Pedro Estrada e Claryssa Almeida (MG) O Céu Não Sabe Meu Nome, de Carol AÓ (BA) O Lado de Fora Fica Aqui Dentro, de Larissa Barbosa (MG) O Nome da Vida, de Amanda Pomar (MG) Osmo, de Allison Machado (DF) Posso Contar nos Dedos, de Victória Kaminski (RS) Procura-se uma Rosa, de Júlia Moraes (RJ) Zoya, de Larissa Dardania (RJ)
PANORAMA CARIOCA
Chá, de Shay Esterian Doença é Vida, de Rogério Cavalcante de Castro Ed. Poesia, de João Müller Moura Em Branco, de João Maia Peixoto Ilha do Sol, de Daniela Moreira Linda do Rosário, de Vladimir Seixas Mandinga de Gorila, de Luzé e Juliana Gonçalves Nossa Querida Jabebiracica, de Elder Gomes Barbosa O Cruzamento, de Marcos Arzua Pavilhão, de Victoria Fiore Rita Longe do Chão, de Bernardo Tavares e Silva Costa Viventes, de Fabrício Basílio
PANORAMA LATINO
¡salsa!, de Antonina Kerguelén Román (Colômbia) Babilônia, de Duda Gambogi (Cuba) Chibo, de Gabriela Poester e Henrique Lahude (Brasil/Argentina) Crisantemo, de Kane Kwik e Yuri Masotoko (Brasil/México) El Recuerdo de Los Últimos, de Simone Cardona (Colômbia) La Voluntad de Los Cuerpos Ciegos, de Diego Morán Vera (Argentina) Marahoro, de Sofía Rodríguez Pizero (Chile) Memory of a Displaced body, de Mariana Mendivil (México) Movimentos Migratórios, de Rogério Cathalá (Brasil) Mukunã: Aprendiz de Pajé, de Rodrigo Sena (Brasil) Nido de Cocodrilo, de Jazmin Rojas Forero (Colômbia/Alemanha) Resonancia, de James Choi (México) Será Inmortal Quien Merezca Serlo, de Nay Mendl (Brasil/Cuba) Todo Lo Demás se Borra, de Julia Cohen Ribeiro e Sofian Lanaro (Argentina) Un día de mayo, de Camilo Escobar Henao (Colômbia) Vípuxovoku: Aldeia, de Dannon Lacerda (Brasil)
MOSTRA INTERZONA
Ataques Psicotrônicos, de Calebe Lopes (BA) Benedita, de Lane Lopes e Cadu Azevedo (RJ) Cordão de Prata, de Getúlio Ribeiro (RJ) Esta Noite Minha Alma Partirá, de Igor Vasco (SP) Hellhound, de Lincoln Barela (PR) Mímicos, de Felipe Pitta e Bruno Pires (PR) Siso, de Bartholomeu Ceccim (RS) Transmutação, de Natan Ribeiro da Silva (SP)
MOSTRA MEMÓRIA REVELAÇÃO
Antônio e Manuel, de Zeca Ferreira (RJ) Confluências, de Dácia Ibiapina (DF) Congá, de Daniel Pires (SP) Helio Melo, de Leticia Rheingantz (SP) O Canto de Acauã, de Jaya Pereira (RN) Praça Amazonas, de Ramiro Quaresma (PA) Sombras de Magia na Luz da Memória, de Felipe Santana (RJ) Verde, de Bruna Schelb Corrêa e Luis Bocchino (MG)
MOSTRA INFANTOJUVENIL
A Festa, de Mônica Moura (SP) A Viagem de Tetê, de Betânia Furtado (RJ) Home Sweet Home, de Eliane Posadas, Helena Gomes, Sophia Lopes e Vanessa Kimura (SP) Mecha Meraki, de Babi Astolfi (SP) Os Quase Adultos, de Rafaella Buzzi (RJ) Para Onde Vão os Animais, de Rogério Borges (SP) PiOinc, de Alex Ribondi e Ricardo Makoto (DF) Pitica e o Sanduíche Perfeito, de Babi Astolfi (SP) Pororoca, de Francisco Franco e Fernanda Roque (MG) Receita de Vó, de Carlon Hardt (PR) Yby Katu, de Kaylany Cordeiro, Jessé Carlos, Ladivan Soares, Geyson Fernandes e Rodrigo Sena (RN)
NOITE DE ABERTURA
A Última Tentativa de um Cineasta Antes de se Tornar um Batedor de Carteiras, de Gabriel Troncoso Neves (SP) Gazela, de Evandro Manchini (RJ) Jupiter, de Carlos Segundo (Brasil/França) Tempos da Maré, de Cavi Borges (RJ) Zizi, ou Oração da Jaca Fabulosa, de Felipe M. Bragança (RJ)
Paloma Pitt em Filhas da Noite, de Henrique Arruda e Sylara Silvério
A ABC, Associação Brasileira de Cinematografia, fundada em 2 de janeiro de 2000, reúne profissionais do audiovisual brasileiro, especialmente diretores e diretoras de fotografia, com o objetivo de incentivar a troca de ideias e informações para democratizar e multiplicar o aperfeiçoamento técnico e artístico da categoria.
Hoje são mais de 450 associados e uma série de atividades realizadas, como um fórum exclusivo para associados, Sessão ABC, Prêmio ABC, Semana ABC, entre outras. A ABC ainda atua na área do direito autoral, seguindo a tendência de reconhecimento dos direitos legais de coautoria nas obras audiovisuais nos moldes que já vêm ocorrendo em alguns países europeus. Aperfeiçoando-se no dia a dia da convivência entre os colegas, a Associação, hoje a maior do gênero no país, planeja um crescimento orgânico, com ênfase na qualidade dos seus quadros, para proporcionar uma melhor qualificação técnica, artística e ética para os profissionais da produção audiovisual brasileira.
O Prêmio ABC de Cinematografia, que encerra a programação da Semana ABC, teve sua primeira edição em 2001. Os vencedores deste ano serão anunciados no sábado, 17/05, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, em cerimônia apresentada pela atriz Leandra Leal.
Os finalistas desta edição foram selecionados por comissões formadas por profissionais das categorias concorrentes. A próxima etapa, que acontecerá entre os dias 01 e 10 de maio, contará com a votação das sócias e dos sócios da ABC, das categorias efetiva, ativa, aspirante, emérita e professora, que selecionarão os trabalhos vencedores de cada categoria. A única exceção é a categoria para filme estudantil, na qual os trabalhos finalistas e o vencedor são selecionados pela diretoria da ABC.
Conheça os finalistas ao Prêmio ABC 2025:
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO Ainda Estou Aqui, por Adrian Teijido Baby, por Joana Luz e Pedro Sotero Continente, por Luciana Baseggio Levante, por Wilssa Esser O Barulho da Noite, por Fabricio Tadeu Oeste Outra Vez, por André Carvalheira Retrato de um Certo Oriente, por Pierre de Kerchove
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO 171, por João Atala A Queda do Céu, por Eryk Rocha e Bernard Machado Corpo Presente, por Vagner Jabour Filhas da Noite, por Sylara Silvério Salão de Baile, por Suelen Menezes e Paula Monte
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO A Mulher que Chora, por Isabelle Bittencourt Baby, por Thales Junqueira Malu, por Elsa Romero Motel Destino, por Marcos Pedroso Oeste Outra Vez, por Carol Tanajura
MELHOR MONTAGEM | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO Baby, por Fabian Remy Estômago 2: O Poderoso Chef, por Luca Alverdi, Marcos Jorge e Sérgio Pedro Grande Sertão, por Fábio Jordão Oeste Outra Vez, por Leopoldo Nakata e Erico Rassi Retrato de um Certo Oriente, por Karen Harley
MELHOR MONTAGEM | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO A Queda do Céu, por Renato Valone Dorival Caymmi: Um Homem de Afetos, por Jordana Berg Morcego Negro, por Léa Van Steen Ouvidor, por Oswaldo Santana Verissimo, por Eduardo Aquino
MELHOR SOM | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO Betânia, por Raoni Gruber Kasa Branca, por Fernando Aranha e Bernardo Adeodato Meu Casulo de Drywall, por Fred França Retrato de um Certo Oriente, por Moabe Filho, Pedrinho Moreira, Giacomo Vitiello e Antonio Casparriello Silvio, por Marcelo Raposo
MELHOR SOM | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO A Queda do Céu, por Marcos Lopes Anhangabaú, por Gustavo Foppa Apocalipse nos Trópicos, por Olivier Goinard Ouvidor, por Matias Borgström e Lana Scott Terra de Ciganos, por Olivia Hernández Fernández, Pedro Martins e Daniel Souza
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | CURTA-METRAGEM Amarela, por Hélcio Alemão Nagamine Até o Caroço, por Maria Navarro Chrysalis Pedro, por Luiz Maximiano Redenção
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | SÉRIE DE TV Cidade de Deus: A Luta Não Para (episódio 1, temporada 1), por Cristiano Conceição Cidade de Deus: A Luta Não Para (episódio 5, temporada 1), por Cristiano Conceição Os Outros (episódio 3, temporada 2), por Henrique Vale Sutura (episódio 8, temporada 1), por Julia Equi e Eduardo Piagge Senna (episódio 3, temporada 1), por Azul Serra e Kauê Zilli
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE | SÉRIE DE TV Carniceiros (episódio 5, temporada 1), por Carol Tanajura Desejos S.A.(episódio 2, temporada 1), por Daniel Flaksman e Thais Almeida Prado Luz (episódio 1, temporada 1), por Marghe Pennacchi e Mariana Falvo Os Quatro das Candelária (episódio 1, temporada 1), por Tiago Marques Teixeira Senna (episódio 2, temporada 1), por Frederico Pinto
MELHOR SOM | SÉRIE DE TV Bob Burnquist: A Lenda do Skate (episódio 1, temporada 1) Cidade de Deus: A Luta Não Para (episódio 1, temporada 1) Impuros (episódio 10, temporada 5) Um Dia Qualquer (episódio 3, temporada 2) Vidas Bandidas (episódio 1, temporada 1)
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | VIDEOCLIPE Acrônico, de Jean Tassy; por Daniel Klajmic Bêbada Favorita, de Luísa Sonza, Maiara & Maraisa; por Riva Esperança, de Criolo, Dino D’Santiago e Amaro Freitas; por Luiz Maximiano La Noche/Inofensiva/Jejum, de Yago Oproprio; por Juliano Lopes Meu Karma, de Jovem MK; por Lucas Oliveira
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | FILME PUBLICITÁRIO High Tommy Jeans Malbec: Beyond The Ilusion Sprite Limelight: Xamã Tormenta: O Boticário Vivo
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | FILME ESTUDANTIL (serão divulgados até 4 de abril)
A Novelo Filmes anunciou recentemente o fim das filmagens do longa-metragem Casarão, novo terror da produtora. Ambientado em 1950, no interior rural de Santa Catarina, o enredo traz uma mulher viúva e endividada, saudosa dos tempos de bonança, que fará de tudo para não perder a propriedade onde vive com sua filha.
A direção do filme é de Cíntia Domit Bittar, que aprofunda sua incursão como autora no cinema de gênero: “Construir o suspense e a angústia no cinema é algo que me desafia enquanto autora, em especial por tentar abordagens mais inusitadas e trabalhar com personagens mulheres que fogem do padrão vítima ou mocinha”, disse a diretora. Ela também assina o roteiro, coescrito por Maria Augusta V. Nunes e Fernanda de Capua: “Para mim, que trabalhei no roteiro desse filme desde o início, foi um exercício muito interessante o de preservar a essência do enredo durante todos esses anos e tantas transformações que o projeto sofreu”, conta Maria Augusta.
A produção é de Ana Paula Mendes, que compõe a sociedade da Novelo Filmes com Cíntia e Maria: “Casarão é um dos primeiros projetos de longa-metragem de ficção aqui na produtora, resistiu a diversas trocas de governos, desmontes do Ministério da Cultura nos governos Temer e Bolsonaro, paralisação de financiamento público, pandemia de Covid-19, enormes restrições orçamentárias… e se manteve íntegro pela força de sua boa história, de ter uma premissa forte. É um projeto que traduz também a resistência necessária para se fazer cinema em Santa Catarina, a partir de uma produtora independente liderada por mulheres”.
A produtora independente é sediada em Florianópolis e completa quinze anos em 2025, reunindo em sua filmografia curtas premiados de terror e o longa Virtuosas, com Bruna Linzmeyer, rodado no último semestre, que em breve chegará às telas com distribuição da Olhar Filmes, entre outros projetos em desenvolvimento: “A incursão da Novelo no gênero, em especial no terror, é algo muito natural para nós, pois somos três sócias espectadoras de filmes assim desde a infância. Trabalhamos com outros tipos de obras, como documentários, dramas e conteúdo infantil e juvenil, mas o terror realmente ganha um espaço cada vez mais consistente aqui na Novelo, sempre deixando o lado autoral em evidência numa busca constante pelo equilíbrio entre qualidade artística e poder de entretenimento. Gostamos de sermos reconhecidas por isso”, declarou Cíntia.
Cíntia Domit Bittar e Ana Paula Mendes nos bastidores
As filmagens se deram em dois patrimônios históricos do planalto norte catarinense, com algumas cenas na Capela São Miguel, no interior de Canoinhas, e a maior parte no Casarão da Fazenda São Jorge, erguido entre 1926 e 1928, no município de Irineópolis. Conhecido também como Casarão Domit ou Casarão Amarelo, atualmente funciona como museu e é tombado também pelo seu valor arquitetônico com características muito peculiares que o tornam único.
“Trata-se de um processo desafiador e instigante, pois criamos uma história com o objetivo de filmar lá, então o espaço veio antes do enredo”, explica Maria Augusta. Apesar do nome Domit ser também um dos sobrenomes da diretora, ela conheceu o lugar apenas em 2015, quando fizeram a primeira visita presencial: “Tenho parentesco um tanto distante com o senhor Roberto Domit, que é o mantenedor do espaço e neto de quem construiu a casa, mas ele recebeu a produção como se fôssemos a equipe toda uma grande família”, contou Cíntia, que também já dirigiu os curtas Qual Queijo Você Quer?, O Tempo que Leva, O Segredo da Família Urso, Baile, entre outros.
O filme é protagonizado por Juliana Lourenção, reafirmando a parceria com a diretora depois de Virtuosas, e Karen Wassmen, que faz sua estreia no formato. O elenco ainda conta com João Pedro Prates, Guilherme Rodio, Valdir Grillo, Andrea Busato, Fernando Bispo e Sarah Motta, além de atores locais da região. “João é gaúcho, Guilherme é de São Paulo, e o restante do elenco é todo de Santa Catarina, incluindo as protagonistas. Também achamos importante trabalhar com elenco local para papeis secundários ou figuração, com o objetivo de fomentar a atividade na região da filmagem, e ficamos muito felizes com o resultado”, afirma Ana Paula. Cíntia completou: “Trabalhar com a Juliana novamente foi encantador e a Karen é uma surpresa maravilhosa”.
O projeto emprega diretamente cerca de oitenta pessoas e tem financiamento estadual e federal, do Prêmio Catarinense de Cinema através da Chamada Pública de Coinvestimento Regional (ANCINE/FSA/BRDE) e recebeu apoio do Fundo Ibermedia durante seu desenvolvimento.
Rita Luna, diretora do filme pernambucano Dente: dois prêmios
Foram anunciados neste domingo, 30/03, os vencedores da sexta edição do Curta na Serra – Festival de Cinema ao Ar Livre, que aconteceu em Serra Negra, distrito de Bezerros, agreste pernambucano. Durante três dias de programação intensa, o público lotou o Anfiteatro de Serra Negra e participou de sessões de cinema, rodas de diálogo, homenagens e apresentações culturais.
A edição deste ano destacou-se pela diversidade dos filmes exibidos e pelo engajamento do público, que interagiu ativamente nas exibições e debates. Com 33 produções selecionadas pelo curadorVitor Búrigo entre mais de 660 inscritas, o festival reforçou sua missão de valorizar o cinema independente e promover o acesso à cultura no interior do estado.
A programação contou com a presença de cineastas e profissionais do audiovisual, além de um momento especial de homenagem ao cineasta Cláudio Assis, que compartilhou sua trajetória e contribuição ao cinema brasileiro. Outro destaque foi a Roda de Diálogo com o tema Preservação e Memória na Construção de um Audiovisual Presente, com participação de Ingrid Xavier e Vitória Vitor, da Cinemateca Pernambucana, e do também homenageado da edição, Edvaldo Mendonça, colecionador de projetores e películas cinematográficas.
Equipe e premiados reunidos na cerimônia de encerramento
O júri deste ano foi formado por: André Guerra, Bertrand Lira e Lalá Vieira na mostra Panorama Nacional; Carlota Pereira, Manu Monteiro e Uhélio Gonçalves nas mostras Panorama Pernambuco e Videoclipes; e Francisco Carbone, Julio Cavani e Valtyennya Pires na Sessão Especial.
As noites do festival também foram marcadas por apresentações culturais, como a performance Bruffa, de Bruna Florie; o espetáculo Obirin-Kunhã: Dança Inflamada, com Marcela Rabelo; e o grupo Folcpopular, que trouxe a magia dos papangus ao palco. Na programação musical, o público curtiu as apresentações do Trio Lampião a Gás e do DJ La Ursa, encerrando cada dia de evento em clima de celebração.
A programação do Curta na Serra segue on-line com a exibição de todos os filmes que integraram as mostras competitivas, incluindo a Sessão Especial (exclusivamente virtual), até o dia 10 de abril no site oficial (clique aqui).
Conheça os vencedores do 6° Curta na Serra:
PANORAMA NACIONAL
Melhor Filme: Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP) Menção Honrosa: Resistência, de Juraci Júnior (RO) Melhor Direção: Giovanna Castellari, por Cida Tem Duas Sílabas Melhor Roteiro: Pequenas Insurreições, escrito por William de Oliveira Melhor Atriz: Mariana Muniz, por Cida Tem Duas Sílabas Melhor Ator: Pedro Wallinsson, por Samuel Foi Trabalhar Melhor Fotografia: Lagrimar, por Paula Vanina Melhor Direção de Arte: Dependências, por Moa Batsow Melhor Montagem: Samuel Foi Trabalhar, por Janderson Felipe e Lucas Litrento Melhor Trilha Sonora: Lagrimar, por Luis Gadelha e Rafael Telles
PANORAMA PERNAMBUCO
Melhor Filme: Eu Nunca Contei a Ninguém, de Douglas Duan Menção Honrosa: Carol, de Bruna Tavares Melhor Direção: Hoje Eu Só Volto Amanhã (direção coletiva) Melhor Roteiro: Eu Nunca Contei a Ninguém, escrito por Douglas Duan Melhor Atriz: Gheuza, por Dente Melhor Ator: Márcio Maracajá, por Facção Melhor Fotografia: Das Águas, por Adalberto Oliveira Melhor Direção de Arte: Dente, por Henrique Arruda Melhor Montagem: Hoje Eu Só Volto Amanhã, por Diego Lacerda Melhor Trilha Sonora: Das Águas, por Marolas Crew
SESSÃO ESPECIAL
Melhor Filme: Amaná, de Antonio Fargoni (CE) Melhor Direção: Hilda Lopes e Klaus Hastenreiter, por Solange Não Veio Hoje Melhor Roteiro: Solange Não Veio Hoje, escrito por Klaus Hastenreiter Melhor Atriz: Olivia Torres, por Depois do Fim Melhor Ator: Marcelo Praddo, por Solange Não Veio Hoje Melhor Fotografia: Capturar o Fantasma, por Davi Mello Melhor Direção de Arte: Como Chorar Sem Derreter, por Lucas Maia e Paloma Tavarone Melhor Montagem: A Edição do Nordeste, por Aristeu Araújo Melhor Trilha Sonora: Emocionado, por Manoel Malaquias
Elenco: Ângelo Antônio, Rodger Rogério, Babu Santana, Antonio Pitanga, Adanilo, Daniel Porpino, Tuanny Araújo.
Ano: 2024
Sinopse: No sertão de Goiás, homens brutos que não conseguem lidar com suas fragilidades são constantemente abandonados pelas mulheres que amam. Tristes e amargurados, eles se voltam violentamente uns contra os outros.
Elenco: Pâmela Germano, Isamara Castilho, Caio Horowicz, Julianna Gerais, Philipp Lavra, Gabriela Carneiro da Cunha, Miguel Maschion, Agá Péricles, Jonathan Moreira, Sofia Teixeira, Lourinelson Vladmir, Samira Carvalho, Rodrigo Spina, Marion Hesser, Dedé Bevilaqua, Fernando Morais, Clara Buarque, Valentina Herszage, Adriana Parron, Alexandre Ammano, Fernanda Ramos, Filipe Peixoto, Guilherme Bretas, Julia Genezini, Lucas Miagusuku, Mariá Bodanzky, Marília Moura, Marina Carlomagno, Alex Huszar, Gabriel Pestana, Guian Larrea, Paulo Mucheroni, Pedro Scalice, Tiago Trettel, Cecília Arnoni Consorte, Dora Moreau Stroeter, Dries Van Steen, Maria Vitória Royer, Vinicius Vilar, Helena Serizawa, Leo Mel, Alan Ariê, Anna Bianca Paiva, Ewerthon Gonzaga, Thaïs Kauffmann, David Paraguai Molinari, Heloísa Araujo, JP Constantino, Julia Gullane, Maíra Romero, Fabiano Araújo dos Santos, Letícia Meirelles Ruocco, Luiza Prates Pichirilli.
Ano: 2023
Sinopse: Outubro de 1968. Durante a ditadura brasileira, estudantes e professores do Movimento Estudantil enfrentam ataques do Comando de Caça Comunista vindos do outro lado da rua, um evento que ficou conhecido como A Batalha dos Estudantes.
Cena do curta Javyju: Bom Dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães
Foram anunciados neste sábado, 22/03, Dia Mundial da Água, em Taquaritinga do Norte, os vencedores da 18ª edição do Curta Taquary. A culminância, com cinema, música e educação, concretizou o objetivo do festival de promover a cultura no Agreste de Pernambuco, atingindo um número cada vez maior de pessoas plantando sementes para gerar frutos para o futuro.
A edição deste ano teve início em 16 de março, Dia Nacional da Conscientização Sobre as Mudanças Climáticas. As datas foram mais uma vez escolhidas para reforçar o compromisso do festival com a preservação do meio ambiente. Este ano, foram plantadas várias mudas de plantas nativas da região, buscando o reflorestamento, assim como a recuperação das margens do Rio Capibaribe.
Além de Taquaritinga do Norte, onde o festival nasceu, outras cinco cidades da bacia do Alto Capibaribe receberam ações do Curta Taquary: Poção, Jataúba, Santa Cruz do Capibaribe, Brejo da Madre de Deus e Toritama. Ao longo do festival, foram exibidos 87 curtas-metragens, de 16 estados, contemplando todas as regiões do país. Neste ano, a atriz paraibana Soia Lira foi a grande homenageada.
No dia do encerramento, também houve a realização do 8º Encontro de Cinema e Educação, em Taquaritinga do Norte. A atividade é dedicada a profissionais da educação, estudantes, produtores culturais, cineastas, cineclubistas e qualquer pessoa com interesse nos temas. Entre as mesas, estiveram os debates com temas O Cinema como Semente Socioambiental em Pernambuco e Letramento Geográfico e os Números do Lugar: Notas da Geografia da Infância por uma Educação Melhor.
Conheça os vencedores do Curta Taquary 2025:
MOSTRA BRASIL *Júri: Silvana Delácio e Silva, Eric Laurence e Marcelo Marão
Melhor Filme: Guia, de Tarcísio Ferreira (AL) Melhor Direção: Alan Schvarsberg, por A Chuva do Caju Melhor Roteiro: À Noite Todos os Gatos são Pardos, escrito por Matheus Moura Melhor Atriz: Rejane Faria, por À Noite Todos os Gatos são Pardos Melhor Ator: Matheus Smith, por À Noite Todos os Gatos são Pardos Melhor Fotografia: Fenda, por Petrus Cariry Melhor Direção de Arte: Hoje Eu Só Volto Amanhã, por Diego Lacerda, Luan Hilton, Chia Beloto, Marila Cantuária, Juliette Perrey, Marcelo Vaz, Yuri Shmakov, Raul Souza, Gio Guimarães, Gabriel De Moura, Bruno Luna e Rubens Caetano Melhor Figurino: Hoje Eu Só Volto Amanhã Melhor Edição: Guia, por Tarcísio Ferreira Melhor Trilha Sonora: Envelhecer com as Árvores, por Loic Ronsse Melhor Som: Hoje Eu Só Volto Amanhã, por Nicolau Domingues e Rafael Travassos Melhor Cartaz: Samuel Foi Trabalhar
MOSTRA PERNAMBUCANA *Júri: Bianca Joy Porte, Kátia Klock e Aristóteles Toth
Melhor Filme: Mergulhão, de Rogi Silva e Juliana Soares Melhor Direção: Enock Carvalho e Matheus Farias, por Queimando por Dentro Melhor Roteiro: Mergulhão, por Juliana Soares Melhor Atriz: Nataly Sousa, por Carol Menção Honrosa | Atriz: Divina Valéria, por Cavalo Marinho Melhor Ator: Pedro Lucas, por Queimando por Dentro Melhor Fotografia: Cavalo Marinho, por Petrus Cariry Melhor Direção de Arte: Mergulhão, por Rogi Silva Melhor Figurino: Festa Infinita, por Aura do Nascimento e Xutra Melhor Edição: Mergulhão, por Felipe César de Almeida Melhor Trilha Sonora: Sustenta a Pisada!, por Lula Moreira e Noé da Ciranda, por Noé da Ciranda Melhor Som: Mergulhão, por Nicolau Domingues e Rafael Travassos Melhor Cartaz: Emocionado, por Cristxine
MOSTRA AGRESTE *Júri: Moema Vilar, Vitória Vasconcellos e Kleyton Canuto
Melhor Filme: Costureiras no Online, de Mayara Bezerra e Rafa Monteiro (PE) e O Carnaval é de Pelé, de Daniele Leite e Lucas Santos (PE) Melhor Direção: Narriman Kauane, por Wadja Melhor Roteiro: Umbilina e Sua Grande Rival, escrito por Emerson do Nascimento e Marlom Meirelles Menção Honrosa | Roteiro: A História e o Brilho das Bandas Marciais de Toritama Melhor Atriz: Marcélia Cartaxo, por Umbilina e Sua Grande Rival Menção Honrosa | Atriz: Ana Nunes, por Facção Melhor Ator: Beto Aragão, por Todas as Memórias que Você Fez para Mim Melhor Fotografia: Costureiras no Online, por Virgínia Guimarães e Joze Laurentino Melhor Direção de Arte: Todas as Memórias que Você Fez para Mim, por Thais Souza Melhor Figurino: Umbilina e Sua Grande Rival, por Carlota Pereira Melhor Edição: O Carnaval é de Pelé, por Cesar Caos Melhor Trilha Sonora: Wadja Melhor Som: Outro Lado da Gente, por Igor José Melhor Cartaz: Facção
MOSTRA CRIANCINE *Júri: Fernanda Cordel, Giselle Tigre e Dhiones do Congo
Melhor Filme: O Barco, de Rodolpho Pinotti (SP) Melhor Direção: Jane Carmen Oliveira, por Eu e o Boi, O Boi e Eu Melhor Roteiro: Mundinho, escrito por Gui Oller e Ricky Godoy Melhor Ator: Tião Hughes, por Buraco de Minhoca Melhor Fotografia: O Barco, por Marcelo Magano Melhor Direção de Arte: O Barco, por Diana Gerbelli Melhor Figurino: O Barco, por Natalia Vaz Melhor Edição: Receita de Vó, por Carlon Hardt Melhor Trilha Sonora: Receita de Vó, por Renan Inquérito e Liah Vitória Melhor Som: Lagrimar, por Luiz Gadelha e Rafael Telles Melhor Cartaz: Buraco de Minhoca
MOSTRA CURTAS FANTÁSTICOS *Júri: Arly Arnaud, Pedro Nercessian e Marcos Buccini
Melhor Filme: Javyju: Bom Dia, de Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães (SP) Melhor Direção: Durval Cristóvão, por Gabiru Melhor Roteiro: Javyju: Bom Dia, escrito por Carlos Eduardo Magalhães Melhor Atriz: Sâmmia Gonçalves, por Gabiru Melhor Ator: Kleber de Oliveira, por Gabiru Melhor Fotografia: Javyju: Bom Dia, por Priscila Tapajowara Melhor Direção de Arte: Visagens e Visões, por Helô Rodrigues, Gabs Fernandes, AD Gomes, Eliezer França e Everton Leão Melhor Figurino: Javyju: Bom Dia, por Diego Rodrigues e Luan Karai Jeguaka Melhor Edição: Rheum, por Rebeca Vieira Melhor Trilha Sonora: Gabiru, por DJ Vlayck e Afonso Santti Melhor Som: Jupiter, por Paul Guilloteau Melhor Cartaz: Reciclos Menção Honrosa | Melhor Técnica: Reciclos
MOSTRA DIVERSIDADE *Júri: Anna Andrade e Alexandre Figueirôa
Melhor Filme: A Volta, de Anny Stone (PE) Menção Honrosa: A Pisada é Delas: Mulheres do Coração Nazareno, de Patricia Yara Rocha (PE) Melhor Direção: Duda Gambogi, por Babilônia Melhor Roteiro: Carpina, 11 de Setembro, escrito por Mery Lemos Melhor Atriz: Sharlene Esse, por A Volta Melhor Ator: Caeu Fidelis, por A Volta Melhor Fotografia: Babilônia, por Isaac Rodríguez e Luiza Calagian Melhor Direção de Arte: Babilônia Melhor Figurino: A Pisada é Delas: Mulheres do Coração Nazareno Melhor Edição: Carpina, 11 de Setembro, por Caio Sales Melhor Trilha Sonora: A Pisada é Delas: Mulheres do Coração Nazareno, por Maracatu Rural Coração Nazareno Melhor Som: Nua, por Ester Rosendo Melhor Cartaz: Carpina, 11 de Setembro
MOSTRA POR UM MUNDO MELHOR *Júri: Anna Andrade e Alexandre Figueirôa
Melhor Filme: Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz, de Lucas Assunção (MG) Melhor Direção: Lucas Assunção, por Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz Melhor Roteiro: Ameaças Climáticas no Recife: Desafio para as Áreas Centrais e Periféricas da Capital Pernambucana, escrito por Íris Samandhi Melhor Fotografia: Ameaças Climáticas no Recife: Desafio para as Áreas Centrais e Periféricas da Capital Pernambucana, por Tágory Nascimento Melhor Direção de Arte: Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz, por Rafael Campos Melhor Edição: Amazônia Chama, por Zefel Coff Melhor Trilha Sonora: Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz, por Mateus Bahiense Melhor Som: Caminhando com Onças, por Larissa Corino e Rodrigo Rangel Melhor Cartaz: Memórias Culinárias do Quilombo Ausente Feliz
MOSTRA PRIMEIROS PASSOS *Júri: Arly Arnaud, Pedro Nercessian e Marcos Buccini
Melhor Filme: Travessia, de Karol Felicio (ES) Melhor Direção: Rafael Ribeiro Gontijo, por Inflamável Melhor Roteiro: Travessia, escrito por Karol Felicio Melhor Atriz: Madu Melo e Clara Falcão, por Quatro Pontes Melhor Ator: Eduardo Gorck, por Inflamável Melhor Fotografia: Quatro Pontes, por Breno César Melhor Direção de Arte: Veredas, por Beatriz Xavier Ribeiro Melhor Figurino: Mira, por Jefferson de Souza Melhor Edição: Inflamável, por Marisa Mendonça Melhor Trilha Sonora: Veredas Melhor Som: Travessia, por Karol Felicio e Isadora Carneiro Melhor Cartaz: Inflamável Menção Honrosa: Gaivota Naves, por Inflamável
MOSTRA UNIVERSITÁRIA *Júri: Mariana Jacob, Virginia Gualberto e Marcos Santos
Melhor Filme: Como Chorar Sem Derreter, de Giulia Butler (RJ) Melhor Direção: Emilly Alves e Nahiara Baddini, por Raízes da Ilha Melhor Roteiro: Como Chorar Sem Derreter, escrito por Giulia Butler Melhor Atriz: Nina Dahmer, por Como Chorar Sem Derreter Melhor Ator: Mestre Naldinho, por Baião de Dois: Mestre Naldinho e Mestra Tina na UFPB Melhor Fotografia: Como Chorar Sem Derreter, por Gabriel Guimarães Melhor Direção de Arte: Como Chorar Sem Derreter, por Lucas Maia e Paloma Tavarone Melhor Figurino: Como Chorar Sem Derreter, por Yohanna Oliveira Melhor Edição: Conexão, por Letícia Monteiro e Julie Ketlem Melhor Trilha Sonora: Como Chorar Sem Derreter, por Gabi Martins Melhor Som: A Cachoeira dos Pássaros, por Corina Santiago e Maysa Melhor Cartaz: A Cachoeira dos Pássaros
MOSTRA DÁLIA DA SERRA *Júri: Fernanda Cordel, Giselle Tigre e Dhiones do Congo
Melhor Filme: Yadedwa Seetô, de Marcos Carvalho (PE) Melhor Direção: Marcos Carvalho, por Yadedwa Seetô Melhor Roteiro: Lar Doce Lar, escrito por Pedro Henrique Moreira da Silva Melhor Fotografia: Yby Katu, por Rodrigo Sena, Vandré Arcanjo, Kaylany Cordeiro e Débora Carvalho Melhor Direção de Arte: Yadedwa Seetô, por Cleiton Rodrigues Souza, Kauã De Melo, Fabrício José, Antônio Maciano e Jonas dos Santos Melhor Figurino: Yadedwa Seetô Melhor Edição: Opará: Imaginários do São Francisco, por Erna Barros Melhor Trilha Sonora: Opará: Imaginários do São Francisco, por Laira Paloma e Gilberto Alfredo Neto Melhor Som: Queimatório Melhor Cartaz: Nihy M’ atôô Fulni-ô Menção Honrosa: Nihy M’ atôô Fulni-ô, de Coletivo Cinema no Interior: Comunidade Indigena Funi-ô (PE)
CONCURSO DE VÍDEO RIO DE IMAGENS
1º lugar: O Rio Capibaribe Visto Pelos Olhos da Arte, de Enzo Rafel da Silva, Luis Otávio Brito Melo, Yohanna Sophia Silva Costa, Rodrigo Caio da Silva Constantino, Ewerton Pereira da Silva, Luis Arthur Alves Ribeiro, Keyrrison Yan Lima Araújo, Milenna Fátima Paiva Marques, José Gabriel Freitas, Nicollas Filipe da Silva Souza, Lawanny Beatriz Clementino Sousa, Talles Gabriel Ferreira Amaral, Maria Sofia de Oliveira, Fernanda Adrielly Alves Silva, Valdir José Melo Neto, Jackson Arthur Pereira do Nascimento, Leonardo Sousa Gomes, Anitta Cecilia da Silva Santos, Heric Luiz de Almeida de Alves e Elloá Kamilly de Araújo e Sousa (Jataúba)
2º lugar: Morte do Capibaribe, de Ailton Filho, Arthur da Silva, Lívia Vitória Ferreira, Luan Henrique Alves, Mikhael Roberto Soares, Pedro Rafael Torres, Raylma Martins, Luanderson Aparecido, Marcos José e Erivaldo Nascimento (Brejo da Madre de Deus)
3º lugar: Quero Gritar um Poema, de José Nicolas Marcelino Souza e Weliton Santiago Bezerra da Silva (Taquaritinga do Norte)
Menção Honrosa: O Cruzeiro da Esperança, de Madalena Freitas, Gilvânia Alves, Josiane Bezerra, Carla Costa, Felipe Beserra, Maria Renata, Gregory Rafael de Medeiros, Maria José de Farias e Kelly Silva (Poção)
Menção Honrosa: O Rio Agoniza, de Evellyn Silva Cerqueira, Ítaly Kauane de Lima Lins, Thalita Soares Campos, Washington Kenuy Pereira, Eliane Severo Alves, José Roberto da Silva e Adriana Maria Gomes (Toritama)
Menção Honrosa: Um Poema, de Wilma Torres de Alícia Lima Nunes, Erick Gustavo dos Santos Araújo, Juan Vinícius Bernardo dos Santos e Marilha Gabrielly dos Santos (Santa Cruz do Capibaribe)
CONCURSO DE VÍDEO RIO DE IMAGENS | VOTAÇÃO ON-LINE
O Rio Agoniza, de Evellyn Silva Cerqueira, Ítaly Kauane de Lima Lins, Thalita Soares Campos, Washington Kenuy Pereira, Eliane Severo Alves, José Roberto da Silva e Adriana Maria Gomes (Toritama)