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Inffinito Film Festival 2020: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

piedadeinffinitofestival2020Irandhir Santos e Fernanda Montenegro em Piedade, de Claudio Assis.

O Inffinito Film Festival, que acontecerá entre os dias 26 de setembro e 23 de outubro, exibirá mais de 100 produções brasileiras nos Estados Unidos, em todo o território americano, de Porto Rico ao Alasca. A programação on-line reunirá longas de ficção e documentários (produzidos e lançados em 2019/2020), curtas-metragens, mostras de filmes de realizadores indígenas, vencedores dos festivais passados e de diretores negros ou que tenham relevância em sua temática para potencializar a presença do negro no cinema brasileiro.

Pioneiro na promoção e difusão do cinema brasileiro no mercado internacional, o Circuito Inffinito de Festivais é realizado há 24 anos consecutivos, em cidades como Miami, Nova Iorque, Londres, Vancouver, Roma, Milão, Frascati, Madri, Barcelona, Montevidéu, Buenos Aires e Bogotá. Em 84 edições dos festivais, o circuito soma mais de 1000 filmes exibidos, criando assim uma forte relação com o consumidor do produto audiovisual brasileiro no exterior.

Este ano, por conta da pandemia de Covid-19, a Inffinito vai inovar apresentando on-line todas as suas mostras, através da plataforma de streaming (clique aqui). Criada exclusivamente pela produtora, a Inff.online disponibilizará a partir de novembro, depois do festival, um catálogo de filmes brasileiros via VoD (vídeo sob demanda), além de outros mostras temáticas e uma curadoria diversificada.

Os únicos eventos presenciais do 24th Inffinito Film Festival acontecerão em Miami, com um cine drive-in, e em Nova York, com exibições ao ar livre no Central Park. A partir de 28 de setembro, mais de 100 filmes selecionados para as mostras competitivas e hors-concours do Inffinito Film Festival estarão disponíveis para o território americano. No Brasil, o público poderá assistir, gratuitamente, uma seleção especial de filmes, incluindo as mostras de cinema negro, de cinema indígena e de produções do homenageado do festival, Daniel Filho.

“Desta maneira, estamos contribuindo para a segurança de nosso público, de profissionais do setor, de toda equipe do festival, além de criarmos uma nova oportunidade de difusão de nossas produções em todo os Estados Unidos”, diz Adriana L. Dutra, sócia da Inffinito, ao lado de Claudia Dutra e Viviane Spinelli.

A 24ª edição do Inffinito Film Festival será realizada em 11 salas virtuais com 8 salas de mostras, 1 sala para debates com realizadores das mostras, 1 sala de master class, 1 sala de lives, além de festas e noite de premiação nas redes sociais.

A curadoria das mostras Competitivas e Panorama de longas-metragens de ficção e documentário foi realizada por Camila Morgado, Eloisa Lopez, Jal Guerreiro, Laura Fernandes e Liliana Kawase. A mostra Panorama de curta-metragem tem curadoria assinada por Zita Carvalhosa, diretora do Curta Kinoforum. A mostra Filmes Indígenas tem curadoria de Graci Guarani.

O júri de longas-metragens de ficção será formado por: Carol Marra, atriz; Joelzito Araújo, diretor e roteirista; Maria Sanchez, diretora artística de aquisições e coprodução na Amazon; e Tizuka Yamasaki, cineasta. O júri de longas documentais contará com: Fabrício Boliveira, ator; Graci Guarani, cineasta; e Malu de Martino, cineasta.

Conheça os filmes selecionados para o Inffinito Film Festival 2020:

MOSTRA COMPETITIVA | FICÇÃO

A Morte Habita à Noite, de Eduardo Morotó
Aos Nossos Filhos, de Maria de Medeiros
Aos Olhos de Ernesto, de Ana Luiza Azevedo
Breve Miragem de Sol, de Eryk Rocha
Fendas, de Carlos Segundo
O Homem Cordial, de Iberê Carvalho
O Juízo, de Andrucha Waddington
Piedade, de Claudio Assis
Pureza, de Renato Barbieri
Rodantes, de Leandro HBL
Três Verões, de Sandra Kogut
Vou Nadar Até Você, de Klaus Mitteldorf

MOSTRA COMPETITIVA | DOCUMENTÁRIO

A Jangada de Welles, de Firmino Holanda e Petrus Cariry
A Última Gravação, de Célia Freitas e Isabel Cavalcanti
Adoniran: Meu Nome é João Rubinato, de Pedro Soffer Serrano
De Olhos Abertos, de Charlotte Dafol
Diga Meu Nome, de Juliana Chagas Gouveia
Diz a Ela que Me Viu Chorar, de Maíra Bühler
Dorivando Saravá, O Preto que Virou Mar, de Henrique Dantas
Fico te Devendo Uma Carta Sobre o Brasil, de Carol Benjamim
Jair Rodrigues: Deixa que Digam, de Rubens Rewald
Lugar de Fala, de Felipe Nepomuceno
Partida, de Caco Ciocler
O Samba é Primo do Jazz, de Angela Zoé

MOSTRA PANORAMA | FICÇÃO

A Batalha de Shangri-lá, de Severino Neto e Rafael de Carvalho
A Colmeia, de Gilson Vargas
A Espera de Liz, de Bruno Torres
A Sombra do Pai, de Gabriela Amaral Almeida
Boni Bonita, de Daniel Barosa
Carlinhos & Carlão, de Pedro Amorim
Carlota Joaquina, Princesa do Brazil, de Carla Camurati
Divaldo: O Mensageiro da Paz, de Clovis Mello
Domingo, de Fellipe Barbosa e Clara Linhart
Fado Tropical, de Cavi Borges
Lamento, de Claudio Bitencourt e Diego Lopes
Minha Mãe é uma Peça 3, de Susana Garcia
Nóis por Nóis, de Aly Muritiba e Jandir Santin
O Banquete, de Daniela Thomas
Segundo Tempo, de Rubens Rewald

MOSTRA PANORAMA | DOCUMENTÁRIO

Adoráveis Paspalhas, de Ricardo Chreem
Amazônia Groove, de Bruno Murtinho
Amazônia: Sociedade Anônima, de Estevão Ciavatta
Chão, de Camila Freitas
DNA Abdelmassih, de Luis Claudio Latgé
Família de Axé, de Tetê Moraes
O Segundo Encontro, de Viviane Soares Louise
Semente da Música Brasileira, de Patricia Terra
Soldado Estrangeiro, de José Joffily e Pedro Rossi

MOSTRA PANORAMA | CURTA-METRAGEM

A Era de Lareokotô, de Rita Carelli
Alma Bandida, de Ariane Rocha
Amnestia, de Susanna Lira
Amor aos Vinte Anos, de Toti Loureiro e Felipe Poroger
Angela, de Marília Nogueira
Baile, de Cíntia Dommit Bittar
Borá, de Angelo Defanti
Caçador, de Leonardo Sette
Caranguejo Rei, de Matheus Faria e Enock Carvalho
Carvão, de Miguel Góes
Copacabana – Auschwitz, de Jaiê Saavedra
Dela, de Bernard Attal
Dobras, de Cristian Borges, Pedro Nishi e Francisco Miguez
Eu, Minha Mãe e Wallace, de Eduardo Carvalho e Marcos Carvalho
Lispector & Eu, de Ricardo Chreem
Mãe Não Chora, de Carol Rodrigues e Vaneza Oliveira
O Véu de Amani, de Renata Diniz
Sangro, de Bruno H Castro, Guto BR e Tiago Minamisawa

MOSTRA CINEMA NEGRO

Meu Amigo Fela, de Joel Zito Araújo
Bixa Travesty, de Kiko Goifman e Claudia Priscilla
A Última Abolição, de Alice Gomes
Servidão, de Renato Barbieri
Ilha, de Ary Rosa e Glenda Nicácio
Sem Descanso, de Bernard Attal

MOSTRA INFFINITO

Bufo & Spallanzani, de Flavio R. Tambellini
Cássia, de Paulo Henrique Fontenelle
Coleção Invisível, de Bernard Attal
Colegas, de Marcelo Galvão
Como Ser Solteiro, de Rosane Svartman
De Pernas Pro Ar, de Roberto Santucci
Desenrola, de Rosane Svartman
Loki – Arnaldo Baptista, de Paulo Henrique Fontenelle
Minha Mãe é uma Peça, de André Pellenz
Nise: O Coração da Loucura, de Roberto Berliner
O Paciente: O Caso Tancredo Neves, de Sergio Rezende
Pequeno Segredo, de David Schurmann
Proibido Proibir, de Jorge Duran
S.O.S. Mulheres ao Mar, de Cris D’Amato
Um Namorado Para Minha Mulher, de Julia Rezende

MOSTRA HOMENAGEM DANIEL FILHO

A Dona da História, de Daniel Filho
Cazuza – O Tempo Não Pára, de Sandra Werneck e Walter Carvalho
Chico Xavier, de Daniel Filho
O Casal, de Daniel Filho
Primo Basílio, de Daniel Filho
Tempos de Paz, de Daniel Filho
Se Eu Fosse Você, de Daniel Filho
O Beijo no Asfalto, de Bruno Barreto
Romance da Empregada, de Bruno Barreto
Se Eu Fosse Você 2, de Daniel Filho

MOSTRA INDÍGENA | LONGA-METRAGEM

ARA PYAU – Primavera Guarani, de Carlos Eduardo Magalhães
My Bloond is Red, de Guilherme Bolliger e Graciela Guarani

MOSTRA INDÍGENA | CURTA-METRAGEM

ÃJÃÍ: O Jogo de Cabeça dos Myky e Manoki, de André Lopes e Typju Myky
Até o Fim do Mundo, de Juma Gitirana Tapuya Marruá
Mensagens da Terra, de Maria Pankararu e Sebastián Gerlic
Nossa Alma Não Tem Cor, de Alexandre Pankararu
O Verbo se Fez Carne, de Ziel Karapotó
Os Espíritos Só Entendem o Nosso Idioma, de Cileuza Jemjusi
Tecendo Nossos Caminhos, de Joana Brandão
Teko Haxy, de Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro

MOSTRA OUTDOOR

Abe, de Fernando Grostein Andrade
Quero Botar Meu Bloco na Rua, de Adriana L. Dutra

Foto: Divulgação.

Circuito Penedo de Cinema 2020: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

5estrelaspenedo2020Luciana Paes e Gilda Nomacce no curta 5 Estrelas, de Fernando Sanches.

Da junção de quatro consagrados eventos do cinema alagoano nasceu o Circuito Penedo de Cinema, que em 2020 chega à 10ª edição já consolidado no calendário brasileiro do audiovisual. Durante sete dias, o Circuito promove uma extensa e diversificada programação, totalmente gratuita, às margens do Rio São Francisco, na cidade histórica de Penedo, em Alagoas, palco de um dos mais importantes festivais de cinema do país entre as décadas de 1970 e 1980.

De 23 a 29 de novembro, a cidade sediará o 10º Festival de Cinema Universitário de Alagoas, o 10º Encontro de Cinema Alagoano, a 7ª Mostra Velho Chico de Cinema Ambiental, a 10ª Mostra de Cinema Infantil e o 11º Festival do Cinema Brasileiro, que fortalecem a cultura cinematográfica e movimentam a produção audiovisual independente alagoana e nacional.

Neste ano, o evento bateu recorde de inscrições: foram 746 curtas de mais de 20 estados inscritos. Em função de um eventual quadro de agravamento da pandemia mundial de Covid-19 e da necessidade do recrudescimento das restrições impostas à mobilidade social, a Comissão Organizadora se reserva o direito de transferir o festival para o formato on-line.

Conheça os filmes selecionados para o 10º Circuito Penedo de Cinema:

FESTIVAL DO CINEMA BRASILEIRO

5 Estrelas, de Fernando Sanches (SP)
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)
A Profundidade da Areia, de Hugo Reis (ES)
Ana Terra, de Direção Coletiva (AL)
Apneia, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (PR)
Auto Falo, de Caio Dornellas (PE)
À Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente, de Bruna Barros e Bruna Castro (BA)
Caranguejo Rei, de Enock Carvalho e Matheus Farias (PE)
Cinema Contemporâneo, de Felipe André Silva (PE)
Egum, de Yuri Costa (RJ)
Enraizadas, de Juliana Nascimento e Gabriela Roza (RJ)
Manaus Hot City, de Rafael Ramos (AM)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Sthefanny Fernanda e Vita Pereira (SP)
Tempos de Caça, de Diego Amorim (RJ)
Trincheira, de Paulo Silver (AL)

FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO

A Barca, de Nilton Resende (AL)
A Três Andares, de Bruca Teixeira (AL)
Cão Maior, de Filipe Alves (DF)
Colapsar, de Direção Coletiva (AL)
Correntes, de Charles dos Santos (SP)
Diz que é Verdade, de Pedro Estrada e Claryssa Almeida (MG)
Era Pra Ser o Nosso Road Movie, de Carolina Timoteo, Lucas Menezes, Clécia Borges e Júlia da Costa (SE)
Goma, de Igor Vasco (SP)
Limbo, de Anna Gabriela Alves (RN)
Paloma, de Alex Reis (SP)
Para Todes, de Victor Hugo e equipe (RJ)
Pente Zero, de Tiago Felipe (PR)
Reduto, de Michel Santos (BA)
Rock no Fim do Touring, de Beatriz Vilela (AL)
Ruído Branco, de Gabriel Fonseca (SP)
Segue o Baile, de Iury Santos e Gabriel Ribeiro (RJ)
Traçados, de Rudyeri Ribeiro (PA)
Vida dentro de um Melão, de Helena Frade (MG)

MOSTRA VELHO CHICO DE CINEMA AMBIENTAL

2019: O ano que a impunidade virou regra, de Tiago Galan Mazurkevic (RJ)
70% O Filme, de Zefel Coff (DF)
A Menina da Ilha, de Coletivo Cinema no Interior (PE)
A Tradicional Família Brasileira KATU, de Rodrigo Sena (RN)
Arapucas, de Danilo Kamenach (GO)
Castanhal, de Marques Casara e Rodrigo Simões Chagas (SP)
(Des)matamento, de Gunga Guerra (RJ)
Dôniara, de Kaco Olimpio (GO)
Guardaram por nós, de Catharina Bergo (SP)
Lulu vai de bicicleta, de Edson Fogaça (DF)
Mangue, Herança Natural, de Thales Pereira (AL)
Medo das Árvores, de Édier William (RO)
O Menino que Tinha Medo do Rio, de Marcos Carvalho (PE)
Onde tem índio, tem floresta, de Fausto Junior (BA)
Porto do Madeiro, de Lucila Meirelles e Augusto Calçada (RN)
Quando a chuva vem?, de Jefferson Batista de Andrade (PE)
Rio Mar, de Coletiva (PE)
O Riso da Mata, de Priscila Jácomo e Melquior Brito (SP)
Sinfonia da Destruição, de Rodney Gonzaga Barbosa (SP)
Supremacia da Fumaça, de Marcelo Mendes Gomes (ES)
Tupinambás – Vozes da Caminhada, de Rodrigo Brucoli (SP)
Xepa, de Thanya Ponce Nava e Roberto Kanella (SP)

MOSTRA DE CINEMA INFANTIL

Ainda Existe Amor, de Gustavo Rayner (RJ)
Antes que Vire Pó, de Danilo Custódio (PR)
Briga de Galo, de Leonardo José Mancini (AM)
Cadê o Amor que Estava Aqui?, de Adriano Gomes
Fome, de Felipe Fré (SP)
Fucsia & Luxy, de Jeremias Adrian Bustingorri (SC)
Maratonista de Quarentena, de Eduardo Tosta e Karol Azevedo (BA)
ME, de Adriana do Prado Lisboa Siqueira
Nana e Nilo em Dia Ensolarado e Chuvoso, de Sandro Lopes (RJ)
Penhead, de Hyuri Constâncio
Pila, Pilão, de Giuliana Danza (MG)
Planta, de Pedro Vieira e Rafael R. Fontcuberta
Quarks & Leptons, de Maurício Squarisi (SP)
Seu Bôlas encontrando os Nôuras, de Bruno de Castro (RJ)
Smartphamily, de Vinicius Augusto Bozzo (CE)
Sonhos da Isah: O Baú do Papai, de João Ricardo Costa (SC)

Foto: Divulgação.

Alice Júnior, de Gil Baroni, ganha trailer e nova data de estreia

por: Cinevitor

alicejuniortrailer1Anne Celestino Mota e Matheus Moura em cena.

Dirigido por Gil Baroni, o longa Alice Júnior teve sua estreia comercial adiada por conta da pandemia de Covid-19. Com isso, o filme ganha nova data de lançamento: a partir do dia 11 de setembro nas plataformas de VoD, como Vivo Play, Oi Play, Google Play, iTunes, Now, YouTube Play e Looke.

O premiado longa fala sobre a adolescência, suas inquietações, seus sonhos e retrata a escola como um ambiente de ensino indispensável, mas que muitas vezes pode ser opressor. O diretor Gil Baroni, o roteirista e criador da ideia original Luiz Bertazzo e o corroteirista Adriel Nizer Silva, desenvolveram a história ao longo de um ano e meio: “O primeiro beijo é algo tão bonito e simples, uma conquista de todo ser humano quando passa pela jornada de maturação e começa a compreender sua independência e importância no mundo. Parece fácil contar a história do primeiro beijo na adolescência. No entanto, a complexidade nasce quando esse primeiro beijo acontece com um corpo trans. Isso porque o Brasil carrega uma vergonhosa estatística: é o país que mais mata transexuais no mundo e a expectativa de vida de uma pessoa trans é 35 anos. Alice é trans e sua existência é sinônimo de resistência”, explica Baroni.

A protagonista é interpretada pela atriz trans Anne Celestino Mota. A produção fez uma chamada de casting em uma rede social e várias pessoas se candidataram: “Na primeira conversa com Anne percebemos que ela preenchia o perfil físico, além de ser uma jovem militante consciente e contestadora. Marcamos uma conversa por Skype com ela e com a mãe [Somália Celestino] e ficamos surpresos: havíamos encontrado uma forte candidata ao papel de Alice Júnior”, complementa Baroni.

A atriz, natural do Recife, visitou a equipe em Curitiba e após várias conversas não só ganhou o papel de Alice como contribuiu com várias mudanças na escrita do roteiro, pois a equipe entendeu que a história deveria ser contada a partir do seu olhar, da sua militância, suas experiências e que seu lugar de fala deveria ser respeitado: “O filme traz uma personagem trans para o protagonismo da história. Como contar essa história sendo coerente com a realidade de um país transfóbico, mas ao mesmo tempo como fazer com que essa personagem tivesse força para representar a coragem, a superação e a vitória? Esse foi o maior desafio. Fazer um filme que falasse sobre todas essas questões com verossimilhança. E para isso eu estava sempre ouvindo e antenado com a Anne, que nos ensinava muitas questões sobre o universo trans”, conta o diretor.

Ser trans no Brasil é um ato de resistência. Alice é uma mulher trans e portanto seu corpo é político e questiona o padrão imposto. Ela não se esconde, se expõe através da internet, do seu vlog, não teme a câmera e diz o que pensa sobre o mundo. Selfies, vlogs, lives são meios de expressão e resistência. Alice é mulher trans que resiste através da construção de sua imagem.

“Gostaríamos que a história de Alice Júnior tocasse os corações do mundo e sensibilizasse as pessoas que ainda não compreenderam a beleza da diversidade de cada ser humano. Desejamos que o filme seja um estímulo para as pessoas que estão descobrindo a relevância de seus corpos tal como são (e não como querem que sejam: corpos dóceis). E queremos que o filme seja inspiração para os que continuam resistindo e quebrando paradigmas tóxicos à humanidade”, conclui Baroni.

Alice Júnior integrou a seleção da mostra Generation no Festival de Berlim deste ano; no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro recebeu os prêmios de melhor atriz para Anne Mota, melhor montagem, trilha sonora e atriz coadjuvante para Thaís Schier; no Festival do Rio, foi eleito o melhor filme da Mostra Geração segundo o público; na 27ª edição do Festival Mix Brasil foi consagrado com três estatuetas: melhor interpretação, Menção Honrosa e melhor longa nacional segundo o público.

Além disso, o filme tem circulado com sucesso em festivais internacionais e recebeu o Prêmio do Júri no aGLIFF, Austin Gay and Lesbian International Film Festival, e integra a seleção do Outfest Los Angeles LGBTQ Film Festival, considerado o maior festival com temática LGBTQIA+ do mundo.

Confira o trailer de Alice Júnior:

Foto: Divulgação/Olhar Distribuição.

Breve Miragem de Sol

por: Cinevitor

brevemiragemsolposterDireção: Eryk Rocha

Elenco: Fabricio Boliveira, Bárbara Colen, Cadu N. Jay, Mathias Wunder, Daniel Kristensen, Yuri Ribeiro, Diogo Fujimura, Inês Estévez, Luis Ziembrowski, Nelson Baskeville, Maeve Jinkings, Fábio Andrade, Bruno Barboza, Márcio Vito, Xando Graça, Manu Menandro, Danny Santos, Geandra Nobre, Luan Pessoa, Renato Novaes, Sara Hannah, Gabriela Carneiro da Cunha.

Ano: 2019

Sinopse: Paulo, de 40 anos, é um homem desempregado e recém divorciado que começa a dirigir um táxi pelas noites do Rio de Janeiro. Carregando uma dívida com seu filho, Mateus, ele encontra no novo trabalho a chance de um recomeço. Conforme Paulo aprende a coreografia da nova profissão, a solução aparentemente provisória se solidifica como momento presente, e noite após noite, conversas com os passageiros misturam-se às de sua vida. Karina, enfermeira de um hospital público, surge na vida de Paulo como um respiro de amor e luta. Assim como ela, cada passageiro possui um destino diferente, mas ao fim é sempre Paulo que está no comando do volante, tecendo uma grande narrativa sobre um país em convulsão política, econômica e social.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Filmes brasileiros são premiados no Festival de Málaga 2020

por: Cinevitor

reginacasemalaga2020Regina Casé, em Três Verões, de Sandra Kogut: melhor atriz.

O Festival de Málaga começou em 1998 com o objetivo de favorecer a divulgação da cinematografia espanhola, tornando-se uma referência nacional e internacional com intenção de contribuir para o desenvolvimento de Málaga, que fica no sul da Espanha, como uma cidade aberta e cultural. A programação conta também com produções de outros países e promove um panorama amplo da cultura cinematográfica.

Neste ano, em sua 23ª edição, que aconteceu entre os dias 21 e 30 de agosto, o cinema brasileiro marcou presença com diversos filmes, como: Três Verões, de Sandra Kogut, na Competição Oficial; Filho de Boi, de Haroldo Borges e Ernesto Molinero, e La botera, de Sabrina Blanco, coprodução entre Argentina e Brasil, na mostra Largometrajes Zonazine; Diz a ela que me viu chorar, de Maíra Bühler, e Partida, de Caco Ciocler, na seleção oficial de Largometrajes Documentales; e Carne, de Camila Kater, entre os curtas documentais.

A Biznaga de Oro, prêmio máximo do festival, foi entregue para Las niñas, de Pilar Palomero; o júri da Seleção Oficial de longas-metragens foi formado por: Álvaro Brechner, Adelfa Calvo, Álvaro Cervantes, Chus Gutiérrez e Pablo Remón. Arturo Ripstein recebeu a Biznaga de Plata pela direção de El diablo entre las piernas.

Entre as atuações, Regina Casé, de Três Verões, dividiu a Biznaga de Plata de melhor atriz com Kiti Mánver, por El inconveniente. Além disso, o Júri da Crítica, formado por Adela Mac Swiney, Berna González Harbour e Pepa Blanes, entregou um Prêmio Especial para o filme de Sandra Kogut: “O júri destaca a grande qualidade e diversidade do cinema latino-americano aqui representado em uma oferta geralmente surpreendente e de alto nível. Três Verões proporciona um olhar cheio de força e vitalidade num cenário de corrupção e situações dramáticas que se observam do ponto de vista de uma mulher humilde que extrai a energia necessária para enfrentar os contratempos. Ela e os outros criados, assim como o pai idoso do chefe da casa, aprendem a sobreviver da melhor maneira possível no meio da pior situação. Um filme de alegria e otimismo, mesmo que a vida se volte contra. A narrativa foi trabalhada com sucesso por três natais consecutivos, mostrando uma evolução crível e cheia de nuances para todos os seus personagens”.

A Biznaga de Plata de melhor documentário foi entregue para Partida, de Caco Ciocler, que também recebeu oito mil euros. Segundo o júri, formado por Andrea Guzmán, Eva Vila e Garbiñe Ortega, é um filme cheio de força que cria um espaço coletivo de reflexão em uma viagem à utopia. O longa baiano Filho de Boi, de Haroldo Borges e Ernesto Molinero, recebeu a Biznaga de Plata do Prêmio do Público da mostra ZonaZine.

O júri da Seleção Oficial de Curtas Documentais premiou Carne, de Camila Kater, com a Biznaga de Plata de melhor curta-metragem documentário, que recebeu três mil euros.

Além disso, os homenageados deste ano foram: Arturo Ripstein, cineasta mexicano; a figurinista Tatiana Hernández; a atriz espanhola Kiti Mánver; o ator argentino Oscar Martínez; e o montador Carlos Marques-Marcet.

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

15º Festival Taguatinga de Cinema: conheça os vencedores

por: Cinevitor

trindadetaguatingaCena do curta mineiro Trindade, de Rodrigo R. Meireles.

A 15ª edição do Festival Taguatinga de Cinema, que aconteceu entre os dias 4 de julho e 30 de agosto, foi realizada de forma totalmente on-line por conta da pandemia de Covid-19. Grandes emoções, filmes plurais, diálogos emergentes, aplausos, comemorações, projeções e reconhecimento de corpos e narrativas periféricas invisibilizadas, enalteceram os festejos da noite de premiação desta edição.

Conduzida por Marina Mara, a sessão solene reluziu e reverenciou todos e todas que acompanharam o evento do aconchego de casa. Os avaliadores técnicos, composto pelos cineastas Tadeu de Brito, Renata Diniz e Marília Nogueira, responsáveis pela indicação de três dos nove filmes contemplados, exaltam e agradecem a fartura de vozes dos filmes. Todos os premiados receberão o troféu do artista plástico de Taguatinga, Omar Franco, mais gratificação em dinheiro.

Três curtas da Mostra Competitiva foram consagrados: Trindade, Em Reforma e Perifericu. Além disso, o Júri Oficial e o festival salientam a qualidade dos curtas recebidos e por isso decidiram prestar uma homenagem a outros dois filmes e realizadores da competição.

Com 85% dos votos na sessão, o curta experimental Colapsar, dirigido por Renata Baracho, que traz à tela a vontade de colapsar a norma e problematizar os corpos invisíveis, foi escolhido pelo público. Alocada dentro do site, a Mostra Seleção Popular reuniu mais de 400 filmes que contam a história de quinze edições do festival. Por meio de votação popular, foram escolhidos três nomes para serem premiados e ovacionados na noite.

Foram inscritos 601 curtas-metragens no festival de todas as regiões e cantos do país. O Júri Oficial destaca a qualidade de produções da região Nordeste, especialmente do estado da Bahia, em que a cidade de Cachoeira desponta potente produção audiovisual, através do curso de cinema da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. São seis filmes diretamente da Bahia, isso, somado aos nove curtas dirigidos por mulheres, e também mais nove filmes com temática LGBTQIA+. No que concerne às linguagens, a seleção final contou com doze documentários, oito ficções e três experimentais.

Conheça os vencedores do 15º Festival Taguatinga de Cinema:

MOSTRA COMPETITIVA
Trindade, de Rodrigo R. Meireles (MG)
Em Reforma, de Diana Coelho (RN)
Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP)

MOSTRA COMPETITIVA | JÚRI POPULAR
Colapsar, de Renata Baracho (AL)

MENÇÃO HONROSA
Tudo que é apertado rasga, de Fábio Rodrigues Filho (BA)
Minha história é outra, de Mariana Campos (RJ)

MOSTRA SELEÇÃO POPULAR
1º: O Afeto e a Rua, de Thiago Koche (RS) (1.066 votos)
2º: Lipe: vida em movimento, de Camila Martis (DF) (703 votos)
3º: 72 dias com Pedro, de Victoria Edwiges (GO) (720 votos)

Foto: Divulgação.

Chadwick Boseman, de Pantera Negra, morre aos 42 anos

por: Cinevitor

chadwickbosemanmorreDe Wakanda para o mundo: Chadwick Boseman se consagrou como super-herói.

Morreu nesta sexta-feira, 28/08, aos 42 anos, o ator e diretor americano Chadwick Boseman, que ganhou destaque mundial ao protagonizar o consagrado Pantera Negra, do Universo Cinematográfico da Marvel.

O anúncio foi divulgado na rede social do ator: “É com uma tristeza incomensurável que confirmamos o falecimento de Chadwick Boseman.⁣ Ele foi diagnosticado com câncer de cólon em estágio III, em 2016, e lutou contra ele nos últimos 4 anos, enquanto progredia para o estágio IV. Um verdadeiro lutador, Chadwick perseverou em tudo e realizou muitos dos filmes que vocês tanto amam. De Marshall: Igualdade e Justiça a Destacamento Blood e Ma Rainey’s Black Bottom, entre vários outros, todos foram filmados durante e entre inúmeras cirurgias e quimioterapia. Foi uma honra para sua carreira dar vida ao Rei T’Challa em Pantera Negra. Ele morreu em sua casa, com sua esposa e família lado. A família agradece pelo amor, pelas orações e pede que continuem respeitando a privacidade deles durante este momento difícil”.

Nascido e criado em Anderson, na Carolina do Sul, Boseman escreveu sua primeira peça ainda na escola. Depois disso, estudou na Universidade Howard, em Washington, D.C., e formou-se em bacharel em artes plásticas. Com ajuda da atriz Phylicia Rashad, sua professora na época, conseguiu arrecadar fundos para participar de um programa especial da British American Drama Academy, em Londres.

Quando voltou aos Estados Unidos, se formou na British American Dramatic Academy, em Nova York. Logo, mudou-se para Los Angeles. Seu primeiro papel na televisão foi em um episódio da série Parceiros da Vida. Depois disso, fez participações em Lei & Ordem e CSI: Nova Iorque. Em 2008, atuou em seu primeiro longa-metragem, o drama biográfico No Limite – A História de Ernie Davis, de Gary Fleder. No mesmo ano, atuou em um papel de destaque na série Lincoln Heights.

Em 2013, ganhou seu primeiro papel como protagonista nas telonas na cinebiografia 42: A História de uma Lenda, na qual interpretou Jackie Robinson, jogador de beisebol. Entre outros sucessos, como A Grande Escolha e Deuses do Egito, Boseman apareceu, em 2016, pela primeira vez como Pantera Negra, papel que o destacou para o mundo todo, em Capitão América: Guerra Civil.

Em 2018, o super-herói ganhou seu primeiro filme solo e Chadwick Boseman se destacou ainda mais. Pantera Negra, dirigido por Ryan Coogler, foi aclamado pela crítica e pelo público e arrecadou mais de US$ 1,3 bilhão mundialmente. Atualmente, é a décima segunda maior bilheteria de todos os tempos.

Além do sucesso estrondoso, Pantera Negra entrou para a história do cinema pela importância da representatividade negra nas telonas e o impacto positivo e necessário que isso causou no mundo todo. O longa conquistou o título de maior estreia da história de um diretor afro-americano, bem como a maior de um filme estrelado predominantemente por atores negros. Em 2019, no Oscar, o filme foi consagrado com três estatuetas douradas: melhor trilha sonora, figurino e design de produção; e ainda foi indicado nas categorias de melhor filme, canção original, edição de som e mixagem de som.

Como rei de Wakanda, Chadwick Boseman foi premiado no BET Awards, Black Reel Awards, Image Awards, MTV Movie + TV Awards e no SAG Awards como melhor elenco.

Porém, sua carreira também foi marcada por outros sucessos, como: Get on Up: A História de James Brown, no qual interpreta o personagem-título e foi premiado no Festival de Santa Barbara; Marshall: Igualdade e Justiça, no papel de Thurgood Marshall; Crime sem Saída; Destacamento Blood, de Spike Lee; King: Uma História de Vingança; Vingadores: Guerra Infinita; Avengers: Ultimato; e o inédito Ma Rainey’s Black Bottom.

Ao longo de sua carreira, Chadwick dirigiu dois curtas: Blood Over a Broken Pawn e Heaven. Recentemente, estava filmando a série What If…?, sobre o Universo Cinematográfico da Marvel, e estava confirmado em Pantera Negra 2, previsto para 2022.

Foto: Disney/Marvel Studios.

Conheça os vencedores do 31º Curta Kinoforum

por: Cinevitor

perifericukinoforumvenceVita Pereira em cena do curta Perifericu: três prêmios.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 28/08, em uma cerimônia virtual apresentada por Roberta Estrela D’Alva, os vencedores d0 31º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo – Curta Kinoforum, que este ano foi realizado em formato on-line e gratuito por conta da pandemia de Covid-19.

O grande vencedor foi Perifericu, dirigido por Nay Mendl, Vita Pereira, Rosa Caldeira e Stheffany Fernanda. Realização de um coletivo de jovens do bairro do Capão Redondo, em São Paulo, a obra foi eleita como melhor filme da mostra competitiva brasileira por um júri formado pela atriz Camila Pitanga e pelos cineastas Kleber Mendonça Filho e Susanna Lira. A produção, que recebeu um prêmio no valor de 10 mil reais, mostra moradores que cresceram em meio às adversidades de ser LGBT no extremo sul da capital paulista.

Iniciativa voltada à realizações de escolas e cursos de cinema, envolvendo uma série de empresas do setor audiovisual que, assim, contribuem na realização do próximo filme do diretor contemplado, o Prêmio Revelação foi conquistado por Rodrigo Ribeiro, diretor do curta catarinense A Morte Branca do Feiticeiro Negro. Além do prêmio em dinheiro, a premiação oferece serviços cinematográficos das empresas LocAll, Papaya Cine Digital, Dot, Effecs Films e Cinecolor. O júri foi formado pelo crítico Cássio Starling Carlos; pela documentarista, curadora e jornalista Flavia Guerra; e pela jornalista e pesquisadora Mariana Queen Nwabasili.

Já o Prêmio Canal Brasil contemplou o curta-metragem paulista Carne, de Camila Kater, que recebeu R$ 15 mil e exibição na grade de programação da emissora. O júri foi formado pelos críticos Bruno Carmelo, Barbara Demerov e Cecília Barroso.

O Prêmio TV Cultura teve como vencedor Lora, de Mari Moraga, de São Paulo. Contemplada com R$ 8 mil, como aquisição para integrar a programação do canal, a obra tem como protagonista uma mulher livre e plena de presença, que apresenta outra forma de pensar sobre pessoas em situação de rua. Filmes assinados por diretores estreantes concorreram ao Prêmio SescTV.

O Prêmio Canal Curta!/Porta Curtas contempla, em votação pelo público, dois títulos entre os exibidos na plataforma Tamandua.tv, sendo que cada recebe R$ 3 mil. Para curtas-metragens voltados para crianças de idade entre dois e dez anos, o Prêmio PlayKids oferece R$ 5 mil para o vencedor. Com premiação no valor de R$ 10 mil, o Prêmio Curta em Casa é destinado a um trabalho do programa especial homônimo, com títulos desenvolvidos pela iniciativa do Instituto Criar, Projeto Paradiso e Spcine.

O Troféu Borboleta de Ouro é entregue para destaques LGBT+ para três obras (um brasileiro, um estrangeiro e um prêmio especial), eleitos pela equipe do Cineclube LGBT+; o Troféu O Kaiser é outorgado pela ABCA, Associação Brasileira de Cinema de Animação para o melhor animador(a).

Criado e dirigido por Zita Carvalhosa, o Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo – Curta Kinoforum é organizado pela Associação Cultural Kinoforum, entidade sem fins lucrativos que realiza atividades e projetos e apoia o desenvolvimento da linguagem e da produção cinematográfica com destaque para a promoção do audiovisual brasileiro. Este ano, o evento exibiu 212 filmes, de 46 países, além de promover 14 lives.

Conheça os vencedores da 31ª edição do Curta Kinoforum:

MOSTRA COMPETITIVA BRASIL
Perifericu, de Nay Mendl, Vita Pereira, Rosa Caldeira e Stheffany Fernanda (SP)

PRÊMIO REVELAÇÃO
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)

DESTAQUE LGBT | TROFÉU BORBOLETA DE OURO
Menção Honrosa: Perifericu, de Nay Mendl, Vita Pereira, Rosa Caldeira e Stheffany Fernanda (SP)
Prêmio Especial: O Que Pode Um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
Prêmio Internacional: Mother’s, de Hippolyte Leibovici (Bélgica)
Prêmio Brasil: Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)

10+ BRASIL | VOTO DO PÚBLICO

Carne, de Camila Kater (SP)
Construção, de Leonardo Santos Rosa (RS)
Egum, de Yuri Costa (RJ)
Entre Nós e o Mundo, de Fábio Rodrigo (SP)
Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Lora, de Mari Moraga (Brasil, SP/Portugal)
O Que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
Tuã Ingugu [Olhos d’Água], de Daniela Thomas (Brasil, RJ/Itália/Suíça)
Perifericu, de Nay Mendl, Vita Pereira, Rosa Caldeira e Stheffany Fernanda (SP)
Vai Melhorar, de Pedro Fiuza (RN)

10+ ESTRANGEIROS | VOTO DO PÚBLICO

Boa Noite, de Anthony Nti (Bélgica)
Ele Não Consegue Viver Sem Cosmos, de Konstantin Bronzit (Rússia)
Formas Concretas de Resistência, de Nick Jordan (Reino Unido)
Kini, de Hernán Olivera (Uruguai)
Mãe Chuva, de Alberto Flores Vilca (Peru/Bolívia/Argentina)
Mother’s, de Hippolyte Leibovici (Bélgica)
O Portão de Ceuta, de Randa Maroufi (França/Marrocos)
Os Anéis da Serpente, de Edison Cájas (Chile)
Polvo, de Engin Erden (Turquia)
W, de Stelios Koupetoris (Grécia)

PRÊMIO TV CULTURA
*Menção honrosa para curta-metragem realizado por oficinas de realização audiovisual
Nuance, de Flávia Duarte (SP)

DESTAQUE ABCA – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CINEMA DE ANIMAÇÃO | MELHOR ANIMADOR (A)/TROFÉU O KAISER
Carne, de Camila Kater (SP)
Menção Honrosa: Mãtãnãg, a Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG)

PRÊMIO ABD-SP – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTARISTAS E CURTAS-METRAGISTAS
Menção Honrosa: Meu Corpo Entregue a Vocês, de Anna-Claria Ostasenko Bogdanoff (França)

PRÊMIO ABD-SP | MOSTRA LIMITE
MenschMachine ou Reunindo as Peças, de Adina Camhy (Áustria)

PRÊMIO ABD-SP | MOSTRA LATINO-AMERICANA
Garganta, de Mauricio Maldonado (Colômbia)

PRÊMIO CURTA EM CASA
Dádiva, de Evelyn Santos (SP)

PRÊMIOS AQUISIÇÃO

Prêmio Canal Brasil: Carne, de Camila Kater (SP)
Prêmio TV Cultura: Lora, de Mari Moraga (SP)
Prêmio Sesc TV | Mostra Internacional ou Latino-Americana: As Calças de Pushkin, de Lev Brodinsky (Israel)
Prêmio Sesc TV | Mostra Brasil: Difícil é Não Brincar, de Papoula Bicalho (MG)
Prêmio Playkids: Cobertor, de Marina Moshkova (Rússia)
Prêmio Playkids | Menção Honrosa: Trincheira, de Paulo Silver (AL)
Prêmio Curta!/Porta Curtas: Estamos Todos na Sarjeta, Mas Alguns de Nós Olham as Estrelas, de Sergio Silva e João Marcos de Almeida (SP) e Vai Melhorar, de Pedro Fiuza (RN)

Foto: Divulgação.

Breve Miragem de Sol, de Eryk Rocha, ganha data de estreia em plataforma de streaming

por: Cinevitor

brevemiragemdesolgloboplayFabrício Boliveira: melhor ator no Festival do Rio.

Dirigido por Eryk Rocha, de Cinema Novo, o longa Breve Miragem de Sol é uma coprodução entre Brasil, França e Argentina, e foi lançado recentemente em território argentino, na plataforma de streaming Cine Ar, onde já foi visto por mais de 35 mil espectadores e teve recepção excelente de público e crítica.

Rodado no Rio de Janeiro, o filme conta história de Paulo, interpretado por Fabrício Boliveira, um homem que busca se reinventar após ficar desempregado e começa a dirigir um táxi nas noites cariocas. Enquanto enfrenta este recomeço e luta para dar sustento a seu filho Mateus, papel de Cadu N. Jay, conhece a enfermeira Karina, vivida por Bárbara Colen, uma de suas passageiras.

Breve Miragem de Sol recebeu três prêmios no Festival do Rio: melhor ator para Fabrício Boliveira, melhor fotografia para Miguel Vassy e melhor montagem para Renato Vallone. Teve estreia mundial no BFI London Film Festival e foi exibido em diversos eventos, como: Festival de Cinema de Gotemburgo, na Suécia; 43ª Mostra de São Paulo; XV Panorama Internacional Coisa de Cinema, na Bahia; e venceu o prêmio IndieLisboa, o que garantiu a exibição na próxima edição do festival, em Portugal.

Além disso, o filme será exibido no Festival de Munique, na Alemanha, que será realizado no ano que vem; e também participou do X Festival Pachamama, no Acre, que rendeu a Eryk o prêmio de melhor direção.

Confira o trailer de Breve Miragem de Sol, que terá estreia nacional em drive-in e também em streaming, com exclusividade na plataforma Globoplay a partir do dia 30 de agosto:

Foto: Miguel Vassy.

Matthias e Maxime

por: Cinevitor

matthiasmaximepostermubiMatthias et Maxime

Direção: Xavier Dolan

Elenco: Gabriel D’Almeida Freitas, Xavier Dolan, Pier-Luc Funk, Samuel Gauthier, Antoine Pilon, Adib Alkhalidey, Anne Dorval, Micheline Bernard, Marilyn Castonguay, Catherine Brunet, Alexandre Bourgeois, Harris Dickinson, Connor McMahon, Anne-Marie Cadieux, Camille Felton, Alice Pascual, Louise Bombardier, Monique Spaziani, Nathalie Doummar, Jacques Lavallée, Dakota Jamal Wellman, Agnès Bouchard, Christiana Bujold Bouchard, Johanne Garneau, Louis-Julien Durso, François-Nicolas Dolan, Claude Gasse, Julie Beauchemin, Guenièvre Sandré, Victor Billo, Félix Paquette, Audrey McDonald, Thomas-Emmanuel Côté, Max Barnwell, Jean Harvey, William Pelletier, Connor McMahon, Beverly Lowe, Maude Demers-Rivard.

Ano: 2019

Sinopse: Dois melhores amigos de infância precisam se beijar para um curta estudantil. Logo, a dúvida persistente se instala, confrontando os dois homens com suas preferências, ameaçando a irmandade do seu círculo social e, por fim, mudando suas vidas.

*Filme visto no 27º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Cineasta Viviane Ferreira presidirá o comitê brasileiro de seleção para o Oscar 2021

por: Cinevitor

vivianeferreiraacademiaA diretora na Mostra de Cinema de Tiradentes em janeiro deste ano.

Em votação realizada nesta quinta-feira, 27/08, a cineasta Viviane Ferreira foi eleita Presidente do Comitê Brasileiro de Seleção do Oscar 2021, entre os membros da comissão oficial, pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais. Viviane é sócia-diretora da Odun Filmes e presidente da APAN, Associação dxs Profissionais do Audiovisual Negro.

A cineasta baiana realizou diversos videoclipes e curtas documentais. Na ficção, dirigiu e roteirizou os curtas Mumbi7Cenas pós Burkina e O Dia de Jerusa. Em seus trabalhos mais recentes, assina a codireção do longa-metragem Pessoas: Contar para Viver; e a direção e roteiro do longa-metragem Um Dia Com Jerusa, exibido na 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes.

Mestre em políticas do audiovisual, pela UNB, é também advogada, com atuação focada em direito do entretenimento; sócia-diretora da Odun Filmes; presidente da APAN; e diretora artística do Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul: Brasil, África, Caribe e Outras Diásporas.

Recentemente, a Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais foi reconhecida oficialmente pela AMPAS, Academy of Motion Picture Arts and Sciences, como a única entidade responsável pela seleção do filme que a cada ano concorre a uma vaga entre os cinco indicados ao prêmio de melhor longa-metragem internacional no Oscar.

O comitê deste ano é formado por: Affonso Beato, diretor de fotografia e membro da AMPAS; Clélia Bessa, produtora; Laís Bodanzky, cineasta, produtora e membro da AMPAS; Leonardo Monteiro de Barros, produtor; Lula Carvalho, diretor de fotografia e membro da AMPAS; Renata Magalhães, produtora; Rodrigo Teixeira, produtor e membro da AMPAS; Roberto Berliner, cineasta e produtor; e Viviane Ferreira, diretora e roteirista. Além dos membros titulares, compõem a comissão de suplentes: André Ristum, cineasta e roteirista; e Toni Venturi, diretor.

Em decorrência da pandemia de Covid-19, a cerimônia do Oscar será realizada no dia 25 de abril de 2021. A premiação tem novas regras para a elegibilidade dos concorrentes. Clique aqui e saiba mais.

Foto: Netun Lima/Universo Produção.

Bacurau lidera indicações ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2020

por: Cinevitor

bacurauGPdocinema2020Silvero Pereira em Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles.

A Academia Brasileira de Cinema divulgou nesta quinta-feira, 27/08, a lista com os finalistas ao 19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que este ano acontecerá no dia 10 de outubro com cerimônia transmitida pela TV Cultura.

Ainda que sem a tradicional festa que anualmente reúne o setor, o GP resiste para, mais uma vez, celebrar a diversidade da nossa indústria, representada por todas as gerações de realizadores do país inteiro. A abertura dos envelopes com os vencedores será ao vivo, auditada pela PwC (a mesma que faz a apuração do Oscar), e o Troféu Grande Otelo será entregue diretamente na casa de cada um deles, depois da premiação. Os finalistas concorrem em 32 categorias e foram escolhidos em votação pelos sócios da Academia, que, por abarcar produções de todo o setor, este ano passa a se chamar Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais.

Bacurau, dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, é o longa com maior número de indicações (dezessete em 15 categorias), seguido por A Vida Invisível, de Karim Aïnouz e Simonal, de Leonardo Domingues. A lista de finalistas reúne mais de 200 profissionais indicados, 35 longas-metragens brasileiros e 10 longas estrangeiros (21 de ficção, 8 documentários, 3 infantis, 3 de animação, 5 internacionais e 5 ibero-americanos). Ao todo, este ano também estão na disputa 15 curtas brasileiros e 20 séries.

“Mesmo diante de tantas adversidades, estamos realizando o Grande Prêmio. E este ano vamos homenagear o trabalho dos milhares de profissionais que dedicam suas vidas a encantar as nossas vidas. Não foi fácil, mas o Grande Prêmio tinha que acontecer”, diz Jorge Peregrino, presidente da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais. O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro é votado por profissionais das mais diversas áreas do setor que são associados à Academia, entidade aberta a toda a classe.

No ano em que o Grande Prêmio homenageia coletivamente a indústria audiovisual, foram inscritos mais de 1.300 profissionais nas diferentes categorias, 81 longas de ficção (incluindo infantis e animação), 56 longas documentais, 64 curtas-metragens, 82 séries brasileiras, 37 longas-metragens internacionais e 14 longas ibero-americanos. “O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro celebra novamente a excelência artística e a relevância cultural do cinema brasileiro, destacando os expoentes de uma safra de grande qualidade e repercussão”, afirma Sérgio Sá Leitão, Secretário de Cultura e Economia Criativa de São Paulo. “A parceria com a TV Cultura e o Governo de São Paulo amplia o alcance e o impacto desta celebração, valorizando ainda mais, a despeito do contexto adverso, a nossa produção cinematográfica”.

Os vencedores serão escolhidos no segundo turno, que começa no dia 31 de agosto, com votação entre os sócios da Academia. Em data que será divulgada em breve, a votação popular pela internet será iniciada para que o público eleja seu filme favorito entre os 15 longas brasileiros finalistas de ficção (drama e comédia) e documentário.

“É com muita alegria que a TV Cultura abriga, neste ano, o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em sua programação. Em um momento tão conturbado da cultura e, em especial, da cadeia do audiovisual em nosso país, é fundamental que instituições como a nossa, os parceiros do prêmio e a Academia Brasileira de Cinema estejam unidos no reconhecimento do cinema nacional”, diz o diretor de programação da TV Cultura, Enéas Carlos Pereira.

Conheça os indicados ao 19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:

MELHOR LONGA-METRAGEM | FICÇÃO:
A Vida Invisível, de Karim Aïnouz
Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
Divino Amor, de Gabriel Mascaro
Hebe: A Estrela do Brasil, de Maurício Farias
Simonal, de Leonardo Domingues

MELHOR LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO:
Alma Imoral, de Silvio Tendler
Amazônia Groove, de Bruno Murtinho
Bixa Travesty, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman
Estou me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes
O Barato de Iacanga, de Thiago Mattar

MELHOR LONGA-METRAGEM | COMÉDIA:
Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral, de Halder Gomes
De Pernas Pro Ar 3, de Julia Rezende
Eu Sou Mais Eu, de Pedro Amorim
Maria do Caritó, de João Paulo Jabur
Minha Mãe é uma Peça 3, de Susana Garcia
Socorro, Virei uma Garota!, de Leandro Neri

MELHOR LONGA-METRAGEM | INFANTIL:
Cinderela Pop, de Bruno Garotti
Sobre Rodas, de Mauro D’Addio
Turma da Mônica – Laços, de Daniel Rezende

MELHOR LONGA-METRAGEM | ANIMAÇÃO:
A Cidade dos Piratas, de Otto Guerra
A Princesa de Elymia, de Silvio Toledo
Tito e os Pássaros, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto

MELHOR DIREÇÃO:
Daniel Rezende, por Turma da Mônica – Laços
Flavia Castro, por Deslembro
Gabriel Mascaro, por Divino Amor
Karim Aïnouz, por A Vida Invisível
Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM:
Alexandre Moratto, por Sócrates
Armando Praça, por Greta
Claudia Castro, por Ela Disse, Ele Disse
Dennison Ramalho, por Morto Não Fala
Leonardo Domingues, por Simonal

MELHOR ATRIZ:
Andrea Beltrão, por Hebe: A Estrela do Brasil
Bárbara Colen, por Bacurau
Carol Duarte, por A Vida Invisível
Dira Paes, por Divino Amor
Julia Stockler, por A Vida Invisível

MELHOR ATOR:
Daniel de Oliveira, por Morto Não Fala
Fabrício Boliveira, por Simonal
Gregorio Duvivier, por A Vida Invisível
Marco Nanini, por Greta
Silvero Pereira, por Bacurau

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Alli Willow, por Bacurau
Bárbara Santos, por A Vida Invisível
Fernanda Montenegro, por A Vida Invisível
Karine Teles, por Bacurau
Sonia Braga, por Bacurau

MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Antonio Saboia, por Bacurau
Caco Ciocler, por Simonal
Chico Diaz, por Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral
Flávio Bauraqui, por A Vida Invisível
Julio Machado, por Divino Amor

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA:
Azul Serra, por Turma da Mônica – Laços
Bárbara Alvarez, por A Sombra do Pai
Hélène Louvart, por A Vida Invisível
Heloisa Passos, por Deslembro
Nonato Estrela, por Kardec
Pedro Sotero, por Bacurau

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL:
Bacurau, escrito por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
Deslembro, escrito por Flavia Castro
Divino Amor, escrito por Gabriel Mascaro, Rachel Ellis, Esdras Bezerra e Lucas Paraizo
Hebe: A Estrela do Brasil, escrito por Carolina Kotscho
Los Silencios, escrito por Beatriz Seigner

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO:
A Alma Imoral, escrito por Silvio Tendler e Nilton Bonder
A Vida Invisível, escrito por Karim Aïnouz e Inés Bortagaray
Carcereiros – O Filme, escrito por Marçal Aquino, Fernando Bonassi, Dennison Ramalho e Marcelo Starobinas
Greta, escrito por Armando Praça
Minha Fama de Mau, escrito por L.G. Bayão, Lui Farias e Letícia Mey
Turma da Mônica – Laços, escrito por Thiago Dottori

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE:
A Vida Invisível, por Rodrigo Martirena
Bacurau, por Thales Junqueira
Kardec, por Claudio Amaral Peixoto e Helcio Pugliese
Simonal, por Yurika Yamazaki
Turma da Mônica – Laços, por Cassio Amarante e Mariana Falvo

MELHOR FIGURINO:
A Vida Invisível, por Marina Franco
Bacurau, por Rita Azevedo
Hebe: A Estrela do Brasil, por Antônio Medeiros
Kardec, por Kika Lopes e Rosangela Nascimento
Simonal, por Kika Lopes

MELHOR MAQUIAGEM:
A Vida Invisível, por Rosemary Paiva
Bacurau, por Tayce Vale
Hebe: A Estrela do Brasil, por Simone Batata
Kardec, por Anna Van Steen
Morto Não Fala, por Britney Federline
Simonal, por Rose Verçosa

MELHOR EFEITO VISUAL:
Bacurau, por Mikaël Tanguy e Thierry Delobel
Carcereiros – O Filme, por Hugo Gurgel, Guilherme Ramalho e Eduardo Schaal
Kardec, por Claudio Peralta
Morto Não Fala, por Guilherme Ramalho
Turma da Mônica – Laços, por Marco Prado

MELHOR MONTAGEM | FICÇÃO:
A Vida Invisível, por Heike Parplies
Bacurau, por Eduardo Serrano
Greta, por Karen Harley
Simonal, por Pedro Bronz e Vicente Kubrusly
Turma da Mônica – Laços, por Marcelo Junqueira e Sabrina Wilkins

MELHOR MONTAGEM | DOCUMENTÁRIO:
Amazônia Groove, por Bruno Murtinho
Bixa Travesty, por Olivia Brenga
Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar, por Karen Harley
Fevereiros, por Diana Vasconcelos
Meu Amigo Fela, por Isabel Castro
Torre das Donzelas, por Célia Freitas e Paulo Mainhard

MELHOR SOM:
A Vida Invisível, por Laura Zimmerman, Waldir Xavier e Björn Wiese 
Bacurau, por Nicolas Hallet, Ricardo Cutz e Cyril Holtz
Kardec, por Evandro Lima, Tomás Alem, Bernardo Uzeda, Rodrigo Noronha e Gustavo Loureiro
Simonal, por Marcel Costa, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond, Armando Torres Jr. e Renan Deodato
Turma da Mônica – Laços, por Jorge Rezende, Miriam Biderman, Toco Cerqueira e Reilly Steele

MELHOR TRILHA SONORA:
A Vida Invisível, por Benedikt Schiefer, Guilherme Garbato e Gustavo Garbato
Bacurau, por Mateus Alves e Tomaz Alves
Bixa Travesty , por Linn da Quebrada
O Juízo, por Antonio Pinto
Simonal, por Wilson Simoninha e Max de Castro

MELHOR FILME INTERNACIONAL:
Cafarnaum (Capernaum), de Nadine Labaki (Líbano)
Coringa (Joker), de Todd Phillips (EUA)
Dor e Glória (Dolor y Gloria), de Pedro Almodóvar (Espanha)
Era uma Vez em… Hollywood (Once Upon a Time in Hollywood), de Quentin Tarantino (EUA)
Parasita (Gisaengchung), de Bong Joon-Ho (Coreia do Sul)

MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO:
A Odisseia dos Tontos (La Odisea de los Giles), de Sebastián Borensztein (Argentina/Espanha)
As Filhas do Fogo (Las Hijas del Fuego), de Albertina Carri (Argentina)
Família Submersa (Familia Sumergida), de Maria Alché (Argentina/Brasil)
O Tradutor (Un traductor), de Rodrigo Barriuso e Sebastián Barriuso (Cuba/Canadá)
Vermelho Sol (Rojo), de Benjamin Naishtat (Argentina/Brasil)

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO:
Alfazema, de Sabrina Fidalgo (RJ)
Angela, de Marília Nogueira (MG)
Baile, de Cíntia Domit Bittar (SC)
, de Ana Flavia Cavalcanti e Julia Zakia (SP)
Sem Asas, de Renata Martins (SP)

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO:
Amnestia, de Susanna Lira (RJ)
Extratos, de Sinai Sganzerla (SP)
Fartura, de Yasmin Thayná (RJ)
Olhos D´Água, de Daniela Thomas (RJ)
Viva Alfredinho!, de Roberto Berliner (RJ)

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO:
Apneia, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (PR)
Céu da Boca, de Amanda Treze (SP)
Poética de Barro, de Giuliana Danza (MG)
Ressurreição, de Otto Guerra (RS)
Só Sei que Foi Assim, de Giovanna Muzel (RS)

MELHOR SÉRIE ANIMAÇÃO TV PAGA/ OTT:
Bobolândia Monstrolândia (1ª temporada) (Nickelodeon e TV Cultura)
Charlie, o Entrevistador de Coisas (1ª temporada) (Discovery Kids)
Lupita no Planeta de Gente Grande (1ª temporada) (TV Brasil e TV Cultura)
Turma da Mônica Jovem (1ª temporada) (Cartoon Network)
Zuzubalândia (1ª temporada) (Cartoon Network, Boomerang e Tooncast América Latina)

MELHOR SÉRIE DOCUMENTÁRIO TV PAGA/OTT:
#OFuturoÉFeminino (1ª temporada) (GNT)
1968 – O Despertar (1ª temporada) (Canal Curta)
Bandidos na TV (1ª temporada) (Netflix)
Diálogo Sobre o Cinema (1ª temporada) (Cine Brasil TV)
Quebrando o Tabu (2ª temporada) (GNT)

MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV PAGA/ OTT
Aruanas (1ª temporada) (Globoplay)
Coisa Mais Linda (1ª temporada) (Netflix)
Detetives do Prédio Azul (DPA) (12ª temporada) (Gloob)
Sessão de Terapia (4ª temporada) (Globoplay e GNT)
Sintonia (1ª temporada) (Netflix)

MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV ABERTA
Carcereiros (2ª temporada) (Globo)
Cine Holliúdy (1ª temporada) (Globo)
Elis – Viver é Melhor que Sonhar (1ª temporada) (Globo)
Segunda Chamada (1ª temporada) (Globo)
Sob Pressão (3ª temporada) (Globo)

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, criada no dia 20 de maio de 2002, foi reconhecida este ano pela AMPAS, Academy of Motion Picture Arts and Sciences, como a única entidade credenciada para indicar o filme que representa o cinema brasileiro na categoria de melhor longa-metragem internacional no Oscar, sem qualquer tutela do governo que esteja no poder.

Profissionais do setor, das mais diversas áreas, podem se associar à Academia, adquirindo assim não apenas o direito de votar no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, mas de participar das assembleias e eventos que acontecem ao longo do ano, como a eleição para a comissão que escolhe o filme brasileiro indicado para representar o país no Oscar.

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais é presidida por Jorge Peregrino e a diretoria é composta por Paulo Mendonça (diretor vice-presidente), Alexandre Duvivier, Bárbara Paz, Iafa Britz e Renata Almeida Magalhães.

Foto: Reprodução/YouTube.