Todos os posts de Cinevitor

Nova Ordem

por: Cinevitor

novaordemfilmeposter1Nuevo Orden

Direção: Michel Franco

Elenco: Naian González Norvind, Diego Boneta, Mónica Del Carmen, Dario Yazbek Bernal, Patricia Bernal, Analy Castro, Fernando Cuautle, Zamira Franco, Samantha Yazareth Anaya, Ximena García, Claudia Lobo, Roberto Medina, Eligio Meléndez, Eli Nassau, Lisa Owen, Javier Sepulveda, Sebastian Silveti, Enrique Singer, Alejandro Sánchez de la Peña, Gustavo Sánchez Parra.

Ano: 2020

Sinopse: Enquanto a Cidade do México ferve com protestos, em um bairro chique um casamento luxuoso da elite mexicana dá errado. Uma revolta inesperada abre caminho para um violento golpe de Estado. Visto pelos olhos de Marian, a jovem e simpática noiva, e dos criados que trabalham para, e contra, sua família abastada, o filme mostra o colapso de um sistema político, enquanto ele é substituído por algo ainda mais angustiante.

Crítica: Premiado no Festival de Veneza deste ano, Nova Ordem, dirigido pelo cineasta mexicano Michel Franco, já prepara o espectador logo no início para o que será mostrado ao longo dos 88 minutos de projeção. Em meio ao caos violento nas ruas da Cidade do México, um casamento luxuoso acontece tranquilamente em um bairro repleto de mansões, como se aquilo fizesse parte de um universo paralelo. Convidados muito bem alinhados e endinheirados se reúnem para celebrar o amor de Marian e Alan. Entre conversas políticas e financeiras, risos plastificados e muito requinte, o festejo passa longe da realidade lá fora. Mas, antes mesmo da bênção nupcial, a festa acaba se tornando alvo certeiro de manifestantes. Aqui, começa a confusão. Uma sucessão de acontecimentos transforma a festa da elite mexicana em um show de violência e revolta. Os funcionários da própria mansão lideram o movimento e a sangria desatada parece não ter hora para acabar, dando início à decadência daquela nobreza e ao desmoronamento do castelo de areia. Com resquícios de obras aclamadas como Relatos Selvagens e Parasita, Nova Ordem propõe-se a debater as desigualdades sociais e as consequências de atos egoístas daqueles que fazem parte de uma sociedade privilegiada. Michel Franco evidencia a relação patrão e empregado, fura a bolha aristocrata e escancara a injustiça social. Há um certo abuso na quantidade de cenas extremamente violentas e, até certo ponto, desnecessárias para a narrativa; o contexto em que o espectador é apresentado já carrega, por si só, um furor exacerbado. Ainda assim, a tensão presente desde o primeiro minuto do filme segue o desenrolar das situações sem perder o fôlego. Nova Ordem parte do glamour da nata da sociedade para realocar o espectador em circunstâncias que retratam uma realidade repleta de interesses pessoais, na qual os ricos desviam seus olhares arrogantes de pessoas mais desfavorecidas. Porém, uma hora ou outra, alguém terá que acertar essa conta e pagar as dívidas (nesse caso, sociais). E, nem sempre, será aceito apenas dinheiro para quitar tanto retrocesso. (Vitor Búrigo)

*Filme visto na 44ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

O Barco, de Petrus Cariry, ganha trailer e data de estreia nos cinemas

por: Cinevitor

obarcotrailercariryRômulo Braga e Everaldo Pontes em cena.

Vencedor de quatro prêmios na 28ª edição do Festival Cine Ceará, entre eles, melhor filme pelo júri Olhar Universitário, O Barco, de Petrus Cariry, acaba de ganhar data de lançamento nos cinemas: 5 de novembro pela Sereia Distribuidora.

No filme, Esmerina, papel de Verônica Cavalcanti, é mãe de 26 filhos, cada um chamado por uma letra do alfabeto. A família leva uma vida pacata em uma vila de pescadores até que um barco naufraga trazendo Ana, vivida por Samya de Lavor, uma misteriosa mulher que vai mudar a rotina da família. O mais afetado é o filho A, interpretado por Rômulo Braga, o mais velho da prole, que desperta para a vontade de romper com o lugar onde passou sua vida inteira para, finalmente, conhecer o mundo. O elenco ainda conta com a participação dos atores paraibanos Everaldo Pontes, que interpreta um velho sábio da vila; e Nanego Lira, como o patriarca da família.

A história é inspirada no conto homônimo do escritor cearense Carlos Emílio Corrêa Lima, que foi adaptado para o cinema pelo próprio diretor em parceria com Rosemberg Cariry e Firmino Holanda (também montador do filme). A produção executiva é de Bárbara Cariry, a direção de produção de Teta Maia e a trilha sonora original de João Victor Barroso. O Barco foi filmado durante quatro semanas no cenário paradisíaco da Praia das Fontes, reunindo uma equipe técnica formada, em sua maioria, por profissionais cearenses.

Para Petrus Cariry, lançar um filme nas salas de cinema é sempre um desafio para realizadores autorais: “Essa é mais uma conquista que temos com ‘O Barco’, um filme que nos instigou e desafiou desde o primeiro momento de sua concepção. A trajetória que tivemos até aqui foi bastante rica e abriu espaço para diálogos sobre as histórias que temos interesse em contar e, sobretudo, pela história que o cinema cearense está contando dentro da filmografia brasileira”, afirma o cineasta.

Além de diretor, roteirista e montador, Petrus também assina a direção de fotografia, trabalho que foi premiado no Islantilla Cineforum (Espanha), no 3º Rivne International Film Festival (Ucrânia), no Rio Fantastik Festival (Brasil), no  Festicini 2018 – Festival Internacional de Cinema Independente (Brasil) e no 13º Encontro Nacional de Cinema dos Sertões (Brasil). O longa também foi exibido em festivais e mostras dos Estados Unidos, Alemanha, Itália, Nigéria, México, Chile, Colômbia e Portugal.

Assista ao trailer de O Barco:

Foto: Petrus Cariry.

Para Onde Voam as Feiticeiras é o grande vencedor do Queer Porto 2020

por: Cinevitor

voamfesticeirasqueerportoPara Onde Voam as Feiticeiras: cinema brasileiro premiado.

Em 2015, a equipe do já consagrado Queer Lisboa, festival que apresenta filmes de temática gay, lésbica, bissexual, transgênero, transsexual, intersexo e de outras sexualidades e identidades não normativas, realizou a primeira edição do Queer Porto.

Após uma edição zero em outubro de 2014, o projeto de um festival queer na cidade começou a tomar forma. Em outubro de 2015, a Associação Cultural Janela Indiscreta organizou o Queer Porto que, com sede no Teatro Rivoli, foi ao longo dos anos ocupando vários outros espaços da cidade do Porto. A programação não se trata de uma extensão dos filmes da seleção de Lisboa e tem como objetivo apresentar uma identidade própria com títulos inéditos em Portugal.

Neste sábado, 17/10, foram anunciados os vencedores da sexta edição do Queer Porto. O júri da Competição Oficial, composto por Amanda Ribeiro, Daniel Gorjão e Francisco Alves, decidiu atribuir o prêmio de melhor filme ao documentário brasileiro Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral.

O filme une encenações e improvisos de sete artistas pelas ruas de São Paulo, expondo a permanência de antigos preconceitos de gênero e raça. O elenco traz Ave Terrena Alves, Fernanda Ferreira Ailish, Gabriel Lodi, Mariano Mattos Martins, Preta Ferreira, Thata Lopes e Wan Gomez.

Sobre Para Onde Voam as Feiticeiras, o júri declarou: “Um filme fundamental e desafiante nos dias que correm, tanto no Brasil como no mundo. Simultaneamente disruptivo e pedagógico, mostra a importância da rua como palco da luta social, mantendo o espectador colado à tela pela sua energia, humor, algum refrescante otimismo e apelo à ação”. O longa também ganhou um prêmio no valor de 3 mil euros atribuído pela emissora RTP2, pela compra dos direitos de exibição do filme neste canal.

Entre os curtas-metragens, na competição In My Shorts, o filme português À Tarde, sob o Sol, de Gonçalo Pina, foi consagrado. Segundo o júri, o prêmio foi atribuído “pelo rigor técnico; e esperamos que este jovem realizador se possa afirmar em futuras obras”.

Foto: Divulgação.

Os 7 de Chicago

por: Cinevitor

os7chicagoposterThe Trial of the Chicago 7

Direção: Aaron Sorkin

Elenco: Eddie Redmayne, Sacha Baron Cohen, Mark Rylance, Alex Sharp, Jeremy Strong, John Carroll Lynch, Yahya Abdul-Mateen II, Joseph Gordon-Levitt, Ben Shenkman, J.C. MacKenzie, Frank Langella, Danny Flaherty, Noah Robbins, John Doman, Michael Keaton, Kelvin Harrison Jr., Caitlin FitzGerald, Brady Jenness, Meghan Rafferty, Juliette Angelo, Brendan Burke, Tah von Allmen, Alan Metoskie, John Gawlik, Kevin O’Donnell, Gavin Haag, Alice Kremelberg, Tiffany Denise Hobbs, Steve Routman, Madison Nichols, John F. Carpenter, Larry Mitchell, Wayne Duvall, Mike Geraghty, Michael Brunlieb, James Pravasilis, Vic Kuligoski, Calvin Ticknor-Swanson, Damian Young, Michelle Hurst, Tony Lawry, Kathleen Garrett, Christian Litke, Max Adler, Michael Bassett, Shawn Parsons, John Quilty, Kate Miller, Edward Fletcher, C.J. Wilson, Blair Lewin, Steven Komito, Marco Lama, Ben Kass, Ed Flynn, Alex Henderson, David Fierro, Sam Nelson Harris, Michael A. Dean, Elizabeth Holder, Robert L. Anderson III, Leonardo Bevilacqua, David Bianco, Clay Blanchette, Colin Bowles, Jamaal Burcher, Dj Nino Carta, Bobby Easley, Lex Elle, Brandon Essig, George Field, Theodora Loukas, Brianna Masyn, Kevin D. McGee, Elissa Piszel, Ariona Rose, James Sarli, Joseph Thomas, Matthew J. Valadez, Tim Wilson, Lauren Yaffe.

Ano: 2020

Sinopse: O que era pra ser um protesto pacífico contra a guerra do Vietnã, em Chicago, em 1968, se transformou em um confronto violento com a polícia. O resultado foi um dos julgamentos mais famosos da história.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

Time

por: Cinevitor

timeposterDireção: Garrett Bradley

Elenco: Sibil Fox Richardson, Robert G. Richardson, Mahlik Richardson, Remington B. Richardson, Laurence Mathews Richardson, Freedom Fox Richardson, Justus Fox Richardson, Robert Fox Richardson II, Peggy V. Autrey.

Ano: 2020

Sinopse: Nesta íntima e épica história de amor filmada através de duas décadas, a indomável matriarca Fox Rich batalha para criar seus seis filhos e manter a família unida, à medida que luta pela liberação do marido da Penitenciária Estadual de Louisiana, conhecida como Angola.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Conheça os filmes selecionados para a 14ª CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte

por: Cinevitor

babielviscinebh2020Cena do curta Babi & Elvis, de Mariana Borges.

A CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte promove a conexão entre o cinema brasileiro e o mercado internacional. Além disso, apresenta-se como instrumento de formação, reflexão, exibição e difusão do audiovisual em diálogo com outros países.

A programação de sua 14ª edição, que acontecerá entre os dias 29 de outubro e 2 de novembro, prevê exibições de filmes nacionais e internacionais, pré-estreias e mostras retrospectivas, além de realizar um programa de formação com a oferta de oficina, laboratórios, debates e painéis. Também promove o fomento ao empreendedorismo, dissemina a informação, produz e difunde conhecimento, cria oportunidades de rede de contatos e negócios e reúne a cadeia produtiva do audiovisual em uma programação abrangente e gratuita.

A 14ª CineBH anunciou a seleção de filmes que integram a mostra temática A Cidade em Movimento. São 16 títulos: médias e curtas independentes realizados na Região Metropolitana de Belo Horizonte e que dialogam com a vivência urbana diante de contextos sociais propostos pela curadoria. A seleção desse ano levou em conta o cenário imposto pela pandemia de Covid-19 para pensar sua temática, definida como Sonhar a cidade. Os filmes poderão ser assistidos entre os dias 30 de outubro e 2 de novembro no site do evento (clique aqui).

A proposta da curadora Paula Kimo foi de pensar a relação entre a cidade e o sonho a partir dos seguintes questionamentos: qual cinema é produzido quando se parte do sonho, tanto aquele que conduz de forma onírica e inconsciente, quanto aquele que é possível produzir e fabricar na tentativa de imaginar o amanhã? O que o cinema é capaz de produzir quando se é provocado a pensar os desafios da cidade na perspectiva do sonho? Se é impedido de vivenciar a rua, a cidade, como vem acontecendo por conta da pandemia, como é possível experimentá-la através do sonho? Que cidade se pode sonhar, experimentar e debater por meio das imagens?

Diante da seleção dos 16 títulos que vão compor A Cidade em Movimento de 2020, a curadora detectou que a cidade se tornou espaço provisoriamente restrito, o que concentrou a conexão com ambientes domésticos e as redes, sejam virtuais ou psicológicas. “Talvez para a grande maioria de trabalhadores, a vida segue uma falsa normalidade, na qual as máscaras fazem parte do cotidiano e o risco de contrair a doença ameaça, mais uma vez, a população menos favorecida. Ainda nesses tempos, os sonhos passaram a inundar noites e dias, ocupando espaço na arte e na poesia, provocando o trânsito e o encontro mesmo num contexto de confinamento social”, comenta Paula Kimo. “São filmes produzidos na cidade e a partir dela: pessoas, memórias, sonhos, movimentos e forças políticas que fundam a vida cotidiana e projetam pensamentos para algum futuro”.

A curadora definiu quatro sessões, de forma a tematizar diversos aspectos e colocar em debate, nas Rodas de Conversa transmitidas pelo site do evento, as relações e conexões entre os filmes e a temática. A primeira sessão, Pandemia criativa, reúne um conjunto de filmes produzidos nesse cenário de exceção sanitária, na cidade de Belo Horizonte, em sua maioria gravados de forma independente e isolada, mas também em atrito com a cidade e suas subjetividades. Organizados juntos, tais filmes convidam a pensar os limites e as possibilidades de criação audiovisual no contexto da pandemia.

A segunda sessão é intitulada Corpos dissidentes, com filmes que transitam pelo universo LGBTQIA+. Corpos que renunciam aos padrões hétero e cisnormativos buscam falar da diversidade sexual, liberdade, amor e invenção; encontros, olhares e ritos de passagem traduzem gestos políticos de uma comunidade que se coloca e se impõe na dinâmica social e também nas telas do cinema.

Em O teatro em cena, produções que discutem o teatro belo-horizontino e seus desafios diante de uma situação emergencial que fechou as salas de espetáculo e os espaços coletivos onde os artistas se apresentavam, criando um vácuo de incertezas sobre o futuro. Por fim, a quarta sessão se chama A paz é branca ou a resistência tem cor e reúne três curtas-metragens sobre histórias, personagens e obras do cinema negro belo-horizontino, com filmes que tematizam o debate sobre o racismo e seu enfrentamento, por meio da expressão artística e política.

Conheça os filmes selecionados para a 14ª CineBH e a programação completa:

PROGRAMAÇÃO A CIDADE EM MOVIMENTO
(filmes estarão disponíveis de 30 de outubro a 2 de novembro)

SESSÃO 1: PANDEMIA CRIATIVA

Destino, de Matheus Gepeto
Presa, de Joana Bentes
Vem vindo alguém, será?, de Luis Evo (filme convidado)
Aqui, nem eu, de Gustavo Aguiar, Gustavo Koncht, Raiana Viana e Maria Flor de Maio
Cidade sem mar, de Felipe Nepomuceno
O menino e o gato, de Célio Dutra
Submundo, de Adriano Gomez
Vigília, de Rafael dos Santos Rocha

*RODA DE CONVERSA: 30 de outubro, quinta-feira, às 19h
Convidado especial: João Paulo Campos (crítico e pesquisador de cinema)

SESSÃO 2: CORPOS DISSIDENTES

Looping, de Maick Hannder (filme convidado)
Babi & Elvis, de Mariana Borges
Exu matou um pássaro, de Vinicius Sassine

*RODA DE CONVERSA: 31 de outubro, às 19h
Convidada especial: Juhlia Santos (jornalista, performer e produtora)

SESSÃO 3: O TEATRO EM CENA

Ao Teatro, de Rita Clemente
Cenas Curtas 20 Anos: A Festa dos Encontros, de Marcos Coletta e Paula Dante

*RODA DE CONVERSA: 01 de novembro, às 19h
Convidada especial: Marina Viana (atriz e dramaturga)

SESSÃO 4: A PAZ É BRANCA OU A RESISTÊNCIA TEM COR

Kilombo Souza – Memória, história e resistência, de Realização Coletiva
Coragem, de Mel Jhorge
Calmaria, de Catapreta

*RODA DE CONVERSA: 02 de novembro, às 19h
Convidada especial: Maya Quilolo (antropóloga, mestre em Comunicação e realizadora audiovisual)

Vale lembrar que o Brasil CineMundi – 11th International Coproduction Meeting será realizado dentro da programação da 14ª CineBH com 23 projetos para o mercado do cinema brasileiro. Nesse ano, as atividades serão realizadas em plataforma virtual, de forma a respeitar o isolamento social necessário para conter a pandemia de Covid-19.

Foto: Mariana Borges.

Curtas Mix Brasil 2020: conheça os filmes selecionados para os programas especiais do 28º Festival Mix Brasil

por: Cinevitor

curtaflushmixbrasilJoão CôrtesNicolas Prattes no curta Flush, de Diego Freitas.

Depois de anunciar os longas e curtas em competição, a 28ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, que acontecerá entre os dias 11 e 22 de novembro, divulgou os filmes selecionados para os programas especiais do Curtas Mix Brasil.

Além disso, o Prêmio Ícone Mix 2020 será entregue para a drag queen Marcia Pantera, ícone da noite paulistana. Com mais de trinta anos de carreira, é conhecida por ser a criadora e percursora do bate-cabelo. Também ganhou notoriedade por ser a primeira modelo do estilista Alexandre Herchcovitch, que já criou mais de 300 figurinos inspirados nela. Também atuou no premiado curta-metragem Verona e no longa Corpo Elétrico, ambos de Marcelo Caetano.

O Festival Mix Brasil é o maior evento cultural sobre a diversidade sexual da América Latina e um dos maiores do mundo. Desde 1993 traz para o Brasil os destaques da produção cinematográfica do gênero e leva para dezenas de festivais, em todo o mundo, filmes nacionais.

Em junho deste ano, a organização anunciou que o evento seria em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19, porém, não descartou a possibilidade de acontecer em salas de cinema se as orientações dos órgãos públicos locais permitissem tais atividades no período do evento

Conheça os filmes selecionados para o Curtas Mix Brasil 2020:

PROGRAMA CORPOS CÊNICOS
A Mais Forte, de Bruno Sousa (SP)
Antes do Azul, de Romy Pocztaruk (RS)
Morde & Assopra, de Stanley Albano (MG)
Papinha de Goiaba, de Tiago Fonseca (RJ)
Projeção Queer, de Gabriel Turbiani (SC)
Traviatas, de Manuel Alejandro Villalobos González (México)
Venus, de Pedro Estrada (MG)

PROGRAMA GOLDEN GIRLS & BOYS
Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (PR)
La Amante, de Patricia Cruz (Porto Rico)
O Babado da Toinha, de Sérgio Bloch (RJ)
Ruth, de Igor Dalbone (SP)
Take Me To Prom, de Andrew Moir (Canadá)

PROGRAMA TENSÃO EM FAMÍLIA
Deine Schöne Gestalt, de Bernadette Kolonko (Alemanha)
No Homo, de Omri Laron (Israel)
So Long, Paris!, de Charles Dudoignon-Valade (França)

PROGRAMA CRESCENDO COM A DIVERSIDADE
Cua de Sirena, de Alba Barbé i Serra (Espanha)
Glitter Model – Season 3, de Angelo Nunes e André Nunes (SP)

PROGRAMA SEXY BOYZ 2020
A Walk Home, de Tsuyoshi Shoji (Japão)
Desconexo, de Lui Avallos (SP)
Odisseia, de William Mayer (RS)
Preludio, de Alejandro Sandoval Bertín e Sara Lucía Guerra Larrota (Colômbia)
Stalls, de João Dall’Stella (EUA)
The Lonely Prince, de Shivin & Sunny (Índia)

PROGRAMA SP MIX
Modelo Morto, Modelo Vivo, de Iuri Bermudes e Leona Jhovs (SP)
Não Te Amo Mais, de Yasmin Gomes (SP)
Os Cuidados com a Casa, de Camila Proto e Diego Mauro (SP)

PROGRAMA MIX JOVEM
Es Wird Kein Blut Geben, de Paulo Menezes (Alemanha)
Flush, de Diego Freitas (SP)
Karaoke, de Axel Rezinovsky (Argentina)
Me Falta Tempo para Celebrar teus Cabelos, de Caio Almeida e Daniel Zacariotti (DF)

PROGRAMA MULHERES ALFA
All I Need Is a Ball, de Elena Molina (Espanha)
Anti-corpos: Pedaços de uma Turnê Cúir, de Brunella Martina (SP)
La Vida Es Corta, de Florencia Bastida (Argentina)

PROGRAMA NÓS DUAS
Aonde Vão os Pés, de Débora Zanatta (PR)
La Guerre en Elle, de Yara Atz (Suíça)
Leo y Alex en Pleno Siglo 21, de Nuria Muñoz e Eva Libertad (Espanha)
Los Ultimos Recuerdos de Abril, de Nancy Cruz (México)
The Passing, de Nichola Wong (Reino Unido)

PROGRAMA IDENTIDADE & POLÍTICA
Fora de Época, de Drica Czech e Laís Catalano Aranha (SP)
Rasga Mortalha, de Thiago Martins de Melo (MA)
SANTATERROR, de Bruna Provazi (SP)
Terra Sem Pecado, de Marcelo Costa (DF)

PROGRAMA INCONCILIÁVEIS
Conexões, de Rafael Jardim (RJ)
Dois Homens ao Mar, de Gabriel Motta (RS)
Próprio, de Rafael Thomaseto (SP/EUA)
Salvo el Crepúsculo, de Mario Hernández (Espanha)

PROGRAMA PANDEMIX
Abraços, Aline, de Manu Zilveti (RS)
Beat 97, de Washington Calegari (SP)
Eu Sou Outre Você, de Daniel Wierman e Priscila Lima (SP)
O Interior, de Alice Stamato e Márcio Masselli (SP)
Ouça, de Cris Lyra (SP)
Picumã, de Vita Pereira (SP)

PROGRAMA SAGRADES
Exu Matou um Pássaro, de Vinicius Sassine (DF)
Mulheres de Fé, de Bruna Santos e Dalila Ramos (SP)
Sagradas, de Leandro Veneza, Daniela Paixão e Isabella von Haydin (SP)

Foto: Gabriel Côrtes.

Conheça os vencedores do 9º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba

por: Cinevitor

metamorfosepassarosolharcinemaCena do filme português A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos: dois prêmios.

Foram anunciados nesta quinta-feira, 15/10, em uma cerimônia no YouTube, os vencedores do 9º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, que este ano aconteceu em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19. Criado em 2012, o festival vem se destacando no cenário dos eventos nacionais por uma curadoria apurada e arriscada, sempre em busca de novos olhares e narrativas e atenta a temas pessoais e sociais relevantes.

Em uma noite marcada pela forte presença feminina, passeios pela história foram destaque na mostra competitiva do 9º Olhar de Cinema, que aconteceu de 7 a 15 de outubro, excepcionalmente de maneira inédita, e teve espectadores em todas as regiões do país, com uma grande procura e público recorde.

O júri da Competição, composto por Cynthia García Calvo, Nicolas Feodoroff e Tatiana Carvalho Costa, elegeu o brasileiro Luz nos Trópicos, de Paula Gaitán, como o melhor filme desta edição. O Prêmio da Crítica Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, foi entregue para o mexicano Los Lobos, de Samuel Kishi. O júri foi formado por Daniel Herculano, Stephania Amaral e Susy Freitas.

Conheça os vencedores do Olhar de Cinema 2020:

COMPETITIVA | LONGA-METRAGEM

Prêmio Olhar de Melhor Filme: Luz nos Trópicos, de Paula Gaitán (Brasil)
Prêmio Especial do Júri: Victoria, de Sofie Benoot, Liesbeth De Ceulaer e Isabelle Tollenaere (Bélgica)
Prêmio de Contribuição Artística: Catarina Vasconcelos, por A Metamorfose dos Pássaros
Prêmio do Público: A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos (Portugal)

COMPETITIVA | CURTA-METRAGEM

Prêmio Olhar de Melhor Filme: Telas de Shanzhai (Shānzhài Screens), de Paul Heintz (França)

FILME BRASILEIRO | Competitiva, Novos Olhares e Outros Olhares

Melhor longa-metragem brasileiro: Pajeú, de Pedro Diógenes (Brasil)
Menção Especial: Agora, de Dea Ferraz (Brasil)
Melhor curta-metragem brasileiro: Memby, de Rafael Castanheira Parrode (Brasil)

NOVOS OLHARES

Melhor Filme: O Ano do Descobrimento (El año del descubrimiento), de Luis López Carrasco (Espanha/Suíça)

OUTROS OLHARES

Melhor Filme: Visão Noturna (Visión nocturna), de Carolina Moscoso Briceño (Chile)
Menção Honrosa: O índio cor de rosa contra a fera invisível: a peleja de Noel Nutels, de Tiago Carvalho (Brasil)

OUTROS PRÊMIOS

Prêmio da Crítica | ABRACCINE: Los Lobos, de Samuel Kishi (México)
Prêmio AVEC-PR Berenice Mendes | Melhor curta-metragem | Mirada Paranaense: A Mulher que Sou, de Nathália Tereza
Prêmio AVEC-PR | Destaque do Júri | Mirada Paranaense: Meia Lua Falciforme, de Dê Kelm e Débora Evellyn Olimpio

PRÊMIO CINÉFILO
(será anunciado no dia seguinte, às 16h, depois do fim das exibições virtuais)

Foto: Divulgação.

Abraço

por: Cinevitor

abracofilmeposterDireção: DF Fiuza

Elenco: Flavio Bauraqui, Giuliana Maria, Flávio Porto, Rose Ribeiro, Isabel Santos, Mônica Moreira, Dora Mafra, Paulo Roque, Everaldo Sena, Amanda Rodrigues, Ana Beatriz do Nascimento, Andresson Dias, Cícero Vieira, Dilson do Nascimento, Ivo Adnil, João Bosco, Joaquim Antônio, Joaquim do Nascimento, Jorge Lins, Adelmo Lima, Kassem Afif, Lidiane Nobre, Luana Matos, Luiz Carlos Dussantus, Michelle Pinheiro, Norberto Nunes, Octagilson Lima, Rita Maia, Rivando Riveiro, Sandro Américo, Sérgio Maestro, Shirley Reis, Tássia Olívia, Thati Lima.

Ano: 2019

Sinopse: Em 2008, os professores sergipanos travam uma luta jurídica com o governo estadual para evitar a perda de direitos já conquistados. Ao todo, 30 mil professores de todas as partes do estado deixam suas escolas e partem em uma longa jornada para lutar na capital Aracaju. O desafio é convencer os desembargadores do Tribunal de Justiça a não votar pelo fim da carreira do magistério. O julgamento é adiado duas vezes e a batalha se prolonga por um mês. No meio desta luta entre governo e professores, a professora Ana Rosa vive o desafio de ser mãe, mulher e dirigente sindical. Ela precisa conciliar as múltiplas tarefas da vida profissional e doméstica, mas a incompreensão de seu marido e a visão machista de sua própria mãe tornam a sua jornada ainda mais desafiadora.

*Filme visto 23º Cine PE – Festival do Audiovisual.

*Clique aqui e confira a matéria especial sobre o filme no Cine PE com entrevistas com o diretor e com o ator Flavio Bauraqui.

Nota do CINEVITOR:

nota-3-estrelas

Ontem Havia Coisas Estranhas no Céu

por: Cinevitor

ontemestranhasceuposterDireção: Bruno Risas

Elenco: Viviane Machado, Julius Marcondes, Iza Machado, Geny Rodrigues, Bruno Risas, Flora Dias, José Carlos Bazoli, Layla, Luna.

Ano: 2020

Sinopse: Meu pai ficou desempregado e a família toda precisou voltar para a antiga casa no bairro da Bresser. Minha mãe procura saídas, mas não sabe o que fazer. Um dia, ela é abduzida por um estranho objeto no céu. Nossa vida continua como se nada tivesse acontecido.

*Filme visto na 8ª Mostra Tiradentes | SP.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Conheça os curtas-metragens brasileiros selecionados para o 28º Festival Mix Brasil

por: Cinevitor

romanticosmundomix2020Carlos Eduardo Ferraz e Mateus Maia em Os Últimos Românticos do Mundo.

28ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade acontecerá entre os dias 11 e 22 de novembro. Neste ano, treze curtas-metragens brasileiros foram selecionadas para a competição. São Paulo aparece com cinco produções e Pernambuco com três; Ceará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul completam a lista.

O Festival Mix Brasil é o maior evento cultural sobre a diversidade sexual da América Latina e um dos maiores do mundo. Desde 1993 traz para o Brasil os destaques da produção cinematográfica do gênero e leva para dezenas de festivais, em todo o mundo, filmes nacionais.

Em junho deste ano, a organização anunciou que o evento seria em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19, porém, não descartou a possibilidade de acontecer em salas de cinema se as orientações dos órgãos públicos locais permitissem tais atividades no período do evento.

Conheça os curtas-metragens brasileiros selecionados para o Mix Brasil 2020:

A Mordida, de Pedro Neves Marques (SP/Portugal)
A Vapor, de Sávio Fernandes (CE)
Ar, de Marcelo Oliveira e William Oliveira (PE)
Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky (SP/RJ)
Inabitáveis, de Anderson Bardot (ES)
Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Letícia, Monte Bonito, 04, de Julia Regis (RS)
O Presente, de Daniel Wierman (SP)
O Que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
Polvorosas, de Malu Teodoro e Thaneressa Lima (MG)
Pornô Anos 80, de Mateus Capelo (SP)
Quase Me Fizeram Acreditar que Eu Não Existia, de Rachel Daniel e Arthur Alfaia (SP)

*Clique aqui e conheça os longas brasileiros selecionados.

Foto: Barbara Hostin.

Pajeú

por: Cinevitor

pajeuposter1Direção: Pedro Diógenes

Elenco: Fátima Muniz, Yuri Yamamoto, Larissa Góes, Ananda Kaur, Nirez, General Julio Lima Verde, Everson Rodrigues, Sinval Rangel, João Henrique Souza, Angélica Barros, Lucas Madi, Cecilia Andrade, Sergio Rocha, Luciano Guedes da Silva, Alyson Freitas, Aguinaldo José Lourenço, Marcelo Alves, Marina Mendonça, Rebecca Carvalho, Ana Caroline Moreira, Sumayra Campos, Roberto Viana Júnior, Juliana Pinagé, Laryssa Pinagé, João Paulo David, Luiz Guilherme, George Duarte, Eliahne Brasileiro, Virna Paz, Samuel Castro, Irene Bandeira, Márcia Abreu, Rivelino Bezerra, William Ferreira, Mylla Fox, Alisson Severino, Saulo Monteiro, Angélica Emília, Ingra Rabelo, Claudia Mesquita, Victor Costa Lopes, Lucas Limeira, Fernando Antônio Pires.

Ano: 2020

Sinopse: Maristela está sendo atormentada por um sonho constante: uma criatura emergindo das águas do Riacho Pajeú. A insistência do pesadelo faz com que ela pesquise sobre o Riacho. Sonho e realidade se misturam e sua angustia aumenta junto do medo de sumir.

*Filme visto no 9º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas