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Um Tio Quase Perfeito 2, com Marcus Majella, ganha trailer e data de estreia

por: Cinevitor

tioquaseperfeito2trailerSequência da franquia confirmada para janeiro.

Em clima de férias de verão e com estreia programada para o dia 7 de janeiro de 2021, Um Tio Quase Perfeito 2 acaba de divulgar seu trailer oficial com as primeiras cenas divulgadas dessa comédia para toda a família. O filme é estrelado por Marcus Majella, que está de volta como Tio Tony, o carismático personagem que conquistou o Brasil no primeiro filme da franquia, lançado em 2017.

Na história, Tony aparece mais maduro e responsável: deixou pra trás os trambiques e agora trabalha coordenando uma super colônia de férias. Mas ele perde completamente o juízo quando entra em cena o politicamente correto e todo certinho Beto, papel de Danton Mello, namorado da irmã, Ângela, interpretada por Leticia Isnard, e candidato a padrasto dos seus amados sobrinhos.

O elenco conta também com Ana Lúcia Torre, como Cecilia, mãe de Tony e Ângela, e com Eduardo Galvão, em um de seus últimos papeis; o ator, que também fez o primeiro longa da franquia, interpreta Gustavo, ex-marido de Ângela e pai das crianças. Julia Svacinna, João Barreto, Soffia Monteiro e Fhelipe Gomes completam o elenco.

Dirigido por Pedro Antonio, o longa é produzido pela Arpoador Audiovisual e coproduzido pela  Sony Pictures, Globo Filmes, Telecine e Morena Filmes. A distribuição é da H2O Films.

Confira o trailer de Um Tio Quase Perfeito 2:

Foto: Desirée do Valle.

7ª Mostra de Cinema de Gostoso acontecerá em fevereiro e será on-line

por: Cinevitor

mostragostosoonlineCinema na praia: exibições ao ar livre.

A Mostra de Cinema de Gostoso, que geralmente acontece em novembro, no Rio Grande do Norte, se aproxima de sua sétima edição já consolidada no calendário dos principais festivais de cinema do Brasil.

Valorizada pelo impacto positivo na economia local e reconhecida por realizadores, jornalistas e pelo público de todo o país por sua programação de qualidade, este ano a Mostra passará por ajustes e será realizada sob as condições excepcionais exigidas pela pandemia de Covid-19.

Com direção geral e curadoria de Eugênio Puppo e Matheus Sundfeld, a 7ª Mostra de Cinema de Gostoso será realizada em formato on-line, de 24 a 28 de fevereiro de 2021, com acesso totalmente gratuito. Através de parcerias a serem firmadas com plataformas de streaming e sites, o projeto continuará oferecendo uma programação composta pela exibição de filmes e a realização de debates, masterclasses e oficinas.

Se por um lado este ano não será possível a experiência única das exibições ao ar livre na Praia do Maceió, entre outras atividades e vivências da Mostra, por outro, na internet é possível expandir e ampliar o alcance e o engajamento do público, com mais visibilidade aos parceiros e às ações da Mostra de Cinema de Gostoso.

Em janeiro de 2021, mais detalhes sobre o formato e programação serão divulgados. A Mostra é uma realização da Heco Produções, CDHEC – Coletivo de Direitos Humanos, Ecologia, Cultura e Cidadania e Guajirú Produções.

Foto: Divulgação/Heco Produções.

Festival Internacional de Cinema de Roterdã 2021: filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor

carroreiroterda2Matheus Nachtergaele no filme pernambucano Carro Rei, de Renata Pinheiro.

O Festival Internacional de Cinema de Roterdã (IFFR, International Film Festival Rotterdam), que acontece na Holanda, é considerado um dos maiores do mundo e destaca obras cinematográficos dirigidas por novos cineastas. Além das seções oficiais em sua programação, também apresenta retrospectivas e programas temáticos.

Neste ano, para comemorar sua 50ª edição, o evento acontecerá em formato híbrido e em duas etapas por conta da pandemia de Covid-19. O festival começa no dia 1º de fevereiro e segue até o dia 7, com exibições físicas e virtuais de suas mostras competitivas, além de exibições on-line em uma plataforma especial. Depois, o IFFR encerrará seu aniversário entre os dias 2 e 6 de junho, com uma celebração festiva, incluindo apresentações ao ar livre e exibições em cinemas de todo o país.

O cinema brasileiro está representado com duas produções. Na competição oficial, conhecida como Tiger Competition, aparece com Madalena, de Madiano Marcheti. Na trama, a morte de uma mulher trans une três vidas no coração agrário do Brasil. O elenco conta com Natália Mazarim, Rafael de Bona e Pamella Yule e foi rodado em Dourados, no Mato Grosso do Sul. Além disso, foi o único representante do Brasil no Festival de San Sebastián, na Espanha, na categoria Working in Progress, em 2019.

O filme tem como ponto de partida o corpo de Madalena, encontrado em uma plantação de soja. Na sequência, a trama acompanha a história de três jovens, Luziane, Bianca e Cristiano, que vivem contextos diferentes em uma mesma cidade. Embora não se conheçam, o espírito de Madalena, que esvoaça sobre a cidade, torna-se um elo entre os três. O longa denuncia a violência constante do país que mais mata a população LGBTQIA+.

Em nota oficial, o diretor comentou: “Estou extremamente feliz e honrado pela oportunidade de estrear meu primeiro longa-metragem em um festival da envergadura do Festival de Roterdã. Nós, cineastas brasileiros, enfrentamos muitas dificuldades para fazer com que nossos filmes cheguem às telas, sobretudo no momento atual que é particularmente sombrio no que diz respeito ao setor da cultura. Por isso, sou muito grato por ter a chance de levar mais um filme brasileiro para uma janela internacional de cinema tão prestigiada. Um filme do Centro-Oeste brasileiro que procura levantar discussões que considero importantes e urgentes, como meio ambiente e direitos humanos”.

madalenaroterda1Cena do filme brasileiro Madalena, de Madiano Marcheti.

O júri da Tiger Competition será formado por: Lemohang Jeremiah Mosese, cineasta e artista visual; Orwa Nyrabia, diretora artística do IDFA, International Documentary Film Festival Amsterdam; Hala Elkoussy, artista visual e cineasta; Helena van der Meulen, roteirista; e Ilse Hughan, produtora de filmes. O time concederá três prêmios: o Tiger Award, com uma recompensa de 40 mil euros em dinheiro, e dois Special Jury Awards, cada um com uma recompensa de 10 mil euros.

Na seção Big Screen Competition, o Brasil se destaca com Carro Rei, de Renata Pinheiro. A trama destaca um rapaz com a habilidade de conversar com carros e um carro com ideias totalitárias. O filme tem como tema uma mobilização popular que toma um caminho irracional e perigoso, combinando elementos fantásticos para abordar questões sociais e políticas do presente. A história se passa em Caruaru, uma cidade média nordestina, em Pernambuco, onde a crise econômica afeta a todos, especialmente a classe trabalhadora. A ideologia de extrema direita, carregada de falsas esperanças, se espalha com velocidade; e ela chega de carro.

O protagonista é Uno, papel de Luciano Pedro Jr, que ganha esse nome em homenagem ao primeiro carro adquirido por seus pais, e no qual ele nasceu a caminho da maternidade. Uno, desde criança, fala com esse mesmo carro, e o considera como seu melhor amigo. Um acidente trágico separa os dois: Uno se torna um jovem ativista ambiental, enquanto o carro é despachado para o ferro-velho do seu tio Zé Macaco, interpretado por Matheus Nachtergaele, um mecânico com ideias mirabolantes.

A diretora, que assina o roteiro com Sergio Oliveira e Leo Pyrata, define o longa como “um filme sobre luta de classes. O projeto surge da observação das cidades brasileiras e da constatação de um exagerado apego da população aos automóveis. Os carros particulares ocupam as ruas, as mentes e os planos dos governantes: são mais que veículos, são tratados com mais regalias que os transeuntes. Essa importância desproporcional dos automóveis na sociedade brasileira, pode ser fruto de uma falsa crença que o carro é um símbolo de ascensão social e prosperidade. Carro Rei é o resultado de uma investigação artística que busca construir uma relação interpessoal entre personagens inusitados, objetos inanimados e humanos, em ambientes que revelam essa complexidade. Nos meus filmes tento construir uma narrativa considerando que linguagem visual é tão importante quanto o diálogo. E neste contexto, os objetos também tem grande significância e são personagens vivos”.

A Big Screen Competition, recentemente ampliada com uma seleção maior de títulos na nova estrutura da programação do IFFR, apresenta uma seleção diversa que preenche a lacuna entre o cinema popular, clássico e de arte. O filme vencedor receberá o prêmio VPRO Big Screen, terá estreia garantida na Holanda e será transmitido na TV holandesa. Há também um prêmio em dinheiro de 30 mil euros; metade para o distribuidor que decidir comprar o filme.

Conheça os filmes selecionados para o Festival Internacional de Cinema de Roterdã 2021:

TIGER COMPETITION

Agate mousse, de Selim Mourad (Líbano)
Bebia, à mon seul désir, de Juja Dobrachkous (Geórgia/Reino Unido)
Bipolar, de Queena Li (China)
Black Medusa, de ismaël e Youssef Chebbi (Tunísia)
A Corsican Summer, de Pascal Tagnati (França)
The Edge of Daybreak, de Taiki Sakpisit (Tailândia/Suíça)
Feast, de Tim Leyendekker (Holanda)
Friends and Strangers, de James Vaughan (Austrália)
Gritt, de Itonje Søimer Guttormsen (Noruega)
Landscapes of Resistance, de Marta Popivoda (Sérvia/Alemanha/França)
Liborio, de Nino Martínez Sosa (República Dominicana/Porto Rico/Qatar)
Looking For Venera, de Norika Sefa (Kosovo/Macedônia)
Madalena, de Madiano Marcheti (Brasil)
Mayday, de Karen Cinorre (EUA)
Mighty Flash, de Ainhoa Rodríguez (Espanha)
Pebbles, de Vinothraj P.S. (Índia)

BIG SCREEN COMPETITION

Archipel, de Félix Dufour-Laperrière (Canadá)
Aristocrats, de Sode Yukiko (Japão)
As We Like It, de Chen Hung-i/Muni Wei (Taiwan)
Aurora, de Paz Fábrega (Costa Rica/México)
Carro Rei, de Renata Pinheiro (Brasil)
The Cemil Show, de Bariş Sarhan (Turquia)
Drifting, de Jun Li (Hong Kong)
The Harbour, de Rajeev Ravi (Índia)
The Last Farmer, de M. Manikandan (Índia)
Les Sorcières de l’Orient, de Julien Faraut (França)
Lone Wolf, de Jonathan Ogilvie (Austrália)
The North Wind, de Renata Litvinova (Rússia)
El perro que no calla, de Ana Katz (Argentina)
Sexual Drive, de Yoshida Kota (Japão)
The Year Before the War, de Dāvis Sīmanis (Letônia)

*Clique aqui e confira a seleção completa.

Fotos: Boulevard Filmes/Vitrine Filmes.

Chicago Film Critics Association Awards 2020: conheça os vencedores

por: Cinevitor

chadwickchicagocriticosChadwick Boseman em A Voz Suprema do Blues: melhor ator.

A Chicago Film Critics Association é uma organização sem fins lucrativos, que foi fundada em 1990 pela crítica de cinema Sue Kiner depois do sucesso da primeira edição do Chicago Film Critics Awards, realizada em 1989.

Além da premiação, a organização, que atualmente conta com membros de importantes veículos como Chicago Sun-Times, The New York Times, Variety e The Hollywood Reporter, também realiza o Chicago International Film Festival, rodas de críticas e discute questões importantes sobre a indústria cinematográfica e os direitos dos artistas.

Neste ano, Nomadland, dirigido por Chloé Zhao, que liderava a lista com sete indicações, foi consagrado em cinco categorias, entre elas, a de melhor filme. O brasileiro Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, estava entre os finalistas a melhor filme estrangeiro, mas não foi premiado.

Chadwick Boseman, que morreu em agosto deste ano, foi eleito o melhor ator por seu trabalho em A Voz Suprema do Blues. Além disso, também estava indicado na categoria de melhor ator coadjuvante por Destacamento Blood.

Conheça os vencedores do Chicago Film Critics Association Awards 2020:

MELHOR FILME
Nomadland, de Chloé Zhao

MELHOR DIREÇÃO
Chloé Zhao, por Nomadland

MELHOR ATOR
Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues

MELHOR ATRIZ
Frances McDormand, por Nomadland

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Paul Raci, por O Som do Silêncio

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre, escrito por Eliza Hittman

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Nomadland, escrito por Chloé Zhao

MELHOR ANIMAÇÃO
Wolfwalkers, de Tomm Moore e Ross Stewart

MELHOR DOCUMENTÁRIO
As Mortes de Dick Johnson, de Kirsten Johnson

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Druk (Another Round), de Thomas Vinterberg (Dinamarca/Suécia/Holanda)

CINEASTA MAIS PROMISSORA
Emerald Fennell, por Promising Young Woman

ATUAÇÃO MAIS PROMISSORA
Sidney Flanigan, por Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre

MELHOR EDIÇÃO
Estou Pensando em Acabar com Tudo, por Robert Frazen

MELHOR FOTOGRAFIA
Nomadland, por Joshua James Richards

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Soul, por Trent Reznor, Atticus Ross e Jon Batiste

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE/DESIGN DE PRODUÇÃO
Mank

MELHOR FIGURINO
Emma., por Alexandra Byrne

MELHORES EFEITOS VISUAIS
O Homem Invisível

Foto: Divulgação/Netflix.

Conheça os vencedores do 9º Festival Curta Brasília

por: Cinevitor

rendasdinhocurtabrasiliaCena do curta catarinense As Rendas de Dinho, de Adriane Canan: premiado.

Foram anunciados nesta segunda-feira, 21/12, em cerimônia apresentada por Larissa Hollywood no YouTube, os vencedores da 9ª edição do Festival Curta Brasília, que aconteceu em formato digital por conta da pandemia de Covid-19.

Neste ano, foram 1.114 filmes inscritos e 15 produções selecionadas para a Mostra Nacional e Tesourinha. E mais: nesta edição, a Tesourinha se tornou um selo dos filmes do DF que fizeram parte da programação, ou seja, participaram da mostra competitiva nacional e também concorreram a prêmios específicos para a produção local.

Além do voto popular, outras honrarias foram entregues, como o Prêmio Cine França Brasil, oferecido pela Embaixada da França e selecionado por uma comissão formada por Mariana Brecht e João Paulo Miranda. O curta pernambucano Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda, foi consagrado e ganhou uma viagem e exibição do filme no país. Enquanto isso, o Prêmio Provocações, no valor de mil reais, foi oferecido pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos; e o Troféu Cinememória concedeu o Prêmio de Vladimir Carvalho ao melhor documentário.

Já o vencedor do Prêmio Brazucah, também no valor de R$1.000,00, foi eleito por uma comissão da produtora Brazucah formada por Cynthia Alario, Marco Costa e Cidalio Vieira Santos. Sobre o premiado A Terra em que Pisar, de Fáuston da Silva, declararam: “Escolher um filme para ser premiado no Curta Brasília é sempre um desafio para a Brazucah! E esse ano ficamos ainda mais felizes em premiar um título que aborda um tema tão importante para a nossa sociedade; temos certeza que essa obra audiovisual nos possibilitará muita conversa boa em nossas sessões ao ar livre ou no formato que for possível em 2021. Vamos problematizar o Brasil a partir da arte, para que a partir da arte possamos mudar nosso país!”.

Conheça os vencedores do Curta Brasília – Festival Internacional de curta-metragem 2020:

MOSTRA NACIONAL E TESOURINHA

MELHOR FILME | JÚRI POPULAR
Mãtãnãg, a Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG) e Quantos Eram Pra Tá?, de Vinícius Silva (SP)

MELHOR FILME DO DF | JÚRI POPULAR
Troféu Curta Brasília – Selo Tesourinha
A Terra em que Pisar, de Fáuston da Silva

PRÊMIO CINE FRANÇA BRASIL
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
Menção Honrosa: Mãtãnãg, a Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho, e Ainda Te Amo Demais, de Flávia Correia (AL)

PRÊMIO BRAZUCAH
A Terra em que Pisar, de Fáuston da Silva (DF)

MOSTRA PROVOCAÇÕES

PRÊMIO PROVOCAÇÕES
O que Pode um Corpo?, de Victor di Marco e Márcio Picoli (RS)

OUTROS PRÊMIOS

MELHOR CARTAZ
A Barca, do diretor Nilton Resende, feito pela artista Nataska Conrado (AL)

TROFÉU CINEMEMÓRIA
Justificativa: pela sensível percepção do tema do documentário e pela visada humana da documentarista.
As Rendas de Dinho, de Adriane Canan (SC)

Foto: Gabi Bresola.

Conheça os vencedores do 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

por: Cinevitor

KATUfestbrasilia2020Cena do curta A Tradicional Família Brasileira KATU, de Rodrigo Sena: premiado.

Foram anunciados nesta segunda-feira, 21/12, em cerimônia virtual transmitida pelo YouTube, os vencedores da 53ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o mais antigo encontro dedicado ao cinema nacional do país, prestigiado por realizadores e críticos por oferecer espaço à apreciação, à reflexão e à participação do público e de profissionais do cinema.

Por conta da pandemia de Covid-19, o evento aconteceu em formato on-line com exibição pelo Canal Brasil e pela plataforma Canais Globo. O FBCB foi realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) do Distrito Federal e teve o cineasta Silvio Tendler como curador e diretor artístico desta edição, que promoveu uma intensa rodada de debates em painéis transmitidos pelo YouTube.

Conheça os vencedores do 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro:

MOSTRA OFICIAL | LONGA-METRAGEM
Júri: Ana Maria Magalhães, Joel Zito Araújo e Ilda Santiago

Melhor Filme: Por Onde Anda Makunaíma?, de Rodrigo Séllos (RR)
Prêmio Especial do Júri: Ivan, O TerrirVel, de Mario Abbade (RJ)
Prêmio Especial | Montagem: A Luz de Mario Carneiro, por Marta Luz

MOSTRA OFICIAL | CURTA-METRAGEM
Júri: Carlos Marcelo, Graciela Guarani e Liloye Boubli

Melhor Filme: República, de Grace Passô (SP)
Melhor Direção: Rodrigo Ribeiro, por A Morte Branca do Feiticeiro Negro (SC)
Prêmio Especial do Júri: A Tradicional Família Brasileira KATU, de Rodrigo Sena (RN)
Melhores atuações: Maya e Rosana Stavis, por Pausa Para o Café
Melhor Fotografia: Inabitável, por Gustavo Pessoa
Melhor Roteiro: Pausa Para o Café, escrito por Tamiris Tertuliano e William de Oliveira
Melhor Direção de Arte: Quanto Pesa, por Cris Quaresma
Melhor Montagem: Pausa Para o Café, por Tamiris Tertuliano
Melhor Som: Distopia, por Anna Luísa Penna, Emilio Le Roux e Fredshon Araújo
Menção Honrosa: elenco de Inabitável; Luciana Souza, Sophia William, Erlene Melo, Laís Vieira, Val Júnior, Carlos Eduardo Ferraz e Eduarda Lemos

MOSTRA BRASÍLIA
Júri: Catarina Accioly, Sérgio de Sá e Débora Torres

Melhor Filme (longa-metragem): Candango: Memórias do Festival, de Lino Meireles
Melhor Filme (curta-metragem): Do Outro Lado, de David Murad
Prêmio Especial do Júri (longa-metragem): Utopia Distopia, de Jorge Bodanzky
Prêmio Especial do Júri (curta-metragem): Rosas do Asfalto, de Daiane Cortes
Melhor Direção: Letícia Castanheira, por Eric
Melhor Direção de Arte e Edição: Algoritmo, por William Jungmann e Daniel Sena

PRÊMIO COSME ALVES NETTO | ANISTIA INTERNACIONAL DO BRASIL
Júri: Alexandra Montgomery, Joel Zito Araújo e Jurema Werneck

Melhor Filme: A Tradicional Família Brasileira KATU, de Rodrigo Sena (RN)

PRÊMIO ABRACCINE
Júri: André Dib, Marcelo Lyra e Yale Gontijo

Melhor longa-metragem: Entre Nós Talvez Estejam Multidões, de Aiano Bemfica e Pedro Maia de Brito (MG/PE)
Melhor curta-metragem: República, de Grace Passô (SP)

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
Júri: Ricardo Daehn, Maria do Rosário Caetano e Luiz Zanin  

A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)

PRÊMIO MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES
Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro (CPCB)

Candango: Memórias do Festival, de Lino Meireles (DF)

JÚRI POPULAR

Melhor longa-metragem | Mostra Competitiva Oficial: Longe do Paraíso, de Orlando Senna (BA, 38,4%)
Melhor curta-metragem | Mostra Competitiva Oficial: Noite de Seresta, de Muniz Filho e Sávio Fernandes (CE, 60,7%)
Melhor longa-metragem | Mostra Brasília: Candango: Memórias do Festival, de Lino Meireles (44,8%)
Melhor curta-metragem | Mostra Brasília: Eric, de Letícia Castanheira (19,3%)

Foto: Divulgação.

Florida Film Critics Circle 2020: conheça os melhores do ano

por: Cinevitor

firstcowfloridacriticosOrion Lee e John Magaro em First Cow, de Kelly Reichardt.

A FFCC, Florida Film Critics Circle, é uma organização de 26 críticos de cinema e escritores que fazem parte de importantes publicações impressas e on-line da Flórida. Fundada em 1996, se esforça para reconhecer o trabalho notável no cinema, além de manter o mais alto nível de profissionalismo entre os críticos da sétima arte da Flórida.

Em um ano marcado por cinemas fechados e visualizações remotas por conta da pandemia de Covid-19, o Florida Film Critics Circle, presidido por Allison Hazlett, da FlickDirect, concedeu seu prêmio de melhor filme para o drama First Cow, de Kelly Reichardt.

A premiação também concede o Golden Orange a cada ano para uma pessoa, filme ou organização na Flórida que reflete a essência do cinema no Estado do Sol. O vencedor deste ano foi o Enzian Theater, localizado em Maitland e considerado uma voz forte para o cinema de arte.

Conheça os melhores do ano do Florida Film Critics Circle Awards 2020:

MELHOR FILME
First Cow, de Kelly Reichardt
2º lugar: Nomadland, de Chloé Zhao; Os 7 de Chicago, de Aaron Sorkin; e Minari, de Lee Isaac Chung

MELHOR DIREÇÃO
Chloé Zhao, por Nomadland
2º lugar: Kelly Reichardt, por First Cow e Aaron Sorkin, por Os 7 de Chicago

MELHOR ATOR
Anthony Hopkins, por The Father
2º lugar: John Magaro, por First Cow

MELHOR ATRIZ
Frances McDormand, por Nomadland
2º lugar: Viola Davis, por A Voz Suprema do Blues e Carey Mulligan, por Promising Young Woman

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Paul Raci, por O Som do Silêncio
2º lugar: Brian Dennehy, por Driveways

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte
2º lugar: Yuh-Jung Youn, por Minari

MELHOR ELENCO
Mangrove (Small Axe)
2º lugar: Os 7 de Chicago

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Minari, escrito por Lee Isaac Chung
2º lugar: Os 7 de Chicago, escrito por Aaron Sorkin

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Estou Pensando em Acabar com Tudo, escrito por Charlie Kaufman
2º lugar: Nomadland, escrito por Chloé Zhao e A Voz Suprema do Blues, escrito por Ruben Santiago-Hudson

MELHOR FOTOGRAFIA
Mank, por Erik Messerschmidt
2º lugar: Lovers Rock (Small Axe), por Shabier Kirchner

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Possessor, por Murray Barber
2º lugar: Tenet, por Andrew Jackson

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE/DESIGN DE PRODUÇÃO
Mank, por Donald Graham Burt
2º lugar: Lovers Rock (Small Axe), por Adam Marshall

MELHOR TRILHA SONORA
Soul, por Trent Reznor, Atticus Ross e Jon Batiste
2º lugar: Tenet, por Ludwig Göransson

MELHOR DOCUMENTÁRIO
You Don’t Nomi, de Jeffrey McHale
2º lugar: As Mortes de Dick Johnson, de Kirsten Johnson

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Los Fuertes, de Omar Zúñiga Hidalgo (Chile)
2º lugar: Minari, de Lee Isaac Chung (EUA)

MELHOR ANIMAÇÃO
Soul, de Pete Docter e Kemp Powers
2º lugar: Wolfwalkers, de Tomm Moore e Ross Stewart

MELHOR PRIMEIRO FILME
Promising Young Woman, de Emerald Fennell
2º lugar: The Father, de Florian Zeller

BREAKOUT AWARD
Sidney Flanigan, por Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre
2º lugar: Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte

THE GOLDEN ORANGE AWARD
Enzian Theater

Foto: Divulgação.

Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles divulga lista com os melhores de 2020

por: Cinevitor

smallaxelosangelesMicheal Ward e Amarah-Jae St. no episódio Lovers Rock, da série Small Axe.

Fundada em 1975, a Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles é composta por profissionais especializados em crítica cinematográfica que trabalham em veículos impressos e virtuais da cidade. Como de costume, os melhores da sétima arte, segundo os membros da LAFCA, são anunciados sempre em dezembro.

Em sua 46ª edição, a série Small Axe, dirigida por Steve McQueen, se destacou e ocupou o primeiro lugar na categoria de melhor filme. A produção apresenta cinco filmes que contam histórias distintas sobre a vida dos imigrantes das Índias Ocidentais em Londres durante os anos 1960 e 1970. Em comunicado oficial, a jornalista Claudia Puig, presidente da LAFCA, disse: “Estamos muito entusiasmados em homenagear o inédito, ressonante e magistral Small Axe, um quinteto de filmes de Steve McQueen”.

Neste ano, o cineasta, roteirista e produtor Hou Hsiao-Hsien, de Mestre das Marionetes, A Assassina, Três Tempos, Café Lumière e Um Tempo para Viver, um Tempo para Morrer foi homenageado pelo conjunto da obra. O ator e ativista Harry Belafonte, vencedor do Emmy pela série The Revlon Revue, e o ator Norman Lloyd também foram honrados.

Conheça os vencedores de 2020, segundo a Los Angeles Film Critics Association:

MELHOR FILME
Small Axe, de Steve McQueen
2º lugar: Nomadland, de Chloé Zhao

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Time, de Garrett Bradley
2º lugar: Collective, de Alexander Nanau

MELHOR DIREÇÃO
Chloé Zhao, por Nomadland
2º lugar: Steve McQueen, por Small Axe

MELHOR ROTEIRO
Promising Young Woman, escrito por Emerald Fennell
2º lugar: Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre, escrito por Eliza Hittman

MELHOR ATOR
Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues
2º lugar: Riz Ahmed, por O Som do Silêncio

MELHOR ATRIZ
Carey Mulligan, por Promising Young Woman
2º lugar: Viola Davis, por A Voz Suprema do Blues

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Glynn Turman, por A Voz Suprema do Blues
2º lugar: Paul Raci, por O Som do Silêncio

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Youn Yuh-Jung, por Minari
2º lugar: Amanda Seyfried, por Mank

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Mank, por Donald Graham Burt
2º lugar: Uma Mulher Alta, por Sergey Ivanov

MELHOR EDIÇÃO
The Father, por Yorgos Lamprinos
2º lugar: Time, por Gabriel Rhodes

MELHOR FOTOGRAFIA
Small Axe, por Shabier Kirchner
2º lugar: Nomadland, por Joshua James Richards

MELHOR TRILHA SONORA
Soul, por Jon Batiste, Trent Reznor e Atticus Ross
2º lugar: Lovers Rock, por Mica Levi

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Uma Mulher Alta, de Kantemir Balagov (Rússia)
2º lugar: Martin Eden, de Pietro Marcello (Itália/França/Alemanha)

MELHOR ANIMAÇÃO
Wolfwalkers, de Tomm Moore e Ross Stewart
2º lugar: Soul, de Pete Docter e Kemp Powers 

PRÊMIO NEW GENERATION
Radha Blank, por The Forty-Year-Old Version

DOUGLAS EDWARDS INDEPENDENT/EXPERIMENTAL FILM/VIDEO
Her Socialist Smile, de John Gianvito

PRÊMIO CARREIRA
Harry Belafonte
Hou Hsiao-Hsien

Foto: Divulgação/Amazon.

Morre, aos 87 anos, a atriz Nicette Bruno

por: Cinevitor

morrenicettebrunoA atriz, em 2011, quando foi homenageada no Cine Ceará.

Morreu neste domingo, 20/12, aos 87 anos, a atriz Nicette Bruno. A informação foi divulgada pela Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, onde estava internada em estado grave. Segundo o boletim médico, ela estava sedada, com ventilação mecânica e faleceu por complicações decorrentes da Covid-19.

Nascida Nicete Xavier Miessa, em Niterói, começou a carreira artística muito cedo por influência de seus familiares, que se dedicavam à arte. Aos quatro anos, declamava e cantava em um programa infantil da Rádio Guanabara. Ainda criança, estudou piano no Conservatório Nacional e, logo depois, fez parte do balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Aos quatorze anos, já profissional do teatro depois de estudar em várias escolas, foi contratada pela Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais.

Em 1952, conheceu o ator Paulo Goulart, durante a peça Senhorita Minha Mãe, de Louis Verneuil, com quem se casou em 1954. Eles tiveram três filhos: Beth Goulart, Bárbara Bruno e Paulo Goulart Filho, que seguiram a carreira dos pais. Com 56 anos de casamento, ficou viúva em 2014, quando Paulo faleceu em decorrência de um câncer.

Sua estreia oficial nos palcos aconteceu em 1947, na peça A Filha de Iório, de Gabriel D’Annunzio. O trabalho lhe rendeu uma medalha de ouro de atriz revelação pela ABCT, Associação Brasileira de Críticos Teatrais. Aos dezessete anos, fundou, em São Paulo, o Teatro de Alumínio, na Praça das Bandeiras, edifício sede do Teatro Íntimo Nicette Bruno, companhia criada em 1953.

Seu primeiro papel de destaque na TV foi no seriado Dona Jandira em Busca da Felicidade, na TV Continental, no qual interpretou a protagonista. Sua primeira telenovela foi Os Fantoches, de Ivani Ribeiro, na TV Excelsior, em 1967. Nos anos 1960, nas extintas emissoras TV Excelsior e Rede Tupi, atuou em novelas de sucesso, como: A Muralha, O Meu Pé de Laranja Lima, Rosa dos Ventos, Papai Coração, Éramos Seis e Como Salvar Meu Casamento.

nicettesitiopicapauDona Benta: nos bastidores das gravações de Sítio do Picapau Amarelo.

Na Rede Globo, estreou em 1981 no seriado Obrigado, Doutor. Depois disso, realizou diversos trabalhos marcantes na emissora ao longo dos anos, como: a Dona Benta, em Sítio do Picapau Amarelo; Tenda dos Milagres, Selva de Pedra, Bebê a Bordo, Rainha da Sucata, Perigosas Peruas, Mulheres de Areia, A Próxima Vítima, Alma Gêmea, Salve Jorge, Joia Rara, Órfãos da Terra, entre muitos outros. Seu último trabalho na emissora foi este ano em uma participação especial no remake de Éramos Seis como Madre Joana.

Considerada pioneira da televisão brasileira e uma das referências na história da teledramaturgia do país, Nicette Bruno também se destacou nas telonas. Seu primeiro trabalho no cinema foi na comédia romântica Querida Susana, de Alberto Pieralisi, em 1947. Depois disso, atuou em: O Canto da Saudade, de Humberto MauroEsquina da Ilusão, de Ruggero JacobbiA Marcha, de Oswaldo Sampaio; o curta Vila Isabel, de Isabel DieguesZoando na TV, de José Alvarenga Jr.; Seja o Que Deus Quiser!, de Murilo Salles; A Guerra dos Rocha, de Jorge Fernando; o curta A Casa das Horas, de Heraldo Cavalcanti; Doidas e Santas, de Paulo Thiago; e O Avental Rosa, de Jayme Monjardim.

Ao longo da carreira, recebeu diversos prêmios, entre eles: Prêmio Molière de melhor atriz pela peça O Efeito dos Raios Gama Sobre as Margaridas do Campo; três vezes o Troféu APCA, da Associação Paulista de Críticos de Arte, como melhor atriz pela peça Somos Irmãs e pelas novelas Éramos Seis e Como Salvar Meu Casamento; Prêmio Shell ao lado da família Goulart e também pela peça Somos Irmãs; junto com seu esposo, recebeu a comenda da Ordem do Ipiranga pelo Governo do Estado de São Paulo; entre outros.

Também foi homenageada com o Troféu Eusélio Oliveira na 21ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, em 2011. No Festival de Cinema da Lapa, recebeu o Troféu Tropeiro; em 2016, foi honrada no 19º Brazilian International Press Awards. No ano seguinte, foi agraciada no Prêmio Cesgranrio de Teatro por seus setenta anos de carreira. Em 2018, recebeu o Troféu Mário Lago pelo conjunto da obra.

Fotos: Rogerio Resende/Divulgação.

14º For Rainbow: conheça os vencedores

por: Cinevitor

inabitaveisforrainbowCena do curta Inabitáveis, de Anderson Bardot: dois prêmios.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 18/12, em uma cerimônia transmitida pelo YouTube e apresentada por Deydianne Piaf e Aby Rodrigues, os vencedores da 14ª edição do For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero, que acontece em Fortaleza. Porém, por conta da pandemia de Covid-19, este ano foi realizado em formato on-line e gratuito.

Para esta edição, que apresentou o tema Revolucione-se, doze longas-metragens disputaram o Troféu Elke Maravilha em várias categorias; desta seleção, o dobro da edição anterior, cinco são brasileiros. Entre os curtas-metragens, foram selecionadas 32 produções, sendo 23 brasileiras. Além dos prêmios principais, o evento também entrega o Prêmio João Nery, que reconhece produções que abordam a militância LGBTQIA+ e o reflexo positivo dessa atuação na vida das pessoas. Há também o Troféu Artur Guedes, que reconhece pessoas que lutam pelos direitos humanos, dentre estes, o respeito à diversidade sexual e de gênero; nesta edição, foi entregue para: Dalviane Pires, Natasha Faria e Casa Transformar.

Com direção executiva de Verônica Guedes, a curadoria foi realizada por Émerson Maranhão, jornalista e cineasta; Andrei Bessa, diretor, ator, pesquisador e professor de teatro; e Eunice Gutman, cineasta, roteirista e editora.

Neste ano, o júri de longas-metragens foi formado por: Bertrand Lira, Diego Benevides, Karla Bessa e Roberta Marques; para os curtas, o time contou com: Kiko Alves, Arthur Leite, Andréia Pires e Amanda Pontes. Já o Júri da Crítica foi formado por Arthur Gadelha, Ailton Monteiro e Thiago Sampaio, membros da Aceccine, Associação Cearense de Críticos de Cinema.

Conheça os vencedores do For Rainbow 2020:

LONGAS-METRAGENS

Melhor Filme Brasileiro: Mães do Derick, de Dê Kelm
Melhor Filme Estrangeiro: El Laberinto de las Lunas, de Lucrecia Mastrangelo (Argentina)
Melhor Direção: Limiar, por Coraci Ruiz
Melhor Roteiro: Limiar, escrito por Coraci Ruiz e Luiza Fagá
Melhor Atriz: Maria Eduarda Maia, por Advento de Maria
Melhor Ator: Antoine Herbez, por 7 Minutes
Melhor Fotografia: Limiar, por Coraci Ruiz 
Melhor Direção de Arte: Advento de Maria, por Thiago Nery
Melhor Edição: Mães do Derick, por Aristeu Araújo
Melhor Trilha Sonora Original: Mães do Derick, por Grupo Taiobas
Melhor Desenho Sonoro: Limiar, por Guile Martins

CURTAS-METRAGENS

Melhor Filme Brasileiro | Ficção: Inabitáveis, de Anderson Bardot (ES)
Melhor Filme Brasileiro | Documentário: O que Pode um Corpo?, de Victor de Marco e Marcio Picoli (RS)
Melhor Filme Estrangeiro: A Filha de Deus Dança (God’s Daughter Dances), de Sungbin Byun (Coreia do Sul)
Melhor Direção: Os Últimos Românticos do Mundo, por Henrique Arruda
Melhor Roteiro: O Mistério da Carne, escrito por Rafaela Camelo
Melhor Atriz: Xan Marçal, por Iauaraete
Melhor Ator: Lucas Galvino, por Fotos Privadas
Melhor Direção de Arte: Os Últimos Românticos do Mundo, por Carlota Pereira
Melhor Fotografia: Inabitáveis, por Igor Pontini
Melhor Trilha Sonora Original: O Mistério da Carne, por Eduardo Canavezes
Melhor Edição: Balizando 2 de Julho, por Rick Caldas
Melhor Desenho Sonoro: Balizando 2 de Julho, por Marcio Lima e Fabíola Aquino
Menção Honrosa: Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Vita Pereira e Stheffany Fernanda (SP) e Homens Invisíveis, de Luis Carlos de Alencar (RJ)

PRÊMIO DA CRÍTICA

Melhor longa-metragem brasileiro: Mães do Derick, de Dê Kelm (PR)
Melhor curta-metragem brasileiro: De Vez em quando eu Ardo, de Carlos Segundo (RN)

PRÊMIO JOÃO NERY

Melhor longa-metragem: As Cores do Divino, de Victor Costa Lopes (Brasil)
Melhor curta-metragem: Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Vita Pereira e Stheffany Fernanda

Foto: Divulgação.

New York Film Critics Circle Awards 2020: Bacurau está entre os melhores do ano

por: Cinevitor

criticosNYbacurauThomás Aquino e Silvero Pereira em Bacurau: cinema brasileiro.

O New York Film Critics Circle Awards conta com um seleto e respeitado grupo de jornalistas que elege as melhores produções do ano, tornando-se um termômetro para a temporada de premiações. O evento surgiu com o objetivo de defender filmes que poderiam ser desprezados pelo público e também pela indústria do entretenimento.

Os críticos de Nova York elegem os melhores do cinema desde 1935 e, inicialmente, eram conhecidos por premiar filmes que de certa forma eram injustiçados pelo Oscar, que realizou sua primeira cerimônia em 1929. Cidadão Kane, de Orson Welles, por exemplo, foi eleito o melhor filme de 1941 pelos críticos e não recebeu a famosa estatueta dourada da Academia. O mesmo aconteceu com Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick, em 1971; Os Bons Companheiros, de Martin Scorsese, em 1990; entre outros.

Neste ano, vale destacar a presença do brasileiro Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, eleito o melhor filme estrangeiro de 2020. Esta é a terceira vez que o Brasil aparece na lista dos críticos de Nova York: a primeira foi em 1981 com Pixote: A Lei do Mais Fraco, de Hector Babenco; e depois com Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, em 2003.

Premiado no Festival de Cannes do ano passado, Bacurau tem se destacado em diversas listas e premiações internacionais. Recentemente, foi citado entre os melhores do ano em publicações como: The New York Times, IndieWire, The Hollywood Reporter, The Guardian, Rolling Stone, entre outras. Além disso, apareceu também na tradicional lista de melhores ano de Barack Obama.

Confira a lista completa com os vencedores do New York Film Critics Circle Awards 2020:

MELHOR FILME
First Cow, de Kelly Reichardt

MELHOR DIREÇÃO
Chloé Zhao, por Nomadland

MELHOR ROTEIRO
Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre, escrito por Eliza Hittman

MELHOR ATRIZ
Sidney Flanigan, por Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre

MELHOR ATOR
Delroy Lindo, por Destacamento Blood

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Chadwick Boseman, por Destacamento Blood

MELHOR FOTOGRAFIA
Small Axe, por Shabier Kirchner

MELHOR ANIMAÇÃO
Wolfwalkers, de Tomm Moore e Ross Stewart

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Time, de Garrett Bradley

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles (Brasil)

MELHOR PRIMEIRO FILME
The Forty-Year-Old Version, de Radha Blank

PRÊMIO ESPECIAL
Kino Lorber; Kino Marquee Virtual Cinema
Spike Lee; New York New York Love Letter

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

Novo Cine PE 2020: conheça os vencedores

por: Cinevitor

mulheroceanovencecinepeMulher Oceano, de Djin Sganzerla: quatro prêmios.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 18/12, os vencedores da 24ª edição do Novo Cine PE – Festival do Audiovisual. Em um ano totalmente atípico por conta da pandemia de Covid-19, o evento foi realizado exclusivamente pelo Canal Brasil na televisão e na internet, por meio da plataforma de streaming Canais Globo, além da TV Pernambuco.

Os seis longas e 31 curtas exibidos este ano passaram pelo crivo dos onze jurados selecionados para o Júri Oficial: Bianca de Felippes, Sérgio Rezende, Paula Barreto, Paulo Mendonça e Beto Rodrigues na mostra de longas; Ilona Wirth, Vitor Búrigo e Cacá Soares na mostra de curtas nacionais; e Adriano Portela, Kalyne Almeida e Sandra Ribeiro na mostra de curtas pernambucanos.

O Novo Cine PE consagrou o filme Mulher Oceano como melhor longa-metragem escolhido pelo júri oficial do evento. A ficção da paulistana Djin Sganzerla, que também atua como protagonista, conta a história de duas mulheres brasileiras que têm uma profunda ligação com o mar: uma escritora que está vivendo em Tóquio e uma atleta de travessia oceânica no Rio de Janeiro. As histórias se cruzam quando, sem perceber, a nadadora estranhamente tem seu corpo transformado em uma espécie de oceano interior. O longa também rendeu o prêmio de melhor atriz para Djin Sganzerla e levou ainda o Calunga de Prata de melhor montagem e direção de arte.

O documentário gaúcho O que pode um corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli, ganhou quatro prêmios na mostra de curta nacional, entre eles, o de melhor filme. Enquanto que na Mostra Competitiva de curtas pernambucanos o vencedor foi Nimbus, animação dirigida por Marcos Buccini.

O Canal Brasil, que nesta edição foi o exibidor oficial do Novo Cine PE, concedeu o Prêmio Canal Brasil de Curtas ao filme Manaus Hot City, uma ficção do estado do Amazonas e do diretor Rafael Ramos. O prêmio tem como objetivo estimular a nova geração de cineastas, contemplando os vencedores na categoria curta-metragem dos mais representativos festivais de cinema do país. A escolha do vencedor desse prêmio foi feita por um júri convidado pelo Canal Brasil e composto por jornalistas especializados. O melhor curta recebe o Troféu Canal Brasil e um prêmio no valor de R$15 mil. Além disso, o Prêmio do Público contou com 108.312 votantes no site e no aplicativo do festival.

A diretora do Cine PE, Sandra Bertini, destaca que foi um ano difícil para quem empreende na área de economia criativa e audiovisual, mas comemora o sucesso de mais uma edição: “Foi um ano de incertezas e desafios, mas acho que foi um modelo que funcionou bem e que foi muito bem abraçado tanto pelos realizadores quanto pelo público”.

A direção do festival estuda fazer um evento presencial no dia 13 de março de 2021, caso o cenário de saúde pública seja favorável, para entregar os troféus pessoalmente aos vencedores das mostras competitivas: “Em 2021, voltaremos com a edição presencial do evento, no final de julho, comemorando 25 anos de história. Vai ser a edição do abraço, de volta ao Cinema São Luiz com seis dias de competição, com a presença do público, os homenageados, a mostra infantil e tantas outras ideias que estamos bolando para esta edição comemorativa”, adianta Sandra.

Confira a lista completa com os vencedores do Novo Cine PE 2020:

MOSTRA COMPETITIVA | LONGAS-METRAGENS

Melhor Filme: Mulher Oceano, de Djin Sganzerla (SP)
Melhor Direção: Memórias Afro-Atlânticas, por Gabriela Barreto
Melhor Roteiro: Memórias Afro-Atlânticas, escrito por Cassio Nobre e Xavier Vatin
Melhor Fotografia: Nós, que ficamos, por Beto Martins
Melhor Montagem: Mulher Oceano, por Karen Akerman
Melhor Edição de Som: Ioiô de Iaiá, por Caio Barreto, Alexandre Griva e Melhor do Mundo Estúdios
Melhor Direção de Arte: Mulher Oceano, por Isabela Azevedo
Melhor Trilha Sonora: Nós, que ficamos, por Nicolau Domingues e Caio Domingues
Melhor Ator: Guili Arenzon, por Mudança
Melhor Atriz: Djin Sganzerla, por Mulher Oceano
Melhor Ator Coadjuvante: Erom Cordeiro, por O Buscador
Melhor Atriz Coadjuvante: Débora Duboc, por O Buscador

MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS NACIONAIS

Melhor Filme: O Que pode um corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
Melhor Direção: O Que pode um corpo?, por Victor Di Marco e Márcio Picoli
Melhor Roteiro: Vigia – Um Olhar Para a Morte, escrito por Victor Marinho
Melhor Fotografia: O Que pode um corpo?, por Bruno Polidoro
Melhor Montagem: Vigia – Um Olhar Para a Morte, por Victor Marinho
Melhor Edição de Som: Eu.tempo, por Paulo Umbelino
Melhor Direção de Arte: Ex-Humanos, por Lia Letícia
Melhor Trilha Sonora: O Que pode um corpo?, por Casemiro Azevedo e Vitório O. Azevedo
Melhor Ator: Paulo Copioba, por Reagente
Melhor Atriz: Cássia Damasceno, por Vai Melhorar
Menção HonrosaEu.tempo, de Thaíse Moura (PE); o júri concedeu menção honrosa aos personagens do filme por suas histórias e vivências inspiradoras, carisma, emoção e pela maneira como tratam o tempo de forma subjetiva em uma crônica audiovisual lírico-afetiva.

MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS

Melhor Filme: Nimbus, de Marcos Buccini
Melhor Direção: O Menino que morava no som, por Felipe Soares
Melhor Roteiro: Nimbus, escrito por Diego Credidio, Luciana De Mari, Isabella Aragão e Marcos Buccini
Melhor Fotografia: Mata, por Amanda Lira, Jefferson Nascimento, Marlom Meirelles, Patrícia Lindoso e Raphael Ferreira
Melhor Montagem: Presente de Deus, por Daniel Barros
Melhor Edição de Som: O Menino que morava no som, por Adam Matschulat
Melhor Direção de Arte: O Quarto Negro, por Thiago Amaral
Melhor Trilha Sonora: O Mundo de Clara, por Antônio Nogueira
Melhor Ator: Maycon Douglas, por O Menino que morava no som
Melhor Atriz: Zezita Matos, por O Quarto Negro
Menção Honrosa: Cozinheiras do Terreiro, de Tauana Uchôa; pela narrativa feminina que unida à força do tema evoca uma brilhante reflexão sobre fé, serviço e sagrado.

JÚRI POPULAR

Melhor longa-metragem: Memórias Afro-Atlânticas, de Gabriela Barreto (BA)
Melhor curta-metragem nacional: Eu.tempo, de Thaíse Moura (PE)
Melhor curta-metragem pernambucano: Cozinheiras de Terreiro, de Tauana Uchôa

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS: Manaus Hot City, de Rafael Ramos (AM)

PRÊMIO DA CRÍTICA | ABRACCINE
Júri: Júlio Bezerra, Marco Tomazzoni e Maria Caú

Melhor longa-metragem: Memórias Afro-Atlânticas, de Gabriela Barreto
Justificativa: por se debruçar sobre uma história riquíssima e pouco conhecida de documentação dos terreiros de candomblé de Salvador e do Recôncavo Baiano (retratando a herança e memória linguísticas de personalidades religiosas como Mãe Menininha do Gantois, Joãozinho da Goméia e Manoel Falefá) e traçar uma espécie de quebra-cabeça em torno desse achado com a ajuda de personagens interessantes e carismáticos, revelando como essa tradição oral sobrevive e a importância de documentá-la.

Melhor curta-metragem nacional: Eu.tempo, de Thaíse Moura
Justificativa: por construir uma espécie de ensaio-crônica sobre o tempo, conjugando uma certa simplicidade formal com um lirismo afetivo marcado por impressões e memórias, conduzido por paisagens e entrevistados (não especialistas que revelam a profundidade de suas vivências ditas comuns).

Foto: André Guerreiro Lopes.