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Sindicato dos Roteiristas anuncia vencedores do WGA Awards 2021

por: Cinevitor

borat2WGAawardsSacha Baron Cohen em Borat: Fita de Cinema Seguinte: premiado.

Foram anunciados neste domingo, 21/03, os vencedores da 73ª edição do Writers Guild Awards, premiação realizada pelo Sindicato dos Roteiristas da América, Writers Guild of America, que elege os melhores roteiros de cinema, TV, novas mídias e rádio desde 1948.

A cerimônia de premiação foi realizada em formato virtual, por conta da pandemia de Covid-19, e foi apresentada pelo ator e produtor Kal Penn. Convidados especiais também participaram do evento, entre eles, Riz Ahmed, Sacha Baron Cohen, Rachel Brosnahan, Andra Day, Daveed Diggs, Ava DuVernay, Jimmy Fallon, Baratunde Thurston, entre outros.

Neste ano, os homenageados foram os roteiristas Will Berson, Shaka King e os irmãos Kenny e Keith Lucas, de Judas e o Messias Negro, que receberam o Paul Selvin Award, honraria entregue para roteiros que encarnam o espírito dos direitos e liberdades constitucionais e civis indispensáveis à sobrevivência dos escritores.

Conheça os vencedores do WGA Awards 2021 nas categorias de cinema:

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Bela Vingança, escrito por Emerald Fennell

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Borat: Fita de Cinema Seguinte, escrito por Sacha Baron Cohen, Anthony Hines, Dan Swimer, Peter Baynham, Erica Rivinoja, Dan Mazer, Jena Friedman e Lee Kern; baseado nos personagens criados por Sacha Baron Cohen

MELHOR ROTEIRO DE DOCUMENTÁRIO
The Dissident, escrito por Mark Monroe e Bryan Fogel

Foto: Divulgação/Amazon Prime Video.

Conheça os vencedores do 1º Cine RO – Festival de Cinema de Rondônia

por: Cinevitor

dominiqueCineROvencedoresCena do documentário Dominique, de Tatiana Issa e Guto Barra: dois prêmios.

Foram anunciados neste domingo, 21/03, os vencedores da primeira edição do Cine RO – Festival de Cinema de Rondônia, que segue até o dia 30 de março em formato on-line. Com a proposta de falar do passado e do futuro, das dores e das glórias, dos problemas e das soluções, o evento pretende também apresentar ao público filmes esteticamente impecáveis e que não buscam a perfeição técnica, mas que apresentam discussões urgentes de serem apresentadas aos espectadores.

Em decorrência do isolamento, provocado pela pandemia de Covid-19, a dinâmica da cultura tem apresentado um crescente fluxo de informação e produção dentro do audiovisual, o que pode funcionar como uma alavanca privilegiada para o desenvolvimento econômico e cultural do setor. No estado de Rondônia, a produção e consumo de cinema brasileiro ainda são muito baixos; nesse sentido um festival de cinema abrangente contribui para o fomento e aquecimento do setor no estado.

A cerimônia de premiação foi realizada virtualmente e apresentada por Édier William. Para esta primeira edição do festival, 1.461 filmes foram inscritos e 130 selecionados; a Mostra Competitiva contou com 26 curtas indicados. Os vencedores, em diversas categorias, receberam o Troféu Boto Dourado.

A curadoria foi formada por Jean Bris, Loana Terra e Zeudi Costa; o júri contou com Renata Amado, Jul Leardini e Betânia Avelar.

Conheça os vencedores do 1º Cine RO – Festival de Cinema de Rondônia:

MELHOR FILME | FICÇÃO
Ouroboros, de Santiago Paestor e Vitor D’angelo (SP)

MELHOR FILME | DOCUMENTÁRIO
Dominique, de Tatiana Issa e Guto Barra (RJ)

MELHOR FILME ESTUDANTIL
Como Segurar uma Nuvem no Chão, de Marco Aurélio Gal (DF)

MELHOR FILME | JÚRI POPULAR
Um Boi Criado por Mulheres, de Jaqueline Luchesi (RO)

MELHOR DIREÇÃO
Tatiana Issa e Guto Barra, por Dominique

MELHOR ROTEIRO
Ouroboros, escrito por Pedro Lopes

MELHOR ATUAÇÃO
Juliana França, por Neguinho

MELHOR FOTOGRAFIA
Pipo Et L’amour Aveugle (Pipo and Blind Love), por Vadim Alsayed 

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Pipo Et L’amour Aveugle, por Mathieu Buffler

MELHOR MONTAGEM
Pipo Et L’amour Aveugle, por Joris Laquittant 

MELHOR TRILHA SONORA
Hornzz, por Felipe dos Santos

MELHOR SOM
Apneia, por Vadeco Schettini

MENÇÃO HONROSA | JÚRI
Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR)
Inspirações, de Ariany de Souza e equipe (RJ)

MENÇÃO HONROSA | CURADORIA
Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (PR)
Cura-me, de Eduardo Varandas Araruna (PB)

MENÇÃO HONROSA | PRODUÇÃO DO FESTIVAL
Nada de Bom Acontece Depois dos 30, de Lucas Vasconcelos (RJ)
Los Ojos de La Tierra, de Marcos Altuve Marquina (Espanha)

*O 1º Cine RO é produzido pela Zenital Produções, com recursos provenientes da Lei Aldir Blanc, edital 80/2020 SEJUCEL/CODEC/FEDEC, Governo de Rondônia e Governo Federal.

Foto: Divulgação.

4º CINEFESTIVAL – Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe: conheça os vencedores

por: Cinevitor

lucianasouzainabitavelrussasLuciana Souza no curta Inabitável: melhor atriz.

Foram anunciados neste sábado, 20/03, os vencedores do Troféu Araibu da quarta edição do CINEFESTIVAL – Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe, que aconteceu em formato on-line e gratuito por conta da pandemia de Covid-19. A cerimônia de premiação foi realizada durante uma live no Instagram e foi apresentada por Deydianne Piaf, personagem interpretada pelo ator cearense Denis Lacerda.

Idealizado com o objetivo de formar público consumidor de arte cinematográfica no interior do Ceará, além de fomentar a discussão acerca da experiência audiovisual brasileira contemporânea, o Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe deste ano contou com 36 filmes, divididos em diversas mostras, além de atividades paralelas. A curadoria foi assinada por Pedro Azevedo, programador do Cinema do Dragão, em Fortaleza.

“Foi uma linda edição! Infelizmente sem o calor e aconchego presencial na ensolarada cidade de Russas, em função da pandemia. Mas, por outro lado, tivemos a vantagem das exibições on-line e assim chegamos mais longe. Falando de cinema, ficou, mais uma vez, comprovado a importância dos festivais como vitrine para nossa produção cinematográfica, valorizando seus realizadores e formando novas plateias”, comentou o cineasta Allan Deberton, que é idealizador e diretor executivo do festival.

O Júri Oficial foi formado por: Daniel Donato, Georgina Castro e Rodrigo Passolargo. Já o Júri da Crítica contou com membros da Aceccine, Associação Cearense de Críticos de Cinema: Eric Magda, Rafael Vasconcelos e Vinicius Bozzo.

Conheça os vencedores do 4º CINEFESTIVAL – Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe:

JÚRI OFICIAL

Melhor Curta Nacional: Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Melhor Produção Cearense: Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho
Melhor Documentário: Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho
Menção Honrosa: Drama Queen, de Gabriela Luíza (MG)
Melhor Direção: Sávio Fernandes e Muniz Filho, por Noite de Seresta
Melhor Atriz: Luciana Souza, por Inabitável
Melhor Ator: Daniel Veiga, por Você Tem Olhos Tristes
Melhor Roteiro: Inabitável, escrito por Matheus Farias e Enock Carvalho
Melhor Fotografia: Pega-se Facção, por Sylara Silvério
Melhor Som: Pega-se Facção, por Sylara Silvério
Melhor Trilha Sonora: Rasga Mortalha, por João Simas, Thierry Castelo, Jales Carvalho, Viviane Vazzi e André Lucap
Melhor Direção de Arte: Abjetas 288, por Carolina Timoteo
Melhor Montagem: Inabitável, por Matheus Farias

JÚRI POPULAR

Melhor Curta Nacional: Rio das Almas e Negras Memórias, de Taize Inácia e Thaynara Rezende (GO)
Melhor Produção Cearense: Arquitetura do Gesto, de Arthur Dalim, Fernanda Barros, Lanna Carvalho e Rebeca Karam
Melhor Documentário: Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho (CE)
Melhor Curta Universitário: Mil Vinnys – Suíte Cachoeirana, de Luan Santos (BA)
Melhor Animação: A Lenda do Sol e da Tempestade, de Hugo Tortul Ferriolli e Victor Laildher do Amaral (MG)

PRÊMIO DA CRÍTICA

Melhor Curta Nacional: A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)
Justificativa: O Brasil ainda carrega em si e em sua sociedade uma enorme dívida com a população preta e o filme A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro, é um importante lembrete sobre a trágica trajetória da população negra durante o tempo da escravidão. A forma como o filme escolhe usar de um importante e histórico texto, aliado a registros fotográficos e cinematográficos de escravos e de lugares que remetem a este período nefasto, criam uma narrativa poderosa, única e original. A trilha sonora utilizada também ajuda na construção desse recorte histórico, tornando esta obra audiovisual extremamente relevante, motivo pelo qual foi selecionada como melhor filme nacional pelo Júri da Crítica.

Melhor Produção Cearense: Pátria, de Lívia Costa e Sunny Maia
Justificativa: A escolha das diretoras Lívia Costa e Sunny Maia de documentar a história brasileira de uma forma tão impessoal e irreverente, mas trazendo em si um importante grito por democracia, faz do curta Pátria um querido da seleção cearense pelos críticos. O filme é um documentário breve e objetivo, focado principalmente na história política recente do nosso país, e uma de suas maiores qualidades é justamente conseguir sintetizar em sua narrativa a história de uma nação.

Foto: Gustavo Pessoa.

Framing Britney Spears: A Vida de uma Estrela

por: Cinevitor

framingbritneyspearsposterDireção: Samantha Stark

Elenco: Britney Spears, Liz Day, Felicia Culotta, Hayley Hill, Nancy Carson, Kim Kaiman, Wesley Morris, Dave Holmes, Kevin Tancharoen, Brittain Stone, Daniel Ramos, Joe Coscarelli, Vivian Lee Thoreen, Adam Streisand, Barbara Gray, Tess Barker, Junior Olivas, Anali Calva, Paris Hilton, Leanne Simmons, Kevin Wu, Kevin Federline, Justin Timberlake, Jamie Spears, Lynne Spears, Bryan Spears, Jamie Lynn Spears, Andrew Wallet, Samuel D. Ingham III, Sam Lutfi, Anderson Cooper, James Corden, Michael Moore, Diane Sawyer.

Ano: 2021

Sinopse: Do sucesso mundial à queda cruel. Pessoas próximas a Britney Spears e advogados avaliam sua carreira, enquanto ela batalha com o pai no tribunal sobre quem deve controlar sua vida. O documentário, criado pelo The New York Times, também destaca o movimento #FreeBritney, criado por fãs da cantora, preocupados com seu bem-estar, com a intenção de libertá-la da tutela.

Nota do CINEVITOR:

nota-3-estrelas

O Presente

por: Cinevitor

thepresentcurtaposterThe Present

Direção: Farah Nabulsi

Elenco: Saleh Bakri, Mariam Kanj, Mariam Basha.

Ano: 2020

Sinopse: No aniversário de casamento, Yusef vai com a filha, Yasmine, à Cisjordânia comprar um presente para a esposa. Entre soldados, estradas segregadas e pontos de inspeção, será fácil fazer compras?

*Filme visto no Festival Curta Cinema 30 Anos.

Nota do CINEVITOR:

nota-4,5-estrelas

White Eye

por: Cinevitor

whiteeyepostercurtaDireção: Tomer Shushan

Elenco: Daniel Gad, Dawit Tekelaeb, Reut Akkerman, Amir Bushari, Gosha Demin, Hameis El-Sheikh.

Ano: 2019

Sinopse: Um homem encontra sua bicicleta roubada, mas agora ela pertence a um estranho. Em sua tentativa de reaver a bicicleta, ele luta para permanecer humano.

*Filme visto no Festival Curta Cinema 30 Anos.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

4ª Mostra Lugar de Mulher é no Cinema: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

endlesslovemulhercinemaCena do curta mineiro Endless Love, de Duda Gambogi.

A quarta edição da Mostra Lugar de Mulher é no Cinema acontecerá entre os dias 22 e 28 de março, em formato on-line e gratuito, com curtas-metragens de até 20 minutos realizados por mulheres e pessoas não binárias, dentro ou fora do território nacional.

A programação se estrutura em três mostras não competitivas: Mostra Convidada, Mostra Encontro – Somos Todas Uma e Mostra com Acessibilidade; e duas competitivas: a Mostra Luas, que concede os prêmios de melhor filme, roteiro, direção e atriz; e a Mostra Matinê, que entrega o prêmio de melhor animação; além do Prêmio Especial Marielle Franco para o melhor filme com temática em direitos humanos.

A curadoria das mostras competitivas foi formada por Labelle Rainbow, Olinda Yawar e Carolina Teixeira e o Júri Oficial contará com Edileuza Penha de Souza, Enoe Lopes Pontes e Vilma Martins. Já nas mostras não competitivas, Hilda Lopes Pontes e Lilih Curi assinaram a curadoria da Mostra Convidada; Johsi Varjão foi responsável pela Mostra Matinê; Moira Braga assinou a curadoria da Mostra com Acessibilidade, em parceria com os festivais Ver Ouvindo, Editando Sonhos e Festival do Minuto; a Mostra Encontro – Somos Todos Uma também contou com a parceria de outros festivais, entre eles, For Rainbow, Fimcine, Cine Kurumin, Cine Diversidade, Festival Cabíria e FINCAR.

Desde a fundação, em 2017, a Mostra Lugar de Mulher é no Cinema é guiada pela busca por sororidade e pelo olhar interseccional, tornando pública obras e profissionais atuantes no mercado audiovisual, que traduzem a diversidade do universo feminino. É fruto de movimento político-cultural de profissionais do audiovisual baiano. Foi idealizada pelas cineastas e produtoras Hilda Lopes Pontes, Lilih Curi e Moara Rocha e vem sendo desenvolvida por um coletivo de mulheres baianas e/ou ou residentes no Estado da Bahia. Nas suas primeiras três edições exibiu um total de 290 curtas-metragens, realizados por cineastas mulheres e pessoas não binárias de pelo menos 12 estados brasileiros.

Neste ano, a grande homenageada será a cineasta mineira Adélia Sampaio, que construiu uma trajetória de mais de meio século no cinema e no teatro. Como diretora, tratou em seus filmes de temáticas como amor, violência e problemas sociais, desenvolvendo uma narrativa fílmica como espaço de pertencimento e repleto de referências da história. É reconhecida como a primeira mulher negra a dirigir um longa-metragem brasileiro lançado nos cinemas, Amor Maldito, de 1984, considerado também o primeiro a trazer para as telas a temática lésbica.

Esta quarta edição contará também com atividades paralelas, como a masterclass on-line Atuação no Audiovisual, com Luciana Souza. Atriz, dançarina, professora e diretora de teatro, é graduada em Filosofia e Dança. Sua trajetória passa por grupos de arte, destacando o Bando de Teatro Olodum na sua fundação em 1990, com atuação em espetáculos como Ó Paí, Ó, adaptado para filme e seriados na TV Globo. Atuou em filmes como Bacurau, Revolta dos Búzios, Tungstênio, Flores Raras, entre outros. Recentemente, foi premiada em diversos festivais por seu trabalho no curta Inabitável, de Enock Carvalho e Matheus Farias.

Além disso, o programa Atividades Formativas: Conversa de Mulher será transmitido no YouTube e apresentará os seguintes temas: Equidade de gênero e raça na produção audiovisual da Bahia, mediado por Edileuza Penha de Souza com a participação de Adélia Sampaio, Daniela Fernandes e Graci Guarani; Estratégias de Mobilização e Formação de Público, mediado por Kamilla Medeiros com a participação de Anna Andrade, Marília Hughes e Paula Gomes; Produção musical para audiovisual, com mediação de Dayane Sena e Márcia Bittencourt, Fabíola Silva e Maira Cristina como debatedoras; e Novos desafios para o mercado audiovisual na pandemia, com mediação de Silvana Moura e participação de Cíntia Maria, Solange Lima e Cecília Barroso.

Conheça os filmes selecionados para a 4ª Mostra Lugar de Mulher é no Cinema:

MOSTRA LUAS

A Mais Forte, de Savina João e Clara Eyer (RJ/SP/PI)
A Mais Linda de Todas, de Gabriela Gonçalves da Motta (RJ)
Ada, de Rafaela Uchoa (BA)
Alcateia, de Carolina Castilho (SP)
Angela, de Marília Nogueira (MG)
Blackout, de Rossandra Leoni (RJ)
Corpo Território, de Maria Lutterbach e Elisa Mendes (RJ)
Do Peito da Pele, de Keythe Tavares e Rudolfo Auffinger (PR)
Em Reforma, de Diana Coelho (RN)
Endless Love, de Duda Gambogi (MG)
Esmalte Vermelho Sangue, de Gabriela Altaf (RJ)
Ipa/Ipá, de Thais Scabio (SP)
Joana, de Pattrícia de Aquino (PB)
Lôra, de Mari Moraga (SP)
Marco, de Sara Benvenuto (CE)
Mulher-Multidão, de Liliane Mutti (BA)
Nome de Batismo Frances, de Tila Chitunda (PE)
Pausa para o Café, de Tamiris Tertuliano (PR)
Rio das Almas Negras, de Taize Inácia e Thaynara Rezende (GO)
Rosa de Aroeira, de Mônica MacDowell (RN)
Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR)
Webserie Ferida – Devir Animal, de Andréa Veruska (PE)

MOSTRA MATINÊ

Cacá, de Ana Carolina Rocha (SC)
Causos da Bisavó, de Rosa Berardo (GO)
Cor de Pele, de Livia Perini (PE)
Cuidado com a Cuca, de Liara Belmira Nunes Almeida (RJ/MS)
Hornzz, de Lena Franzz (RJ)
Insônia, de Ana Paula Ambrosano Ribeiro (RS)
Inspirações, de Arinay de Souza e equipe (RJ)
Menura em dó maior, de Roberta Santana e Filipe Miranda (SP)
Muda, de Isabella Pannain (MG)
O dia em que o mar chegou até Bento, de Fernanda Vidigal (Brasil/Cuba)
O Menino Cabeça-de-Flor, de Vanessa Heeger (BA/Argentina)
O Nosso Som Não Tem Idade, de Paula Rocha Mendes (RJ)
Òpárá de Òsùn: quando tudo nasce, de Pâmela Peregrino (BA)
Os Retratos, de Amanda J Campos, Juliana Naomi Eda e Vit Duarte (SC)
Par Perfeito, de Débora Herling (SC)
Paralise, de Julia Sena (RN)
Saudade da Vovó, de Monica de Miranda Mac Dowell (RN)
Sombras da Guerra, de Carlos Hachmann (PR)
Toca pra Elas, de Carolina Olídia Magalhães (BA)
Tua Palavra Não Nega, de Levante Popular da Juventude (PR)
Uma Menina e Sua Sombra, de Vanessa Heeger (BA)

MOSTRA CONVIDADA

5 Fitas, de Vilma Martins e Heraldo de Deus (BA)
A Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente, de Bruna Castro e Bruna Barros (BA)
A Mulher no Fim do Mundo, de Anna do Carmo (BA)
Abalô – A Cor das Vozes LGBTQIA+, de Nara Sbreebow (MG)
Aquelas Mulheres, de Verena Kael e Matilde Teles (RJ)
Baile, de Cintia Domit Bittar (SC)
Boa Reza, de Aíla Oliveira (BA)
Cá Te Espero No Tumbenci – Saberes e Fazeres, de Paula Almeida (BA)
Casa com Parede, de Dênia Cruz (RN)
Cozinheiras de Terreiro, de Tauana Uchôa (PE)
Desyrrê, de Oficina Documentando (PE)
E agora Maria?, de Bruna Maria e Camila Gregório (BA)
Eu.tempo, de Thaíse Moura (PE)
Facão, de Camila Hepplin (BA)
Filhas de Lavadeiras, de Edileuza Penha de Souza (DF)
Flor Brilhante e as Cicatrizes da Pedra, de Jade Rainho (SP)
Leningrado, linha 41, de Dênia Cruz (RN)
Mãe Olga do Alaketu, uma Princesa de Ketu no Brasil, de Silvana Moura (BA)
New York, petei tetã ve rive, de Joana Brandão e André Lopes (BA)
Perifericu, de Nay Mendl, Vita Pereira, Rosa Caldeira e Stheffany Fernanda (SP)
Um Ramo, de Juliana Rojas e Marco Dutra (SP)
Uma Primavera, de Gabriela Amaral Almeida (SP)
Won’t You Come Out to Play?, de Julia Katharine (SP)

MOSTRA COM ACESSIBILIDADE

A Poesia Persiste no Varal, de Agatha Pereira (SP)
AeroCoca, de Mallu Oliveira (PE)
Barba, de Sabrina Valente (MG)
Cal.ci.nha, de Ingrid Fernades e Larah Camargo (SP)
Carolina, de Lilih Curi (BA)
Dança, de Virgínia Guimarães (PE)
Deixem Diana em Paz, de Julio Cavani (PE)
Disforia, de Figgy Isa (MS)
Distopia, de Lilih Curi (BA)
Entre Cerrado e Caçarolas, de Nara Sbreebow (MG)
Fome, de Sofia Freire (PE)
Fora do Lugar, de Jéssica Stuque (SP)
FotogrÁfrica, de Tila Chitunda (PE)
Fundo do Céu, de Matheus Vianna (BA)
I See, I Feel, de Filomena Rusciano (Itália)
Imaginário, de Sofia Guimarães (BA)
Liberdade Preta, de Cinema de Rua (Coletivo) (SP)
Lua Nova do Penar, de Leila Jinkings (PA)
My Body Is, de Fenia Kotsopoulou (Inglaterra)
O Giro do Maracatu, de Ilana Paterman Brasil (RJ)
O Mistério da Carne, de Rafaela Camelo (DF)
Olhos de Botão, de Marlom Meirelles (PE)
Oriki, de Pâmela Peregrino (BA)
Poema Fragmentado 1, oh Friederich, de Carolina Janning (SP)
Ressaca, de Amanda Trindade (SP)
Rosário, de Mirian Rolim (MG)
Soledad, de Joana Gatis, Flávia Vilela e Daniel Bandeira (PE)
Um Verso, Universo, de Michele Gesteira (SP)
Waiting On The Doorbell, de Fenia Kotsopoulou e Daz Disley (Inglaterra)

MOSTRA ENCONTRO – SOMOS TODOS UMA

Alcateia, de Carolina Castilho (SP)
Baile, de Cintia Domit Bittar (SC)
Do Corpo da Terra, de Júlia Mariano (RJ)
Enme No Corre, de Enme Paixão (MA)
Marco, de Sara Benvenuto (CE)
O Mistério da Carne, de Rafaela Camelo (DF)
Sem Asas, de Renata Martins (SP)
Teko Haxy, de Sophia Pinheiro e Patrícia Ferreira (GO)
Tenebrosas?, de Jhonatan Bào (SP)
Terra Não Dita, Mar Não Visto, de Lia Letícia (PE)
Vó, a Senhora é Lésbica?, de Bruna Fonseca e Larissa Lima (RJ)

*Este projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Foto: Divulgação.

CINEVITOR #384: DocLab com Antonio Fargoni, Kennel Rogis e Marlom Meirelles | Curta Taquary 2021

por: Cinevitor

doclabtaquary2021cinevitorCena do curta Cine Aurélio, dirigido por Kennel Rogis.

A 14ª edição do Curta Taquary – Festival de Audiovisual começou na terça-feira, 16/03, Dia Nacional da Conscientização das Mudanças Climáticas, em formato on-line e gratuito. A programação, com 72 filmes selecionados, segue até 22/03, Dia da Água.

Para cada filme inscrito, uma muda de espécie nativa será plantada em Taquaritinga do Norte, Pernambuco, como forma de mobilizar a campanha de reflorestamento e recuperação de solo de áreas desmatadas e devastadas por queimadas; entre elas a de dezembro de 2016, onde 50 hectares de mata da cidade foram destruídas.

Apesar da programação mais intensa em março, o Curta Taquary 2021 começou em janeiro com as atividades de formação do DocLab – Laboratório de Realização de Documentários. Duas turmas, conduzidas pelos cineastas Antonio Fargoni, do Cinema Instantâneo, Kennel Rogis, do Cinemando, e Marlom Meirelles, do Documentando, foram realizadas de forma híbrida. As aulas e encontros foram virtuais e a produção de três documentários foi presencial com uma equipe reduzida, com apenas dois representantes de cada turma.

Para falar mais sobre o DocLab, conversamos com os cineastas-educadores sobre as oficinas virtuais, participação dos alunos e, claro, sobre os três filmes realizados: Cine Aurélio, Normandia e Taquaritinga e o Vento do Norte.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação.

2º Cine Arcoverde: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

navemanesococinearcoverdeCena do curta A Nave de Mané Socó, de Severino Dadá.

O Cine Arcoverde – Mostra de Cinema Independente de Arcoverde é uma janela de exibição de cinema destinada à divulgação da produção audiovisual independente pernambucana, nordestina e nacional. A segunda edição, de caráter não competitivo, terá formato on-line e gratuito, por conta da pandemia de Covid-19, e acontecerá entre os dias 22 e 27 de março.

Serão seis mostras, sendo cinco realizadas pela curadoria do festival, assinada por Alexandre Taquary e Thay Limeira, e uma em parceria com o VerOuvindo, festival de cinema que se dedica à acessibilidade e à audiodescrição. Ao todo, 41 filmes (34 curtas, 6 longas e 1 média) entre ficções, animações, documentários, experimentais e videoclipe, onde 54% deles foram protagonizados, dirigidos ou codirigidos por mulheres, completam a programação.

“Seguimos um recorte regional, temático e de gênero para seleção dos filmes. Um dos nossos maiores objetivos é que o Cine Arcoverde seja uma janela de exibição plural e que as pessoas consigam se identificar com as produções. Contemplamos obras dirigidas e/ou protagonizadas por mulheres, sertanejos, LGBTQIA+, como forma de resistência, amor e luta por um cinema que fazemos e acreditamos”, aponta uma das idealizadoras do projeto e coordenadora geral, Camilla Lapa.

O festival está dividido em: Mostra Sertões, com filmes produzidos por realizadores de origem sertaneja ou cuja temática seja os diversos sertões brasileiros; Mostra Pernambuco, com filmes realizados em Pernambuco ou por realizadores pernambucanos; Mostra Brasil, com filmes nacionais independentes premiados no atual circuito de festivais ou que tenham tido relevância nacional nos últimos dois anos; Mostra Diversidade, composta de obras nacionais inseridas no universo temático da diversidade de gênero e sexualidade; e Mostra Olho D’Água, composta de filmes de realizadores de Arcoverde e entorno. Além da Mostra Outros Olhares, Outros Sentidos, que contempla produções com acessibilidade.

Cada mostra contará com um longa-metragem convidado e curtas selecionados. Durante todo o período, os filmes ficarão disponíveis no site para apreciação do público em geral; apenas os longas terão um calendário especial de exibição, disponíveis por 24h.

Nesta edição, a equipe do Cine Arcoverde coloca o município de Arcoverde no centro do debate e em destaque nas telas com a mostra inédita Olho D’água, criada para dar visibilidade aos produtores da região. Além disso, vai promover debates gratuitos com transmissão aberta pelo YouTube. Na terça-feira (23), às 20h30, a realizadora Renna Costa, a artista Gabi Cavalcante e o realizador Rosa Caldeira vão discutir As Interseções do Cinema Cuir brasileiro, com mediação da curadora Thay Limeira. Na quarta-feira (24), às 19h, será a vez do debate sobre A Importância do resgate dos cinemas de rua de Pernambuco, com a presença de um dos idealizadores do festival e coordenador de articulação, Djalma Galindo, da atual secretária de cultura de Arcoverde, Juliana Aguiar, e das representantes do coletivo Cine Rua PE, Priscila Urpia e Kate Saraiva.

A abertura do festival será marcada por um pocket show do Samba de Coco das Irmãs Lopes, Samba de Coco Raízes de Arcoverde, Samba de Coco Trupé de Arcoverde e os brincantes do Riso da Terra. Já o encerramento, ficará por conta da Sessão Especial Rocky Lane, uma homenagem ao lendário cowboy arcoverdense que dedicou uma vida inteira ao antigo Cinema Bandeirante. No sábado (27), a partir das 10h, será exibido o documentário Mulheres da Roda do Samba de Coco Arcoverdense, de Amanda Lopes, neta da mestre Severina Lopes, seguido pelo curta Histórias que Se Cruzam, de Vertin Moura.

Além dos filmes, a programação conta também com uma programação extensa de atividades formativas gratuitas que serão realizadas através de encontros virtuais, como: a masterclass Construindo diegeses – Reflexões sobre a escrita criativa cinematográfica, ministrada pelo cineasta Hilton Lacerda; a masterclass Cinema Pernambucano – Um breve panorama da produção local e vislumbres do porvir, pelo produtor João Vieira Jr.; Organizando Um Filme: Oficina de Assistência de Direção, por Anny Stone e Pethrus Tibúrcio; e Gerando Um Filme: Oficina de Produção Executiva, com Tarsila Tavares.

Conheça os filmes selecionados para o 2º Cine Arcoverde:

MOSTRA BRASIL

A Barca, de Nilton Resende (AL)
A Tradicional Família Brasileira Katu, de Rodrigo Sena (RN)
Em Reforma, de Diana Coelho (RN)
Novo Mundo, de Natara Ney e Gilvan Barreto (RJ)
Por Outras Primaveras, de Anna Mol (MG)
Vai Melhorar, de Pedro Fiuza (RN)

Longa convidado: Pajeú, de Pedro Diógenes (CE)

MOSTRA DIVERSIDADE

Colômbia, de Manuela Andrade (PE)
E Agora, Maria?, de Bruna Maria e Camila Gregório (BA)
Lamento de Força Travesti, de RENNA (PE) (videoclipe)
Marie, de Leo Tabosa (PE)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP)

Longa convidado: Mães do Derick, de Dê Kelm (PR)

MOSTRA PERNAMBUCO

Movido a Futebol, de Rafael Dourado (PE)
O Caminho das Águas, de Antonio Fargoni e Karla Ferreira (Taquaritinga do Norte)
O Mundo de Clara, de Ayodê França (Recife)
Pega-se Facção, de Thaís Braga (Caruaru)
Uma Força Extraordinária, de Amandine Goisbault (Recife)
Un, de Paulo Leonardo (PE)

Longa convidado: Espero que esta te encontre e que estejas bem, de Natara Ney (PE)

MOSTRA SERTÕES

A Nave de Mané Socó, de Severino Dadá (Pedra, PE)
A Vida é Coisa que Segue, de Bruna Schelb Corrêa (MG)
Assum Preto, de Bako Machado (Arcoverde, PE)
Margarida, presente!, de Shaynna Pidori (Serra Talhada, PE)
Michele de Michele Mesma: Narrativas de uma Mulher Sertaneja, de Michele Menezes (Ribeiro do Amparo, BA)
Ser Tão Nossa, de Antonio Fargoni (Quixadá, CE)

Longa convidado: Sertânia, de Geraldo Sarno (CE/BA)

MOSTRA OLHO D’ÁGUA

2. Arcano 13 – O Ensaio Sobre a Morte e a Vida, de Bako Machado (Arcoverde, PE)
A Sonora do Pife no Batuque da Zabumba, de Lula Moreira (Arcoverde, PE)
A Última Batalha da Ilusão, de Paulo Henrique Pontes Ferreira (Garanhuns, PE)
P.S. (Parte 1), de Hícaro Nogueira (Serra Talhada, PE)
P.S. (Parte 2), de Hícaro Nogueira (Serra Talhada, PE)

Longa convidado: O Bem Virá, de Uilma Queiroz (PE)

MOSTRA OUTROS OLHARES, OUTROS SENTIDOS

Catimbau, de Lucas Caminha (PE) | Libras e Audiodescrição
Cor de Pele, de Livia Perini (PE) | Libras, Audiodescrição e LSE
Cordel: Poesia com Acessibilidade, de Paulo Roberto de Lima Ferreira e Lígia Kiss (RN) | Libras
Em Reforma, de Diana Coelho (RN) | Libras, Audiodescrição e LSE
Nova Iorque, de Leo Tabosa (PE) | Libras, Audiodescrição e LSE
Pega-se Facção, de Thais Braga (PE) | LSE
Uma Força Extraordinária, de Amandine Goisbault (PE) | Libras e Audiodescrição
Vai Melhorar, de Pedro Fiuza (RN) | Libras, Audiodescrição e LSE

Longa convidado: Cadê, Edson?, de Dácia Ibiapina (DF)

SESSÃO ESPECIAL ROCKY LANE | HOMENAGEM

Mulheres da Roda do Samba de Coco Arcoverdense, de Amanda Lopes (PE)
Histórias que se Cruzam, de Vertin Moura (PE)

*O II Cine Arcoverde foi contemplado pelo Edital de Festivais LAB PE da Lei Aldir Blanc e pelo Funcultura 2020.

Foto: Divulgação.

Cabras da Peste

por: Cinevitor

cabrasdapesteposterDireção: Vitor Brandt

Elenco: Edmilson Filho, Matheus Nachtergaele, Letícia Lima, Leandro Ramos, Marcondes Falcão, Juliano Cazarré, Evelyn Castro, Marianna Armellini, Reynaldo Machado, Emerson Ceará, Cristiane Wersom, Renan Medeiros, Cesar Gouvêa, Fa Braun, Soren Hellerup, Daniel Torres, Bolachinha, Carolina Geraldo, Vitu Alves, Victor Allen, Christine de Lavor, Valéria ‘Rossicléa’ Vitoriano, Jessica Tamochunas, Eyrio Okura, Robson, Haroldo Guimarães.

Ano: 2021

Sinopse: Bruceuilis é um policial do interior do Ceará que, para resgatar Celestina, uma cabra considerada patrimônio da cidade, viaja até São Paulo. Lá, encontra Trindade, um escrivão da polícia que resolve se aventurar em campo, mesmo não sendo sua especialidade. Os dois policiais, com personalidades opostas, decidem trabalhar juntos para resolver um crime e vencer um criminoso, ao mesmo tempo em que desenvolvem uma amizade bastante especial.

Nota do CINEVITOR:

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11ª Mostra Audiovisual de Petrópolis divulga programação on-line e gratuita

por: Cinevitor

alcionemostrapetropolisAlcione no documentário O Samba é Primo do Jazz, de Angela Zoé.

A 11ª edição da Mostra Audiovisual de Petrópolis acontecerá entre os dias 19 e 28 de março em formato on-line e gratuito por conta da pandemia de Covid-19. A programação apresentará mais de 40 atividades, entre oficinas, masterclasses, exibições de filmes nacionais e internacionais, produções juvenis e rodas de debate.

O evento começará com o filme Atravessa a Vida, de João Jardim, que estará disponível a partir das 12h do dia 19, no site oficial (clique aqui). De 15h às 17h acontece a segunda edição do fórum de Educação e Cinema. Já às 19h30, o cineasta responsável pela produção que dá início ao evento, realiza uma roda de debate com alunos do EMI-AV.

Neste ano, a mostra se destaca por sua curadoria que busca refletir questões de identidade, gênero e território. O evento conta com a co-curadoria da atriz Bruna Linzmeyer, trazendo filmes sobre corpos LGBTQIA+, como Limiar, de Coraci Ruiz, realizadora que filma o processo de transição da própria filha; e o premiado Valentina, de Cássio Pereira dos Santos, protagonizado por Thiessa Woinbackk. Entre os destaques desta edição está a exibição do primeiro episódio da série espanhola inédita no Brasil, Veneno, sobre a ícone trans Cristina Ortiz, dirigida pela dupla Los Javis, formada por Javier CalvoJavier Ambrossi.

Também como co-curador, o ator Fabrício Boliveira busca um diálogo entre realizadores negros e filmes que tem o corpo negro como protagonista, entre eles: Voltei!, de Ary Rosa e Glenda Nicácio, uma distopia no Brasil de 2030, onde as protagonistas acompanham as mudanças de rumo do país num rádio de pilha; e O Samba é Primo do Jazz, documentário de Angela Zoé, que traça um retrato da grande intérprete brasileira Alcione.

Além disso, serão exibidos os documentários: Nũhũ yãg mũ yõg hãm: Essa Terra é Nossa!, de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero; Para Onde Voam as Feiticeiras, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral; e o premiado Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz.

De acordo com a organização da MAP, o evento vai contar ainda com sessões de cinema que valorizam a educação e a cidade de Petrópolis: “Vamos ter a retrospectiva EMI, que é uma forma de destacar esses trabalhos que fizeram parte do  curso ao longo dos últimos dez anos, uma mostra chamada Curta Petrópolis, com realizadores da cidade, além da sessão vídeo geração com filmes feitos por escolas e ONGs e a mostra itinerâncias jovens, que é para realizadores de até 29 anos. Nossa abertura vai contar ainda com a segunda edição do fórum de cinema e educação, cujas inscrições serão abertas em breve”, disse Elaine Mayworm, uma das coordenadoras da mostra.

O encerramento será com o premiado filme japonês Plano-Sequência dos Mortos, dirigido por Shin’ichirô Ueda e inédito on-line no Brasil, misturando gêneros para prestar uma grande homenagem ao cinema.

valentinapetropolisThiessa Woinbackk em Valentina, de Cássio Pereira dos Santos.

Para os amantes do audiovisual, a 11ª MAP presenteia os participantes com a oportunidade de conversar e receber orientações de profissionais que se destacam no mercado em todo o país. Serão 10 oficinas realizadas completamente online.

Entre os temas que serão trabalhados nestes encontros estão animação, análise crítica de imagem e som, realidade virtual e vídeo 360º, a trajetória feminina no mundo dos games, direção de arte e fotografia, curadoria e produção de mostras, o uso da voz em cena e dublagem, além de figurino de época para cinema e captação de som em projetos independentes.

“Entendemos o audiovisual como ferramenta transformadora para a sociedade, potencializando qualquer segmento de atuação. Por este motivo, acreditamos que a capacitação é essencial para que tenhamos cada vez mais profissionais atualizados, com as devidas bases e conhecimentos, sabendo por onde ir e como aplicar seus conhecimentos na prática. Por isso, colocamos sempre os participantes da mostra, em contato com grandes nomes do mercado, para que esse intercâmbio flua”, explica Regina Bortolini, coordenadora geral da mostra.

O evento vai contar ainda com cinco masterclasses, que vão discutir temas atuais sob a luz de especialistas e profissionais que vão compartilhar suas atuações. Karine Teles, atriz petropolitana, dará sua primeira masterclass comemorando seus 22 anos de carreira, onde trará sua trajetória para debater o lugar da mulher criadora, como roteirista, atriz, diretora e também produtora.

Ailton Krenak e Walter Carvalho se encontram numa troca sobre a importância do olhar e criação de novas imagens. Mariana Jaspe, Mayara Aguiar e Fabrício Boliveira debatem as invisibilidades e potencialidades do corpo negro no audiovisual. A atriz Marina Mathey, o ator Daniel Veiga e a fotógrafa pernambucana Céu, debatem a representatividade transvestigênere e intersexo. Por fim, Guilherme Peters e Roberto Winter trilham a relação entre a obra cinematográfica e seu contexto de produção e na sociedade, trazendo como centro Proxy Reverso, filme que também faz parte da curadoria.

Neste ano, o evento estimula ainda a participação de estudantes que passaram pelo Ensino Médio Profissionalizante em Áudio e Vídeo do Colégio Estadual Dom Pedro II, em Petrópolis, para mediarem as rodas de debate dos filmes longas-metragens. As produções foram definidas com base nas áreas de atuação dos alunos, que já seguem as mais distintas profissões atualmente. O evento tem ainda, ex-estudantes como curadores, produtores e parte da equipe que realiza mais uma MAP. Ao todo, são cerca de 20 profissionais entre ex-alunos e estudantes atuais, envolvidos na produção do evento. Cerca de 2 mil jovens que já passaram pela instituição, são esperados na programação da Retrospectiva EMI, que será um dos destaques.

*O evento é patrocinado pela Lei Aldir Blanc, através da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro; e realizado pelo Ensino Médio Integrado em Audiovisual do Colégio Dom Pedro II, Biruta Educação Audiovisual e a Reprodutora.

Fotos: Divulgação.

11º ANIMAGE – Festival Internacional de Animação de Pernambuco: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

lecomcreanimageCena do curta animado Lé com Cré, de Cassandra Reis.

O ANIMAGE – Festival Internacional de Animação de Pernambuco acontecerá entre os dias 19 e 28 de março, em formato on-line e gratuito, com mostras de curtas, longas e realização de oficinas, painéis, masterclasses e entrevistas com expoentes da animação local, nacional e internacional.

O evento completa onze anos de existência e realiza sua primeira edição digital, com patrocínio da Lei Aldir Blanc, por conta da pandemia de Covid-19. A seleção faz um convite para um mergulho pelas profundezas das linguagens animadas, com filmes que transitam entre a mais delirante fantasia e os temas mais urgentes da atualidade.

“É uma edição especial que vai transmitir a essência do festival, que reflete uma grande mistura entre diversão e reflexão. O estilo da programação valoriza principalmente a originalidade, a criação autoral, a experimentação técnica, o conteúdo intelectual, a poesia e o lado mais artístico do cinema de animação. O público vai sentir tudo isso nesta programação especial digital”, observa Júlio Cavani, responsável pela curadoria do festival.

Para a mostra de curtas, o ANIMAGE reunirá obras a partir da avaliação de milhares de trabalhos inscritos no processo de seleção do festival dos últimos anos. Foram escolhidos mais de 80 curtas, de diversos países, que transitam por diferentes linguagens, estilos, procedências culturais, técnicas e gêneros; seja na ficção animada, no documentário ou na abstração. Há desde grandes premiados até revelações mais surpreendentes a serem descobertas, com espaço tanto para provocações sociopolíticas quanto para o mais puro entretenimento.

Entre as oito mostras de curtas, duas sessões são voltadas para o público infantil. A mostra Pequenas Histórias reúne curtas protagonizados por bonecos humanos e personagens que são crianças de diferentes culturas; a outra é a mostra infantil Mundos Mágicos, dedicada a monstrinhos, bichos e outras criaturas de lugares fantasiosos.

O público adulto está contemplado com seis mostras com temas que giram em torno de relações de amizade, música, amor, histórias de família, situações sinistras, terror abstrato, repressão política, diásporas, lealdade e mergulhos na alma humana.

A mostra Nas Profundezas reúne sete curtas que exploram mergulhos no fundo do mar e nos sentimentos humanos; histórias sobre amizade, família e lealdade entre amigos estão presentes na mostra Humanas Relações; já temas como criaturas sinistras e terror abstrato ocupam a seleção da mostra Estranhamentos; conflitos geopolíticos, migração, diáspora, golpes de estado, armas e paz são temas encontrados na mostra Planeta em Transe; há também leveza e alegria que podem ser encontradas na mostra Amor, Suingue e Simpatia, onde a música, o amor e a empatia entre pessoas de culturas diferentes são temas explorados; e a mostra Pernambuco Animando para o Mundo, com uma seleção de seis obras de destaque da atual animação pernambucana.

Dois longas participam desta edição virtual do ANIMAGE: Psiconautas, As Crianças Esquecidas (Psiconautas, los niños olvidados), dos espanhóis Alberto Vázquez e Pedro Rivero, premiado no Goya, em 2017, e exibido no Festival de Annecy; e Dilili em Paris, do francês Michel Ocelot, premiado no César, em 2019, como melhor animação.

Além dos filmes, a programação conta também com atividades paralelas, como: os painéis Produção de Longas de Animação, com Letícia Friedrich e Ulisses Brandão, e Documentários em Animação, com Nádia Mangolini e Marão, ambos mediados por Júlio Cavani; masterclasses com Wesley Rodrigues e Aída Queiroz; entrevistas com Chia Beloto, Bárbara Oliveira, Sávio Leite e Renato Duque; e as oficinas de Roteiro de Animação, com Karolina Kalor, Stop Motion Dendicasa, com Produções Ordinária, e Direção de Arte, com Rogi Silva.

Conheça os filmes selecionados para o 11º ANIMAGE:

NAS PROFUNDEZAS

Among Black Waves, de Anna Budanova (Rússia)
Coda, de Alan Holly (Irlanda)
Diep, de Michelle Verhoeks (Holanda)
Oceano, de Renato Duque (Brasil)
Quando os Dias Eram Eternos, de Marcus Vinicius Vasconcelos (Brasil)
Sob o Véu da Vida Oceânica, de Quico Meirelles (Brasil)
Viagem na Chuva, de Wesley Rodrigues (Brasil)

HUMANAS RELAÇÕES

Diamenteurs, de Chloé Mazlo (França)
Facing It, de Sam Gainsborough (Reino Unido)
Pépé Le Morse, de Lucrèce Andreae (França)
Roughhouse, de Jonathan Hodgson (França/Reino Unido)
Tailor, de Calí dos Anjos (Brasil)
The Full Story, de Daisy Jacobs e Christopher Wilder (Inglaterra)

ESTRANHAMENTOS

Agouro, de David Doutel e Vasco Sá (França/Portugal)
Em Crise, de Amir Admoni e Paula Rocha (Brasil)
Kinki, de Izumi Yoshida (Polônia)
Neputovanja, de Ana Nedeljkovic e Nikola Majdak Jr (Sérvia)
Pixied, de Agostina Ravazzola e Gabriela Sorroza (Argentina)
Plantae, de Guilherme Gehr (Brasil)
Sog, de Jonatan Schwenk (Alemanha)

MOSTRA AMOR, SUINGUE E SIMPATIA

Até a China, de Marão (Brasil)
Big{foot} Love, de Alessia Cecchet e Joshua Dean Tuthill (Itália)
Love, de Reka Bucsi (EUA)
Manolo, de Abel Ringot (França)
O Violeiro Fantasma, de Wesley Rodrigues (Brasil)
Vênus – Filó, a Fadinha Lésbica, de Sávio Leite (Brasil)

PLANETA EM TRANSE

32-Rbit, de Victor Orozco Ramirez (México)
An Excavation of Us, de Shirley Bruno (França/Grécia/Haiti)
Disexta, de André Catoto (Brasil)
Lugar em Parte Nenhuma, de Bárbara de Oliveira e João Rodrigues (Portugal)
Monsters Walking, de Diego Porral (Espanha)
Riot, de Frank Ternier (França)
The Opposites Game, de Lisa LaBracio e Anna Bergman (EUA)
Torre, de Nádia Mangolini (Brasil)
Trump Dreams, de Ruth Lingford (EUA/Reino Unido/Inglaterra)

PERNAMBUCO ANIMADO PARA O MUNDO

Barbas de Molho, de Eduardo Padrão e Leanndro Amorim
Eu o Declaro meu Inimigo, de Marcos Buccini e Tiago Delácio
Fazenda Rosa, de Chia Beloto
Guaxuma, de Nara Normande
Não Moro Mais Aqui, de Laura de Araújo
O Ex-Mágico, de Mauricio Nunes e Olimpio Costa
Súbito, de Ayodê França

MOSTRA INFANTIL | MUNDOS MÁGICOS

Cat Lake City, de Antje Heyn (Alemanha)
Hypertrain, de Etienne Kompis e Fela Bellotto (Suíça)
Island, de Max Moertl e Robert Loebel (Alemanha)
Link, de Robert Löbel (Alemanha)
Mogu&Perol, de Tsuneo Goda (Japão)
Ode à Infância, de João Monteiro e Luís Vital (Portugal)
Pawo, de Antje Heyn (Alemanha)
Utö, de David Buob (Alemanha)
Vulkansziget, de Anna Katalin Lovirty (Hungria)

MOSTRA INFANTIL | PEQUENAS HISTÓRIAS

Belly Flop, de Jeremy Collins e Kelly Dillon (África do Sul)
Bobo, de Andrej Rehak (Croácia)
Caminho dos Gigantes, de Alois Di Leo (Brasil)
El Hombre Más Chiquito del Mundo, de Juan Pablo Zaramella (Argentina)
Lé com Cré, de Cassandra Reis (Brasil)
Nimbus: O Caçador de Nuvens, de Marco Nick (Brasil)
Poustet Draka, de Martin Smatana (República Checa)

Foto: Divulgação.