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Conheça os filmes selecionados para o FESTin 2021 – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa

por: Cinevitor
Paulo Miklos em cena de Jesus Kid, de Aly Muritiba.

O FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa já é considerado um evento habitual no panorama cultural da cidade de Lisboa. Centrado na divulgação de uma realidade com raízes históricas comuns, é um festival de cinema que permite, pelo seu caráter itinerante, uma intensa interação, partilha de vivências e criação de uma produção cinematográfica baseada no reconhecimento de diferenças e semelhanças dos povos que constituem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Ciente da transformação pela qual passa o setor de exibição e festivais de cinema, o FESTin já nutria desde 2018 a intenção de ter sua própria plataforma de exibição on-line. O contexto gerado pela pandemia de Covid-19 mostrou a urgência desta necessidade e assim, foi criada em 2020 a FESTin ON, plataforma de streaming. Muitos dos filmes desta 12ª edição estarão disponíveis, além das exibições presenciais, para visualização virtual entre os dias 18 e 24 de novembro nos nove territórios de língua portuguesa: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

O FESTin pretende proporcionar um espaço de divulgação do cinema de expressão portuguesa, incentivando a visualização e circulação de obras frequentemente arredadas dos circuitos comerciais. Criado em 2010, o festival reúne contribuições de todos os países que formam a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Neste ano, em sua 12ª edição, o júri será formado por: Diana Andringa, Fernando Muniz e Meirinho Mendes na mostra de longas de ficção; Claudio Savaget, Mariana Pimentel e Patrícia Niedermeier para os longas documentais; e Miller Castro, Paula Passos e Sandra Ilharco na mostra de curtas.

Conheça os filmes selecionados para o FESTin 2021:

COMPETIÇÃO | FICÇÃO

A Mulher Sem Corpo, de António Borges Correia (Portugal)
A Queda, de Diego Rocha (Brasil)
Curral, de Marcelo Brennand (Brasil)
Jesus Kid, de Aly Muritiba (Brasil)
Medida Provisória, de Lázaro Ramos (Brasil)
Pureza, de Renato Barbieri (Brasil)

COMPETIÇÃO | DOCUMENTÁRIO

Casa Velha, de César Pedro (Portugal)
Espero que Esta Te Encontre e que Estejas Bem, de Natara Ney (Brasil)
Manuel d’Novas – Coração de Poeta, de Neu Lopes (Cabo Verde)
O Mergulho na Piscina Vazia, de Edson Fogaça (Brasil)
Se o Mar Deixar, de Luís Alves de Mato (Portugal)
Sementes: Mulheres Pretas no Poder, de Éthel Oliveira e Júlia Mariano (Brasil)

COMPETIÇÃO | CURTA-METRAGEM

4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antonio Pereira (Brasil)
7 Minutos, de Christian Schneider (Brasil/Portugal)
A Barca, de Nilton Resende (Brasil)
Cenas de Uma Vida Amorosa, de Miguel Afonso (Portugal)
Dadeci, de Lara Plácido (Cabo Verde)
Lora, de Mariana Moraga (Brasil/Portugal)
Mansão do Amor, de Renata Pinheiro (Brasil)
Nossas Mãos São Sagradas, de Júlia Morim (Brasil)
Nzila Ngola, de Albino Wacava, André Cupessala, António-Pedro, Beatriz André, Biluca Quimunga, David Nahenda, Francisco Luvualo, Gelson Joaquim, Hilária Faustino, Marco M.G. António, Mendes Barão Normal, Sandra Zenany, Vanderley Lumbombo, Victorino Nambi e Zacarias Liatunga (Angola)
O Andar de Cima, de Tomás Fernandes (Brasil)
O Babado da Toinha, de Sérgio Bloch (Brasil)
Pequena Desordem Silenciosa, de Pedro Sena Nunes (Portugal)
Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (Brasil)
Você Tem Olhos Tristes, de Diogo Leite (Brasil)
Zito, de João Miranda (Angola)

MOSTRA CINEMA BRASILEIRO | LONGAS

Aquilo que Eu Nunca Perdi, de Marina Thomé
Jaburu, de Chico Carneiro
Me Chama que Eu Vou, de Joana Mariani
O Buscador, de Bernardo Barreto (Brasil/Portugal)
Um Dia Qualquer, de Pedro von Krüger
Ziraldo, uma Obra que Pede Socorro, de Guga Dannemann

MOSTRA CINEMA BRASILEIRO | CURTAS

Ditadura Roxa, de Matheus Moura
Doce Veneno, de Waleska Santiago (Brasil/EUA)
Em Quadro, de Luiza Campos
Lyz Parayzo, Artista do Fim do Mundo, de Fernando SanTana
Murada, de Ralph Campos
Nervo, de Pedro Jorge e Sabrina Maróstic
O Padre e o Bento, de Eduardo Calegari
Pátria, de Lívia Costa e Sunny Maia

MOSTRA FESTinha

Passagem Secreta, de Rodrigo Grota (Brasil)
Antes que Vire Pó, de Danilo Custódio (Brasil)
Ciclos da Vida, de Soledad Garcia e Thiago Bresan (Brasil)
Curumim: Jornada pelo Singular, de Polly Sousa (Brasil)
Conte sua História ou Entregue sua Alma, de Andrea Avancini (Brasil)
Foguete, de Pedro Henrique Chaves (Brasil)
Foto-Correspondência, de Mili Bursztyn (Brasil)
Muda, de Isabella Pannain (Brasil)
O Menino das Estrelas, de Irmãos Christofoli (Brasil)
Paloma, de Alex Reis (Brasil)

Foto: Divulgação.

Depois do Universo: filme da Netflix com Giulia Be e Henry Zaga, de Diego Freitas, começa a ser filmado

por: Cinevitor
Henry Zaga e Giulia Be nos bastidores.

Viver um grande amor vale a pena, pelo tempo que for. Essa é a mensagem principal do novo filme nacional da Netflix, o drama romântico Depois do Universo, que começou a ser filmado este mês, em São Paulo.

Estrelada por Henry Zaga, ator brasileiro conhecido por seus papéis em Os Novos Mutantes, Teen Wolf e 13 Reasons Why, e Giulia Be, cantora e multi-instrumentista indicada ao Grammy Latino 2021 como melhor nova artista, a produção é escrita e dirigida por Diego Freitas, de O Segredo de Davi, e a previsão é que entre no serviço no próximo ano. 

No longa, a talentosa pianista Nina (Giulia Be) precisa superar os desafios de lidar com o lúpus, uma doença autoimune que pode atacar qualquer parte do corpo; o rim, no caso dela. A jovem é surpreendida por uma forte conexão com Gabriel (Henry Zaga), um dos médicos da equipe que a atende, que irá ajudá-la a superar suas inseguranças na luta para tocar nos palcos junto a uma grande orquestra de São Paulo. 

Também estão no elenco os atores João Miguel, Othon Bastos, Rita Assemany, Leo Bahia, Viviane Araújo, Isabel Fillardis, Adriana Lessa, Denise Del Vecchio e João Côrtes.

Depois do Universo é um filme brasileiro da Netflix, com realização da Camisa Listrada e produção de André Carreira e Luciano Reck.

Foto: Nat Odenbreit/Netflix.

8ª Mostra de Cinema de Gostoso: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Lucas Limeira no longa Cabeça de Nêgo, de Déo Cardoso.

A oitava edição da Mostra de Cinema de Gostoso, que acontecerá entre os dias 26 e 30 de novembro, retoma em formato presencial na cidade de São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte. Com cadeiras espreguiçadeiras, tela de 12m x 5m, projeção com resolução 2K e som 5.1, a sala ao ar livre propicia uma experiência imersiva como a de uma sala de cinema de alta tecnologia.

Todas as sessões serão realizadas na praia do Maceió, onde ocorrerão as exibições da Mostra Competitiva e Sessões Especiais, trazendo de volta a experiência única das sessões na praia e outras atividades e vivências da Mostra, que conta com ampla participação da comunidade local. Serão tomadas todas as medidas de segurança para adequação às restrições sanitárias vigentes por conta da pandemia de Covid-19.

Neste ano, a Mostra recebeu um número recorde de filmes, totalizando 650 inscrições entre curtas e longas-metragens de todas as regiões do país. Os filmes da Mostra Competitiva concorrem ao Troféu Cascudo, em homenagem ao folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo, concedido pelo voto popular ao melhor curta e longa-metragem. Também será concedido o Troféu da Crítica, a partir da votação de jornalistas e críticos de cinema presentes à Mostra.

Serão realizados diariamente debates com produtores, diretores e atores dos filmes exibidos, além de um seminário sobre a recente produção audiovisual brasileira. Toda a programação será gratuita.

A Mostra de Cinema de Gostoso, uma sala popular de cinema a céu aberto, recebe um público de diversas regiões do país e mobiliza os moradores da cidade, que participam ativamente do evento e que passaram a ter um contato mais próximo com a produção cultural de outras regiões do país. Com esse conjunto de ações, o evento conquistou um espaço significativo no calendário cultural do Nordeste como uma importante referência de difusão audiovisual.

Desde sua primeira edição, a Mostra oferece a jovens a partir de 18 anos de São Miguel do Gostoso e distritos dos arredores uma série de cursos de formação técnica e audiovisual. Os cursos são realizados meses antes do início da Mostra e têm como objetivo proporcionar aos jovens o domínio de diversas áreas da produção cinematográfica. São transmitidos conhecimentos teóricos e práticos, abordando temas como história do cinema, elementos de linguagem audiovisual, produção, fotografia e roteiro. O conhecimento adquirido pelos alunos é colocado em prática com a realização de curtas-metragens e a participação direta na equipe de organização da Mostra de Cinema de Gostoso.

Em 2013, os próprios alunos criaram o Coletivo Nós do Audiovisual e desde então já participaram de 47 oficinas e realizaram 21 curtas-metragens, que foram selecionados em diversos festivais de cinema no Brasil. Em 2021, os alunos realizaram dois curtas-metragens que serão exibidos na 8ª Mostra de Cinema de Gostoso.

A Mostra é uma realização da Heco Produções e do CDHEC – Coletivo de Direitos Humanos, Ecologia, Cultura e Cidadania, com direção geral e curadoria de Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld.

Conheça os filmes selecionados para a 8ª Mostra de Cinema de Gostoso:

MOSTRA COMPETITIVA | LONGAS-METRAGENS

Cabeça de Nêgo, de Déo Cardoso (CE)
A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga (MG)
Rolê – Histórias dos Rolezinhos, de Vladimir Seixas (RJ)

MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS

Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci (SP)
Fole, de Lourival Andrade (RN)
Portugal Pequeno, de Victor Quintanilha (RJ)
Sideral, de Carlos Segundo (RN)
Tereza Joséfa de Jesus, de Samuel Costa (SP)
Vale do Vento Eterno, de Pedro Medeiros (RN)

SESSÕES ESPECIAIS

Marighella, de Wagner Moura (filme de abertura)
A Viagem de Pedro, de Laís Bodanzky (filme de encerramento)

MOSTRA COLETIVO NÓS DO AUDIOVISUAL

À Beira Mar, de Clara Leal e Harcan Costa (RN)
Mestre Marciano, de Igor Ribeiro e Rubens dos Anjos (RN)

Foto: Marcos Khirano.

7 Prisioneiros

por: Cinevitor

Direção: Alexandre Moratto

Elenco: Christian Malheiros, Rodrigo Santoro, Vitor Julian, Lucas Oranmian, Bruno Rocha, Dirce Thomaz, Bia Jesus, Mayara Baptista, Mauricio de Barros, Rosane Paulo, André Abujamra, Kiko Marques, Jairo Pereira, Nilceia Vicente, Caio Martinez Pacheco, Fábio Herford, Emerson Pairumani, Ananias Davidth, Ameth Villalpando Lopez, Jheysson Alcalá, Ricardo Bonnet, Giordano Castro, Cris Vega, Gabriela Yoon, Alexandre Pereira, Nick Farewell, Inara Santos, Francinne Misaka, Paula Pretta, Marcelo Marothy, Clayton Mariano, Maria Amélia Farah, Luiza Antunes, Cecília Homem de Mello, Josias Duarte, Renan Rovida, Dani Theller, Rodolfo Amorim.

Ano: 2021

Sinopse: O jovem Mateus sai do interior em busca de uma oportunidade de trabalho em um ferro velho de São Paulo comandado por Luca. Chegando lá, acaba se tornando vítima de um sistema de trabalho análogo à escravidão.

Nota do CINEVITOR:

Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente

por: Cinevitor

Direção: Cesar Cabral

Elenco: Milhem Cortaz, Paulo Miklos, André Abujamra, Grace Gianoukas, Laerte, Angeli.

Ano: 2021

Sinopse: Uma mistura de animação em stop-motion, documentário, comédia e road movie, que conta a história de Bob Cuspe, um velho punk tentando escapar de um deserto apocalíptico que, na verdade, é um purgatório dentro da mente do seu criador, Angeli, um cartunista passando por uma crise autoral.

*Filme visto no 16º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro.

Nota do CINEVITOR:

Conheça os vencedores do 31º Festival Curta Cinema

por: Cinevitor
Cena do curta Colmeia, de Maurício Chades: premiado.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 10/11, os vencedores da 31ª edição do Festival Curta Cinema – Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro, que ao longo de oito dias exibiu uma seleção de 130 filmes com o melhor da produção mundial da safra 2020-2021.

Na cerimônia de encerramento, realizada no Estação Net Botafogo, no Rio de Janeiro, o diretor geral do festival, Ailton Franco, anunciou que os grandes vencedores da noite, qualificados para pleitearem uma indicação ao Oscar, foram os curtas Cantareira, dirigido por Rodrigo Ribeyro, e o internacional Trumpets in the Sky, de Rakan Mayasi, uma produção da Palestina, França, Bélgica e Líbano.

O júri da Competição Nacional foi formado por Laura Rohard, Milena Manfredini e Rodrigo Areias; já para a Competição Internacional, o time de jurados contou com Claudia Pino Saraiva, Flavia Cândida e Felipe Cataldo. Para o Prêmio Canal Brasil, o júri foi formado por Andrea Cursino, Clarissa Kurschner e Rodrigo Fonseca. Na mostra Primeiros Quadros, Carolina Rapp e Cristiana Cunha foram os jurados.

Dando os primeiros passos para a retomada da normalidade, o festival aconteceu em formato híbrido com transmissão on-line e projeções presenciais.

Conheça os vencedores do Curta Cinema 2021:

COMPETIÇÃO NACIONAL

Grande Prêmio: Cantareira, de Rodrigo Ribeyro (SP)
Prêmio Especial do Júri: Colmeia, de Maurício Chades (DF)
Melhor Direção: Jasmin Tenucci, por Céu de Agosto

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL

Grande Prêmio: Trumpets in The Sky, de Rakan Mayasi (Palestina)
Prêmio Especial do Júri: The Star, de Nadav Lapid (Israel/EUA)
Melhor Direção: Hessam Hamidi, por Daily Massacre in Tehran

PRIMEIROS QUADROS

Melhor Filme: Tecido Sigilo, de Lucílio Jota (RJ)
Menção Honrosa: O Andar de Cima, de Tomás Fernandes Silva (SP) e Pandelivery, de Antônio Silva Matos e Guimel Salgado (SP)

PRÊMIO CANAL BRASIL: Sideral, de Carlos Segundo (RN)

PRÊMIO DE PÚBLICO

Panorama Carioca: Entreaberta, de Bruna Amorim
Panorama Latino-Americano: Año Sabático, de David David (Colômbia)

Foto: Divulgação.

54º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Andrea Beltrão no longa Ela e Eu, de Gustavo Rosa de Moura.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 10/11, os filmes selecionados para a 54ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que acontecerá entre os dias 7 e 14 de dezembro, em formato on-line, tal como em 2020, em função dos riscos da pandemia de Covid-19.

Realizado pela Secec, Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, em parceria com a Associação Amigos do Futuro, o tema do festival, que contou com Sílvio Tendler e Tânia Montoro na curadoria, é O cinema do futuro e o futuro do cinema. Além da maratona de filmes, a programação terá debates, masterclass, oficinas, encontros setoriais e ambiente de mercado.

Com uma curadoria afetiva e política, preocupada em pensar o lugar do cinema no futuro posto, Sílvio e Tânia foram os responsáveis pelo tema e a estruturação criativa de todas as atividades do festival. Já nas mostras competitivas, como de costume, os curadores contaram com o apoio de comissões de seleção.

Entre os 985 filmes inscritos, foram selecionados seis longas e 12 curtas que disputarão o Troféu Candango na Mostra Competitiva Nacional, além de quatro curtas e oito longas que concorrem na Mostra Brasília. A comissão de seleção dos longas nacionais foi composta por Lino Meireles, Luiz Carlos Merten, Sandra Kogut, Nicole Puzzi e Pedro Caribé. Já os curtas nacionais foram selecionados por Adriana Vasconcelos, André Luís da Cunha, Flávia Barbalho, Paula Sacchetta e Paulinho Sacramento. A Mostra Brasília contou com Flavia Guerra, Maíra Carvalho e Marcelo Emanuel dos Santos na comissão de seleção.

A seleção de longas da Mostra Competitiva traz quatro ficções e dois documentários da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Entre os curtas nacionais, figuram cinco obras de São Paulo, duas do Distrito Federal, sendo as demais produções da Paraíba, Amazonas, Paraná, Rio Grande do Sul e Pernambuco, sendo nove ficções e três documentários. Os títulos da Mostra Brasília revelam uma produção local incessante, com jovens e veteranos realizadores concorrendo; na abertura da Mostra, e em homenagem a Tânia Quaresma, cineasta que nos deixou em julho deste ano, o público assistirá Caçadores de História, documentário que retrata a realidade das catadoras e catadores de materiais recicláveis do Brasil. Entre os curtas que competem na Mostra Brasília estão quatro ficções e quatro documentários.

As mostras competitivas do Festival de Brasília exibirão 28 títulos, entre curtas e longas, em plataforma na web e em canal por assinatura. Com exibição gratuita na plataforma InnSaei.TV, os longas da mostra competitiva nacional também estarão disponíveis no Canal Brasil. A cada dia, o Canal Brasil lança um longa da Mostra Competitiva às 23h30. Logo na sequência, à 01h30 da manhã, o mesmo longa estreia na plataforma InnSaei.TV, e fica disponível até às 23h29 do mesmo dia. Os curtas da Mostra Competitiva, bem como os filmes da Mostra Brasília e mostras paralelas estarão disponíveis exclusivamente na plataforma.

Como de costume, o Festival de Brasília homenageia seus veteranos na noite de abertura. Neste ano, o Troféu Candango Especial pelo reconhecimento da obra será entregue para Léa Garcia, atriz carioca fundamental para o teatro e cinema brasileiro, em seus 88 anos de idade e 70 de carreira. O festival homenageia também a professora Lucília Marquez e os atores Lauro Montana, Luiz Gustavo, Tarcísio Meira, Paulo José e Paulo Gustavo

Em 1965, o mestre Paulo Emílio Salles Gomes não poderia prever as transformações tecnológicas que atravessariam o cinema nos 50 anos seguintes. Entretanto, em termos estéticos, o movimento que se criou em torno da Semana do Cinema Brasileiro, que mais tarde viria a ser o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, foi definidor para o futuro do audiovisual nacional: um festival político, lançador de tendências e capaz de acompanhar as transformações nas formas de se ver e fazer cinema. 

Segundo o secretário Bartolomeu Rodrigues: “O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro sempre, em sua natureza, foi um espaço para o diálogo com o que está por vir. Daqui, nasceram linguagens, estéticas e debates políticos que construíram a identidade do novo cinema brasileiro. Essa edição nasce histórica porque vai pautar esse mundo pós-pandemia. Nada será como antes, e essas tendências serão examinadas nos dias de festival”.

Conheça os filmes selecionados para o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 2021:

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS

Acaso, de Luis Jungmann Girafa (DF)
Alice dos Anjos, de Daniel Leite Almeida (BA)
De Onde Viemos, Para Onde Vamos, de Rochane Torres (GO)
Ela e Eu, de Gustavo Rosa de Moura (SP)
Lavra, de Lucas Bambozzi (MG)
Saudade do Futuro, de Anna Azevedo (RJ)

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS

Adão, Eva e o Fruto Proibido, de R.B. Lima (PB)
Cantareira, de Rodrigo Ribeyro (SP)
Chão de Fábrica, de Nina Kopko (SP)
Como Respirar Fora D’água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros (SP)
Da Boca da Noite à Barra do Dia, de Tiago Delácio (PE)
Deus me Livre, de Carlos Henrique de Oliveira e Luis Ansorena (PR)
Era Uma Vez… uma Princesa, de Lisiane Cohen (RS)
Filhos da Periferia, de Arthur Gonzaga (DF)
N.F. Trade, de Thiago Foresti (DF)
Ocupagem, de Joel Pizzini (SP)
Sayonara, de Chris Tex (SP)
Terra Nova, de Diego Bauer (AM)

MOSTRA BRASÍLIA | LONGAS

Acaso, de Luis Jungmann Girafa
Advento de Maria, de Vinícius Machado
Catadores de História, de Tânia Quaresma (filme de abertura)
Mestre de Cena, de João Inácio
Noctiluzes, de Jimi Figueiredo e Sérgio Sartório

MOSTRA BRASÍLIA | CURTAS

A Casa do Caminho, de Renan Montenegro
Benevolentes, de Thiago Nunes
Cavalo Marinho, de Gustavo Serrate
Ele tem Saudade, de João Campos
Filhos da Periferia, de Arthur Gonzaga
Tempo de Derruba, de Gabriela Daldegan
Tinhosa, de Rafael Cardim Bernardes
Vírus, de Larissa Mauro e Joy Ballard

Foto: Sabrina Macedo.

5º Prêmio Abra de Roteiro: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Zezita Matos e Marcélia Cartaxo em Pacarrete: premiado.

Foram anunciados nesta quinta-feira, 04/11, pela ABRA, Associação Brasileira de Autores Roteiristas, os vencedores da quinta edição do Prêmio Abra de Roteiro, realizado com patrocínio do Projeto Paradiso, instituição filantrópica de apoio aos talentos do audiovisual.

Em relação aos anos anteriores, a paridade de gênero foi um dos destaques, assim como a escolha da Associação em eleger obras que trouxeram maior diversidade racial e de identidade de gênero entre os vencedores. A premiação foi aberta pela presidente da ABRA, a roteirista Maíra Oliveira, e apresentada pela atriz, comediante e roteirista Cris Wersom, do programa de humor A Culpa é da Carlota.  

A grande homenageada deste ano foi a roteirista, cineasta e diretora Adélia Sampaio, conhecida pelos longas Amor Maldito, Fugindo do Passado: Um Drink para Tetéia, História Banal, AI-5 O Dia que não Existiu, este último realizado em parceria com o jornalista Paulo Markun; além do mais recente curta-metragem O Mundo de Dentro, que estreou no Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo.  

A cerimônia foi marcada por tributos. A Associação homenageou a morte do associado e roteirista Márcio Tadeu dos Santos, além de outros roteiristas, escritores e artistas que faleceram entre o ano passado e esse ano, vítimas da Covid-19 ou por outras circunstâncias: Artur Xexéo, Cadu Barcellos, Paulo José, Renata Pallotini, Sandro Lopes, Vânia Debs e Nani. O ator e roteirista Emiliano d’Avila deu um depoimento emocionante ao amigo e humorista Paulo Gustavo cujo nome do prêmio leva o nome do ator e comediante dado aos longas de comédia.

Na categoria que elegeu a melhor novela do século XXI, a Associação celebrou a importância das obras do autor de novelas Gilberto Braga falecido recentemente, com a participação (em vídeo) de seu parceiro de escrita, o autor Ricardo Linhares; as atrizes Alessandra Negrini e Malu Mader relembraram sucessos e a roteirista Carla Faour também prestou homenagem.

O Prêmio Parceria foi dado ao ICAB pelo incentivo financeiro destinado a profissionais do audiovisual durante a pandemia. Pela primeira vez, a premiação criou uma Comissão de Críticos para escolher cinco destaques e um escolhido pelo Prêmio da Crítica. Essa comissão foi composta por: Cristina Padiglione, Flavia Guerra, Carol Moreira, Nilson Xavier, Arthur Gadelha e Marco Aurélio.

Oferecido em parceria com o Projeto Paradiso, iniciativa filantrópica de apoio aos talentos do audiovisual brasileiro do Instituto Olga Rabinovich, o prêmio de Roteirista do Ano foi para Alice Marcone.

Conheça os vencedores do 5º Prêmio Abra de Roteiro

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL | LONGA DE FICÇÃO
Pacarrete, escrito por Allan Deberton, André Araújo, Natália Maia e Samuel Brasileiro

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO | LONGA DE FICÇÃO
M8 – Quando a Morte Socorre a Vida, escrito por Jeferson De e Felipe Sholl

MELHOR ROTEIRO | LONGA-METRAGEM DE DOCUMENTÁRIO
AmarElo – É Tudo Pra Ontem, escrito por Toni C

MELHOR ROTEIRO | LONGA-METRAGEM DE COMÉDIA | PRÊMIO PAULO GUSTAVO
Alice Júnior, escrito por Luiz Bertazzo e Adriel Nizer

MELHOR ROTEIRO DE OBRA INFANTIL/INFANTOJUVENIL
10 Horas para o Natal, escrito por Bia Crespo e Flávia Guimarães

MELHOR ROTEIRO | CURTA-METRAGEM
República, escrito por Grace Passô

MELHOR ROTEIRO | SÉRIE DE FICÇÃO | COMÉDIA
Todxs Nós, escrito por Vera Egito, Heitor Dhalia, Daniel Ribeiro, Alice Marcone e Thays Berbe

MELHOR ROTEIRO | SÉRIE DE FICÇÃO | DRAMA
Bom Dia, Verônica, escrito por Raphael Montes, Ilana Casoy, Gustavo Bragança, Carol Garcia e Davi Kolb

MELHOR ROTEIRO | SÉRIE DE FICÇÃO | REALITY OU VARIEDADES
Greg News, escrito por Eduardo Branco, Bruno Torturra, Denis Burgierman, Gregorio Duvivier, Arnaldo Branco, Mariana Filgueiras, Luiza Miguez e Amanda Célio

MELHOR ROTEIRO | SÉRIE DOCUMENTAL
Marielle – O Documentário, escrito por Caio Cavechini e Eliane Scardovelli

MELHOR ROTEIRO DE MELHOR TELENOVELA DO SÉCULO XXI
Avenida Brasil, escrito por João Emanuel Carneiro, Alessandro Marson, Antônio Prata, Luciana Pessanha, Márcia Prates e Thereza Falcão

PRÊMIO DA CRÍTICA
M8 – Quando a Morte Socorre a Vida, escrito por Jeferson De e Felipe Sholl

PRÊMIO ROTEIRISTA DO ANO | TROFÉU PARADISO
Alice Marcone

PRÊMIO ABRAÇO | EXCELÊNCIA EM ROTEIRO
Ana do Carmo

Foto: Luiz Alves.

Cine PE 2021: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Luis Miranda em Lima Barreto, ao terceiro dia, de Luiz Antônio Pilar.

Depois de uma edição sem público por conta da pandemia de Covid-19, o CINE PE volta com sua programação 100% presencial em 2021. Entre os dias 23 e 26 de novembro, o Festival do Audiovisual aporta em local inédito: o centenário Teatro do Parque, no Recife, primeiro teatro equipado para receber filmes sonoros no Nordeste, inaugurado recentemente após dez anos de reforma.

Além do novo local, outra novidade é o horário do festival, com exibições em dois momentos. A partir das 14h ocupam a telona os competidores das mostras de curtas-metragens; às 19h será a vez dos longas-metragens.

Mesmo em um ano tão difícil, especialmente para o setor audiovisual, 678 realizadores inscreveram suas produções para as mostras competitivas do Cine PE 2021. O estado que mais enviou títulos foi São Paulo, com 184 filmes, seguido pelo Rio de Janeiro, com 138, e de Pernambuco, com 73. Deste montante, seis longas de ficção e documentário estarão juntos na Mostra Competitiva, nove títulos na Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Pernambucanos e vinte e três na Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais.

Mais uma vez a missão de selecionar os indicados para as mostras competitivas do Cine PE foi dos curadores Edu Fernandes, crítico e programador do circuito Cine Materna, e Nayara Reynaud, crítica de cinema, repórter, criadora e editora-chefe do site cultural Nervos. O público que for ao Teatro do Parque vai poder conferir filmes com temáticas variadas. Cinema de gênero, transformações urbanas, ancestralidade, herança cultural e racismo permeiam a seleção.

“Quando cheguei para trabalhar na curadoria do Cine PE junto com o Edu, ele já tinha um norte muito bem estabelecido sobre a diversidade regional que o festival sempre procura trazer. E, a partir disso, a cada edição, tentamos fazer o mesmo em relação aos formatos, gêneros, temáticas, etc. Espero que o público possa conferir como está este panorama da produção cinematográfica pelo país, apesar de todas as dificuldades”, conta Nayara.

O Júri Oficial das mostras competitivas será constituído por cineastas, críticos, pesquisadores e artistas com comprovada experiência, que serão responsáveis por indicar os vencedores do Troféu Calunga em diversas categorias. Além disso, o público irá selecionar os premiados pelo Júri Popular, por meio do aplicativo oficial do festival, e os críticos da Abraccine também escolherão os melhores filmes nas categorias competitivas das mostras de curtas nacionais e longas-metragens, através do Júri da Crítica.

O acesso ao festival será gratuito, tanto para a exibição de curtas quanto para os longas-metragens. Seguindo protocolos de higienização e sanitização, a capacidade do Teatro do Parque será reduzida a 500 espectadores. Além disso, só será permitida a entrada do público de máscara e mediante apresentação de cartão de vacinação contra Covid-19.

A expectativa da diretora do festival, Sandra Bertini, para o reencontro com o público é a melhor possível: “Aguardamos esse encontro com muita alegria e ansiedade. Realizamos um festival de forma virtual e esse reencontro é importante para sentirmos novamente toda a emoção e a efervescência da plateia aplaudindo e ovacionando as exibições”, comemora a diretora. Para Sandra, a essência do festival é o encontro do filme, dos realizadores e atores com o público.

Nesta edição as coletivas/debates sobre os filmes também voltam a acontecer de forma presencial, no Hotel Nóbile Executive, em Boa Viagem, que será o QG do festival. Aberto ao público e imprensa, será sempre nas manhãs seguintes às exibições dos filmes. O hotel também vai receber os convidados e a imprensa especializada de todo o Brasil. Os tradicionais cursos/oficinas e seminários/workshops realizados pelo Cine PE para a formação de jovens talentos do audiovisual ficarão para um segundo momento, entre dezembro de 2021 e março de 2022, com programação que será divulgada posteriormente.

Os alunos das escolas públicas municipais e estaduais terão duas sessões especiais dentro da programação do Cine PE. A Mostra Infantil, fora de competição, está programada para o mês de março de 2022 no mesmo Teatro do Parque. Serão exibidos os filmes Turma da Mônica – Laços, de Daniel Rezende, e A Pequena Travessa, de Joachim Masannek.

O longa pernambucano de ficção Recife Assombrado, de Adriano Portela, será exibido na tarde de 26 de novembro, às 14 horas, na mostra especial que marca a conclusão das oficinas ministradas pelo festival para professores e multiplicadores da rede pública de ensino de Pernambuco, entre os meses de maio e agosto de 2021. A trama conta a história de Hermano, vivido por Daniel Rocha, que retorna ao Recife após 20 anos para investigar o desaparecimento do seu irmão. Durante essa busca, ele se depara com assombrações famosas do imaginário recifense durante a noite. O acesso também será gratuito e aberto ao público mediante lotação. 

O Troféu Calunga, uma criação da artista plástica Juliana Notari, é oferecido aos vencedores das mostras competitivas de curtas e longas-metragens. Os homenageados do Cine PE são contemplados com a Calunga de Ouro e os filmes vencedores, com a Calunga de Prata.

Além da premiação oficial, o Canal Brasil oferece o Prêmio Canal Brasil de Curtas, que conta com um júri composto por jornalistas e críticos de cinema e escolhe o melhor filme de curta-metragem em competição, que, além de ser exibido na grade de programação, recebe o Troféu Canal Brasil e 15 mil reais.

Conheça os filmes selecionados para o Cine PE – Festival do Audiovisual 2021:

MOSTRA COMPETITIVA | LONGAS-METRAGENS

Ainda Estou Vivo, de André Bomfim (SP)
Deserto Particular, de Aly Muritiba (PR)
Lima Barreto, ao terceiro dia, de Luiz Antônio Pilar (RJ)
Muribeca, de Alcione Ferreira e Camilo Soares (PE)
Os Ossos da Saudade, de Marcos Pimentel (MG)
Receba!, de Pedro Perazzo e Rodrigo Luna (BA)

MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS NACIONAIS

À Beira do Gatilho, de Lucas Martins (AM)
A Conta-Gotas, de Renata Jesion (SP)
ALÊ – Resistir pela Existência, de Vincent Gielen (GO)
Algoritmo, de Thiago Foresti (DF)
Angustura, de Caio Sales (PE)
As Novas Aventuras do Kaiser, de Marcos Magalhães (RJ)
Áurea, de Hewelin Fernandes (BA)
Aurora – A Rua que Queria Ser um Rio, de Radhi Meron (SP)
Bloco do Isolamento, de Daniel Barros (PE)
Coleção Preciosa, de Rayssa Coelho e Filipe Gama (BA)
Corpo Mudo, de Marcela Schild (RS)
Debaixo do guarda-chuva pra ser resistência, de Vini Poffo (SP)
Janelas Daqui, de Luciano Vidigal e Arthur Sherman (RJ)
Nada de bom acontece depois dos 30, de Lucas Vasconcelos (RJ)
O Resto, de Pedro Gonçalves Ribeiro (MG)
Pausa para o Café, de Tamiris Tertuliano (PR)
Pega-se Facção, de Thaís Braga (PE)
Prazer da Solidão, de Francielli Noya e Wolmyr Alcantara (ES)
Retina, de Victor Rosalino (PA)
Sonho de Verão, de Luan Dias (RJ)
Time de Dois, de André Santos (RN)
Utopia, de Rayane Penha (AP)
Vizinhança, de Lucas Carvalho (ES)

MOSTRA COMPETITIVA | CURTAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS

Cannabis Medicinal no Brasil: A Guerra pelo Acesso, de Rhute Tertuliano
Dona Dóra. A Mística do Boi, de Adalberto Oliveira
Entremarés, de Anna Andrade
Inocentes, de Pedro Ferreira
O Caminho das Águas, de Antonio Fargoni e Karla Ferreira
Pedra do Caboclo, de Heleno Florentino
Playlist, de Pedro Melo
Portas, de Báw Pernambuco
Terceiro Andar, de Deuilton B. Júnior

Foto: Divulgação.

Marighella

por: Cinevitor

Direção: Wagner Moura

Elenco: Seu Jorge, Bruno Gagliasso, Adriana Esteves, Humberto Carrão, Bella Camero, Ana Paula Bouzas, Herson Capri, Jorge Paz, Luiz Carlos Vasconcelos, Maria Marighella, Pastor Henrique Vieira, Carla Ribas, Guilherme Ferraz, Guilherme Lopes, Rafael Lozano, Kako Nollasco, Charles Paraventi, Adanilo Reis, Brian Townes, Tuna Dwek.

Ano: 2019

Sinopse: 1969. Marighella não teve tempo pra ter medo. De um lado, uma violenta ditadura. Do outro, uma esquerda intimidada. Cercado por guerrilheiros 30 anos mais novos e dispostos a reagir, o líder revolucionário escolheu a ação. O inimigo número 1 da Ditadura Militar tenta articular uma frente de resistência enquanto denuncia o horror da tortura e a infâmia da censura instalados por um regime opressor. Em uma experiência radical de combate, ele o faz em nome de um povo cujo apoio à sua causa é incerto, enquanto procura cumprir a promessa de reencontrar o filho, de quem por anos se manteve distante, como forma de protegê-lo.

*Clique aqui e assista aos programas especiais com entrevistas com o diretor e elenco.

Nota do CINEVITOR:

CINEVITOR #400: Entrevistas com Wagner Moura + elenco | Marighella

por: Cinevitor
Seu Jorge e Adriana Esteves em cena.

Depois de celebrar os oito anos de CINEVITOR em fevereiro, chegou a hora de comemorar 400 programas! Nossa história começou em 2013 como um programa de cinema na internet e, até hoje, mantemos nosso compromisso de dialogar com o público sobre a sétima arte de diversas maneiras; principalmente com o cinema brasileiro.

Nesse tempo, nosso canal no YouTube alcançou mais de 1 milhão de visualizações e segue crescendo. Em nossos programas já passaram mais de 900 entrevistados, desde atores, produtores, diretores, políticos, músicos, artistas internacionais, esportistas: todos conectados pelo cinema. Além disso, foram muitas críticas e matérias publicadas no site e nas redes sociais, programas com os mais variados temas, especiais, entrevistas com convidados ilustres, coberturas de festivais, eventos, entre outros.

Para celebrar esse momento tão importante, em que chegamos ao programa número 400, fizemos uma edição super especial dividida em três partes sobre um dos filmes brasileiros mais aguardados de 2021: Marighella. Primeiro longa-metragem de Wagner Moura como diretor, o filme, que começou sua trajetória no Festival de Berlim em 2019, chega aos cinemas no dia 4 de novembro, exatamente 52 anos após o assassinato de Carlos Marighella.

A trama conta a história dos últimos anos de Carlos Marighella, guerrilheiro que liderou um dos maiores movimentos de resistência contra a ditadura militar no Brasil, na década de 1960. Comandando um grupo de jovens guerrilheiros, Marighella, interpretado por Seu Jorge, tenta divulgar sua luta contra a ditadura para o povo brasileiro, mas a censura desmerece a revolução. Seu principal opositor é Lucio, vivido por Bruno Gagliasso, policial que o rotula de inimigo público nº 1. Quando o cerco se fecha, o próprio Marighella é emboscado e morto, mas seus ideais sobrevivem nas ações dos jovens guerrilheiros, que persistem na revolução.

O elenco conta também com Luiz Carlos Vasconcellos, Herson Capri, Humberto Carrão, Adriana Esteves, Bella Camero, Maria Marighella (neta de Carlos Marighella), Ana Paula Bouzas, Carla Ribas, Jorge Paz, entre outros.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com o diretor e também com alguns integrantes do elenco, como: Adriana Esteves, Bruno Gagliasso, Maria Marighella, Bella Camero, Humberto Carrão e Pastor Henrique Vieira. Nossos convidados falaram sobre a expectativa para o lançamento, censura ao filme, cinema brasileiro, a importância de Marighella para a história do Brasil, política, cultura, preparação de elenco, entrosamento, entre outros assuntos.

Aperte o play e confira:

PARTE 1:
Entrevista com Adriana Esteves e Bruno Gagliasso

PARTE 2:
Entrevista com Wagner Moura

PARTE 3:
Entrevista com Maria Marighella, Bella Camero, Humberto Carrão e Pastor Henrique Vieira

Foto: Divulgação.

Conheça os vencedores da 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo

por: Cinevitor
Caco Ciocler, diretor de O Melhor Lugar do Mundo é Agora: prêmio do público.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 03/11, no Vale do Anhangabaú, embaixo do Viaduto do Chá, os vencedores da 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, que este ano, por conta da pandemia de Covid-19, foi realizada em formato híbrido. A cerimônia foi apresentada por Serginho Groisman e Renata de Almeida, diretora da Mostra.

Os longas da seção Competição Novos Diretores mais votados pelo público foram submetidos ao Júri Internacional formado por Beatriz Seigner, Carla Caffé e Joel Zito Araújo, que escolheu Clara Sola, de Nathalie Álvarez Mesén, como melhor filme. Outras obras foram escolhidas pelo público e pela crítica brasileira; os premiados receberam o Troféu Bandeira Paulista, uma criação da artista plástica Tomie Ohtake. Além disso, o Prêmio Leon Cakoff foi entregue à atriz, diretora e produtora baiana Helena Ignez.

Todos os diretores que tiveram títulos selecionados para a Mostra Brasil poderiam inscrever um novo projeto para concorrer a um prêmio oferecido pelo Projeto Paradiso, uma iniciativa do Instituto Olga Rabinovich. A bolsa, no valor de 30 mil reais, é destinada ao roteirista do projeto em fase de desenvolvimento e inclui ainda mentorias, coaching para o produtor, workshop de audiência e participação em mercados internacionais. O projeto premiado neste ano foi Entre Espelhos, com produção de Ailton Franco e roteiro de João Braga.

A imprensa especializada que cobre o evento e tradicionalmente confere o Prêmio da Crítica, também participou da premiação. A Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, com júri formado por Diego Benevides, Lorenna Montenegro e Raquel Gomes escolheu A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinagua. O Prêmio BRADA de Direção de Arte ou Production Design como se credita a função internacionalmente, foi para o filme Clara Sola.

Confira a lista completa com os vencedores da 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo:

TROFÉU BANDEIRA PAULISTA 2021 | JÚRI INTERNACIONAL

Melhor Filme: Clara Sola, de Nathalie Álvarez Mesén (Suécia/Costa Rica/Bélgica)
Menção Honrosa: Pequena Palestina, Diário de um Cerco, de Abdallah Al-Khatib (Líbano/França/Qatar)
Melhor Atriz: Wendy Chinchilla Araya, por Clara Sola
Melhor Ator: Yuriy Borisov, por Compartment Nº 6

PRÊMIO DO PÚBLICO

Melhor Ficção Brasileira: Urubus, de Cláudio Borrelli
Melhor Documentário Brasileiro: O Melhor Lugar do Mundo é Agora, de Caco Ciocler
Melhor Ficção Internacional: Onoda – 10 Mil Noites na Selva, de Arthur Harari (França/Japão/Alemanha/Bélgica/Itália/Camboja)
Melhor Documentário Internacional: Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada), de Ahmir Questlove Thompson (EUA)

PRÊMIO ABRACCINE

Melhor Filme Brasileiro: A Felicidade das Coisas, de Thais Fujinaga

PRÊMIO DA CRÍTICA

Melhor Filme Brasileiro: Urubus, de Cláudio Borrelli
Melhor Filme Internacional: O Compromisso de Hasan, de Semih Kaplanoğlu (Turquia)

PRÊMIO INCUBADORA PARADISO 2021

Entre Espelhos, do produtor Ailton Franco e do roteirista João Braga

PRÊMIO BRADA | Melhor Direção de Arte

Clara Sola, por Amparo Baeza e Agustin Moreaux

*Clique aqui e assista à premiação no YouTube.
*Clique aqui e confira os filmes que participarão da repescagem.

Foto: Mario Miranda Filho/Agência Foto.