Com estreia marcada para o dia 17 de fevereiro, o thriller psicológico A Jaula, dirigido por João Wainer, chega aos cinemas com Chay Suede, Alexandre Nero e Mariana Lima no elenco.
Na trama, Djalma, papel de Chay, vê um veículo de luxo estacionado numa rua tranquila e resolve roubar o rádio. Ele entra com facilidade, mas ao tentar sair descobre que está preso, incomunicável e sem água ou comida. Com o passar das horas, o ladrão descobre que caiu numa armadilha arquitetada por um famoso médico, interpretado por Alexandre Nero, com quem luta pela sua liberdade e sobrevivência. Vingança, justiça e banalização da violência estão entre os temas que o filme levanta, em meio a um embate de tirar o fôlego.
A Jaula é o primeiro longa de ficção dirigido pelo fotógrafo e jornalista João Wainer, diretor dos documentários Pixo e Junho – O Mês que Abalou o Brasil. Baseado no filme argentino 4×4, o longa tem roteiro original assinado por Mariano Cohn e Gastón Duprat, a partir de adaptação de João Candido Zacharias. A produção é da Tx Filmes, em coprodução com a Star Original Productions.
Para falar mais sobre o filme, conversamos com o diretor e com os atores Chay Suede e Alexandre Nero sobre bastidores, preparação, elenco, relação do Brasil atual com o roteiro, entre outros tantos assuntos.
Aperte o play e confira:
PARTE 1: Entrevista com Chay Suede
PARTE 2: Entrevista com Alexandre Nero e João Wainer
Cate Blanchett: homenageada e ovacionada na Espanha.
Foram anunciados neste sábado, 12/02, no Palau de les Arts Reina Sofía, em Valência, no sudeste da Espanha, os vencedores do Prêmio Goya (ou Premios Goya), evento realizado pela Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha, que elege os melhores filmes e profissionais do cinema e é conhecido como o Oscar espanhol.
A comédia El buen patrón, de Fernando León de Aranoa, que liderava a lista com 20 indicações, foi premiada em seis categorias desta 36ª edição, entre elas, melhor filme, melhor direção e melhor ator para Javier Bardem.
Neste ano, o ator José Sacristán recebeu o Goya honorário por suas brilhantes atuações em diversos filmes inesquecíveis. A atriz australiana Cate Blanchett foi homenageada com o Goya Internacional, honraria criada este ano que destaca personalidades que contribuem para o cinema em todo o mundo; o prêmio foi entregue pela atriz Penélope Cruz e pelo cineasta Pedro Almodóvar, que terá Blanchett no elenco de A Manual for Cleaning Women, seu primeiro filme falado em inglês e adaptado da obra homônima de Lucia Berlin.
Em seu discurso, Cate disse: “Estou muito emocionada por estar aqui não só porque este prêmio vem de uma cultura cinematográfica tão rica, cuja influência atinge todo o mundo, mas também por recebê-lo dessas duas pessoas que são lendas do cinema.É uma honra, uma inspiração. Quando eu estava no ensino médio, vi o trabalho de Buñuel e isso mudou completamente a forma como eu via o mundo. Desde então, senti uma forte atração pela linguagem visual do cinema espanhol. Quero prestar homenagem a todo o mundo do cinema espanhol porque, como todo o setor, continuamos apesar da pandemia. Quando você trabalha nesse ambiente, você divide a vida com a incerteza, mas entendemos a responsabilidade que temos de incentivar os espectadores”.
Conheça os vencedores do Prêmio Goya 2022:
MELHOR FILME El buen patrón
MELHOR DIREÇÃO Fernando León de Aranoa, por El buen patrón
MELHOR ATOR Javier Bardem, por El buen patrón
MELHOR ATRIZ Blanca Portillo, por Maixabel
MELHOR ATOR COADJUVANTE Urko Olazabal, por Maixabel
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Nora Navas, por Libertad
MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE Clara Roquet, por Libertad
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL El buen patrón, escrito por Fernando León de Aranoa
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO As Leis da Fronteira, escrito por Daniel Monzón e Jorge Guerricaechevarría
ATOR REVELAÇÃO Chechu Salgado, por As Leis da Fronteira
ATRIZ REVELAÇÃO María Cerezuela, por Maixabel
MELHOR DIREÇÃO DE PRODUÇÃO Mediterráneo, por Albert Espel e Kostas Seakianakis
MELHOR FOTOGRAFIA Mediterráneo, por Kiko de la Rica
MELHOR MONTAGEM El buen patrón, por Vanessa L. Marimbert
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE As Leis da Fronteira, por Balter Gallart
MELHOR FIGURINO As Leis da Fronteira, por Vinyet Escobar
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO As Leis da Fronteira, por Sarai Rodríguez, Benjamín Pérez e Nacho Díaz
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL El buen patrón, por Zeltia Montes
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL Te espera el mar, de Maria José Llergo (Mediterráneo)
MELHOR SOM Tres, por Daniel Fontrodona, Oriol Tarragó, Marc Bech e Marc Orts
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS Assalto ao Banco da Espanha, por Pau Costa e Laura Pedro
MELHOR ANIMAÇÃO Valentina, de Chelo Loureiro
MELHOR DOCUMENTÁRIO Quién lo impide, de Jonás Trueba
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO A Cordilheira dos Sonhos, de Patricio Guzmán (Chile)
MELHOR FILME EUROPEU Druk – Mais Uma Rodada, de Thomas Vinterberg (Dinamarca)
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO Tótem Loba, de Verónica Echegui
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO Mama, de Pablo de la Chica
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO The Monkey, de Lorenzo Degl’ Innocenti e Xosé Zapata
Kristen Stewart em Spencer, de Pablo Larraín: na disputa!
Foram divulgados na manhã desta terça-feira, 08/02, os indicados ao Oscar 2022. O anúncio, transmitido ao vivo pelo site e pelas redes sociais da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, foi apresentado pelo ator Leslie Jordan e pela atriz e produtora Tracee Ellis Ross.
Dirigido por Jane Campion, Ataque dos Cães lidera a lista com doze indicações, entre elas, a de melhor filme e melhor direção. Na sequência, Duna, de Denis Villeneuve, aparece com dez indicações. Amor, Sublime Amor e Belfast também se destacaram com sete indicações cada.
Neste ano, 276 longas-metragens estavam elegíveis para o prêmio, entre eles, o brasileiro 7 Prisioneiros, de Alexandre Moratto, com destaque para Rodrigo Santoro e Christian Malheiros nas categorias de atuação, e o drama Silencio, de Diego Estteve.
Entre os indicados, vale destacar a presença do cineasta brasileiro Pedro Kos, nascido no Rio de Janeiro e radicado em Los Angeles, na categoria de melhor curta-metragem documental com Onde Eu Moro, no qual divide a direção com Jon Shenk. O filme, uma produção americana e disponível na Netflix, mostra histórias comoventes de moradores de rua dos Estados Unidos, que compõem um retrato cinematográfico sobre uma imensa e urgente crise humanitária.
Além disso, o cinema brasileiro também estava na disputa por uma estatueta dourada na categoria de melhor curta-metragem de ficção com Seiva Bruta, de Gustavo Milan, mas, infelizmente não ficou entre os finalistas. Vale lembrar que o Brasil já teve um curta-metragem de ficção indicado pela Academia: Uma História de Futebol, de Paulo Machline, que disputou a estatueta dourada em 2001. E mais: o brasileiro Carlos Saldanha foi indicado na categoria de melhor curta de animação, em 2004, com A Aventura Perdida de Scrat.
O longa brasileiro Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente, animação dirigida por Cesar Cabral, também estava entre os pré-selecionados, mas infelizmente ficou de fora. No filme, Bob, um personagem de quadrinhos, vive em um deserto pós-apocalíptico na mente de seu criador, o lendário cartunista Angeli. Quando Angeli decide matar Bob, o velho punk deixa este deserto e encara seu criador.
A 94ª edição do Oscar acontecerá no dia 27 de março no Dolby Theatre, em Hollywood. O apresentador da cerimônia, que será dirigida por Glenn Weiss, será revelado em breve.
Confira a lista completa com os indicados ao Oscar 2022:
MELHOR FILME Amor, Sublime Amor Ataque dos Cães Belfast Drive My Car Duna King Richard: Criando Campeãs Licorice Pizza Não Olhe para Cima No Ritmo do Coração O Beco do Pesadelo
MELHOR DIREÇÃO Jane Campion, por Ataque dos Cães Kenneth Branagh, por Belfast Paul Thomas Anderson, por Licorice Pizza Ryûsuke Hamaguchi, por Drive My Car Steven Spielberg, por Amor, Sublime Amor
MELHOR ATRIZ Jessica Chastain, por Os Olhos de Tammy Faye Kristen Stewart, por Spencer Nicole Kidman, por Apresentando os Ricardos Olivia Colman, por A Filha Perdida Penélope Cruz, por Mães Paralelas
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Ariana DeBose, por Amor, Sublime Amor Aunjanue Ellis, por King Richard: Criando Campeãs Jessie Buckley, por A Filha Perdida Judi Dench, por Belfast Kirsten Dunst, por Ataque dos Cães
MELHOR ATOR Andrew Garfield, por tick, tick… Boom! Benedict Cumberbatch, por Ataque dos Cães Denzel Washington, por A Tragédia de Macbeth Javier Bardem, por Apresentando os Ricardos Will Smith, por King Richard: Criando Campeãs
MELHOR ATOR COADJUVANTE Ciarán Hinds, por Belfast J.K. Simmons, por Apresentando os Ricardos Jesse Plemons, por Ataque dos Cães Kodi Smit-McPhee, por Ataque dos Cães Troy Kotsur, por No Ritmo do Coração
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Belfast, escrito por Kenneth Branagh King Richard: Criando Campeãs, escrito por Zach Baylin Licorice Pizza, escrito por Paul Thomas Anderson Não Olhe para Cima, escrito por Adam McKay e David Sirota The Worst Person in the World, escrito por Joachim Trier e Eskil Vogt
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO A Filha Perdida, escrito por Maggie Gyllenhaal Ataque dos Cães, escrito por Jane Campion Drive My Car, escrito por Ryusuke Hamaguchi e Takamasa Oe Duna, escrito por Denis Villeneuve, Eric Roth e Jon Spaihts No Ritmo do Coração, escrito por Sian Heder
MELHOR FILME INTERNACIONAL A Felicidade das Pequenas Coisas, de Pawo Choyning Dorji (Butão) A Mão de Deus, de Paolo Sorrentino (Itália) Drive My Car, de Ryusuke Hamaguchi (Japão) Fuga (Flee), de Jonas Poher Rasmussen (Dinamarca) The Worst Person in the World, de Joachim Trier (Noruega)
MELHOR ANIMAÇÃO A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas, de Michael Rianda e Jeff Rowe Encanto, de Byron Howard e Jared Bush Fuga, de Jonas Poher Rasmussen Luca, de Enrico Casarosa Raya e o Último Dragão, de Carlos López Estrada e Don Hall
MELHOR DOCUMENTÁRIO Ascension, de Jessica Kingdon Attica, de Traci Curry e Stanley Nelson Fuga, de Jonas Poher Rasmussen Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada), de Ahmir “Questlove” Thompson Writing with Fire, de Sushmit Ghosh e Rintu Thomas
MELHOR FOTOGRAFIA A Tragédia de Macbeth, por Bruno Delbonnel Amor, Sublime Amor, por Janusz Kaminski Ataque dos Cães, por Ari Wegner Duna, por Greig Fraser O Beco do Pesadelo, por Dan Laustsen
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO A Tragédia de Macbeth, por Stefan Dechant Amor, Sublime Amor, por Adam Stockhausen e Rena DeAngelo Ataque dos Cães, por Grant Major Duna, por Patrice Vermette e Zsuzsanna Sipos O Beco do Pesadelo, por Tamara Deverell e Shane Vieau
MELHOR FIGURINO Amor, Sublime Amor, por Paul Tazewell Cruella, por Jenny Beavan Cyrano, por Massimo Cantini Parrini e Jacqueline Durran Duna, por Jacqueline West e Robert Morgan O Beco do Pesadelo, por Luis Sequeira
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO Casa Gucci, por Göran Lundström, Anna Carin Lock e Frederic Aspiras Cruella, por Nadia Stacey, Naomi Donne e Julia Vernon Duna, por Donald Mowat, Love Larson e Eva von Bahr Os Olhos de Tammy Faye, por Linda Dowds, Stephanie Ingram e Justin Raleigh Um Príncipe em Nova York 2, por Mike Marino, Stacey Morris e Carla Farmer
MELHOR EDIÇÃO Ataque dos Cães, por Peter Sciberras Duna, por Joe Walker King Richard: Criando Campeãs, por Pamela Martin Não Olhe para Cima, por Hank Corwin tick, tick…BOOM!, por Myron Kerstein e Andrew Weisblum
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Ataque dos Cães, por Jonny Greenwood Duna, por Hans Zimmer Encanto, por Germaine Franco Mães Paralelas, por Alberto Iglesias Não Olhe para Cima, por Nicholas Britell
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL Be Alive, por Beyoncé Knowles-Carter e Dixson (King Richard: Criando Campeãs) Dos Oruguitas, por Sebastián Yatra (Encanto) Down to Joy, por Van Morrison (Belfast) No Time to Die, por Billie Eilish e Finneas O’Connell (007 – Sem Tempo para Morrer) Somehow You Do, por Reba McEntire (Four Good Days)
MELHOR SOM 007 – Sem Tempo para Morrer Amor, Sublime Amor Ataque dos Cães Belfast Duna
MELHORES EFEITOS VISUAIS 007 – Sem Tempo para Morrer Duna Free Guy: Assumindo o Controle Homem-Aranha: Sem Volta para Casa Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO Ala Kachuu – Take and Run, de Maria Brendle On My Mind, de Martin Strange-Hansen Please Hold, de KD Davila The Dress (Sukienka), de Tadeusz Lysiak The Long Goodbye, de Aneil Karia
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO Audible, por Matthew Ogens Onde Eu Moro, de Pedro Kos e Jon Shenk The Queen of Basketball, de Ben Proudfoot Três Canções para Benazir, de Elizabeth Mirzaei e Gulistan Mirzaei When We Were Bullies, de Jay Rosenblatt
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO A Sabiá Sabiazinha, de Daniel Ojari e Michael Please Affairs of the Art, de Joanna Quinn Bestia, de Hugo Covarrubias e Tevo Díaz Boxballet, de Anton Dyakov The Windshield Wiper, de Alberto Mielgo e Leo Sanchez
Foram anunciados nesta segunda-feira, 07/02, os indicados ao 42º Framboesa de Ouro, divertido prêmio criado pelo publicitário John Wilson, que elege os piores da sétima arte, conhecido também como uma sátira ao Oscar.
Neste ano, Diana: O Musical, disponível na Netflix, lidera a lista com nove indicações. A obra acompanha a vida breve e fascinante da Princesa Diana e foi filmada antes da estreia oficial na Broadway. O suspense Karen, de Coke Daniels, aparece na sequência com cinco indicações. Além disso, o ator Bruce Willis ganhou uma categoria especial por suas piores atuações em oito filmes lançados em 2021.
Os votantes do já tradicional prêmio somam 1.128 membros de 49 estados americanos e mais algumas pessoas de países estrangeiros, que votaram pela internet e escolheram os cinco principais candidatos em cada categoria. Os piores do cinema serão anunciados no dia 26 de março.
Conheça os indicados ao 42º Framboesa de Ouro, também conhecido como Razzie Awards:
PIOR FILME A Mulher na Janela Diana: O Musical Infinito Karen Space Jam: Um Novo Legado
PIOR DIREÇÃO Christopher Ashley, por Diana: O Musical Coke Daniels, por Karen Joe Wright, por A Mulher na Janela Renny Harlin, por The Misfits Stephen Chbosky, por Querido Evan Hansen
PIOR ATOR Ben Platt, por Querido Evan Hansen LeBron James, por Space Jam: Um Novo Legado Mark Wahlberg, por Infinito Roe Hartrampf, por Diana: O Musical Scott Eastwood, por Dangerous
PIOR ATOR COADJUVANTE Ben Affleck, por O Último Duelo Gareth Keegan, por Diana: O Musical Jared Leto, por Casa Gucci Mel Gibson, por Dangerous Nick Cannon, por The Misfits
PIOR ATRIZ Amy Adams, por A Mulher na Janela Jeanna de Waal, por Diana: O Musical Megan Fox, por Meia-Noite no Switchgrass Ruby Rose, por Conquista Taryn Manning, por Karen
PIOR ATRIZ COADJUVANTE Amy Adams, por Querido Evan Hansen Erin Davie, por Diana: O Musical Judy Kaye, por Diana: O Musical Sophie Cookson, por Infinito Taryn Manning, por Every Last One of Them
PIOR ATUAÇÃO DO BRUCE WILLIS EM 2021 | CATEGORIA ESPECIAL A Fortaleza Apex Deadlock Emboscada Invasão Cósmica Meia-Noite no Switchgrass Out of Death Sobreviva ao Jogo
PIOR ROTEIRO A Mulher na Janela Diana: O Musical Karen The Misfits Twist
PIOR REMAKE, CÓPIA OU SEQUÊNCIA A Mulher na Janela (fraude de Janela Indiscreta) Karen (remake não intencional de Cruella) Space Jam: Um Novo Legado Tom & Jerry: O Filme Twist (remake de rap de Oliver Twist)
PIOR CASAL EM CENA Ben Platt e qualquer outro personagem que acha que cantar 24 horas é normal, em Querido Evan Hansen Jared Leto e seu rosto de látex de 17 libras, suas roupas de nerd ou seu sotaque ridículo, em Casa Gucci LeBron James e qualquer personagem animado que ele tenta driblar, em Space Jam: Um Novo Legado Qualquer integrante do elenco em números musicais, em Diana: O Musical Tom & Jerry, em Tom & Jerry: O Filme
Enio Cavalcante no curta potiguar Sideral, de Carlos Segundo.
Criado em 1979 e organizado pela Sauve qui peut le court métrage, o Festival de curta-metragem de Clermont-Ferrand, considerado o maior evento de curtas-metragens do mundo, anunciou a lista completa com seus vencedores neste sábado, 05/02.
Nesta 44ª edição, o cinema brasileiro se destacou com Sideral, de Carlos Segundo, vencedor do Prêmio Canal+/Ciné+, que garante a aquisição do filme; por ser uma uma coprodução entre França e Brasil, foi selecionado para a Competitiva Nacional. Exibido no Festival de Cannes e realizado pela Casa da Praia Filmes, do Rio Grande do Norte, o curta acompanha a expectativa de uma família para o lançamento de um foguete espacial. O elenco traz Priscilla Vilela, Enio Cavalcante, Fernanda Cunha, Matheus Brito, George Holanda, Mateus Cardoso, Robson Medeiros, Henrique Fontes e Ednaldo Martins.
Além disso, outras produções brasileiras foram selecionadas: Como respirar fora d’água, de Victoria Negreiros e Júlia Fávero; o documentário São Paulo Open Wound, de Elizabeth Rocha Salgado; e Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli. Happiness is a Journey, uma coprodução entre Estados Unidos e Estônia, também foi exibido na programação; o curta é dirigido pela cineasta brasileira Ivete Lucas e por Patrick Bresnan.
O time de jurados deste ano foi formado por: Borja Cobeaga, Bogdan Mureșanu, Joanna Quinn e pela brasileira Beth Sá Freire na Competição Internacional; Olivier Broche, Vincent Maël Cardona, Claude Le Pape, Regina Pessoa e Yassine Qnia na Competição Nacional; Alberto García-Alix, Para One e a cineasta brasileira Bárbara Wagner na Lab Competition; e Caroline Jules, Laure Llose e Brigitte Pardo no Prêmio Canal+/Ciné+.
Conheça os vencedores do Festival de curta-metragem de Clermont-Ferrand 2022:
COMPETIÇÃO NACIONAL
Grande Prêmio: Le Roi David, de Lila Pinell (França) Prêmio Especial do Júri: Astel, de Ramata Toulaye Sy (França/Senegal) Prêmio do Público: Partir un jour (Bye bye), de Amélie Bonnin (França) Melhor Atriz: Dominique Valadié, por L’ Homme à la Mercedes pourpre Melhor Ator: Alban Guyon, por Ce n’est rien (Shush tony) Prêmio Estudante: Le Roi David, de Lila Pinell Menção Especial | Júri Estudantil: Trois grains de gros sel, de Ingrid Chikhaoui (França) Melhor Animação: Noir-Soleil, de Marie Larrivé (França) Melhor Trilha Sonora Original (Sacem): Partir un jour (Bye bye), por Thomas Krameyer Prêmio Canal+/Ciné+: Sideral, de Carlos Segundo (Brasil/França) Procirep Short Film Producer Award: L’ Homme à la Mercedes pourpre, de Marine Levéel (França) e Le Cormoran (The Cormorant), de Lubna Playoust (França) Best 1st Fictional Work Award: Astel, de Ramata Toulaye Sy Prêmio Queer métrage: Un corps brûlant, de Lauriane Lagarde (França) Special Effects Award (Adobe): Les Larmes de la Seine (The Seine’s Tears), por Lisa Vicente, Alice Letailleur, Nicolas Mayeur, Hadrien Pinot, Eliott Benard, Philippine Singer, Etienne Moulin e Yanis Belaid (França) Fernand Raynaud Comedy Award: Little Berlin, de Kate McMullen (França) Press Award (Télérama): Son altesse protocole, de Aurélie Reinhorn (França/Bélgica) Menção Especial | Júri SACD: Cataracte, de Faustine Crespy e Laetitia de Montalembert (França) Menção Especial do Júri: Churchill, Polar Bear Town, de Annabelle Amoros (França) e À l’ombre l’après-midi, de Marin Gérard (França)
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
Grande Prêmio: Mate, de George-Alex Nagle (Austrália) Prêmio Especial do Júri: Sarira, de Mingyang Li (China) Prêmio do Público: Three Songs for Benazir, de Gulistan Mirzaei e Elizabeth Mirzaei (Afeganistão) Melhor Animação: Bestia, de Hugo Covarrubias (Chile) Melhor Documentário: In Flow of Words, de Eliane Esther Bots (Holanda) Prêmio Estudante: Bolo raz jedno more… (Once There Was a Sea…), de Joanna Kozuch (Eslováquia/Polônia) Menção Especial | Júri Estudantil: Ensom cowgirl (Lonely Cowgirl), de Gina Kippenbroeck (Dinamarca) Prêmio Canal+: Calving, de Louis Bhose (Reino Unido/Inglaterra/Irlanda) Menção Especial do Júri: Birds, de Katherine Propper (EUA); Fall of the Ibis King, de Josh O’Caoimh e Mikai Geronimo (Irlanda); Steakhouse, de Špela Čadež (Eslovênia/França/Alemanha); e On the Surface, de Fan Sissoko (Islândia/Mali) European Film Awards: The Bayview, de Daniel Cook (Reino Unido/Escócia)
LAB COMPETITION
Grande Prêmio: Le Boug doug (Meet doug), de Théo Jollet (França) Prêmio Especial do Júri: Swallow the Universe, de Nieto (França) Prêmio do Público: Arbete åt alla! (Jobs for All!), de Axel Danielson e Maximilien Van Aertryck (Suécia) Prêmio Estudante: Man or Tree, de Varun Raman e Tom Hancock (Reino Unido/Inglaterra) Menção Especial do Júri: L’ Huile et le fer (Iron and Oil), de Pierre Schlesser (Suíça) Menção Especial do Júri | Documentário: L’ Huile et le fer (Iron and Oil), de Pierre Schlesser Festivals Connexion Auvergne-Rhône-Alpes Award: Love, Dad (Milý tati), de Diana Cam Van Nguyen (República Checa/Eslováquia)
Nicoly Mota e Lucas Limeira em Cabeça de Nêgo, de Déo Cardoso.
Foram anunciados nesta quinta-feira, 03/02, os vencedores do Prêmio Abraccine 2021. Com uma cartela de filmes predominantemente lançada em plataformas de streaming, associados e associadas da Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, votaram, definiram e elegeram seus lançamentos favoritos.
O prêmio foi anunciado pela primeira vez em uma transmissão ao vivo no canal da entidade no YouTube (assista aqui). Com mediação do presidente da Abraccine, Marcelo Miranda, participaram também Cecília Barroso e Adriano Garrett, integrantes da comissão que trabalhou na metodologia e organização da votação esse ano.
Os resultados destacam dois aspectos importantes: a presença expressiva de filmes dirigidos por mulheres, com equilíbrio entre os títulos mais votados e trabalhos de grande estímulo estético; e a predominância dos serviços de streaming como espaços de difusão para lançamentos importantes da temporada.
Pelo segundo ano consecutivo, o longa-metragem estrangeiro mais votado por integrantes da Abraccine tem direção de uma mulher: Ataque dos Cães, da neozelandesa Jane Campion. Uma cineasta também assina o curta-metragem brasileiro mais votado, Chão de Fábrica, dirigido por Nina Kopko e realizado em São Paulo.
Fechando a trinca de premiados com os melhores de 2021, o longa brasileiro mais votado foi o cearense Cabeça de Nêgo, com direção de Déo Cardoso. Com Lucas Limeira, Jéssica Ellen e Val Perré no elenco, a obra é um manifesto contra o racismo e a precariedade do sistema educacional no Brasil. Produzido e distribuído pela Corte Seco Filmes, e disponível na Globoplay, conta a história de Saulo, que inspirado pela leitura do livro dos Panteras Negras tenta impor mudanças em sua escola e acaba entrando em conflito com alguns colegas e professores. Após reagir a um insulto racista, ele é expulso, mas se recusa a deixar as dependências da escola por tempo indeterminado até que a justiça seja feita, dando início a uma grande mobilização coletiva.
Engajado politicamente, o projeto cearense se preocupa em construir, no decorrer da história, a consciência social de Saulo ao mostrar o estudante inspirado por ativistas como Angela Davis, Beatriz Nascimento, Lélia Gonzalez, Amílcar Cabral, Abdias do Nascimento, Marielle Franco, Martin Luther King, Carolina de Jesus, Fred Hampton, Malcom X, Nelson Mandela, entre outros.
Além dos três premiados, a Abraccine divulgou também seu TOP 10 de melhores filmes em cada uma das três categorias, a partir da mesma votação.
Conheça os vencedores do Prêmio Abraccine 2021:
LONGA-METRAGEM BRASILEIRO
VENCEDOR: Cabeça de Nêgo, de Déo Cardoso
COMPLETAM O TOP 10, EM ORDEM ALFABÉTICA: A Nuvem Rosa, de Iuli Gerbase A Última Floresta, de Luiz Bolognesi Alvorada, de Anna Muylaert e Lô Politi Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente, de Cesar Cabral Deserto Particular, de Aly Muritiba Madalena, de Madiano Marcheti Marighella, de Wagner Moura Valentina, de Cássio Pereira dos Santos Vento Seco, de Daniel Nolasco
LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO
VENCEDOR: Ataque dos Cães, de Jane Campion (Reino Unido/Canadá/Austrália/Nova Zelândia)
COMPLETAM O TOP 10, EM ORDEM ALFABÉTICA: All Hands on Deck (À l’abordage), de Guillaume Brac (França) Annette, de Leos Carax (França) A Filha Perdida, de Maggie Gyllenhaal (EUA/Reino Unido/Grécia/Israel) First Cow – A Primeira Vaca da América, de Kelly Reichardt (EUA) Meu Pai, de Florian Zeller (Reino Unido/França/EUA) Nomadland, de Chloé Zhao (EUA) Quo Vadis, Aida?, de Jasmila Zbanic (Bósnia-Herzegovina) Small Axe: Lovers Rock, de Steve McQueen (EUA) Undine, de Christian Petzold (Alemanha)
CURTA-METRAGEM BRASILEIRO
VENCEDOR: Chão de Fábrica, de Nina Kopko (SP)
COMPLETAM O TOP 10, EM ORDEM ALFABÉTICA: A Fome de Lázaro, de Diego Benevides (PB) A Máquina Infernal, de Francis Vogner dos Reis (SP) Rua Ataléia, de André Novais Oliveira (MG) Se Hace Camino al Andar, de Paula Gaitán Sem título #7 – Rara, de Carlos Adriano (SP) Sideral, de Carlos Segundo (RN) Trópico de Capricórnio, de Juliana Antunes (SP) Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui, de Érica Sarmet (SP) Yaõkwa, Imagem e Memória, de Rita Carelli e Vincent Carelli (PE)
Zendaya e Timothée Chalamet em Duna, de Denis Villeneuve: onze indicações.
A Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão, British Academy of Film and Television Arts, anunciou nesta quinta-feira, 03/02, em Londres, os indicados ao BAFTA 2022, British Academy Film Awards, que foram revelados por AJ Odudu e Tom Allen.
Neste ano, em sua 75ª edição, 48 filmes ganharam destaque. Duna, dirigido por Denis Villeneuve, lidera a lista com onze indicações. Ataque dos Cães, de Jane Campion, aparece na sequência com oito indicações.
Desde o ano passado, a British Academy of Film and Television Arts adotou um esquema diferente de votação. Na primeira rodada, todos os membros votantes receberam uma amostra selecionada aleatoriamente de 15 filmes, conforme recomendado para visualização antes da votação. Isso garantiu que todos os títulos inscritos fossem vistos individualmente centenas de vezes. Na segunda rodada de votação, os membros foram obrigados a assistir todos os filmes selecionados para a longlist, que foi revelada recentemente, e resultou na lista final.
A cerimônia de premiação do Oscar britânico acontecerá no dia 13 de março, no Royal Albert Hall, em Londres, e será apresentada pela atriz e comediante Rebel Wilson.
Confira a lista completa com os indicados ao BAFTA 2022:
MELHOR FILME Ataque dos Cães Belfast Duna Licorice Pizza Não Olhe para Cima
MELHOR FILME BRITÂNICO 007 – Sem Tempo para Morrer After Love Ali & Ava Belfast Boiling Point Casa Gucci Cyrano Identidade Noite Passada em Soho Todos Estão Falando sobre Jamie
MELHOR DIREÇÃO Aleem Khan, por After Love Audrey Diwan, por L’événement Jane Campion, por Ataque dos Cães Julia Ducournau, por Titane Paul Thomas Anderson, por Licorice Pizza Ryûsuke Hamaguchi, por Drive My Car
MELHOR ATOR Adeel Akhtar, por Ali & Ava Benedict Cumberbatch, por Ataque dos Cães Leonardo DiCaprio, por Não Olhe para Cima Mahershala Ali, por O Canto do Cisne Stephen Graham, por Boiling Point Will Smith, por King Richard: Criando Campeãs
MELHOR ATOR COADJUVANTE Ciarán Hinds, por Belfast Jesse Plemons, por Ataque dos Cães Kodi Smit-McPhee, por Ataque dos Cães Mike Faist, por Amor, Sublime Amor Troy Kotsur, por No Ritmo do Coração Woody Norman, por Sempre em Frente
MELHOR ATRIZ Alana Haim, por Licorice Pizza Emilia Jones, por No Ritmo do Coração Joanna Scanlan, por After Love Lady Gaga, por Casa Gucci Renate Reinsve, por The Worst Person in the World Tessa Thompson, por Identidade
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Ann Dowd, por Mass Ariana DeBose, por Amor, Sublime Amor Aunjanue Ellis, por King Richard: Criando Campeãs Caitríona Balfe, por Belfast Jessie Buckley, por A Filha Perdida Ruth Negga, por Identidade
MELHOR ELENCO A Mão de Deus, por Massimo Appolloni e Annamaria Sambucco Amor, Sublime Amor, por Cindy Tolan Boiling Point, por Carolyn McLeod Duna, por Francine Maisler King Richard: Criando Campeãs, por Rich Delia e Avy Kaufman
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Apresentando os Ricardos, escrito por Aaron Sorkin Belfast, escrito por Kenneth Branagh King Richard: Criando Campeãs, escrito por Zach Baylin Licorice Pizza, escrito por Paul Thomas Anderson Não Olhe para Cima, escrito por Adam McKay
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO A Filha Perdida, escrito por Maggie Gyllenhaal Ataque dos Cães, escrito por Jane Campion Drive My Car, escrito por Ryûsuke Hamaguchi e Takamasa Oe Duna, escrito por Eric Roth, Jon Spaihts e Denis Villeneuve No Ritmo do Coração, escrito por Siân Heder
MELHOR FILME ESTRANGEIRO A Mão de Deus, de Paolo Sorrentino (Itália) Drive My Car, de Ryusuke Hamaguchi (Japão) Mães Paralelas, de Pedro Almodóvar (Espanha) Pequena Mamãe, de Céline Sciamma (França) The Worst Person in the World, de Joachim Trier (Noruega)
MELHOR DOCUMENTÁRIO Becoming Cousteau, de Liz Garbus Cow, de Andrea Arnold Fuga, de Jonas Poher Rasmussen Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada), de Ahmir “Questlove” Thompson The Rescue, de Jimmy Chin e Elizabeth Chai Vasarhelyi
MELHOR ANIMAÇÃO A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas, de Michael Rianda e Jeff Rowe Encanto, de Jared Bush, Byron Howard e Charise Castro Smith Fuga, de Jonas Poher Rasmussen Luca, de Enrico Casarosa
MELHOR FOTOGRAFIA 007 – Sem Tempo para Morrer, por Linus Sandgren A Tragédia de Macbeth, por Bruno Delbonnel Ataque dos Cães, por Ari Wegner Duna, por Greig Fraser O Beco do Pesadelo, por Dan Laustsen
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL A Crônica Francesa, por Alexandre Desplat Apresentando os Ricardos, por Daniel Pemberton Ataque dos Cães, por Jonny Greenwood Duna, por Hans Zimmer Não Olhe para Cima, por Nicholas Britell
MELHOR EDIÇÃO 007 – Sem Tempo para Morrer, por Tom Cross e Elliot Graham Belfast, por Úna Ní Dhonghaíle Duna, por Joe Walker Licorice Pizza, por Andy Jurgensen Summer of Soul (…ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada), por Joshua L. Pearson
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO A Crônica Francesa, por Adam Stockhausen e Rena DeAngelo Amor, Sublime Amor, por Adam Stockhausen e Rena DeAngelo Cyrano, por Sarah Greenwood e Katie Spencer Duna, por Patrice Vermette e Zsuzsanna Sipos O Beco do Pesadelo, por Tamara Deverell e Shane Vieau
MELHOR FIGURINO A Crônica Francesa, por Milena Canonero Cruella, por Jenny Beavan Cyrano, por Massimo Cantini Parrini Duna, por Robert Morgan e Jacqueline West O Beco do Pesadelo, por Luis Sequeira
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO Casa Gucci, por Frederic Aspiras, Jana Carboni, Giuliano Mariano e Sarah Nicole Tanno Cruella, por Nadia Stacey e Naomi Donne Cyrano, por Alessandro Bertolazzi e Siân Miller Duna, por Love Larson e Donald Mowat Os Olhos de Tammy Faye, por Linda Dowds, Stephanie Ingram e Justin Raleigh
MELHOR SOM 007 – Sem Tempo para Morrer, por James Harrison, Simon Hayes, Paul Massey, Oliver Tarney e Mark Taylor Amor, Sublime Amor, por Brian Chumney, Tod Maitland, Andy Nelson e Gary Rydstrom Duna, por Mac Ruth, Mark Mangini, Doug Hemphill, Theo Green e Ron Bartlett Noite Passada em Soho, por Colin Nicolson, Julian Slater, Tim Cavagin e Dan Morgan Um Lugar Silencioso: Parte II, por Erik Aadahl, Michael Barosky, Brandon Proctor e Ethan Van Der Ryn
MELHORES EFEITOS VISUAIS 007 – Sem Tempo para Morrer, por Mark Bakowski, Chris Corbould, Joel Green e Charlie Noble Duna, por Brian Connor, Paul Lambert, Tristan Myles e Gerd Nefzer Free Guy: Assumindo o Controle, por Swen Gillberg, Bryan Grill, Nikos Kalaitzidis e Daniel Sudick Ghostbusters: Mais Além, por Aharon Bourland, Sheena Duggal, Pier Lefebvre e Alessandro Ongaro Matrix Resurrections, por Tom Debenham, Huw J Evans, Dan Glass e J. D. Schwalm
MELHOR ATOR/ATRIZ EM ASCENSÃO | VOTO POPULAR Ariana DeBose Harris Dickinson Kodi Smit-McPhee Lashana Lynch Millicent Simmonds
ROTEIRISTA, DIRETOR(A) OU PRODUTOR(A) BRITÂNICO REVELAÇÃO Aleem Khan (roteirista/diretor), por After Love James Cummings (roteirista) e Hester Ruoff (produtora), por Boiling Point Jeymes Samuel (roteirista/diretor), por Vingança & Castigo Posy Dixon (roteirista/diretora) e Liv Proctor (produtor), por Keyboard Fantasies Rebecca Hall (roteirista/diretora), por Identidade
MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO Femme, de Sam H. Freeman e Ng Choon Ping Stuffed, de Theo Rhys The Black Cop, por Cherish Oleka The Palace, de Jo Prichard Three Meetings of the Extraordinary Committee, de Jones
MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO | ANIMAÇÃO Affairs of the Art, de Joanna Quinn Do Not Feed the Pigeons, de Antonin Niclass Night of the Living Dread, de Ida Melum
Foram anunciados nesta quarta-feira, 02/02, os vencedores da 51ª edição do Festival Internacional de Cinema de Roterdã (IFFR, International Film Festival Rotterdam), considerado um dos maiores do mundo e que destaca talentos cinematográficos dirigidos por novos cineastas.
O melhor filme da Tiger Competition, eleito pelo júri formado por Zsuzsi Bankuti, Gust Van den Berghe, Thekla Reuten, Farid Tabarki e pela brasileira Tatiana Leite, foi EAMI, da cineasta paraguaia Paz Encina. Na trama, a terra natal de Eami, interpretada por Anel Picanerai, é invadida por colonos. Incorporando Asojá, a mulher-deusa-pássaro, ela entra em transe e caminha lentamente e atordoada por sua amada floresta enquanto se prepara para deixá-la para sempre.
Além disso, foram anunciados também os vencedores do IFFR Pro Days 2022, que apresenta o Rotterdam Lab, entre outras atividades paralelas. O evento contou com 73 produtores de filmes internacionais emergentes, de 37 países, para um workshop de treinamento intensivo de quatro dias.
O cinema brasileiro se destacou no IFFR Pro Award com dois projetos: Canção da Noite (Nightsong), de Maya Da-Rin, coprodução com a França, que recebeu o Filmmore Post-production Award. O júri, formado por Annamaria Lodato, Julie Savary, Boelie Vis e Erik Glijnis, declarou: “Rural, família indígena e diabo são palavras que ouvimos muito durante nossas sessões com diretores e produtores dos 23 projetos originais da seleção CineMart e Boost NL. Histórias sobre quebra de fronteiras, diversidade, migração e aceitação social. Uma das histórias que se destacaram e ressoaram conosco é sobre uma paisagem em mudança. Uma mensagem universal urgente, de forma forte visual, auditiva e também sonhadora. Emite biodiversidade, natureza, mulheres de diferentes gerações, mudando a terra, mudando a cultura e o passado”.
Outro que se destacou no IFFR Pro Award foi Mãe do Ouro, de Madiano Marcheti e produzido pela Multiverso Produções, que recebeu o Wouter Barendrecht Award. O júri, formado por Nelleke e Ellis Driessen, declarou: “O júri decidiu um projeto de um diretor talentoso com uma linguagem visual impressionante como comprovado em seu trabalho anterior. O projeto é uma reflexão sobre crises políticas e ecológicas, através dos mitos do país combinados com uma original interpretação pessoal. Temos certeza de que o subsídio será bem gasto no desenvolvimento futuro”.
O cinema brasileiro também exibiu alguns títulos na programação, como: os curtas-metragens Cantos de um Livro Sagrado (Chants from a Holy Book), de Cesar Gananian e Cassiana Der Haroutiounian; e urban solutions, de Arne Hector, Luciana Mazeto, Vinícius Lopes e Minze Tummescheit, coprodução com a Alemanha. E mais: Medusa, de Anita Rocha da Silveira, e A Noite do Fogo, de Tatiana Huezo, uma coprodução entre México, Alemanha, Brasil, Argentina, Suíça e Estados Unidos, se destacaram na mostra Harbour.
Conheça os vencedores do International Film Festival Rotterdam 2022:
TIGER COMPETITION Melhor Filme: EAMI, de Paz Encina (Paraguai/Alemanha/Argentina/Holanda/França/EUA) Prêmio Especial do Júri: Excess Will Save Us, de Morgane Dziurla-Petit (Suécia) e To Love Again, de Gao Linyang (China)
BIG SCREEN COMPETITION Melhor Filme: Kung Fu Zohra, de Mabrouk El Mechri (França)
PRÊMIO DO PÚBLICO | VriendenLoterij Audience Award Freaks Out, de Gabriele Mainetti (Itália)
PRÊMIO FIPRESCI To Love Again, de Gao Linyang (China)
AMMODO TIGER SHORT AWARDS Melhor curta-metragem: Becoming Male in the Middle Ages, de Pedro Neves Marques (Portugal), Nazarbazi, de Maryam Tafakory (Irã/Reino Unido) e Nosferasta: First Bite, de Bayley Sweitzer e Adam Khalil (EUA)
PRÊMIO KNF | CURTA-METRAGEM Punctured Sky, de Jon Rafman (EUA)
EUROPEAN FILM AWARD | CURTA-METRAGEM Becoming Male in the Middle Ages, de Pedro Neves Marques (Portugal)
Dirigido por Mariana Bastos, Raquel 1:1 é o único filme brasileiro na programação.
Realizado pela primeira vez em 1987, em Austin, no Texas, o South by Southwest, também conhecido como SXSW, é um conjunto de festivais de cinema, música e tecnologia, que reúne profissionais do mundo todo interessados em compartilhar ideias por meio de exibições, exposições, sessões de filmes e diversas oportunidades de networking.
Em sua 29ª edição, que acontecerá entre os dias 11 e 20 de março, serão exibidos mais de 90 filmes na programação do SXSW Film Festival. A comédia Everything Everywhere All at Once, de Dan Kwan e Daniel Scheinert, será o longa de abertura.
Neste ano, o cinema brasileiro marca presença com o longa Raquel 1:1, dirigido por Mariana Bastos. Protagonizado por Valentina Herszage, o filme conta a história de uma jovem que, ao chegar a uma pequena cidade do interior, atravessa um misterioso acontecimento que lhe faz embarcar numa desafiadora e controversa missão ligada à Bíblia e a traumas de seu passado.
Produzido por Fernando Sapelli, Morena Koti e Igor Bonatto, o elenco conta também com Emílio de Mello, Eduarda Samara, Ravel Andrade e Priscila Bittencourt. Com distribuição da O2 Play, o filme, que integra a mostra Global, apresentada pela MUBI, concorre na categoria Excellence in Poster Design Competition 2022, que premia os melhores cartazes do festival; a arte é assinada por Gus Kondo com contribuição de Rodolfo Gart e Gabinete Gráfico, e fotografia da Vans Bumbeers.
A fotografia de Raquel 1:1 é assinada por Fernanda Tanaka e a edição é de Guilherme Porto. O design de som ficou por conta de Gustavo Garbato e a trilha sonora por Arthur Decloedt e Marianna Romano.
Além disso, a programação conta também com outros destaques, entre eles: o terror Bodies, Bodies, Bodies, de Halina Reijn; a animação Apollo 10 1/2: A Space Age Childhood, de Richard Linklater; a comédia Spin Me Round, de Jeff Baena; o documentário Mais que Robôs, de Gillian Jacobs; o primeiro episódio da minissérie DMZ, de Ava DuVernay; o suspense Soft & Quiet, de Beth de Araújo, cineasta americana e filha de um brasileiro; entre outros.
Vale lembrar que todas as categorias são elegíveis para o Prêmio do Público de cada mostra. Os vencedores do SXSW Film Awards serão anunciados na terça-feira, 15/03.
Conheça os filmes selecionados para o SXSW Film Festival 2022:
FICÇÃO | COMPETIÇÃO
A Lot of Nothing, de Mo McRae (EUA) I Love My Dad, de James Morosini (EUA) It Is In Us All, de Antonia Campbell-Hughes (Irlanda) Linoleum, de Colin West (EUA) Nika, de Vasilisa Kuzmina (Rússia) Seriously Red, de Gracie Otto (Austrália) Slash/Back, de Nyla Innuksuk (Canadá) Soft & Quiet, de Beth de Araújo (EUA)
DOCUMENTÁRIO | COMPETIÇÃO
Bad Axe, de David Siev (EUA) Clean, de Lachlan McLeod (Austrália) It’s Quieter in the Twilight, de Billy Miossi (EUA) Mama Bears, de Daresha Kyi (EUA) Master of Light, de Rosa Ruth Boesten (EUA) Spaz, de Scott Leberecht (EUA) The Pez Outlaw, de Amy Bandlien Storkel e Bryan Storkel (EUA) The Thief Collector, de Allison Otto (EUA)
GLOBAL
Amansa Tiafi (Public Toilet Africa), de Kofi Ofosu-Yeboah (Gana) Raquel 1:1, de Mariana Bastos (Brasil) The Locust, de Faeze Azizkhani (Irã/Alemanha) Without Prescription, de Juliana Maite (Porto Rico) Women Do Cry, de Mina Mileva e Vesela Kazakova (Bulgária/França)
SPOTLIGHT | FICÇÃO
Lover, Beloved, de Michael Tully (EUA) Me Little Me, de Elizabeth Ayiku (EUA) Millie Lies Low, de Michelle Savill (Nova Zelândia) Pirates, de Reggie Yates (Reino Unido) Pretty Problems, de Kestrin Pantera (EUA) Spin Me Round, de Jeff Baena (Itália/EUA) Stay The Night, de Renuka Jeyapalan (Canadá) The Cow, de Eli Horowitz (EUA) The Prank, de Maureen Bharoocha (EUA) To Leslie, de Michael Morris (EUA)
DOCUMENTÁRIO SPOTLIGHT
A Woman on the Outside, de Lisa Riordan Seville e Zara Katz (EUA) Crows are White, de Ahsen Nadeem (EUA) Diamond Hands: The Legend of WallStreetBets, de Drea Cooper e Zackary Canepari (EUA) Facing Nolan, de Bradley Jackson (EUA) Gabby Giffords Won’t Back Down, de Julie Cohen e Betsy West (EUA) Kids In The Hall: Comedy Punks, de Reginald Harkema (Canadá) Mais que Robôs (More Than Robots), de Gillian Jacobs (EUA) Mickey: The Story of a Mouse, de Jeff Malmberg (EUA) Nothing Lasts Forever, de Jason Kohn (EUA) Shouting Down Midnight, de Gretchen Stoeltje (EUA) Skate Dreams, de Jessica Edwards (EUA) Split At The Root, de Linda Goldstein Knowlton (EUA) Still Working 9 to 5, de Camille Hardman e Gary Lane (EUA) Tony Hawk: Until the Wheels Fall Off, de Sam Jones (EUA) Under the Influence, de Casey Neistat (EUA) We Are Not Ghouls, de Chris James Thompson (EUA) We Feed People, de Ron Howard (EUA) What We Leave Behind, de Iliana Sosa (EUA) Your Friend, Memphis, de David Zucker (EUA)
CURTAS-METRAGENS | FICÇÃO
All the Crows in the World, de Tang Yi (Hong Kong) Aspirational Slut, de Caroline Lindy (EUA) Brutalia, days of labour, de Manolis Mavris (Bélgica/Grécia) Censor of Dreams, de Leo Berne e Raphael Rodriguez (França) Clare, de Lauren Minnerath (EUA) Daddy’s Girl, de Lena Hudson (EUA) Datsun, de Mark Albiston (Nova Zelândia) Dear Mama…, de Winter Dunn (EUA) El Carrito, de Zahida Pirani (EUA) Everything Will Be All Right, de Farhad Pakdel (Canadá) For Love, de Joy Gharoro-Akpojotor (Reino Unido) Glitter Ain’t Gold, de Christian Nolan Jones (EUA) Homesick, de Will Seefried (EUA) If I Go Will They Miss Me, de Walter Thompson-Hernández (EUA) Monsieur Le Butch, de Jude Dry (EUA) Radical Honesty, de Bianca Poletti (EUA) Roommates, de Ashley Eakin (EUA) The Voice Actress, de Anna J. Takayama (Japão/EUA) Too Rough, de Sean Lionadh (Reino Unido) Warsha, de Dania Bdeir (Líbano) We Should Get Dinner!, de Eliza Jiménez Cossio e Lexi Tannenholtz (EUA) West by God, de Scott Lazer (EUA)
CURTAS-METRAGENS | DOCUMENTÁRIO
Backstage, de Ada Smyk (Polônia) Belle River, de Guillaume Fournier, Samuel Matteau e Yannick Nolin (Canadá/EUA) Big Water Summer: A Creation Story, de Sophie Harris (EUA) Coming Home, de Naim Naif e Margot Bowman (EUA) Dress A Cow, de Dawn Luebbe (EUA) Long Line of Ladies, de Rayka Zehtabchi e Shaandiin Tome (EUA) My Duduś, de Tom Krawczyk (EUA) Nalujuk Night, de Jennie Williams (Canadá) not even for a moment do things stand still, de Jamie Meltzer (EUA) Nuisance Bear, de Jack Weisman e Gabriela Osio Vanden (Canadá/EUA) Stranger Than Rotterdam with Sara Driver, de Lewie Kloster e Noah Kloster (EUA) The Sentence of Michael Thompson, de Kyle Thrash e Haley Elizabeth Anderson (EUA) The Trails Before Us, de Fritz Bitsoie (EUA) Video Visit, de Malika Zouhali-Worrall (EUA)
CURTAS-METRAGENS | ANIMAÇÃO
Angakuksajaujuq – The Shaman’s Apprentice, de Zacharias Kunuk (Canadá) Anxious Body, de Yoriko Mizushiri (França/Japão) Bestia, de Hugo Covarrubias (Chile) Five Cents, de Aaron Hughes (EUA) Les larmes de la Seine, de Yanis Belaid e Eliott Benard (França) Life Is a Particle Time Is a Wave, de Daniel Zvereff (EUA) Local Middle Schooler, de Sanjna Bharadwaj (EUA) Soft Animals, de Renee Zhan (Reino Unido) Something in the Garden, de Marcos Sánchez (Chile) Steakhouse, de Špela Čadež (França/Alemanha/Eslovênia) Tennis Ball on His Day Off, de Julian Glander (EUA) Wet, de Marianne Bergeonneau, Lauriane Montpert, Mélina Mandon, Cloé Peyrebrune e Elvira Taussac (França)
*Clique aqui e confira a lista completa com os selecionados desta edição.
Marta Aurélia e Jéssica Ellen em Cabeça de Nêgo, de Déo Cardoso.
A Associação Paulista de Críticos de Artes anunciou nesta segunda-feira, 31/01, os vencedores do Prêmio APCA 2021, que conta com os melhores do ano nas seguintes categorias: Arquitetura, Artes Visuais, Cinema, Dança, Literatura, Música Popular, Rádio, Teatro, Teatro Infantojuvenil e Televisão.
Na categoria Cinema, os críticos Luiz Carlos Merten, Flavia Guerra e Orlando Margarido escolheram o longa cearense Cabeça de Nêgo, de Déo Cardoso, como o melhor filme do ano que passou. Com Lucas Limeira, Jéssica Ellen e Val Perré no elenco, a obra é um manifesto contra o racismo e a precariedade do sistema educacional no Brasil. Produzido e distribuído pela Corte Seco Filmes, e disponível na Globoplay, conta a história de Saulo, que inspirado pela leitura do livro dos Panteras Negras tenta impor mudanças em sua escola e acaba entrando em conflito com alguns colegas e professores. Após reagir a um insulto racista, ele é expulso, mas se recusa a deixar as dependências da escola por tempo indeterminado até que a justiça seja feita, dando início a uma grande mobilização coletiva.
Engajado politicamente, o projeto cearense se preocupa em construir, no decorrer da história, a consciência social de Saulo ao mostrar o estudante inspirado por ativistas como Angela Davis, Beatriz Nascimento, Lélia Gonzalez, Amílcar Cabral, Abdias do Nascimento, Marielle Franco, Martin Luther King, Carolina de Jesus, Fred Hampton, Malcom X, Nelson Mandela, entre outros.
Além disso, em outras áreas do Prêmio APCA, como Música Popular, Marina Sena foi eleita a Artista Revelação; já em Televisão, Nos Tempos do Imperador, da Rede Globo, venceu na categoria de melhor novela e Juan Paiva, Leticia Colin e Paula Cohen ficaram com os prêmios de atuação.
O Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, presidido por Maria Fernanda Teixeira, reuniu seus associados no dia 31 de janeiro para uma Assembleia Geral Ordinária em formato on-line para definir os vencedores. A cerimônia de entrega dos troféus da 65ª edição aos artistas contemplados ainda não tem data programada e nem formato definido.
Conheça os vencedores do Prêmio APCA 2021 na categoria de Cinema:
MELHOR FILME | LONGA-METRAGEM Cabeça de Nêgo, de Déo Cardoso
MELHOR DIREÇÃO Madiano Marcheti, por Madalena
MELHOR ELENCO Marighella, de Wagner Moura
MELHOR FOTOGRAFIA Acqua Movie e Veneza, por Gustavo Habda
MELHOR DOCUMENTÁRIO A Última Floresta, de Luiz Bolognesi
A atriz foi homenageada com o Troféu Oscarito em 2017.
A partir do dia 12 de agosto, Gramado irá respirar mais uma vez o melhor do cinema brasileiro, latino e ibero-americano. Pelo quinquagésimo ano seguido, o Palácio dos Festivais será a casa das produções audiovisuais e, em 2022, voltará a receber os maiores nomes do cinema da América Latina.
A preparação para a edição de número cinquenta do Festival de Cinema de Gramado já começou e com reforço na equipe. Este ano, o time de curadores ganha uma nova integrante: a atriz Dira Paes. Junto ao jornalista, crítico de cinema e professor Marcos Santuario e a atriz e cantora argentina Soledad Villamil, Dira assume a tarefa de selecionar os longas-metragens brasileiros e estrangeiros das mostras competitivas.
Há quase duas décadas, recebeu seu primeiro kikito, como atriz coadjuvante, pelo filme Noite de São João, de Sérgio Silva. Depois disso, em 2009 foi homenageada com o Troféu Cidade de Gramado; e em 2011 ganhou como melhor atriz pelo curta-metragem Ribeirinhos do Asfalto, de Jorane Castro. Em 2017, recebeu o Troféu Oscarito em homenagem aos seus, na época, 33 anos de contribuição ao cinema brasileiro.
Com mais de 80 trabalhos, entre cinema, televisão e teatro, Dira possui vitórias nos mais importantes festivais de cinema do país, como Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e Cine Ceará. Fazem parte do currículo da atriz, ainda, passagens pelo Festival de Cinema Brasileiro de Paris, Los Angeles Brazilian Film Festival, Miami Brazilian Film Festival, Seattle Latino Film Festival e Salento International Film Festival.
Em comunicado oficial, Dira disse: “Eu devo tudo ao cinema brasileiro. Sempre digo isso. Disse isso no palco do Palácio dos Festivais quando fui homenageada com o Troféu Oscarito, quando esse festival completou 45 anos, e digo novamente. Eu estive muitas vezes na plateia de Gramado, aplaudindo pessoas que me inspiram. E agora, passando a integrar a curadoria neste ano festivo em que completa 50 edições, a sensação é de enorme honra e responsabilidade. É por meu amor pelo Brasil e pelo cinema feito nessa terra que eu vou, junto com o Marcos e com a Soledad, buscar retratar o melhor do nosso cinema na tela de Gramado”.
Para a Presidente da Gramadotur, autarquia municipal responsável pelos eventos da cidade, e Secretária de Turismo de Gramado, Rosa Helena Volk, a consagrada atriz chega para acrescentar: “A curadoria do Festival de Cinema de Gramado é reconhecida nacionalmente por seus nomes. Quando reformulamos o evento, em 2012, criamos um novo conceito para a curadoria, que trouxe o nosso Marcos Santuario ao lado dos saudosos José Wilker e Rubens Ewald Filho. Contamos ainda com as participações de Eva Piwowarski e Pedro Bial, até configurarmos o trio que temos hoje: Marcos, Soledad e Dira. São nomes respeitados e reconhecidos em suas áreas de atuação e, mais importante, pessoas que possuem um carinho muito forte com Gramado e com o Festival de Cinema”, afirmou.
O 50º Festival de Cinema de Gramado acontecerá entre os dias 12 e 20 de agosto e as inscrições para as mostras estão previstas para começar na segunda quinzena de fevereiro.
As realizadoras do longa Sessão Bruta: filme premiado.
Foram anunciados neste sábado, 29/01, em uma cerimônia virtual, os vencedores do Troféu Barroco da 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes, que aconteceu, mais uma vez, em formato on-line. O filme Sessão Bruta, de direção coletiva assinada por As Talavistas e ela.ltda, venceu como melhor longa-metragem da Mostra Aurora.
A cerimônia, transmitida pelo site do evento justamente no Dia da Visibilidade Trans, revelou a escolha de um trabalho que transita fortemente entre identidades, empoderamentos e reconhecimentos tanto estética quanto pessoalmente. A noite contou ainda com um show de encerramento da cantora Luedji Luna.
O prêmio principal foi concedido pelo Júri Oficial, formado por críticos, pesquisadores e profissionais do audiovisual. No texto de justificativa, apontou-se, entre os méritos do Sessão Bruta, a “recusa do embrutecimento que assola o presente, confrontado no filme com uma inventividade cosmopoética múltipla e transformadora, na qual a brutalidade de um mundo fundado na violência contra vidas trans e negras é perturbada por práticas de fuga, aquilombamento e refúgio” e também reconheceu sua “energia performativa que atravessa a assinatura coletiva, sem apagar a heterogeneidade de seu lugar de enunciação”.
O Júri Oficial deste ano contou com Alessandra Soares Brandão, professora e coordenadora do Curso de Cinema da UFSC; Ivana Bentes, crítica, pesquisadora e professora na UFRJ; Marcelo Ribeiro, crítico, programador, curador e professor na Faculdade de Comunicação da UFBA; Ricardo Aleixo, artista, pesquisador intermídia, ensaísta e editor; e Yuri Firmeza, artista e professor da Universidade Federal do Ceará.
O Troféu Carlos Reichenbach, dado pelo Júri Jovem ao melhor longa da Mostra Olhos Livres, foi para Os Primeiros Soldados, filme do Espírito Santo dirigido por Rodrigo de Oliveira. Na justificativa, o Júri Jovem, formado por estudantes, defendeu o trabalho do filme de “convocar as potencialidades da arte frente aos apagamentos da memória e apresentar uma maturidade fílmica na construção da linguagem”. O júri contou com: Adler Correa, Maria Sucar, Nayla Guerra, Nina Camurça e Renan Eduardo.
O Prêmio Helena Ignez 2022, oferecido pelo Júri Oficial a um destaque feminino em qualquer função nos filmes das mostras Aurora e Foco, foi entregue para Juliana Soares, produtora executiva e coprodutora do filme pernambucano Seguindo Todos os Protocolos, de Fábio Leal. Em sua justificativa, o júri reconhece a produtora por “viabilizar e apoiar a criação de filmes disruptivos em um momento de crise política e econômica do audiovisual brasileiro, expressando a vitalidade do cinema diante dos efeitos econômicos e sociais derivados da pandemia da Covid-19 e a efetividade de mecanismos como a Lei Aldir Blanc de forma criativa e inventiva”.
Na Mostra Foco, o Júri Oficial escolheu o curta-metragem Uma Paciência Selvagem nos Trouxe até Aqui, de Érica Sarmet. Para os jurados, a “bravura política e estética com que produz um sentido de comunidade e mesmo de futuridade na imaginação da vida em conjunto, materializando o desejo sapatão no sexo e na construção de uma coletividade”, foram alguns dos motivos de premiação ao curta, assim como “o modo como constrói uma narrativa afetiva pautada pelo desejo e pelo encontro de gerações lésbicas, projetando um entrelaçamento de temporalidades nas fricções desse encontro”. O filme também ganhou o Prêmio Canal Brasil de Curtas, que oferece R$ 15 mil a um curta também da Mostra Foco em júri formado pelo próprio canal.
Novidade da Mostra de Tiradentes em 2022, a Conexão Brasil CineMundi contou com a categoria Work In Progress (WIP), a partir de projetos enviados previamente e analisados por um júri especial. O Troféu Horizonte da categoria foi para A Transformação de Canuto, de Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho (PE). Por sua vez, o Prêmio WIP Meeting selecionou o projeto O Rancho (SP), com direção de Guilherme Martins e produção de Bruna Epiphanio. Oferecido pelo Festival de Málaga na Conexão Brasil CineMundi, a categoria WIP Exibição foi para Nada, de Adriano e Fernando Jayme Guimarães (DF); e o Prêmio Vitrine Filmes, que garante distribuição do longa vencedor, foi para Mugunzá, de Ary Rosa e Glenda Nicácio (BA). Prêmios oferecidos pela Mistika, CTAV, Naymovie (Prêmio Edina Fujii) e DOT Cine também foram entregues.
Em nove dias de programação, o evento teve mais de 350 mil acessos na plataforma oficial, vindos de 83 países. A divulgação da Mostra registrou alcance de mais de 4 milhões nas redes sociais. O evento realizou também o 25º Seminário do Cinema Brasileiro, que promoveu 38 debates, a série Encontro com os Filmes e rodas de conversa, com a participação de 119 convidados, entre profissionais do audiovisual, críticos e pesquisadores.
A 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes promoveu ainda o Programa de Formação Audiovisual, que contou com 10 oficinas e certificou 260 alunos. Em diálogo com as outras artes, a programação do evento realizou ainda performance audiovisual, lançamento de livros, exposição fotográfica virtual e show musical.
Confira a lista completa com os vencedores da 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes:
MELHOR LONGA-METRAGEM | MOSTRA AURORA | JÚRI OFICIAL Sessão Bruta, de As Talavistas e ela.LTDA (MG)
PRÊMIO CARLOS REICHENBACH | MELHOR LONGA-METRAGEM | MOSTRA OLHOS LIVRES | JÚRI JOVEM Os Primeiros Soldados, de Rodrigo de Oliveira (ES)
MELHOR CURTA-METRAGEM | MOSTRA FOCO | JÚRI OFICIAL Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui, de Érica Sarmet (SP)
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui, de Érica Sarmet (SP)
PRÊMIO HELENA IGNEZ | DESTAQUE FEMININO Juliana Soares, produtora executiva e coprodutora do filme Seguindo Todos os Protocolos (PE)