Debora Lamm e Fabiula Nascimento em cena.

Com lançamento previsto para o primeiro semestre de 2018, o quinto longa-metragem de Julia Rezende, Como É Cruel Viver Assim, foi selecionado para a mostra Première Brasil, do Festival do Rio 2017, uma das mais aguardadas e concorridas do evento, e está na disputa pelo Troféu Redentor.

Com uma narrativa ácida, que mistura drama, humor e melancolia, o longa conta uma história sobre quarto pessoas frustradas e com falta de perspectiva. Solitários e incapazes de realizar qualquer coisa que dê sentido às suas vidas, Vladimir (Marcelo Valle), Clivia (Fabiula Nascimento), Regina (Debora Lamm) e Primo (Silvio Guindane) armam um plano absurdo: sequestrar um milionário. Mas não têm nenhuma experiência com crimes e nem noção do que essa operação pode envolver. Enquanto tomam as providências práticas, revelam-se seus medos e ambições. O elenco também conta com Paulo Miklos, Milhem Cortaz, Zezeh Barbosa, Marcius Melhem e Otávio Augusto.

“Como É Cruel Viver Assim trata de questões como ética, moral, autoestima, esperança, violência. Quatro personagens em busca de um lugar ao sol, quatro solitários incapazes de realizar qualquer coisa que dê sentido às suas vidas empobrecidas e sem rumo. Discutir isso no cinema é uma oportunidade de refletir sobre a falta de perspectiva desse momento em que vivemos“, disse a diretora, que repetiu a parceria com o diretor de fotografia Dante Belutti e filmou em dezembro de 2016 no Rio, em locações em Nilópolis, Marechal Hermes, Centro e Barra da Tijuca.

Produzido por Mariza Leão e Erica Iootty, com coprodução da Universal, Como É Cruel Viver Assim tem roteiro de Fernando Ceylão e distribuição da H2O Films.

Confira o trailer e o pôster:

Foto: Reprodução/YouTube.