CINEVITOR #270: Entrevista com Eduardo Ades e Marcus Fernando | Torquato Neto – Todas as Horas do Fim

por: Cinevitor

torquatocinevitorpgmAmigos da Tropicália: Torquato Neto e Gilberto Gil.

A vida e obra do poeta piauiense Torquato Neto chega aos cinemas pelo projeto Sessão Vitrine Petrobras no documentário Torquato Neto – Todas as Horas do Fim, dirigido por Eduardo Ades e Marcus Fernando.

Em sua trajetória, o artista atuou em diversas frentes, deixando sua marca inventiva na poesia, na música, no cinema, no jornalismo e na produção cultural. Nascido em Teresina, em 1944, filhos de funcionários públicos, Torquato se mudou para Salvador na adolescência para terminar seus estudos, onde conheceu Caetano Veloso. Depois mudou-se para o Rio para estudar Direito, mas resolveu seguir o curso de Jornalismo.

Começou na música na década de 1960, compondo em parceria com Edu Lobo, Caetano e Gilberto Gil. Na mesma época, aderiu ao movimento Tropicália, sendo responsável por algumas das mais importantes músicas do período. Com o fim do movimento, foi passar uma temporada na Europa. De volta para o Brasil no início dos anos 1970, atua como o personagem-título de Nosferato no Brasil, de Ivan Cardoso. Em seguida, roda em Teresina seu primeiro filme, O Terror da Vermelha. Na madrugada do dia 10 de novembro de 1972, após seu aniversário, suicida-se em seu apartamento, no Rio de Janeiro.

Ao todo, 26 textos da autoria de Torquato Neto, 200 fotos de arquivo pessoal e trechos de 40 filmes, maioria deles do Cinema Novo e do Cinema Marginal, foram selecionados para contar a sua história. Poemas, colunas de jornal cartas para amigos e parentes e trechos de diários são interpretados pelo ator Jesuíta Barbosa, que dá voz ao poeta. Além dos textos, o documentário conta ainda com uma entrevista em áudio do poeta e depoimentos de amigos e parceiros.

Para falar mais sobre Torquato Neto – Todas as Horas do Fim, conversamos com os diretores Eduardo Ades e Marcus Fernando. Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação.

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