Elenco e diretor reunidos na coletiva do filme.
A vida do judoca Max Trombini foi contada em um livro, escrito pelo próprio atleta, e agora chega aos cinemas. Na tarde de segunda-feira, 05/05, elenco e equipe do filme A Grande Vitória lançaram o longa para a imprensa, em São Paulo. Após a exibição, falaram um pouco sobre como foi levar às telonas a história emocionante de Max.
Para realizar seu primeiro longa, o diretor Stefano Capuzzi Lapietra confessou que estava procurando um livro para adaptar para o cinema e quando leu sobre a vida de Max não teve dúvidas de que tinha encontrado a história certa: “Comprei o livro, gostei muito da história e fui falar com o Max. Com o apoio do Fernando Meirelles, começamos a levantar o filme”. Sobre o elenco, o diretor teceu elogios: “Fiquei muito feliz e orgulhoso com o resultado final, pois, quando você vai procurar o elenco, você procura pessoas que vão se encaixar no personagem e que trarão personalidade para o papel”.
Sabrina Sato e Caio Castro durante a coletiva.
Sempre sorridente, Sabrina Sato contou sobre sua experiência como atriz: “Para você aceitar fazer um desafio tipo esse, que é tão distante do que você está acostumado a fazer, é preciso ter confiança. E eu confiei muito no Stefano. Todo o elenco me ajudou muito e eu me entreguei bastante”. Sobre futuros trabalhos no cinema, Sabrina não descartou a possibilidade de atuar novamente: “Claro que eu não sou uma atriz como todos que estão aqui sentados, mas me senti muito segura. Recebi outros convites, mas estou sem tempo. Mais pra frente, se eu puder me entregar e me dedicar, claro que toparei, pois eu amo fazer cinema”.
Para viver o judoca Max Trombini no cinema, Caio Castro contou que passou alguns meses acompanhando a vida do lutador: “Eu me senti na obrigação de ser uma ferramenta na qual iria usar para expressar todo o sentimento que ele teve. A minha preparação foi o tempo. O tempo vivendo com o Max, indo pro trabalho com ele, dia e noite na casa dele, e sem querer, consegui absorver quem ele realmente é, através da sua maneira de falar e de lidar com outras pessoas. Eu queria ser uma cópia do Max. A única dificuldade foi controlar a emoção em algumas cenas em que eu não precisava me emocionar”, confessou o ator.
Felipe Folgosi e Max Trombini.
Felipe Folgosi revelou ter adorado participar do filme e falou da expectativa em relação a reação do público: “Acho que esse filme é uma grande oportunidade de ver como que o público vai reagir ao assistir, já que fala-se muito de gênero, que o cinema nacional não tem isso. Mas esse é um filme de gênero, pois é inspirador e fala de superação”. Tato Gabus Mendes, que interpreta um professor de judô, elogiou Max Trombini: “Ele nos ajudou muito em detalhes. Foi uma experiência muito interessante, pois eu conhecia muito pouco do judô. O resultado foi muito bacana“.
Muito feliz e emocionado, Max Trombini, que além de ser a inspiração para a história também fez uma participação no longa como ator, elogiou toda a equipe do filme e fez um discurso de agradecimento: “Quero agradecer ao Caio Castro porque a semente do judô realmente germinou em solo fértil. O Caio me falou que queria treinar como um campeão e o resultado está no cinema. A Sabrina sempre foi muito generosa. A presença dela dentro do filme deu um ânimo para a equipe. O Tato foi o que mais me ajudou na hora de fazer as cenas e me deu vários toques importantes. O Moacyr Franco viveu no cinema a pessoa que eu mais amei, meu verdadeiro mestre, que foi meu avô. Ele é uma pessoa iluminada. E não poderia deixar de agradecer a Suzana Pires, uma grande atriz. Quando eu a vejo no papel de minha mãe Teresa, eu me emociono. Ela atuou com excelência. Todas as pessoas se entregaram de coração e acredito que muita gente vai se identificar com essa história”.
O diretor Stefano Capuzzi Lapietra com Tato Gabus Mendes, Suzana Pires e Moacyr Franco.
Moacyr Franco disse que ficou muito feliz com o convite para o filme e que se apaixonou pela história logo nas primeiras páginas do livro, antes mesmo de ler o roteiro. Suzana Pires revelou que sua personagem mexeu muito com ela: “Geralmente quando eu saio do set não levo pra casa o personagem que estou vivendo. Mas com a Teresa foi diferente. Eu ficava com ela na cabeça”.
Ao final da coletiva, o diretor disse “que a mensagem principal do filme é conseguir encarar seus adversários e seus problemas como possibilidades para um aprendizado”. A Grande Vitória entra em cartaz no dia 8 de maio. Confira o trailer:
Fotos: Vitor Búrigo