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26ª Mostra de Cinema de Tiradentes: ministra Cármen Lúcia e Joelma Gonzaga participam do Fórum de Tiradentes

por: Cinevitor
Cármen Lúcia e Joelma Gonzaga durante a sessão

A abertura do Fórum de Tiradentes aconteceu na manhã deste sábado, 21/01, no Centro Cultural Yves Alves, com o tema Direitos culturais na Constituição como exercício e proteção da cidadania e mediação de Alfredo Manevy, gestor, pesquisador, professor e cineasta.

A sessão abordou temas relativos à nova institucionalidade do Ministério da Cultura, hoje sob o comando de Margareth Menezes, os marcos referenciais para o estabelecimento de programas e políticas públicas de fortalecimento da cultura e do audiovisual e o reconhecimento da diversidades social, cultural e ambiental como elementos fundamentais para a reafirmação da democracia no país.

O Fórum de Tiradentes contou com a presença de uma convidada especial: Cármen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal, que abriu as conversas. Em sua fala no Cine-Teatro, exaltou a importância da arte na formação de uma nação e principalmente os direitos culturais como princípios garantidos na Constituição; no final de 2022, a ministra destravou os trâmites das leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc para fomento à cultura: “A arte faz a gente transformar o mundo através da nossa dignificação. Já na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, feita depois da Segunda Guerra Mundial, estão lá artigos que garantem o direito de todos de produzir e ter acesso à criação artística”, disse.

Ao relembrar a Constituição de 1988, a ministra defendeu que a arte é um espaço não só de liberdade, mas de libertação, ainda mais em um país como o Brasil, segundo ela, “um país de muitas humanidades, mas também de tantas desumanidades”. E completou: “Pela nossa Constituição, o Estado é obrigado a promover os direitos fundamentais [cultura entre eles]. Significa que os governantes eleitos não podem prescindir dos direitos culturais na formação de suas políticas públicas”.

Mineira de Montes Claros, a ministra Carmen Lúcia relembrou a infância e revelou sua paixão pelo cinema: “A gente esperava a semana toda para ir nas matinês. Eu escolhia a melhor roupa e lembro até hoje de quando fiz isso pela primeira vez, aos sete anos”. Ela contou que, nos anos 1960, ser proibida de ir ao cinema era um castigo para ela: “Eu via faroestes e, enquanto todo mundo torcia para o John Wayne, eu torcia para os índios. E aí um dia uma tia me proibiu de ir com ela porque dizia que eu torcia errado. Hoje eu vejo que estava do lado certo”, relembrou, aos risos.

Os participantes da primeira edição do Fórum de Tiradentes

A primeira atividade do Fórum de Tiradentes contou ainda com diversas autoridades públicas do audiovisual, inclusive representantes do recém-refundado Ministério da Cultura. Joelma Gonzaga, nova secretária do Audiovisual, também revelou seu amor pelo cinema com histórias da infância e anunciou que o órgão retoma as atividades no próximo dia 24 de janeiro e pretende agilizar e implantar diversas ações que recoloquem o setor dentro da relevância e importância tão combatida pelo governo anterior.

Entre as ações, Joelma adiantou a criação de duas diretorias: uma dedicada a preservação e difusão e outra de qualificação e formulação de projetos e articulações junto a órgãos estaduais: “O cenário que estamos pegando é de terra arrasada e, nos primeiros seis meses, precisaremos ouvir os integrantes da categoria para trazer de volta o papel potente do audiovisual dentro das políticas públicas”, ressaltou.

Marcos Souza, secretário de Direitos Autorais e Intelectuais, veio representando a ministra da Cultura, Margareth Menezes. Ele falou sobre as perspectivas das leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc e também adiantou outras ações prioritárias. Entre elas, citou a definição de um marco regulatório de fomento cultural, tratando o setor dentro de suas particularidades de forma a agilizar e desburocratizar os processos; e uma política de regulamentação do VoD (video on demand) e cota de tela para produções brasileiras no circuito comercial: “Será um ano de ouro pro audiovisual brasileiro. A retomada da retomada”, celebrou.

O Fórum de Tiradentes também com a presença de Fabrício Noronha, secretário de Estado da Cultura do Espírito Santo e presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura; Milena Pedrosa, Secretária Adjunta de Cultura e Turismo do Estado de Minas Gerais; e Mário Borgneth, coordenador executivo do Fórum de Tiradentes.

Registramos os melhores momentos da sessão, que aconteceu durante a programação da 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes.

Aperte o play e confira:

*O CINEVITOR está em Tiradentes e você acompanha a cobertura do festival por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Leo Lara/Universo Produção.

43º Framboesa de Ouro: Blonde lidera com oito indicações; prêmio elege os piores do cinema

por: Cinevitor
Xavier Samuel, Ana de Armas e Evan Williams em Blonde: oito indicações

Foram anunciados neste domingo, 22/01, os indicados ao 43º Framboesa de Ouro, prêmio criado pelo publicitário John Wilson, que elege os piores da sétima arte, conhecido também como uma sátira ao Oscar.

Neste ano, o drama Blonde, cinebiografia de Marilyn Monroe, lidera a lista com oito indicações: “A cinebiografia que não é um filme biográfico. O longa explora a exploração de Marilyn Monroe… e continua a explorando postumamente”, diz o anúncio. A comédia Tenha um Bom Luto aparece na sequência com sete indicações; Pinóquio, de Robert Zemeckis, se destaca em cinco categorias, entre elas, pior ator para Tom Hanks.

[ATUALIZADO: 25/01 às 13h47]

Depois de receber críticas por conta da indicação de Ryan Kiera Armstrong, de 11 anos, na categoria de pior atriz pelo filme Chamas da Vingança, a organização do prêmio se desculpou e a retirou da disputa. Além disso, estabeleceu uma nova regra: menores de 18 anos não são mais elegíveis. Em comunicado oficial, John Wilson disse: “Às vezes você faz coisas sem pensar. A recente crítica válida à escolha de Armstrong como candidata a um de nossos prêmios, chamou nossa atenção para o quão insensíveis fomos neste caso. Como resultado, removemos seu nome da votação final. Também acreditamos que um pedido público de desculpas é necessário e lamentamos qualquer dor que ela tenha sofrido como resultado de nossas escolhas”.

Sobre a nova regra, completou: “Tendo aprendido com esta lição, também gostaria de anunciar que, a partir de agora, estamos adotando uma diretriz de votação que impede qualquer artista ou cineasta com menos de 18 anos de idade de ser considerado para nossos prêmios. Nunca pretendemos enterrar a carreira de ninguém. É por isso que nosso Prêmio Redentor foi criado. Todos cometemos erros, inclusive nós”.

No ano passado, outra polêmica marcou o Framboesa de Ouro. Após de ter criado uma categoria especial chamada pior atuação do Bruce Willis em 2021, a organização rescindiu o prêmio depois que a família do ator revelou que ele tinha sido diagnosticado com afasia, um distúrbio de linguagem ocorrido por lesão cerebral que afeta a comunicação.

Os votantes do já tradicional prêmio somam mais de mil membros de 49 estados americanos e mais algumas pessoas de países estrangeiros, que votaram pela internet e escolheram os cinco principais candidatos em cada categoria. Os piores do cinema serão anunciados no dia 11 de março, uma noite antes do Oscar.

Conheça os indicados ao 43º Framboesa de Ouro, também conhecido como Razzie Awards:

PIOR FILME
A Filha do Rei
Blonde
Morbius
Pinóquio
Tenha um Bom Luto

PIOR DIREÇÃO
Andrew Dominik, por Blonde
Colson Baker (Machine Gun Kelly), por Tenha um Bom Luto
Daniel Espinosa, por Morbius
Judd Apatow, por A Bolha
Robert Zemeckis, por Pinóquio

PIOR ATOR
Colson Baker (Machine Gun Kelly), por Tenha um Bom Luto
Jared Leto, por Morbius
Pete Davidson, por Marmaduke
Sylvester Stallone, por Samaritano
Tom Hanks, por Pinóquio

PIOR ATOR COADJUVANTE
Evan Williams, por Blonde
Mod Sun, por Tenha um Bom Luto
Pete Davidson, por Tenha um Bom Luto
Tom Hanks, por Elvis
Xavier Samuel, por Blonde

PIOR ATRIZ
Alicia Silverstone, por The Requin: À Deriva
Bryce Dallas Howard, por Jurassic World: Domínio
Diane Keaton, por Mack & Rita
Kaya Scodelario, por A Filha do Rei

PIOR ATRIZ COADJUVANTE
Adria Arjona, por Morbius
Bingbing Fan, por As Agentes 355 e A Filha do Rei
Lorraine Bracco, por Pinóquio
Mira Sorvino, por Lamborghini: The Man Behind the Legend
Penélope Cruz , por As Agentes 355

PIOR ROTEIRO
Blonde, escrito por Andrew Dominik
Jurassic World: Domínio, escrito por Emily Carmichael e Colin Treverrow
Morbius, escrito por Matt Sazama e Burk Sharpless
Pinóquio, escrito por Robert Zemeckis e Chris Weitz
Tenha um Bom Luto, escrito por Machine Gun Kelly e Mod Sun

PIOR REMAKE, CÓPIA OU SEQUÊNCIA
365 Dias: Hoje e 365 Dias Finais
Blonde
Chamas da Vingança
Jurassic World: Domínio
Pinóquio

PIOR CASAL
Andrew Dominik e seus problemas com mulheres, em Blonde
As duas sequências de 365 Dias
Colson Baker e Mod Sun, por Tenha um Bom Luto
Os personagens da vida real na cena do quarto da Casa Branca, em Blonde
Tom Hanks e seu rosto carregado de látex (e sotaque ridículo), em Elvis

Foto: Matt Kennedy/Netflix.

Macumba: Folclore de Família, curta-metragem de Aline Andrade, é rodado na capital catarinense

por: Cinevitor
Bastidores: a diretora com o elenco no set

Escrito e dirigido pela catarinense Aline Andrade, o curta-metragem Macumba: Folclore de Família, rodado entre os dias 16 e 20 de janeiro em Florianópolis, é um drama sobrenatural de realismo mágico que se passa no Brasil dos anos 1960, centrado numa família típica católica do sul de Santa Catarina.

Uma história real contada de forma despretensiosa durante uma reunião de família foi o fio condutor para o roteiro do curta-metragem. De acordo com a roteirista e diretora, que vive e trabalha em Los Angeles e Hollywood há vinte anos, ao escrever a história pode se conectar mais com sua própria família. Assim, a expectativa é de que o público siga pelo mesmo caminho de conexão.

Aline conta que o filme foi escrito primeiro em inglês, com algumas frases em português, pois sua ideia inicial era filmar em Los Angeles. Porém, quando mostrou o roteiro para alguns conhecidos do Brasil, percebeu que fazia mais sentido traduzir e filmar no país. Depois disso, a escolha do elenco e da locação foi um caminho bastante orgânico: “Quando comecei a encontrar o time que me fez sentir que o filme estaria em boas mãos, percebi que todo mundo morava em Florianópolis”.

A história original se passa em Tubarão, cidade que fica a duas horas da capital catarinense. Assim, fez sentido ter a Ilha da Magia como cenário, já que o tema do filme tem também algo mágico. A diretora vê um potencial visual imenso na história, com elementos da relação entre pais e filhos, psicologia infantil, a religião de Candomblé através do ponto de vista católico predominante e todo o mistério envolvido. 

Bastidores do curta-metragem catarinense

A diretora de elenco Luciana Prado foi quem fez o casting do curta, que conta com Raquel Stüpp, Chico Caprario, Joana dos Santos e Zoê França Danielewicz, em seu primeiro filme, como Elisabeth, a personagem principal. A fotografia é assinada por Rubens Angelotti.

No curta, quando sua mãe decide preparar uma macumba falsa, Elisabeth, de 12 anos, começa a ter visões de Iansã, o Orixá dos ventos, trovões e força feminina. Iansã dá uma missão a Elisabeth: ela precisa enfrentar o pai e pedir que ele não bata mais nela. Quando a menina toma coragem de falar com ele, a dinâmica da família muda e o trauma geracional é quebrado.

Para criar toda a cumplicidade necessária entre os atores, Aline deixou a cena fluir com diálogo e eventos vindos da imaginação de cada ator. Depois, na edição, levará em consideração o ritmo da cena e, assim, criará a cadência do filme. Conforme a diretora explica, a leitura e a conversa com os atores nos dias anteriores às filmagens foram essenciais para a equipe.

Depois de todo o processo finalizado, o filme, que é produzido de forma independente, será enviado para diversos festivais de cinema nacionais e internacionais. O objetivo é mostrá-lo para o maior número de pessoas possível e, assim, prospectar parcerias com outros produtores e investidores que tenham interesse em filmar o longa-metragem, que tem mais chance de ser distribuído por cinemas ou plataformas internacionais.

Aline, inclusive, tem bastante experiência em plataformas internacionais. Seu nome aparece como produtora de filmes, séries e documentários na Netflix (onde também aparece como atriz), no Hulu, Facebook Watch, PBS, HBO, National Geographic, FIFA+ e na Apple Music. Hallmark Channel e Discovery Channel também estão em seu portfólio de atriz.

Fotos: Divulgação/Fine Frenzy Films.

Ary Rosa e Glenda Nicácio são homenageados na abertura da 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes

por: Cinevitor
Os homenageados na noite de abertura

A abertura da 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes aconteceu nesta sexta-feira, 20/01, no Cine-Tenda, no Centro Histórico, com a apresentação da temática Cinema Mutirão, além de prestar um tributo aos povos originários do país e à cultura negra ao som dos tambores de Maurício Tizumba, de poemas de Ricardo Aleixo e do samba de Manu Dias.

A cerimônia, apresentada por Lira Ribas, marca o retornou às atividades presenciais depois de dois anos de realização on-line. A Mostra de Tiradentes reforçou sua vocação de espaço privilegiado do audiovisual brasileiro contemporâneo ao reunir profissionais, convidados, cinéfilos e autoridades. 

A noite contou também com o discurso da coordenadora geral da Mostra, Raquel Hallak, que celebrou os parceiros e patrocinadores que viabilizaram o evento e comemorou a volta do Ministério da Cultura, sob o comando da ministra Margareth Menezes: “Estamos aqui para agradecer todos e todas que fazem, pensam, assistem, preservam e lutam pelo nosso cinema. Que sejamos engrenagem para mover nossos mundos pela democracia e pelo audiovisual”.

Depois disso, o público se emocionou com a entrega do Troféu Barroco aos homenageados deste ano: a dupla de cineastas Ary Rosa e Glenda Nicácio. No palco, sob aplausos efusivos do público, receberam a honraria das mãos de Lila Foster, uma das curadoras do evento, e de Joelma Gonzaga, nova titular da Secretaria do Audiovisual.

Nascidos em Minas Gerais e atuantes no Recôncavo Baiano, Ary e Glenda são jovens realizadores que se formaram numa faculdade de cinema em Cachoeira, na Bahia. Emocionados, discursaram: “É uma alegria estar nesse palco ao lado do Ary para receber essa homenagem junto com ele, que é por onde a nossa história começa; junto com todos os amigos que estão aqui, com toda a equipe, com as nossas famílias, nossos amores. Muito obrigada a todos vocês e ao público de Tiradentes, que é sempre tão caloroso e generoso conosco. As sessões aqui sempre foram tão vigorosas que nos mantêm querendo continuar fazendo”, disse Glenda.

Ary completou: “Falar de esperança me toca muito e ser homenageado neste ano, que reinaugura a possibilidade de pelo menos ter esperança, é uma grande felicidade. Glenda e eu não somos Glenda e eu. Somos muitas mãos que constroem nossos filmes, nossos sonhos”.

Depois da homenagem, a dupla apresentou seu novo filme, o longa Mungunzá, que contou com a presença de alguns integrantes da equipe, entre eles, os atores Fabrício Boliveira e Arlete Dias: “São dois diretores que eu admiro muito e foi uma honra encontrá-los na vida. Esse cinema e esse recorte que eles fazem do nosso país, é um cinema que nos interessa e que faz sentido”, disse Boliveira.

*Clique aqui e assista aos melhores momentos da cerimônia de abertura da 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes.

*O CINEVITOR está em Tiradentes e você acompanha a cobertura do festival por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Leo Lara/Universo Produção.

BAFTA 2023: Nada de Novo no Front, de Edward Berger, lidera indicações

por: Cinevitor
Albrecht Schuch e Felix Kammerer em Nada de Novo no Front

A Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão, British Academy of Film and Television Arts, anunciou nesta quinta-feira, 19/01, em Londres, os indicados ao BAFTA 2023, British Academy Film Awards, que foram revelados por Ali Plumb e Vick Hope.

Neste ano, em sua 76ª edição, 45 filmes ganharam destaque. O alemão Nada de Novo no Front, de Edward Berger, lidera a lista com quatorze indicações; o longa se iguala ao recorde de O Tigre e o Dragão, de Ang Lee, em 2001, como o filme em língua não inglesa mais indicado da história da premiação. Os Banshees de Inisherin e Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo aparecem na sequência com dez indicações cada.

A British Academy of Film and Television Arts adotou um esquema diferente de votação há dois anos. Na primeira rodada, todos os membros votantes receberam uma amostra selecionada aleatoriamente de 15 filmes, conforme recomendado para visualização antes da votação. Isso garantiu que todos os títulos inscritos fossem vistos individualmente centenas de vezes. Na segunda rodada de votação, os membros foram obrigados a assistir todos os filmes selecionados para a longlist, que foi revelada recentemente, e resultou na lista final.

Em comunicado oficial, Jane Millichip, CEO do BAFTA, disse: “Estendemos nossos mais calorosos parabéns às 215 pessoas indicadas hoje, que representam 45 filmes extraordinários, abrangendo uma vasta gama de estilos narrativos, gêneros e perspectivas. Estamos orgulhosos do papel que nossos prêmios desempenham em inspirar o público e futuros cineastas em todo o mundo. Estamos ansiosos para celebrar todos os indicados e seus filmes na cerimônia no próximo mês”.

A cerimônia de premiação do Oscar britânico acontecerá no dia 19 de fevereiro, no Royal Albert Hall, em Londres, e será apresentada pelo ator Richard E. Grant ao lado da atriz Alison Hammond.

Confira a lista completa com os indicados ao BAFTA 2023:

MELHOR FILME
Elvis
Nada de Novo no Front
Os Banshees de Inisherin
Tár
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHOR FILME BRITÂNICO
Aftersun
As Nadadoras
Boa Sorte, Leo Grande
Brian e Charles
Império da Luz
Living
Matilda: O Musical
O Milagre
Os Banshees de Inisherin
Veja Como Eles Correm

MELHOR DIREÇÃO
Daniel Kwan e Daniel Scheinert, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Edward Berger, por Nada de Novo no Front
Gina Prince-Bythewood, por A Mulher Rei
Martin McDonagh, por Os Banshees de Inisherin
Park Chan-wook, por Decisão de Partir
Todd Field, por Tár

MELHOR ATOR
Austin Butler, por Elvis
Bill Nighy, por Living
Brendan Fraser, por A Baleia
Colin Farrell, por Os Banshees de Inisherin
Daryl McCormack, por Boa Sorte, Leo Grande
Paul Mescal, por Aftersun

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Albrecht Schuch, por Nada de Novo no Front
Barry Keoghan, por Os Banshees de Inisherin
Brendan Gleeson, por Os Banshees de Inisherin
Eddie Redmayne, por O Enfermeiro da Noite
Ke Huy Quan, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Micheal Ward, por Império da Luz

MELHOR ATRIZ
Ana de Armas, por Blonde
Cate Blanchett, por Tár
Danielle Deadwyler, por Till: A Busca por Justiça
Emma Thompson, por Boa Sorte, Leo Grande
Michelle Yeoh, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Viola Davis, por A Mulher Rei

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Angela Bassett, por Pantera Negra: Wakanda para Sempre
Carey Mulligan, por Ela Disse
Dolly De Leon, por Triângulo da Tristeza
Hong Chau, por A Baleia
Jamie Lee Curtis, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Kerry Condon, por Os Banshees de Inisherin

MELHOR ELENCO
Aftersun, por Lucy Pardee
Elvis, por Nikki Barrett e Denise Chamian
Nada de Novo no Front, por Simone Bär
Triângulo da Tristeza, por Pauline Hansson
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, por Sarah Halley Finn

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Os Banshees de Inisherin, escrito por Martin McDonagh
Os Fabelmans, escrito por Steven Spielberg e Tony Kushner
Tár, escrito por Todd Field
Triângulo da Tristeza, escrito por Ruben Östlund
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, escrito por Daniel Kwan e Daniel Scheinert

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
A Baleia, escrito por Samuel D. Hunter
Ela Disse, escrito por Rebecca Lenkiewicz
Living, escrito por Kazuo Ishiguro
Nada de Novo no Front, escrito por Edward Berger, Lesley Paterson e Ian Stokell
The Quiet Girl, escrito por Colm Bairéad

MELHOR FILME EM LÍNGUA NÃO INGLESA
Argentina, 1985, de Santiago Mitre (Argentina)
Corsage, de Marie Kreutzer (Áustria)
Decisão de Partir, de Park Chan-wook (Coreia do Sul)
Nada de Novo no Front, de Edward Berger (Alemanha)
The Quiet Girl (An Cailín Ciúin), de Colm Bairéad (Irlanda)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
All That Breathes, de Shaunak Sen
All the Beauty and the Bloodshed, de Laura Poitras
Moonage Daydream, de Brett Morgen
Navalny, de Daniel Roher
Vulcões: A Tragédia de Katia e Maurice Krafft, de Sara Dosa

MELHOR ANIMAÇÃO
Gato de Botas 2: O Último Pedido, de Joel Crawford e Januel Mercado
Marcel the Shell with Shoes On, de Dean Fleischer Camp, Kirsten Lepore e Stephen Chiodo
Pinóquio, de Guillermo del Toro e Mark Gustafson
Red: Crescer é uma Fera, de Domee Shi

MELHOR FOTOGRAFIA
Batman, por Greig Fraser
Elvis, por Mandy Walker
Império da Luz, por Roger Deakins
Nada de Novo no Front, por James Friend
Top Gun: Maverick, por Claudio Miranda

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Babilônia, por Justin Hurwitz
Nada de Novo no Front, por Volker Bertelmann
Os Banshees de Inisherin, por Carter Burwell
Pinóquio, por Alexandre Desplat
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, por Son Lux

MELHOR EDIÇÃO
Elvis, por Jonathan Redmond e Matt Villa
Nada de Novo no Front, por Sven Budelmann
Os Banshees de Inisherin, por Mikkel E. G. Nielsen
Top Gun: Maverick, por Eddie Hamilton
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, por Paul Rogers

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Babilônia, por Florencia Martin e Anthony Carlino
Batman, por James Chinlund e Lee Sandales
Elvis, por Catherine Martin, Karen Murphy e Bev Dunn
Nada de Novo no Front, por Christian M. Goldbreck e Ernestine Hipper
Pinóquio, por Curt Enderle e Guy Davis

MELHOR FIGURINO
Amsterdam, por J.R. Hawbaker e Albert Wolsky
Babilônia, por Mary Zophres
Elvis, por Catherine Martin
Nada de Novo no Front, por Lisy Christl
Sra. Harris Vai a Paris, por Jenny Beavan

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
A Baleia, por Anne Marie Bradley, Judy Chin e Adrien Morot
Batman, por Naomi Donne, Mike Marino e Zoe Tahir
Elvis, por Jason Baird, Mark Coulier, Louise Coulston e Shane Thomas
Matilda: O Musical, por Naomi Donne, Barrie Gower e Sharon Martin
Nada de Novo no Front, por Heike Merker

MELHOR SOM
Avatar: O Caminho da Água, por Christopher Boyes, Michael Hedges, Julian Howarth, Gary Summers e Gwendoyln Yates Whittle
Elvis, por Michael Keller, David Lee, Andy Nelson e Wayne Pashley
Nada de Novo no Front, por Lars Ginzsel, Frank Kruse, Viktor Prášil e Markus Stemler
Tár, por Deb Adair, Stephen Griffiths, Andy Shelley, Steve Single e Roland Winke 
Top Gun: Maverick, por Chris Burdon, James H. Mather, Al Nelson, Mark Taylor e Mark Weingarten

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Avatar: O Caminho da Água, por Richard Baneham, Daniel Barrett, Joe Letteri e Eric Saindon
Batman, por Russell Earl, Dan Lemmon, Anders Langlands e Dominic Tuohy
Nada de Novo no Front, por Markus Frank, Kamil Jafar, Viktor Müller e Frank Petzoid
Top Gun: Maverick, por Seth Hill, Scott R. Fisher, Bryan Litson e Ryan Tudhope
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, por Benjamin Brewer, Ethan Feldbau, Jonathan Kombrinck e Zak Stoltz

MELHOR ATOR/ATRIZ EM ASCENSÃO | VOTO POPULAR
Aimee Lou Wood
Daryl McCormack
Emma Mackey
Naomi Ackie
Sheila Atim

ROTEIRISTA, DIRETOR(A) OU PRODUTOR(A) BRITÂNICO REVELAÇÃO
Charlotte Wells (diretora/roteirista), por Aftersun
Georgia Oakley (diretora/roteirista) e Hélène Sifre (produtora), por Blue Jean
Katy Brand (roteirista), por Boa Sorte, Leo Grande
Maia Kenworthy (diretora), por Rebellion
Marie Lidén (diretora), por Electric Malady

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO
A Drifting Up, de Jacob Lee
An Irish Goodbye, de Tom Berkeley e Ross White
Bazigaga, de Jo Ingabire Moys
Bus Girl, de Jessica Henwick
The Ballad of Olive Morris, de Alex Kayode-Kay

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO | ANIMAÇÃO
Middle Watch, de John Stevenson e Aiesha Penwarden
O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo, de Peter Baynton e Charlie Mackesy
Your Mountain Is Waiting, de Hannah Jacobs

Foto: Reiner Bajo/Netflix.

34º GLAAD Media Awards: conheça os indicados; série brasileira Manhãs de Setembro e Anitta estão na disputa

por: Cinevitor
Liniker na série Manhãs de Setembro

A GLAAD, Gay & Lesbian Alliance Against Defamation, é uma ONG americana que monitora publicações relacionadas ao público LGBTQIA+ na mídia. Foi fundada em novembro de 1985 por jornalistas e escritores em resposta à uma cobertura sensacionalista do New York Post sobre a epidemia da AIDS.

Desde 1990 realiza uma premiação, conhecida como GLAAD Media Awards, que reconhece e homenageia os meios de comunicação e artistas por suas representações justas, precisas e inclusivas na comunidade LGBTQIA+ e os problemas que afetam sua vidas. O evento já se tornou a premiação anual LGBTQ mais visível do mundo, com mensagens poderosas de aceitação para o público global.

Para sua 34ª edição, o anúncio dos indicados foi realizado virtualmente e apresentado por Salina EsTitties e Sasha Colby, estrelas do reality RuPaul’s Drag Race. Os vencedores serão revelados em duas cerimônias: primeiro no dia 30 de março, em Los Angeles; e depois, no dia 13 de maio, em Nova York.

Em comunicado oficial, Sarah Kate Ellis, presidente e CEO da GLAAD, disse: “Com a violência, a legislação prejudicial, a falsa retórica e outros ataques à comunidade LGBTQ, é mais crucial do que nunca que nossa comunidade permaneça visível e incluída nas histórias que o mundo vê no cinema, televisão, música, jornalismo e outras formas de mídia. Este ano, temos mais indicados do que nunca para representar projetos imensamente impactantes que entretêm, educam e aumentam a aceitação de pessoas LGBTQ. De novas histórias que desmascaram mentiras sobre jovens transgêneros a programas infantis e familiares que permitem que todas as famílias sejam representadas, os indicados deste ano são amados pelo público e estão criando mudanças reais”.

Entre os indicados desta edição, o Brasil ganha destaque com a série Manhãs de Setembro, criada por Josefina Trotta, protagonizada por Liniker e exibida na Amazon Prime Video, na categoria de melhor série dramática; e com a cantora Anitta na categoria de melhor artista musical com o álbum Versions of Me, que está na disputa com: Betty Who, Demi Lovato, Fletcher, Hayley Kiyoko, Honey Dijon, Kim Petras, MUNA, Orville Peck e Rina Sawayama.

Produzida por Andrea Barata Ribeiro e Bel Berlinck, da O2 Filmes, a segunda temporada de Manhãs de Setembro retrata os desdobramentos da vida de Cassandra, interpretada por Liniker, após a chegada de Gersinho, papel de Gustavo Coelho. Sua vida virou de cabeça para baixo e a sensação de descontrole vai se aprofundar. O reencontro com o pai Lourenço, vivido por Seu Jorge, depois de dez anos, a abala profundamente. Gersinho e Ruth (Samantha Schmütz), companheira de Lourenço, vão ser fundamentais para reconstruir a ponte entre Cassandra e o pai. Além disso, Ruth provocará Leide, papel de Karine Teles, a buscar mais oportunidades para além da maternidade. A relação de Cassandra com Ivaldo, interpretado por Thomás Aquino, já não é a mesma e os apertos econômicos que colocam em risco a quitinete levam a nossa protagonista ao seu limite.

O elenco de Manhãs de Setembro conta ainda com Gero Camilo, Paulo Miklos, Clodd Dias, Isabela Ordoñez, Clebia Sousa, Inara dos Santos, Elisa Lucinda, Linn da Quebrada, Divina Nubia e Danna Lisboa. Assim como na primeira temporada, o roteiro é de Josefina Trotta, Alice Marcone e Marcelo Montenegro, com direção de Luis Pinheiro e Dainara Toffoli.

Manhãs de Setembro está na disputa com: 9-1-1: Lone Star, Chucky, Good Trouble, Gossip Girl, Grey’s Anatomy, The L Word: Geração Q, P-Valley, Star Trek: Discovery e The Umbrella Academy.

Conheça os indicados ao 34º GLAAD Media Awards nas categorias de cinema:

MELHOR FILME | GRANDE LANÇAMENTO
Lightyear
Mais que Amigos
Morte, Morte, Morte
Mundo Estranho
Não! Não Olhe!
O Pior Vizinho do Mundo
Pânico
Spoiler Alert
Tár
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHOR FILME | LANÇAMENTO LIMITADO
As Nadadoras
Benediction
Death and Bowling
Firebird
Girl Picture
My Policeman
Neptune Frost
Os Amores Dela
The Inspection
Wendell & Wild

MELHOR DOCUMENTÁRIO
A Vida no Skate com Leo Baker
All the Beauty and the Bloodshed
Diários de Andy Warhol
Framing Agnes
Mama’s Boy
Maurice Hines: Bring Them Back
Mormon No More
Queer for Fear
Sirens
The Book of Queer

MELHOR FILME PARA TV OU STREAMING
A Christmas to Treasure
A Vida Depois
B-Boy Blues
Crush: Amor Colorido
Fire Island: Orgulho & Sedução
Justiceiras
The Holiday Sitter
Três Meses
Tudo é Possível
Wildhood: Busca pelas Raízes

*Clique aqui e confira a lista completa com os indicados em todas as categorias.

Foto: Divulgação/Amazon Studios.

Propriedade, de Daniel Bandeira, é selecionado para o Festival de Berlim 2023

por: Cinevitor
Malu Galli no longa pernambucano Propriedade, de Daniel Bandeira

O Festival Internacional de Cinema de Berlim anunciou nesta quarta-feira, 18/01, novos filmes selecionados para sua 73ª edição, que acontecerá entre os dias 16 e 26 de fevereiro.

Na mostra Panorama, que terá La Sirène, de Sepideh Farsi, como filme de abertura, o cinema brasileiro se destaca com o longa pernambucano Propriedade, de Daniel Bandeira. Na trama, para se proteger de uma revolta dos trabalhadores da fazenda de sua família, uma reclusa estilista se enclausura em seu carro blindado. Separados por uma camada impenetrável de vidro, dois universos estão prestes a colidir.

Daniel Bandeira, roteirista e diretor do filme, disse: “A ideia inicial de Propriedade surgiu há 16 anos como um mero exercício de linguagem; um experimento de narrativa em espaços confinados. Mas, de lá para cá, o Brasil acabou se infiltrando em seu formato final: a incomunicabilidade, o agravamento da desigualdade, a carrocracia, a desvalorização do trabalho. Todas essas coisas são manifestações modernas de questões muito antigas como a escravidão, o racismo e a concentração da posse da terra. Nossos problemas imediatos nos distraem da reflexão sobre os fatores que nos trouxeram até aqui. Mas a História não nos abandona. A História do Brasil é uma história de fantasmas muito presentes”.

Propriedade foi rodado em 2018, numa fazenda do município de São José da Coroa Grande, em Pernambuco. Após quatro semanas de trabalho, as filmagens foram finalizadas no dia 7 de outubro, dia do primeiro turno das eleições presidenciais daquele ano: “Foi como submergir. Tivemos uma ótima experiência de equipe durante as filmagens, mas encerramos nossa última diária perturbados pela apuração das eleições. Tínhamos uma noção muito clara de quem estava sendo eleito e de que um período muito duro começava bem ali. Exatos quatro anos depois, voltamos à tona com o filme já pronto no Festival do Rio. Por mais danoso que tenha sido, esse período acabou tornando o filme ainda mais urgente, mais sensível para esse momento que enseja um resgate da nossa civilidade”, disse Bandeira.

Com produção de Kika Latache e Livia de Melo, fotografia de Pedro Sotero e montagem de Matheus Farias, o elenco conta com Malu Galli, Zuleika Ferreira, Tavinho Teixeira, Samuel Santos, Edilson Silva, Carlos Amorim, Anderson Cleber, Ângelo Fàbio, Sandro Guerra, Roberta Lúcia, Amara Rita Magalhães, Marcílio Moraes, Nivaldo Nascimento, Ane Oliva, Aruandhê Pereira, Andala Quituche, Natureza Rodrigues, Maria José Sales, Erick Silva, Clebia Sousa, Marília Souto e Chris Veras.

Em comunicado oficial, Michael Stütz, diretor da mostra Panorama, disse: “Conteúdo e forma são os meios usados para transmitir suas respostas cinematográficas a eventos atuais complexos e convulsões individuais. A câmera serve como ferramenta, a inspiração como arma. São criadas imagens que preenchem lacunas e atuam como posições importantes (de oposição) nas sociedades”.

Já na mostra Generation 14plus, que também teve novos filmes anunciados, o drama Wann wird es endlich wieder so, wie es nie war, de Sonja Heiss, será o filme de abertura; na mostra Generation Kplus, o longa belga Zeevonk, de Domien Huyghe, abrirá a seção.

Além disso, o clássico Cinderela, de Walt Disney, lançado em 1950 e dirigido por Wilfred Jackson, Clyde Geronimi e Hamilton Luske, ganhará uma exibição especial em versão restaurada na mostra Generation Kplus ao lado de outros títulos que fazem parte do programa Young at Heart: Coming of Age at the Movies.

Conheça os novos filmes selecionados para o 73º Festival de Berlim:

PANORAMA

After, de Anthony Lapia (França)
All the Colours of the World Are Between Black and White, de Babatunde Apalowo (Nigéria)
Das Lehrerzimmer, de İlker Çatak (Alemanha)
Drifter, de Hannes Hirsch (Alemanha)
Femme, de Sam H. Freeman e Ng Choon Ping (Reino Unido)
Ghaath, de Chhatrapal Ninawe (Índia)
Green Night, de Han Shuai (Hong Kong/China)
Heroico, de David Zonana (México/Suécia)
La Bête dans la jungle, de Patric Chiha (França/Bélgica/Áustria)
Matria, de Álvaro Gago (Espanha)
Motståndaren, de Milad Alami (Suécia)
Propriedade, de Daniel Bandeira (Brasil)
Sages-femmes, de Léa Fehner (França)
Sira, de Apolline Traoré (Burkina Faso/França/Alemanha/Senegal)
Sisi & Ich, de Frauke Finsterwalder (Alemanha/Suíça/Áustria)
Ty mene lubysh?, de Tonia Noyabrova (Ucrânia/Suécia)

PANORAMA | DOCUMENTÁRIO

And, Towards Happy Alleys, de Sreemoyee Singh (Índia)
Joan Baez, de Karen O’Connor, Miri Navasky e Maeve O’Boyle (EUA)
Kokomo City, de D. Smith (EUA)
The Eternal Memory, de Maite Alberdi (Chile)
Under the Sky of Damascus, de Heba Khaled, Talal Derki e Ali Wajeeh (Dinamarca/Alemanha/EUA/Síria)

GENERATION KPLUS | LONGAS

A Greyhound of a Girl, de Enzo d’Alò (Luxemburgo/Itália/Irlanda/Reino Unido/Letônia/Estônia/Alemanha)
Cinderela, de Wilfred Jackson, Clyde Geronimi e Hamilton Luske (EUA) (1950)
Dancing Queen, de Aurora Gossé (Noruega)
Desperté con un sueño, de Pablo Solarz (Argentina/Uruguai)
Kiddo, de Zara Dwinger (Holanda)
Mimi, de Mira Fornay (Eslováquia)
Shen Hai, de Tian Xiaopeng (China)
Sweet As, de Jub Clerc (Austrália)

GENERATION KPLUS | CURTAS

Closing Dynasty, de Lloyd Lee Choi (EUA)
De songes au songe d’un autre miroir, de Yunyi Zhu (França)
Gaby les collines, de Zoé Pelchat (Canadá)
Gösta Petter-land, de Christer Wahlberg (Suécia)
Magma, de Luca Meisters (Holanda)
Somni, de Sonja Rohleder (Alemanha)
Spin & Ella, de An Vrombaut (Bélgica)
Sværddrage, de Amalie Maria Nielsen (Dinamarca)
Timis, de Awa Moctar Gueye (Senegal)
Tümpel, de Lena von Döhren e Eva Rust (Suíça)
Xiaohui he ta de niu, de Xinying Lao (China)

GENERATION 14PLUS | LONGAS

Aatmapamphlet, de Ashish Avinash Bende (Índia)
Almamula, de Juan Sebastian Torales (França/Argentina/Itália)
And the King Said, What a Fantastic Machine, de Axel Danielson e Maximilien Van Aertryck (EUA)
Ha’Mishlahat, de Asaf Saban (Israel/Polônia/Alemanha)
Hummingbirds, de Silvia Del Carmen Castaños e Estefanía “Beba” Contreras (EUA)
Mutt, de Vuk Lungulov-Klotz (EUA)
Ramona, de Victoria Linares Villegas (República Dominicana)
Wann wird es endlich wieder so, wie es nie war, de Sonja Heiss (Alemanha/Bélgica)
We Will Not Fade Away, de Alisa Kovalenko (Ucrânia/França/Polônia)

GENERATION 14PLUS | CURTAS

Hito, de Stephen Lopez (Filipinas)
Huo jian fa she shi, de Bohao Liu (China)
Incroci, de Francesca de Fusco (EUA/Alemanha)
Ma mère et moi, de Emma Branderhorst (Holanda)
Madden, de Malin Ingrid Johansson (Suécia)
Man khod, man ham miraghsam, de Mohammad Valizadegan (Alemanha/Tchéquia/Irã)
Mirror Mirror, de Sandulela Asanda (África do Sul)
Mise à nu, de Lea Marie Lembke e Simon Maria Kubiena (Alemanha)
Simo, de Aziz Zoromba (Canadá)
Szemem sarka, de Domonkos Erhardt (Hungria)
Yi shi yi ke, de Hao Zhao (China)

*Clique aqui e conheça os primeiros filmes selecionados para a mostra Panorama.
*Clique aqui e conheça os primeiros filmes selecionados para as mostras Generation.

Foto: Divulgação/Vilarejo Filmes.

21º VES Awards: conheça os indicados ao prêmio que elege os melhores efeitos visuais do cinema

por: Cinevitor
Sam Worthington em Avatar: O Caminho da Água, de James Cameron: 14 indicações

Foram anunciados nesta terça-feira, 17/01, os indicados ao 21º VES Awards, prêmio realizado pela Visual Effects Society, que reconhece os melhores efeitos visuais e a inovação em filmes, animações, programas de TV, comerciais e videogames.

Com mais de 4.000 membros, de 40 países, a Visual Effects Society reúne profissionais de efeitos visuais, incluindo artistas, tecnólogos, modelistas, educadores, executivos de estúdio, supervisores, especialistas em marketing e produtores.

Entre os votantes, vale destacar a presença de Tati Leite, única artista brasileira de efeitos visuais que integra a instituição: “É uma honra fazer parte da Sociedade de Efeitos Especiais. Esse processo de rever e avaliar trabalhos tão relevantes e inovadores na indústria é extremamente gratificante. Todos nós que trabalhamos nessa área estamos cientes dos desafios técnicos, das exigências e de quanto os profissionais precisam se dedicar diariamente para atingir um resultado de excelência. Então, julgar trabalhos desse porte, e se reconhecer nessa realidade mágica e exigente do grupo de elite dos efeitos especiais é maravilhoso”, disse a brasileira.

Com grandes sucessos no currículo, como O Rei Leão, a engenheira da computação comemorou a conquista quando passou a integrar a organização: “Entrar para a VES em 2022 simbolizou o reconhecimento de muito trabalho ao longo da última década aqui em Los Angeles. Estou feliz com a conquista e espero estar abrindo portas para que mais talentos brasileiros, especialmente mulheres, possam ter espaço nesse mercado competitivo e predominantemente masculino”, relatou.

Especialista em Processamento de Imagem e Visão Computacional, a paulista acumula outros trabalhos na bagagem que são sucessos mundiais, como Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível, da Disney, os blockbusters da Marvel, Homem-Formiga e a Vespa e Capitã Marvel, e o sexto filme da franquia Missão: Impossível, com Tom Cruise.

Neste ano, Avatar: O Caminho da Água, de James Cameron, lidera a lista da premiação com 14 indicações; a animação Pinóquio, de Guillermo Del Toro e Mark Gustafson, também se destaca. Os indicados foram selecionados pelos membros da VES em eventos presenciais e virtuais realizados em todo o mundo. Esta edição marca a estreia do Prêmio Emerging Technology, que celebra os criadores de tecnologia por trás dos visuais e homenageia os inventores de uma ferramenta, dispositivo, software ou metodologia inovadora e única de valor excepcional para a arte e a ciência do efeitos visuais, jogos ou animação.

Em comunicado oficial, Lisa Cooke, presidente da VES, disse: “Estamos honrados em continuar iluminando a notável arte e inovação dos efeitos visuais. Em todos os nossos indicados, vemos o melhor trabalho da classe que eleva a arte de contar histórias e exemplifica o espírito de adaptação e engenhosidade; talentos que mantiveram o público envolvido e elevado, agora, mais do que nunca. O VES Awards é o único local que apresenta e homenageia esses excelentes artistas globais em uma ampla gama de disciplinas. Estamos extremamente orgulhosos de todos os nossos indicados!”. Os vencedores serão anunciados no dia 15 de fevereiro no The Beverly Hilton Hotel, em Los Angeles.

Conheça os indicados ao 21º Visual Effects Society Awards nas categorias de cinema:

MELHORES EFEITOS VISUAIS EM FILME FOTOREALISTA
Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore
Avatar: O Caminho da Água
Batman
Jurassic World: Domínio
Top Gun: Maverick

MELHORES EFEITOS VISUAIS DE APOIO EM FILME FOTOREALISTA
Agente Oculto
I Wanna Dance With Somebody: A História de Whitney Houston
Morte no Nilo
O Pálido Olho Azul
Os Fabelmans
Treze Vidas: O Resgate

MELHORES EFEITOS VISUAIS EM ANIMAÇÃO
A Fera do Mar
Mad God
Mundo Estranho
Os Caras Malvados
Pinóquio
Red: Crescer é uma Fera

MELHOR PERSONAGEM ANIMADO EM FILME FOTOREALISTA
João Honesto, em Pinóquio
Kiri, em Avatar: O Caminho da Água
Leão, em A Fera
Porco, em Terra dos Sonhos

MELHOR PERSONAGEM ANIMADO EM ANIMAÇÃO
Geppetto, em Pinóquio
Panda Mei, em Red: Crescer é uma Fera
Pinocchio, em Pinóquio
Splat, em Mundo Estranho

MELHOR AMBIENTE CRIADO EM FILME FOTOREALISTA
Biosyn Valley, em Jurassic World: Domínio
Metkayina Village, em Avatar: O Caminho da Água
The Reef, em Avatar: O Caminho da Água
The Wondrous Cuban Hotel Dream, em Terra dos Sonhos

MELHOR AMBIENTE CRIADO EM ANIMAÇÃO
Estômago do Monstro Marinho, em Pinóquio
Feira do Grito, em Wendell & Wild
Navio de caça, em A Fera do Mar
Selva ventosa, em Mundo Estranho
T’Kani Prime Forest, em Lightyear

MELHOR FOTOGRAFIA VIRTUAL EM CG PROJECT
ABBA: Voyage
Avatar: O Caminho da Água
Batman (perseguição do carro na chuva)
Planeta Pré-Histórico

MELHOR MODELO EM PROJETO FOTOREALISTA OU ANIMADO
A Fera do Mar
Dragão do Mar, em Avatar: O Caminho da Água
F-14 Tomcat, em Top Gun: Maverick
Feira dos Sonhos, em Wendell & Wild

MELHOR SIMULAÇÃO DE EFEITOS EM FILME FOTOREALISTA
Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore
Fogo e destruição, em Avatar: O Caminho da Água
Inundações nas ruas da cidade, em Pantera Negra: Wakanda para Sempre
Simulação de água, em Avatar: O Caminho da Água

MELHOR SIMULAÇÃO DE EFEITOS EM FILME DE ANIMAÇÃO
A Fera do Mar
Gato de Botas 2: O Último Pedido
Lightyear
Mundo Estranho

MELHOR COMPOSIÇÃO E ILUMINAÇÃO EM FILME FOTOREALISTA
Foguetes aterrissando e destruindo a floresta, em Avatar: O Caminho da Água
Integração hídrica, em Avatar: O Caminho da Água
Perseguição chuvosa na autoestrada, em Batman
Top Gun: Maverick

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS PRÁTICOS EM FILME FOTOREALISTA OU ANIMADO
Current Machine and Wave Pool, em Avatar: O Caminho da Água
Mad God
O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder (à deriva; tempestade da Terra Média)
Voo robótico, em Adão Negro

MELHORES EFEITOS VISUAIS EM PROJETO ESTUDANTIL
A Calling. From the Desert to the Sea
Boom
Macula
Maronii

PRÊMIO EMERGING TECHNOLOGY
Avatar: O Caminho da Água (Depth Comp)
Avatar: O Caminho da Água (Facial System)
Avatar: O Caminho da Água (Water Toolset)
Pinóquio (armadura de metal impressa em 3D)
Red: Crescer é uma Fera (Profile Mover and CurveNets)

Foto: Courtesy of 20th Century Studios.

50º Annie Awards: Wagner Moura é indicado ao Oscar da animação

por: Cinevitor
Wagner Moura dubla o personagem Lobo Mau em Gato de Botas 2: O Último Pedido

Foram anunciados nesta terça-feira, 17/01, os indicados ao 50º Annie Awards, conhecido como o Oscar da animação, organizado pela ASIFA-Hollywood, International Animated Film Society, que é considerada a primeira e principal organização profissional do mundo dedicada a promover a arte da animação e celebrar as pessoas que as criam.

Fundada em 1960, a associação premiava os melhores nomes da animação simbolicamente, até criar a cerimônia oficial em 1972. O prêmio de melhor animação cinematográfica só surgiu na 20ª edição do evento, em 1992, que consagrou A Bela e a Fera.

Neste ano, duas animações em stop motion lideram a lista: Pinóquio, de Guillermo Del Toro e Mark Gustafson, com nove indicações; e Marcel the Shell with Shoes On, de Dean Fleischer Camp, Kirsten Lepore e Stephen Chiodo, com oito indicações.

Entre os indicados desta 50ª edição, vale destacar a presença do ator brasileiro Wagner Moura, que está na disputa pela melhor dublagem por seu personagem Lobo Mau no longa Gato de Botas 2: O Último Pedido, de Joel Crawford e Januel Mercado. Os vencedores serão anunciados no dia 25 de fevereiro, no Royce Hall, da UCLA.

Em comunicado oficial, Frank Gladstone, produtor executivo da premiação, disse: “Depois de dois anos de prêmios virtuais, por mais divertidos que tenham sido, todos estão ansiosos para o retorno de um evento ao vivo e presencial. Isso é duplamente verdadeiro, já que este é o quinquagésimo ano do Annie Awards, nosso aniversário de ouro! É importante para todos nós estarmos juntos novamente, celebrando nossa comunidade, nossas realizações e nosso amor pela animação e pelas pessoas que as criam!”.

Os homenageados deste ano, que recebem o Prêmio do Júri, serão: Pete Docter, CEO da Pixar, Evelyn Lambart (homenagem póstuma), uma das primeiras colaboradoras da National Film Board of Canada, e Craig McCracken, criador de séries de TV, que receberão o Winsor McCay Award; Mindy Johnson, autora, historiadora e educadora será honrada com o June Foray Award; a Visual Effects Reference Platform receberá o Ub Iwerks Award; e o ator John Omohundro será homenageado com o Certificate of Merit Award.

Conheça os indicados nas categorias de cinema do Annie Awards 2023:

MELHOR ANIMAÇÃO
A Fera do Mar
Gato de Botas 2: O Último Pedido
Pinóquio
Red: Crescer é uma Fera
Wendell & Wild

MELHOR ANIMAÇÃO INDEPENDENTE
Charlotte
Inu-Oh
Little Nicholas, Happy As Can Be
Marcel the Shell with Shoes On
O Dragão do Meu Pai

MELHOR DIREÇÃO EM ANIMAÇÃO
Dean Fleischer Camp, Kirsten Lepore e Stephen Chiodo, por Marcel the Shell with Shoes On
Domee Shi, por Red: Crescer é uma Fera
Guillermo Del Toro e Mark Gustafson, por Pinóquio
Henry Selick, por Wendell & Wild
Nora Twomey, por O Dragão do Meu Pai

MELHOR ROTEIRO EM ANIMAÇÃO
Eternal Spring (長春), escrito por Jason Loftus
Inu-Oh, escrito por Akiko Nogi
Marcel the Shell with Shoes On, escrito por Dean Fleischer Camp, Jenny Slate, Nick Paley e Elisabeth Holm
Red: Crescer é uma Fera, escrito por Domee Shi e Julia Cho

MELHOR DUBLAGEM EM ANIMAÇÃO
David Bradley, por Pinóquio
Gregory Mann, por Pinóquio
Jenny Slate, por Marcel the Shell with Shoes On
Wagner Moura, por Gato de Botas 2: O Último Pedido
Zaris-Angel Hator, por A Fera do Mar

MELHOR ANIMAÇÃO | CURTA-METRAGEM
Amok
Black Slide
Ice Merchants
Love, Dad
The Flying Sailor

MELHOR ANIMAÇÃO ESTUDANTIL
Au revoir Jérôme!
Birdsong
Synchronie Passagère
The Most Boring Granny in the Whole World
The Soloists

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS DE ANIMAÇÃO
A Fera do Mar
Avatar: O Caminho da Água
Lightyear
Minions 2: A Origem de Gru
Pinóquio

MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGEM EM ANIMAÇÃO
Os Caras Malvados, por Jorge Capote
Os Caras Malvados, por Min Hong
Pinóquio, por Tucker Barrie
Red: Crescer é uma Fera, por Eric Anderson
Red: Crescer é uma Fera, por Teresa Falcone

MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGEM EM LIVE-ACTION
A Fera, por Alvise Avati, Chris McGaw, Bora Şahin, Krzysztof Boyoko e Laurent Benhamo
Avatar: O Caminho da Água, por Daniel Barrett, Stuart Adcock, Todd Labonte, Douglas McHale e Stephen Cullingford
Bios, por Simon Allen, Harinarayan Rajeev, Paul Nelson e Matthias Schoenegger
Jurassic World: Domínio, por Jance Rubinchik, Alexander Lee, Rich Bentley, Antoine Verney Carron e Sally Wilson
Peacemaker, por Michael Cozens, Mark Smith, Kai-Hua Lan, Selene McLean e Richard John Moore

MELHOR DESIGN DE PERSONAGEM EM ANIMAÇÃO
Gato de Botas 2: O Último Pedido, por Jesús Alonso Iglesias
Luck, por Massimiliano Narciso
O Despertar das Tartarugas Ninja: O Filme, por Ida Hem
Os Caras Malvados, por Taylor Krahenbuhl
Wendell & Wild, por Pablo Lobato

MELHOR MÚSICA EM ANIMAÇÃO
A Fera do Mar, por Mark Mancia, Nell Benjamin e Laurence O’Keefe
Mad God, por Dan Wool
Os Caras Malvados, por Daniel Pemberton
Pinóquio, por Alexandre Desplat, Roeban Katz, Guillermo del Toro e Patrick McHale
Red: Crescer é uma Fera, por Ludwig Göransson, Billie Eilish e Finneas O’Connell

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO EM ANIMAÇÃO
A Fera do Mar, por Matthias Lechner e Jung Woonyoung
Gato de Botas 2: O Último Pedido, por Nate Wragg, Joseph Feinsilver, Claire Keane, Wayne Tsay e Naveen Selvanathan
Mad God, por Phil Tippett
Os Caras Malvados, por Luc Desmarchelier e Floriane Marchix
Pinóquio, por Curt Enderle e Guy Davis

MELHOR STORYBOARDING EM ANIMAÇÃO
Gato de Botas 2: O Último Pedido, por Anthony Holden
Minions 2: A Origem de Gru, por Dave Feiss
Minions 2: A Origem de Gru, por Nima Azarba
Mundo Estranho, por Javier Ledesma Barbolla
Mundo Estranho, por Jeff Snow

MELHOR EDIÇÃO EM ANIMAÇÃO
A Fera do Mar, por Joyce Arrastica, Will Erokan, Vivek Sharma, Michael Hugh O’Donnell e Daniel Ortiz
Gato de Botas 2: O Último Pedido, por James Ryan, Jacquelyn Karambelas, Natalia Cronembold, Joe Butler e Katie Parody
Lightyear, por Tony Greenberg, Katie Bishop, Chloe Kloezeman, Axel Geddes e Tim Fox
Pinóquio, por Ken Schretzmann, Holly Klein, Emily Chiu e Hamilton Barrett
Red: Crescer é uma Fera, por Nicholas Smith, Steve Bloom, David Suther, Anna Wolitzky e Christopher Zuber

MELHOR PRODUÇÃO ESPECIAL
O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo
Planeta Pré-Histórico
Superworm
The House
The Sandman

Foto: Jason Mendez/Getty Images for DreamWorks Animation.

Festival Guarnicê de Cinema abre inscrições para sua 46ª edição

por: Cinevitor
Enme Paixão: premiada na edição passada

A 46ª edição do Festival Guarnicê de Cinema, que acontecerá entre os dias 9 e 16 de junho, está com inscrições abertas até o dia 11 de fevereiro pelo site oficial do evento. O quarto mais longevo festival de cinema do Brasil será realizado em formato híbrido com exibições presenciais em São Luís, no âmbito do São João maranhense, um dos mais tradicionais do país, e também no formato on-line pelo aplicativo.

Cineastas de todo o país podem concorrer nas mostras competitivas nacionais de filmes de longa e curta-metragem. Realizadores ibero-americanos e de países de língua portuguesa também podem participar, desde que os filmes sejam falados, dublados ou legendados em português. As mostras competitivas maranhenses são de videoclipe, reportagem audiovisual e filme publicitário, além de longa e curta-metragem

O Guarnicê aceita produções finalizadas a partir de junho de 2022  e que não tenham sido inscritas em edições anteriores do festival; a inscrição é gratuita. Entre os prêmios ofertados estão o de melhor filme de longa-metragem nacional, que receberá R$ 20 mil; e o de melhor curta nacional, que será premiado com R$ 10 mil. A Alema, Assembleia Legislativa do Maranhão, destinará dez salários mínimos aos melhores filmes maranhenses.

A programação do festival abrange exibições de mostras competitivas e paralelas e ações formativas diversificadas, como: oficinas, palestras, workshops, além do seminário Ciência Cine Guarnicê. Todas as atividades são gratuitas.

Foto: Divulgação/UFMA Oficial.

Festival de Berlim 2023 anuncia novos filmes; títulos brasileiros são selecionados

por: Cinevitor
Patricia Saravy e Larissa Siqueira no longa brasileiro O Estranho

O Festival Internacional de Cinema de Berlim revelou nesta segunda-feira, 16/01, novos filmes selecionados para sua 73ª edição, que acontecerá entre os dias 16 e 26 de fevereiro. Neste anúncio, o cinema brasileiro marca presença com dois títulos.

Na mostra Forum, o Brasil aparece com O Estranho, de Flora Dias e Juruna Mallon, uma coprodução com a França. Realizado no Aeroporto de Guarulhos e arredores, o filme retrata o cotidiano de trabalhadores e as camadas históricas desse território. O elenco conta com Larissa Siqueira, Antônia Franco, Rômulo Braga, Patrícia Saravy, Laysa Costa e Thiago Calixto. O longa é uma produção Lira Cinematográfica e Enquadramento Produções em coprodução com Pomme Hurlante Films, Filmes de Abril e Ipê Branco Filmes; a distribuição é da Embaúba Filmes

A sinopse diz: em um território indígena funciona o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Centenas de milhares de passageiros o atravessam diariamente e 35.000 trabalhadores apoiam sua operação. O Estranho retém seu olhar não sobre aqueles que passam, mas sobre o que ali permanece. Seguimos personagens cujas vidas se cruzam no dia a dia do trabalho neste chão. Alê, uma funcionária de pista cuja história familiar foi sobreposta pela construção do aeroporto, nos conduz por encontros através dos tempos. As memórias e o futuro dela e de seus companheiros estão permeados por uma questão comum: rastros de um passado em um território em constante transformação.

O principal cenário de O Estranho é o Aeroporto de Guarulhos, um símbolo de progresso e um monumento do mundo globalizado, mas também um marco do agressivo processo de colonização e ocupação do território. Embora seja um lugar onde as pessoas transitam o tempo todo, o filme joga seu olhar para aqueles que ficam, cujas vidas se cruzam naquele solo onde trabalham.

Filmando no próprio aeroporto e seus arredores, Dias e Mallon definem o processo do filme como uma total imersão no território de Guarulhos: “Pesquisa, preparação e filmagem nos levaram a perceber sua realidade como algo essencialmente heterogêneo e múltiplo. Quanto mais orientamos nosso olhar (e câmera) para os espaços e para as rotinas diárias dos trabalhadores do aeroporto, mais essa realidade se tornou rica e surpreendente. Ao lado do aeroporto encontramos bairros urbanos populosos, mas também comunidades rurais, sítios arqueológicos escondidos, e tribos indígenas em processo de retomada”.

Segundo Flora Dias: “O Estranho é um trabalho de muitos anos e de muitas pessoas. Um estreia como essa em Berlim é uma janela importante pra todas essas energias colocadas no filme. O filme teve e continua tendo uma guiança espiritual muito forte, e eu sinto que os caminhos dele estão sendo abertos pelos ancestrais que o filme reverencia. Além disso, me sinto muito grata de poder levar para o festival, especialmente este ano, um filme que honra essas múltiplas ancestralidades brasileiras. Temos mais uma chance agora, como sociedade, de amplificar nossas histórias indígenas e diaspóricas. E eu espero que O Estranho possa contribuir para isso”.

Juruna Mallon complementa: “Eu vejo O Estranho como um filme de encontros. Foram esses múltiplos encontros que, ao mesmo tempo, se tornaram a própria matéria prima do filme e que definiram a trajetória que o filme iria percorrer. Eles foram os pés e a terra dessa longa caminhada que o filme se propôs a fazer. Num primeiro momento, o encontro se deu com o território de Guarulhos, os trabalhadores do aeroporto, os estudantes e habitantes dos seus bairros. Em seguida, ele se traduziu nas parcerias com equipe e personagens que foram brotando e nos ajudando a lidar cinematograficamente com aquela rica e complexa realidade. A participação neste festival é um início especial para uma nova série de encontros no caminho desse projeto, agora entre o próprio filme e o público”.

Já na mostra Forum Expanded, os filmes e as instalações que compõem a programação giram em torno de legados políticos e pessoais, que muitas vezes estão em frangalhos. Diversificadas em suas formas e temas, as obras compartilham um vínculo afetivo, que serve para mantê-las nas órbitas atípicas que percorrem. Com seus criadores interessados em experimentação artística, eles inspecionam, sondam e examinam; suas descobertas os impulsionam em trajetórias surpreendentes e em constante mudança.

Aqui, o Brasil ganha destaque com o curta-metragem A Árvore, de Ana Vaz, uma coprodução com a Espanha. A sinopse diz: um filme-meditação em sequências de 30 segundos sobre o pai da artista que liga geografias, tempos, vivos e mortos com uma espada de metal; rodado ao lado de Bruce Baillie.

Conheça os novos filmes selecionados para o 73º Festival de Berlim:

FORUM

Allensworth, de James Benning (EUA)
Anqa, de Helin Çelik (Áustria/Espanha)
Arturo a los treinta, de Martin Shanly (Argentina)
Being in a Place – A Portrait of Margaret Tait, de Luke Fowler (Reino Unido)
Cidade Rabat, de Susana Nobre (Portugal/França)
De Facto, de Selma Doborac (Áustria/Alemanha)
Ein Herbst im Ländchen Bärwalde, de Gautam Bora (Alemanha)
El rostro de la medusa, de Melisa Liebenthal (Argentina)
Gehen und Bleiben, de Volker Koepp (Alemanha)
Între revoluții, de Vlad Petri (Romênia/Croácia/Qatar/Irã)
Ishi ga aru, de Tatsunari Ota (Japão)
Jaii keh khoda nist, de Mehran Tamadon (França/Suíça)
Le Gang des Bois du Temple, de Rabah Ameur-Zaïmeche (França)
Notre corps, de Claire Simon (França)
O Estranho, de Flora Dias e Juruna Mallon (Brasil/França)
Onun Haricinde, İyiyim, de Eren Aksu (Alemanha/Turquia)
Or de vie, de Boubacar Sangaré (Burkina Faso/Benin/França)
Ordnung, de Sohrab Shahid Saless (Alemanha)
Subete no Yoru wo Omoidasu, de Yui Kiyohara (Japão)
The Bride, de Myriam U. Birara (Ruanda)
Unutma Biçimleri, de Burak Çevik (Turquia)
Uriwa sanggwaneopsi, de Yoo Heong-jun (Coreia do Sul)
W Ukrainie, de Tomasz Wolski e Piotr Pawlus (Polônia)

FORUM EXPANDED

A Árvore, de Ana Vaz (Espanha/Brasil)
Achala, de Tenzin Phuntsog (EUA)
AI: African Intelligence, de Manthia Diawara (Portugal/Senegal/Bélgica)
Black Strangers, de Dan Guthrie (Reino Unido)
Borrowing a Family Album, de Tamer El Said (Egito)
Dancing Boy, de Tenzin Phuntsog (EUA)
Der frühe Regen wäscht die Spreu weg vor dem Frühlingsregen, de Heiko-Thandeka Ncube (Alemanha)
Desert Dreaming, de Abdul Halik Azeez (Sri Lanka)
Dreams, de Tenzin Phuntsog (EUA)
Exhibition, de Mary Helena Clark (EUA)
Home Invasion, de Graeme Arnfield (Reino Unido)
If You Don’t Watch the Way You Move, de Kevin Jerome Everson (EUA)
Mangosteen, de Tulapop Saenjaroen (Tailândia)
Pala Amala, de Tenzin Phuntsog (EUA)
Revolver, de Crystal Z Campbell (EUA)
Sahnehaye Estekhraj, de Sanaz Sohrabi (Canadá)
Simia: Stratagem for Undestining, de Assem Hendawi (Egito)
Summer Grass, de Tenzin Phuntsog (EUA)
Tartupaluk (Prototype), de Laakkuluk Williamson Bathory (Canadá/Dinamarca)
The Man Who Envied Women, de Yvonne Rainer (EUA)
The Time That Separates Us, de Parastoo Anoushahpour (Canadá)
Time Tunnel: Takahiko Iimura at Kino Arsenal, 18. April 1973, de Takahiko Iimura (Japão)
Trip After, de Ukrit Sa-nguanhai (Nova Zelândia/Tailândia)
Tsumikh, de Taus Makhacheva (Emirados Árabes/Rússia)
Zwischenwelt, de Cana Bilir-Meier (Alemanha)

*Clique aqui e confira os primeiros filmes anunciados nas mostras Forum e Forum Expanded.

Foto: Divulgação.

Critics Choice Awards 2023: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Angela Bassett: melhor atriz coadjuvante por Pantera Negra: Wakanda para Sempre

Foram anunciados neste domingo, 15/01, os vencedores do 28º Critics Choice Awards, importante premiação que elege os melhores da TV e do cinema e é realizada pela Broadcast Film Critics Association, maior organização de críticos americanos e canadenses, que conta com mais de 600 membros.

Nesta 28ª edição, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, de Daniel Kwan e Daniel Scheinert, que liderava a lista com quatorze indicações, foi consagrado com cinco prêmios, entre eles, o de melhor filme. Nas categorias televisivas, Better Call Saul, Abbott Elementary, The Dropout e Pachinko se destacaram.

Entre discursos emocionantes, Angela Bassett, premiada como melhor atriz coadjuvante por Pantera Negra: Wakanda para Sempre, emocionou a plateia: Mostramos ao mundo que poderíamos criar e liderar um sucesso de bilheteria de bilhões de dólares. E minha oração é que essa porta permaneça aberta e o céu seja o limite para que outros criadores e contadores de histórias negros ao redor do mundo se juntem a nós”. A atriz também lembrou do colega Chadwick Boseman, que morreu em agosto de 2020: “Por seu amor e luz ao nosso redor”.

Muito emocionado, Brendan Fraser, eleito melhor ator por A Baleia, discursou: “É um filme sobre redenção. É sobre encontrar a luz em um lugar escuro”. Ele também elogiou o diretor: “Darren Aronofsky, eu estava no deserto, mas você me encontrou e, como todos os melhores diretores, apenas me mostrou o caminho para me levar onde eu precisava estar”. E concluiu: “Se você, como Charlie, que interpretei neste filme, de alguma forma luta contra a obesidade ou apenas sente que está em um mar escuro, quero que saiba que se tiver força para apenas se levantar e ir para a luz, coisas boas vão acontecer”.

Em cerimônia realizada no Fairmont Century Plaza, em Los Angeles, e apresentada pela atriz Chelsea Handler, o consagrado ator Jeff Bridges foi homenageado com o Critics Choice Lifetime Achievement Award pelo conjunto da obra; a cantora e atriz Janelle Monáe recebeu o SeeHer Award, que destaca uma mulher que defende a igualdade de gênero, retrata personagens com autenticidade, desafia estereótipos e ultrapassa limites. 

Conheça os vencedores do 28º Critics Choice Awards nas categorias de cinema:

MELHOR FILME
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHOR ATOR
Brendan Fraser, por A Baleia

MELHOR ATRIZ
Cate Blanchett, por Tár

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Ke Huy Quan, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Angela Bassett, por Pantera Negra: Wakanda para Sempre

MELHOR ATOR/ATRIZ JOVEM
Gabriel LaBelle, por Os Fabelmans

MELHOR ELENCO
Glass Onion: Um Mistério Knives Out

MELHOR DIREÇÃO
Daniel Kwan e Daniel Scheinert, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, escrito por Daniel Kwan e Daniel Scheinert

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Entre Mulheres, escrito por Sarah Polley

MELHOR FOTOGRAFIA
Top Gun: Maverick, por Claudio Miranda

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Babilônia, por Florencia Martin e Anthony Carlino

MELHOR EDIÇÃO
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, por Paul Rogers

MELHOR FIGURINO
Pantera Negra: Wakanda para Sempre, por Ruth E. Carter

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
Elvis

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Avatar: O Caminho da Água

MELHOR FILME DE COMÉDIA
Glass Onion: Um Mistério Knives Out

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
Pinóquio, de Guillermo del Toro e Mark Gustafson

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução, de S.S. Rajamouli (Índia)

MELHOR FILME PARA TV
Weird: The Al Yankovic Story, de Eric Appel

MELHOR TRILHA SONORA
Tár, por Hildur Guðnadóttir

MELHOR CANÇÃO
Naatu Naatu, por RRR: Revolta, Rebelião, Revolução
Música: M.M. Keeravani
Letra: Chandrabose
Intérpretes: Kala Bhairava e Rahul Sipligunj

Foto: Kevin C. Winter/Getty Images.