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Satellite Awards 2020: International Press Academy anuncia vencedores

por: Cinevitor

nomadlandsatelliteawardsFrances McDormand em Nomadland: melhor atriz.

Fundada em 1996, a International Press Academy é uma associação de mídia de entretenimento com membros votantes do mundo todo que atuam em jornais, TV, rádio, blogs e novas plataformas de mais de vinte países.

Com a intenção de honrar as excelências artísticas dos filmes, seriados, rádio e novas mídias, a IPA criou o Satellite Awards, antes conhecido como The Golden Satellite Awards, prêmio que elege os melhores da indústria do entretenimento em categorias diversas.

Neste ano, em sua 25ª edição, Nomadland, de Chloé Zhao, e Mank, de David Fincher, foram consagrados em três categorias. Borat: Fita de Cinema Seguinte, O Som do Silêncio e Os 7 de Chicago aparecem na sequência, empatados, com dois prêmios cada um.

Conheça os vencedores do Satellite Awards 2020:

MELHOR FILME | DRAMA
Nomadland, de Chloé Zhao

MELHOR FILME | COMÉDIA OU MUSICAL
The Forty-Year-Old Version, de Radha Blank

MELHOR FILME INTERNACIONAL
La Llorona, de Jayro Bustamante (Guatemala)

MELHOR ANIMAÇÃO
Wolfwalkers, de Tomm Moore e Ross Stewart

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Collective, de Alexander Nanau

MELHOR DIREÇÃO
Nomadland, por Chloé Zhao

MELHOR ATRIZ | DRAMA
Frances McDormand, por Nomadland

MELHOR ATOR | DRAMA
Riz Ahmed, por O Som do Silêncio

MELHOR ATRIZ | COMÉDIA OU MUSICAL
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte

MELHOR ATOR | COMÉDIA OU MUSICAL
Sacha Baron Cohen, por Borat: Fita de Cinema Seguinte

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Amanda Seyfried, por Mank

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Chadwick Boseman, por Destacamento Blood

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Bela Vingança, escrito por Emerald Fennell

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Meu Pai, escrito por Christopher Hampton e Florian Zeller

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE E DESIGN DE PRODUÇÃO
Mank, por Donald Graham Burt, Chris Craine, Dan Webster e Jan Pascale

MELHOR FOTOGRAFIA
Mank, por Eric Messerschmidt

MELHOR FIGURINO
A História Pessoal de David Copperfield, por Suzie Harmon e Robert Worley

MELHOR EDIÇÃO
Os 7 de Chicago, por Alan Baumgarten

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
O Céu da Meia-Noite, por Alexandre Desplat

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Io Si, por Dianne Warren (Rosa e Momo)

MELHOR SOM | EDIÇÃO E MIXAGEM
O Som do Silêncio, por Phillip Bladh, Nicolas Becker, Jaime Baksht, Michelle Couttolenc, Carlos Cortés e Carolina Santana

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Tenet, por Andrew Jackson

MELHOR ELENCO | FILME
Os 7 de Chicago

MELHOR PRIMEIRO FILME
Miss Juneteenth, de Channing Godfrey Peoples

PRÊMIO MARY PICKFORD
Tilda Swinton

MELHOR PERFORMANCE DUBLÊ
Gaëlle Cohen

PRÊMIO AUTEUR
Emerald Fennell, por Bela Vingança

PRÊMIO HUMANITÁRIO
Mark Wahlberg

PRÊMIO TESLA
Dick Pope

Foto: Divulgação/Searchlight Pictures.

Janela Internacional de Cinema do Recife terá edição especial em março

por: Cinevitor

janelarecife2021Kleber Mendonça Filho no Cinema São Luiz.

O Janela Internacional de Cinema do Recife realizará sua 13ª edição entre os dias 6 e 10 de março, em formato adaptado ao contexto da pandemia de Covid-19. O festival, que acontece sempre no Recife, no mês de novembro, com sessões nos cinemas São Luiz e da Fundação Joaquim Nabuco, não ocorreu em 2020 devido à pandemia do novo coronavírus.

Nesta edição, o Janela vai explorar o tema Eu me lembro, abordando a importância das memórias individuais e coletivas, dos arquivos e da preservação das histórias filmadas. No período, o Janela realizará intervenção urbana e atividades remotas e gratuitas, que incluem aulas de Cinema e programas especiais de filmes.

O evento, considerado um fórum de cinema com encontros, discussão e produção crítica contabiliza, desde 2008, mais de 130 mil espectadores utilizando em média duas salas de cinema. Nesses 12 anos, foram exibidos, aproximadamente, 1.400 filmes entre curtas, médias e longas metragens; de filmes centenários quase perdidos a estreias mundiais.

O Janela Internacional de Cinema do Recife tem direção artística de Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux, coordenação de programação de Luís Fernando Moura, produção de Emilie Lesclaux e Dora Amorim, e produção executiva de Carol Ferreira. O festival tem incentivo da Lei Aldir Blanc, Governo Federal, via edital do Governo de Pernambuco, Fundarpe, Secult-PE, patrocínio da Prefeitura do Recife, e apoio do Consulado Geral da Alemanha no Recife e Centro Cultural Brasil Alemanha.

Foto: Victor Jucá.

Seridó Cine – Festival Audiovisual: conheça os vencedores

por: Cinevitor

cavaloseridovencedoresCena do filme Cavalo, de Raphael Barbosa e Werner Salles.

Foram anunciados neste sábado, 13/02, os vencedores do Seridó Cine – Festival Audiovisual, que teve como recorte a produção nordestina contemporânea. O evento foi realizado em formato on-line, por conta da pandemia de Covid-19, em uma plataforma de streaming que exibiu 55 produções audiovisuais, divididas em seis mostras. A curadoria foi realizada pela jornalista e cineclubista Priscila Urpia.

Além das mostras audiovisuais, o Seridó Cine realizou oficinas com os facilitadores Sihan Felix e Gustavo Guedes, que resultaram na realização dos seguintes curtas que integraram a Mostra Primeiros Passos: Sertões do Seridó, de Ariane Pereira; Cinema Rio Branco: Foi um Filme que Passou em Minha Vida, de Erivan Faria; Um Ensaio do Futuro, de João Pedro Vieira; Zero Absoluto, de Alamberg Smytth; e Seridó Divulgando o Sertão, de Manoel Dantas.

Segundo Raildon Lucena, diretor do Seridó Cine, a Mostra Primeiros Passos estimulou os seridoenses a produzirem curtas-metragens, contando com filmes de Caicó, Serra Negra do Norte e Parelhas: “O seridoense está tomando gosto pelo audiovisual através de iniciativas como o Seridó Cine e o Curta Caicó. Acreditamos que, em breve, a nossa região será referência no audiovisual”, destacou.

No geral, o Seridó Cine premiou os vencedores do Júri Oficial, Menção Honrosa, Júri Popular e aos realizadores da Mostra Primeiros Passos a quantia total de R$ 7.500,00 em prêmios: “É uma forma de valorizar os realizadores audiovisuais e contribuir com a cadeia da economia criativa”, destacou Diego Vale, produtor executivo do Seridó Cine.

O júri da Mostra RN Ficção foi formado por João Victor Wanderley, Marcela Freire e Thales Azevedo; o júri da Mostra RN Doc contou com Nelson Marques e Clóvis Aladim Monteiro; a Mostra Clip teve como jurados Laisa Trojaike, Igor Gomes e Clayton Marinho; a Mostra Curta Arretada teve como jurados Gianfranco Marchi, Vander Colombo e Luiz Carlos Machado; e a Mostra Arretada (médias e longas) contou com Tatiana Lima, Jonathan DeAssis e Lourival Andrade. A organização e coordenação dos júris ficou por conta de Tatiana Lima.

Conheça os vencedores do Seridó Cine – Festival Audiovisual:

MOSTRA RN FICÇÃO

Melhor Filme: Vai Melhorar, de Pedro Fiuza (Natal)
Menção Honrosa: Mais Um João, de Athos Muniz (Natal)
Júri Popular: Sicários: Entre bornais e patentes, de Gabriel Santos e Danúbio Silva (Jardim do Seridó)

MOSTRA RN DOC

Melhor Filme: Codinome Breno, de Manoel Batista (Natal)
Menção Honrosa: O Photographo Zézelino, de Damião Paz, Henrique José e Meysa Medeiros (Natal)
Júri Popular: Cadeira na Área, de Mara Macedo (Caicó)

MOSTRA CLIP

Melhor Filme: Chato (Marco Gabriel), de Jessica Lauane (MA)
Menção Honrosa: Camisa 9 (Diniz K9), de Thales Victor (RN)
Júri Popular: Antúrio Branco (Sargaço Nightclub), de Pablo Reis (PE)

MOSTRA CURTA ARRETADA

Melhor Filme: A Barca, de Nilton Resende (AL)
Menção Honrosa: Trincheira, de Paulo Silver (AL)
Júri Popular: Memórias de Quando Metemos o Pé na Estrada, de Weslley Oliveira (PI)

MOSTRA ARRETADA

Melhor Filme: Sapato 36, de Petrônio Lorena (PE)
Menção Honrosa: Cavalo, de Raphael Barbosa e Werner Salles (AL)
Júri Popular: A História de Parelhas, de Alex Macedo (RN)

*A realização do Seridó Cine é da Referência Comunicação, com recursos da Lei Aldir Blanc do Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Governo do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Foto: Vanessa Mota.

Festival de Berlim 2021: quinze filmes concorrem ao Urso de Ouro

por: Cinevitor

memoryboxberlim2021Hassan Akil e Manal Issa em Memory Box, de Joana Hadjithomas e Khalil Joreige.

A 71ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim, que acontecerá em duas etapas por conta da pandemia de Covid-19, acaba de anunciar os filmes selecionados para a Competição, que disputarão o cobiçado Urso de Ouro, prêmio máximo do evento, e também os títulos que farão parte da mostra Berlinale Special.

Entre os longas escolhidos, a maioria é dirigida por cineastas que já estiveram no festival. Com abordagens relevantes, cada filme questiona a forma pela qual opta: seja com o movimento Kammerspiel, documentário, contos, contos morais, adaptações de livros, ficção científica, amadurecimento, sátira, filme de época, conto de fadas, entre outros.

“Se a Competição oferece uma imagem do cinema como ele é e como será, podemos dizer que a perturbação provocada pelos acontecimentos de 2020 levou os cineastas a aproveitarem ao máximo esta situação e a criarem filmes profundamente pessoais. Esta competição é menos rica em números, mas muito densa em conteúdo e estilo”, disse Carlo Chatrian, Diretor Artístico do festival.

Ao total, quinze filmes, de 16 países, vão concorrer ao Urso de Ouro e Urso de Prata. Durante o desenvolvimento do formato do festival em 2021, foi também acordado um novo conceito no que diz respeito à composição do Júri Internacional. Cineastas de seis filmes vencedores do Urso de Ouro decidirão os prêmios da Competição da 71ª edição da Berlinale. Neste ano, não haverá presidente do júri.

“Estou feliz e honrado que seis cineastas que admiro muito tenham aceitado com entusiasmo nosso convite para participar desta edição única. Eles expressam não apenas maneiras diferentes de fazer filmes intransigentes e criar histórias ousadas, mas também representam uma parte da história da Berlinale. Neste momento, é significativo e um grande sinal de esperança que os vencedores do Urso de Ouro estejam em Berlim assistindo aos filmes em uma sala de cinema e encontrando uma forma de apoiar seus colegas”, disse Carlo Chatrian.

petitemamanberlinale2021Joséphine Sanz e Gabrielle Sanz em Petite Maman, de Céline Sciamma.

O time de jurados será formado por: Mohammad Rasoulof, cineasta iraniano premiado no ano passado com There is No Evil; o israelense Nadav Lapid, de Synonymes; Adina Pintilie, da Romênia, vencedora do Urso de Ouro por Não me Toque; a cineasta húngara Ildikó Enyedi, de Corpo e Alma; o italiano Gianfranco Rosi, de Fogo no Mar; e Jasmila Žbanić, da Bósnia e Herzegovina, premiada com Em Segredo.

Enquanto isso, a mostra Berlinale Special, uma das seções mais multifacetadas do festival, traz onze títulos de dez países: “Mesmo na edição reduzida deste ano, a Berlinale Special investiga os extremos do espectro cinematográfico. Quer os filmes sejam o resultado de um cineasta com voz reconhecível ou um trabalho mais cooperativo incluindo estrelas que todos admiramos, eles oferecem o prazer de histórias envolventes, temas atuais e viagens pessoais”, afirmou Carlo Chatrian.

A seleção de 2021 inclui filmes que estão atualmente exibindo campanhas de sucesso na temporada de premiações, novas vozes (femininas) na cena indie norte-americana, um emocionante e duro filme de detetive na melhor tradição de Hong Kong, além de duas grandes produções alemãs cheias de adrenalina. Um grupo de documentários inéditos, dois deles focados em cantores de renome mundial, e os outros dois em temas atuais (ecológico e político) completam a seleção.

A 71ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim desenvolveu um novo formato para 2021, por conta da pandemia de Covid-19: as plataformas da indústria European Film Market, Berlinale Co-Production Market, Berlinale Talents e World Cinema Fund darão início ao evento em março com uma programação on-line. Em junho, entre os dias 9 e 20, acontecerá a segunda parte com inúmeras exibições de filmes para o público em cinemas e ao ar livre.

Conheça os novos filmes selecionados para o Festival de Berlim 2021:

COMPETIÇÃO

Albatros (Drift Away), de Xavier Beauvois (França)
Babardeală cu buclucsau porno balamuc (Bad Luck Banging or Loony Porn), de Radu Jude (Romênia/Luxemburgo/Croácia/República Tcheca)
Fabian oder Der Gang vor die Hunde (Fabian – Going to the Dogs), de Dominik Graf (Alemanha)
Ghasideyeh gave sefid (Ballad of a White Cow), de Behtash Sanaeeha e Maryam Moghaddam (Irã/França)
Guzen to sozo (Wheel of Fortune and Fantasy), de Ryusuke Hamaguchi (Japão)
Herr Bachmann und seine Klasse (Mr Bachmann and His Class), de Maria Speth (Alemanha)
Ich bin dein Mensch (I’m Your Man), de Maria Schrader (Alemanha)
Inteurodeoksyeon (Introduction), de Hong Sang-soo (Coreia do Sul)
Memory Box, de Joana Hadjithomas e Khalil Joreige (França/Líbano/Canadá/Qatar)
Nebenan (Next Door), de Daniel Brühl (Alemanha)
Petite Maman, de Céline Sciamma (França)
Ras vkhedavt, rodesac cas vukurebt? (What Do We See When We Look at the Sky?), de Alexandre Koberidze (Alemanha/Geórgia)
Rengeteg – mindenhol látlak (Forest – I See You Everywhere), de Bence Fliegauf (Hungria)
Természetes fény (Natural Light), de Dénes Nagy (Hungria/Letônia/França/Alemanha)
Una Película de Policías (A Cop Movie), de Alonso Ruizpalacios (México)

BERLINALE SPECIAL

Best Sellers, de Lina Roessler (Canadá/Reino Unido)
Courage, de Aliaksei Paluyan (Alemanha)
French Exit, de Azazel Jacobs (Canadá/Irlanda)
Je suis Karl, de Christian Schwochow (Alemanha/República Checa)
Language Lessons, de Natalie Morales (EUA)
Limbo, de Cheang Soi (Hong Kong/China)
The Mauritanian, de Kevin Macdonald (Reino Unido)
Per Lucio (For Lucio), de Pietro Marcello (Itália)
Tides, de Tim Fehlbaum (Alemanha/Suíça)
Tina, de Dan Lindsay e T. J. Martin (EUA)
Wer wir waren (Who We Were), de Marc Bauder (Alemanha)

Fotos: Haut et Court/Abbout Productions/Micro_Scope/Lilies Films.

Conheça os indicados ao César 2021, o Oscar francês

por: Cinevitor

verao85cesar2021Benjamin Voisin e Félix Lefebvre em Verão de 85, de François Ozon: doze indicações.

A Academia de Artes e Técnicas do Cinema (l’Académie des Arts et Techniques du Cinéma) anunciou nesta quarta-feira, 10/02, os indicados ao prêmio César 2021, conhecido como o Oscar francês.

O drama Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait, de Emmanuel Mouret, lidera a lista com treze indicações. Adieu Les Cons, de Albert Dupontel, e Verão de 85, de François Ozon, aparecem na sequência com doze indicações cada. Para este ano, 351 produções estavam elegíveis.

Dirigido e escrito por Olivier Assayas, Wasp Network: Rede de Espiões concorre na categoria de melhor roteiro adaptado; o longa é inspirado na obra Os Últimos Soldados da Guerra Fria, do escritor mineiro Fernando Morais, e foi produzido pelo brasileiro Rodrigo Teixeira, da RT Features.

A 46ª edição vai comemorar o cinema de um ano único e conturbado. Diante das dificuldades enfrentadas pelos profissionais da sétima arte e da cultura, os cartazes do César 2021 captam a ternura daqueles que nos deixaram, compartilharam momentos e amor intensificado. As imagens trazem o ator Michel Piccoli, que morreu no ano passado, com Romy Schneider em As Coisas da Vida, de Claude Sautet; e uma homenagem ao roteirista Jean-Loup Dabadie, também falecido em 2020.

Os vencedores da 46ª edição serão anunciados no dia 12 de março, no Olympia, em Paris, em cerimônia apresentada pela atriz Marina Foïs.

Conheça os indicados ao César 2021:

MELHOR FILME
Adieu Les Cons
Adolescentes
Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait
Minhas Férias com Patrick
Verão de 85

MELHOR DIREÇÃO
Albert Dupontel, por Adieu Les Cons
Emmanuel Mouret, por Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait
François Ozon, por Verão de 85
Maïwenn, por DNA
Sébastien Lifshitz, por Adolescentes

MELHOR ATRIZ
Barbara Sukowa, por Nós Duas
Camélia Jordana, por Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait
Laure Calamy, por Minhas Férias com Patrick
Martine Chevallier, por Nós Duas
Virginie Efira, por Adieu Les Cons

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Émilie Dequenne, por Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait
Fanny Ardant, por DNA
Noémie Lvovsky, por A Boa Esposa
Valeria Bruni Tedeschi, por Verão de 85
Yolande Moreau, por A Boa Esposa

MELHOR ATOR
Albert Dupontel, por Adieu Les Cons
Jonathan Cohen, por Énorme
Lambert Wilson, por De Gaulle
Niels Schneider, por Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait
Sami Bouajila, por Un Fils

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Benjamin Lavernhe, por Minhas Férias com Patrick
Edouard Baer, por A Boa Esposa
Louis Garrel, por DNA
Nicolas Marié, por Adieu Les Cons
Vincent Macaigne, por Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait

ATRIZ REVELAÇÃO
Camille Rutherford, por Felicità
Fathia Youssouf, por Lindinhas
India Hair, por Poissonsexe
Julia Piaton, por Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait
Mélissa Guers, por A Garota da Pulseira

ATOR REVELAÇÃO
Alexandre Wetter, por Miss
Benjamin Voisin, por Verão de 85
Félix Lefebvre, por Verão de 85
Guang Huo, por La Nuit Venue
Jean-Pascal Zadi, por Sou Francês e Preto

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Adieu Les Cons, escrito por Albert Dupontel
Apagar o Histórico, escrito por Benoît Delépine e Gustave Kervern
Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait, por Emmanuel Mouret
Minhas Férias com Patrick, escrito por Caroline Vignal
Nós Duas, escrito por Filippo Meneghetti e Malysone Bovorasmy

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
A Garota da Pulseira, escrito por Stéphane Demoustier
La Daronne, escrito por Hannelore Cayre e Jean-Paul Salomé
Petit Pays, escrito por Eric Barbier
Verão de 85, escrito por François Ozon
Wasp Network: Rede de Espiões, escrito por Olivier Assayas

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Adolescentes, de Sébastien Lifshitz
Cyrille, agriculteur, 30 ans, 20 vaches, du lait, du beurre, des dettes, de Rodolphe Marconi
Histoire d’un regard, de Mariana Otero
La Cravate, de Etienne Chaillou e Mathias Théry
Un pays qui se tient sage, de David Dufresne

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
1917, de Sam Mendes (EUA/Reino Unido/Índia/Espanha/Canadá/China)
A Virgem de Agosto, de Jonás Trueba (Espanha)
Corpus Christi, de Jan Komasa (Polônia/França)
Druk – Mais uma Rodada, de Thomas Vinterberg (Dinamarca)
O Preço da Verdade, de Todd Haynes (EUA)

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
Longa-metragem:
Calamity, une enfance de Martha Jane Cannary, de Rémi Chayé
Josep, de Aurel
Petit Vampire, de Joann Sfar
Curta-metragem:
Bach-Hông, de Elsa Duhamel
L’heure de l’ours, de Agnès Patron
L’Odyssée de Choum, de Julien Bisaro
La Tête dans les Orties, de Paul Cabon

MELHOR FILME DE ESTREIA
Garçon Chiffon, de Nicolas Maury
Lindinhas, de Maïmouna Doucouré
Nós Duas, de Filippo Meneghetti
Sou Francês e Preto, de John Wax e Jean-Pascal Zadi
Um Divã na Tunísia, de Manele Labidi

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Adieu Les Cons, por Christophe Julien
DNA, por Stephen Warbeck
La Nuit Venue, por Rone
Minhas Férias com Patrick, por Mateï Bratescot
Verão de 85, por Jean-Benoît Dunckel

MELHOR SOM
Adieu Les Cons, por Jean Minondo, Cyril Holtz e Gurwal Coïc-Gallas
Adolescentes, por Yolande Decarsin, Jeanne Delplancq, Fanny Martin e Olivier Goinard
Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait, por Maxime Gavaudan, François Méreu e Jean-Paul Hurier
Minhas Férias com Patrick, por Guillaume Valeix, Fred Demolder e Jean-Paul Hurier
Verão de 85, por Brigitte Taillandier, Julien Roig e Jean-Paul Hurier

MELHOR FOTOGRAFIA
Adieu Les Cons, por Alexis Kavyrchine
Adolescentes, por Antoine Parouty e Paul Guilhaume
Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait, por Laurent Desmet
Minhas Férias com Patrick, por Simon Beaufils
Verão de 85, por Hichame Alaouie

MELHOR EDIÇÃO
Adieu Les Cons, por Christophe Pinel
Adolescentes, por Tina Baz
Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait, por Martial Salomon
Minhas Férias com Patrick, por Annette Dutertre
Verão de 85, por Laure Gardette

MELHOR FIGURINO
A Boa Esposa, por Madeline Fontaine
Adieu Les Cons, por Mimi Lempicka
De Gaulle, por Anaïs Romand e Sergio Ballo
Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait, por Helene Davoudian
Verão de 85, por Pascaline Chavanne

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
A Boa Esposa, por Thierry François
Adieu Les Cons, por Carlos Conti
De Gaulle, por Nicolas de Boiscuillé
Les choses qu’on dit, les choses qu’on fait, por David Faivre
Verão de 85, por Benoît Barouh

MELHOR CURTA-METRAGEM
Baltringue, de Josza Anjembe
Je serai parmi les amandiers, de Marie Le Floc’h
L’aventure atomique, de Loïc Barché
Qu’importe si les bêtes meurent, de Sofia Alaoui
Un adieu, de Mathilde Profit

Foto: Divulgação/Califórnia Filmes.

A Última Floresta, de Luiz Bolognesi, é selecionado para a mostra Panorama do Festival de Berlim 2021

por: Cinevitor

ultimaflorestaberlim2021Cinema brasileiro: A Última Floresta, de Luiz Bolognesi.

A 71ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim, que acontecerá em duas etapas por conta da pandemia de Covid-19, divulgou nesta quarta-feira, 10/02, os filmes selecionados para a mostra Panorama, que destaca títulos estreantes e de diretores renomados.

Em comunicado oficial, Michael Stütz, chefe da seção, disse: “O ano de 2021 é caracterizado por um cinema político combativo. Os olhares cinematográficos de cineastas fortes, o novo cinema crítico do Oriente Médio, bem como narrativas indígenas e queer estão definindo pontos claros e focados na Panorama. Os cineastas estão se posicionando com suas observações, refletindo sobre os conflitos individuais e traumas coletivos, ao mesmo tempo em que questionam as relações de poder político e interpessoal e desafiam os outros a responder”.

Neste ano, o cinema brasileiro está representado com A Última Floresta, de Luiz Bolognesi. Em imagens poderosas, alternando entre observação documental e sequências encenadas, além de paisagens sonoras densas, o diretor documenta a comunidade indígena dos Yanomami e retrata seu ambiente natural ameaçado na floresta amazônica.

O filme retrata o cotidiano de um grupo Yanomami isolado, que vive em um território ao norte do Brasil e ao sul da Venezuela há mais de mil anos. O xamã Davi Kopenawa Yanomami busca proteger as tradições de sua comunidade e contá-las para o homem branco que, segundo ele, nunca os viu, nem os ouviu. Enquanto Kopenawa tenta manter vivos os espíritos da floresta, ele e os demais indígenas lutam para que a lei seja cumprida e os invasores do garimpo retirados do território legalmente demarcado. Mais de dez mil garimpeiros ilegais, que invadiram o local em 2020, derrubam a floresta, envenenam os rios e espalham Covid-19 e outras doenças entre os indígenas.

“Acredito que o mais interessante foi construir a história com o xamã Davi e fazer as escolhas narrativas com os Yanomami, incorporando o ponto de vista mágico deles sobre os acontecimentos. Um rico encontro entre o povo do cinema e o povo Yanomami”, afirma o diretor Luiz Bolognesi, que se apaixonou pela história de Kopenawa ao ler seu livro A queda do céu: Palavras de um xamã yanomami, e que o fez convidá-lo a escrever com ele o roteiro original do longa-metragem.

“É com imensa alegria e orgulho que recebemos a notícia da seleção oficial de A Última Floresta para o Festival de Berlim 2021. A situação dos povos indígenas no Brasil é gravíssima e a visibilidade internacional que a Berlinale trará ao filme e ao tema dos povos da floresta é a ação mais importante que poderíamos fazer neste momento. Seguimos avançando, em mais uma parceria com o Luiz Bolognesi, e nesse filme, de mãos dadas com Davi Kopenawa, contribuindo com esse lindo projeto cinematográfico para que o público em todo mundo conheça um pouco mais das raízes do Brasil”, disseram os produtores Fabiano Gullane e Caio Gullane.

Bolognesi, que foi premiado em Berlim com Ex-Pajé, em 2018, assina o roteiro com Davi Kopenawa Yanomami, escritor, xamã e líder político yanomami. O filme é produzido pela Gullane (dos irmãos Caio e Fabiano Gullane) e Buriti Filmes (Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi), e tem distribuição da Gullane. A estreia no Brasil está prevista para o segundo semestre deste ano.

A Berlinale também revelou os selecionados da mostra Encounters, criada no ano passado, que tem como objetivo apoiar novas vozes no cinema e dar mais espaço a diversas formas narrativas e documentais na seleção oficial. Os vencedores serão anunciados no Industry Event, em março, e a cerimônia de premiação acontecerá durante o Especial de Verão da Berlinale, em junho.

Entre 225 filmes inscritos, a mostra Perspektive Deutsches Kino também divulgou os selecionados para esta 71ª edição. A seleção deste ano reflete a crescente indefinição das fronteiras nacionais e a livre circulação de cineastas e suas histórias através das fronteiras geográficas. Embora todos os filmes tenham sido produzidos principalmente na Alemanha, as histórias e biografias dos diretores, suas equipes e protagonistas criam redes transnacionais que conectam o respectivo local com o global.

Conheça os novos filmes selecionados para o Festival de Berlim 2021:

PANORAMA

Censor, de Prano Bailey-Bond (Reino Unido)
Death of a Virgin, and the Sin of Not Living, de George Peter Barbari (Líbano)
Dirty Feathers, de Carlos Alfonso Corral (EUA/México)
Genderation, de Monika Treut (Alemanha)
Glück (Bliss), de Henrika Kull (Alemanha)
Kelti (Celts), de Milica Tomović (Sérvia)
Der menschliche Faktor (Human Factors), de Ronny Trocker (Alemanha/Itália/Dinamarca)
Miguel’s War, de Eliane Raheb (Líbano/Alemanha/Espanha)
Mishehu Yohav Mishehu (All Eyes Off Me), de Hadas Ben Aroya (Israel)
Le monde après nous (The World After Us), de Louda Ben Salah-Cazanas (França)
Night Raiders, de Danis Goulet (Canadá/Nova Zelândia)
North By Current, de Angelo Madsen Minax (EUA)
Okul Tıraşı (Brother’s Keeper), de Ferit Karahan (Turquia/Romênia)
Souad, de Ayten Amin (Egito/Tunísia/Alemanha)
Ted K, de Tony Stone (EUA)
Théo et les métamorphoses (Theo and the Metamorphosis), de Damien Odoul (França)
A Última Floresta (The Last Forest), de Luiz Bolognesi (Brasil)
Die Welt wird eine andere sein (Copilot), de Anne Zohra Berrached (Alemanha/França)
Yuko No Tenbin (A Balance), de Yujiro Harumoto (Japão)

ENCOUNTERS

As I Want, de Samaher Alqadi (Egito/França/Noruega/Palestina)
Azor, de Andreas Fontana (Suíça/França/Argentina)
The Beta Test, de Jim Cummings e PJ McCabe (EUA/Reino Unido)
Blutsauger (Bloodsuckers), de Julian Radlmaier (Alemanha)
Hygiène sociale (Social Hygiene), de Denis Côté (Canadá)
Das Mädchen und die Spinne (The Girl and the Spider), de Ramon Zürcher e Silvan Zürcher (Suíça)
Mantagheye payani (District Terminal), de Bardia Yadegari e Ehsan Mirhosseini (Irã/Alemanha)
Moon, 66 Questions, de Jacqueline Lentzou (Grécia/França)
Nous (We), de Alice Diop (França)
Rock Bottom Riser, de Fern Silva (EUA)
The Scary of Sixty-First, de Dasha Nekrasova (EUA)
Vị (Taste), de Lê Bảo (Vietnã/Singapura/França/Tailândia/Alemanha/Taiwan)

PERSPEKTIVE DEUTSCHES KINO

Instructions for Survival, de Yana Ugrekhelidze (Alemanha)
Jesus Egon Christus (Jesus Egon Christ), de David Vajda e Saša Vajda (Alemanha)
In Bewegung bleiben (Keep Moving), de Salar Ghazi (Alemanha)
Die Saat (The Seed), de Mia Maariel Meyer (Alemanha)
When a farm goes aflame, de Jide Tom Akinleminu (Alemanha)
Wood and Water, de Jonas Bak (Alemanha/França)

Foto: Pedro J. Márquez.

Oscar 2021: conheça os pré-selecionados em nove categorias

por: Cinevitor

humanvoiceoscar2021Tilda Swinton no curta The Human Voice, de Pedro Almodóvar.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou nesta terça-feira, 09/02, as listas de pré-selecionados (shortlists) em nove categorias para o Oscar 2021, que acontecerá no dia 25 de abril, em Los Angeles. Os indicados serão revelados no dia 15 de março.

Na categoria de longa-metragem documental, 15 filmes seguem na disputa; 238 estavam elegíveis. A partir de agora, membros do ramo de documentário votam para determinar a lista final. Entre os curtas documentais, 114 estavam qualificados e dez avançam para a próxima fase.

O cinema brasileiro estava representado com sete títulos entre os longas documentais: Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz (que também disputava uma vaga na categoria de melhor filme internacional e ficou de fora; clique aqui e saiba mais); Fico te Devendo uma Carta sobre o Brasil, de Carol Benjamin; Dentro da Minha Pele, de Toni Venturi e Val Gomes; Protocolo da Morte, de André Di Mauro; Libelu – Abaixo a Ditadura, de Diógenes Muniz; Meu Querido Supermercado, de Tali Yankelevich; e Narciso em Férias, de Renato Terra e Ricardo Calil.

Na categoria de melhor maquiagem e penteado, dez filmes serão avaliados virtualmente por membros do ramo de maquiadores e cabeleireiros da Academia. Eles serão convidados a ver trechos de sete minutos de cada um dos selecionados para a escolha dos finalistas.

Em trilha sonora original, 136 filmes estavam elegíveis. Já na categoria de melhor canção original, foram qualificados 105 títulos. Os membros do ramo musical votam para determinar a lista final de indicados. Entre os curtas-metragens de animação, 96 filmes estavam na disputa. Na categoria de melhor curta de ficção foram inscritas 174 produções. Membros do ramo de curtas e longas votam para determinar os finalistas.

Para a categoria de melhores efeitos visuais, o Comitê Executivo do ramo determinou a lista com os dez filmes. Depois disso, membros específicos serão convidados virtualmente a ver trechos de dez minutos de cada um dos selecionados.

Conheça os semifinalistas ao Oscar 2021:

DOCUMENTÁRIO

76 Days, de Weixi Chen e Hao Wu
Agente Duplo, de Maite Alberdi
As Mortes de Dick Johnson, de Kirsten Johnson
Até o Fim: A Luta Pela Democracia, de Lisa Cortes e Liz Garbus
Boys State, de Amanda McBaine e Jesse Moss
Collective, de Alexander Nanau
Crip Camp: Revolução pela Inclusão, de James Lebrecht e Nicole Newnham
Gunda, de Viktor Kosakovskiy
MLK/FBI, de Sam Pollard
Notturno, de Gianfranco Rosi
Professor Polvo, de Pippa Ehrlich e James Reed
The Painter and the Thief, de Benjamin Ree
The Truffle Hunters, de Michael Dweck e Gregory Kershaw
Time, de Garrett Bradley
Welcome to Chechnya, de David France

DOCUMENTÁRIO | CURTA-METRAGEM

A Concerto Is a Conversation, de Kris Bowers e Ben Proudfoot
Abortion Helpline, This Is Lisa, de Barbara Attie, Mike Attie e Janet Goldwater
Call Center Blues, de Geeta Gandbhir
Colette, de Anthony Giacchino
Do Not Split, de Anders Hammer
Hunger Ward, de Skye Fitzgerald
Hysterical Girl, de Kate Novack
Magos do Cubo, de Sue Kim
O que Sophia Loren faria?, de Ross Kauffman
Uma Canção para Latasha, de Sophia Nahli Allison

MAQUIAGEM E PENTEADO

A Voz Suprema do Blues
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
Emma.
Era Uma Vez um Sonho
Mank
Os Pequenos Vestígios
Pinóquio
The Glorias
Uma Invenção de Natal
Uma Noite em Miami…

TRILHA SONORA

Ammonite, por Volker Bertelmann e Dustin O’Halloran
Blizzard of Souls, por Lolita Ritmanis
Destacamento Blood, por Terence Blanchard
Mank, por Trent Reznor e Atticus Ross
Minari: Em Busca da Felicidade, por Emile Mosseri
Mulan, por Harry Gregson-Williams
O Céu da Meia-Noite, por Alexandre Desplat
O Homem Invisível, por Benjamin Wallfisch
Os 7 de Chicago, por Daniel Pemberton
Os Pequenos Vestígios, por Thomas Newman
Relatos do Mundo, por James Newton Howard
Rosa e Momo, por Gabriel Yared
Soul, por Jon Batiste, Trent Reznor e Atticus Ross
Tenet, por Ludwig Göransson
Uma Invenção de Natal, por John Debney e Michael Diskint

CANÇÃO ORIGINAL

Fight For You, por H.E.R (Judas e o Messias Negro)
Free, por Charlie Puth (O Grande Ivan)
Green, por Abraham Marder (O Som do Silêncio)
Hear My Voice, por Celeste (Os 7 de Chicago)
Husavik (My Home Town), por Molly Sandén e Will Ferrell (Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars)
Io Sì (Seen), por Dianne Warren (Rosa e Momo)
Loyal Brave True, por Christina Aguilera (Mulan)
Make It Work, por Forest Whitaker e Anika Noni Rosefrom (Uma Invenção de Natal)
Never Break, por John Legend (Vozes que Inspiram)
Rain Song, por Han Ye-ri e Emile Mosseri (Minari: Em Busca da Felicidade)
See What You’ve Done, por Mary J. Blige (Belly of the Beast)
Show Me Your Soul, por Lalah Hathaway (Mr. Soul!)
Speak Now, por Leslie Odom Jr. e Sam Ashworth (Uma Noite em Miami…)
Turntables, por Janelle Monáe (Até o Fim: A Luta Pela Democracia)
Wuhan Flu, por Sacha Baron Cohen (Borat: Fita de Cinema Seguinte)

CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO

Genius Loci, de Adrien Merigeau
Kapaemahu, de Dean Hamer, Joe Wilson e Hinaleimoana Wong-Kalu
Opera, de Erick Oh
Se Algo Acontecer… Te Amo, de Michael Govier e Will McCormack
Segredos Mágicos, de Steven Clay Hunter
The Snail and the Whale, de Max Lang e Daniel Snaddon
To Gerard, de Taylor Meacham
Toca, de Madeline Sharafian
Traces, de Hugo Frassetto e Sophie Tavert Macian
Yes-People, de Gísli Darri Halldórsson

CURTA-METRAGEM | FICÇÃO

Bittu, de Karishma Dube
Da Yie, de Anthony Nti
Feeling Through, de Doug Roland
The Human Voice, de Pedro Almodóvar
The Kicksled Choir (Sparkekoret), de Torfinn Iversen
The Letter Room, de Elvira Lind
The Present, de Farah Nabulsi
The Van, de Erenik Beqiri
Two Distant Strangers, de Travon Free e Martin Desmond Roe
White Eye, de Tomer Shushan

EFEITOS VISUAIS

Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
Bloodshot
Mank
Mulan
O Céu da Meia-Noite
O Grande Ivan
Problemas Monstruosos
Soul
Tenet
Welcome to Chechnya

*Clique aqui e conheça os semifinalistas na categoria de melhor filme internacional.

Foto: Divulgação/El Deseo.

Oscar 2021: conheça os semifinalistas ao prêmio de melhor filme internacional; Brasil está fora

por: Cinevitor

drukoscarinternacional2021Dinamarca: Mads Mikkelsen em Druk – Mais uma Rodada, de Thomas Vinterberg.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou, nesta terça-feira, 09/02, os longas que seguem na disputa pelo prêmio de melhor filme internacional no Oscar 2021, categoria antes chamada de melhor filme estrangeiro.

O Brasil estava representado com Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz. O longa, que traça um paralelo entre a arte e a doença do cineasta Hector Babenco, recebeu o prêmio de melhor documentário da mostra Venice Classics do Festival de Veneza do ano passado. Além disso, o filme também estava elegível na categoria de melhor documentário, mas não passou para a próxima fase.

Para esta 93ª edição, 93 países foram classificados, entre eles, Lesoto, Sudão e Suriname, candidatos pela primeira vez. No início deste ano, o Conselho de Governadores da Academia votou para expandir a lista de pré-selecionados de 10 para 15 filmes. Os membros da Academia, de todos os ramos, são convidados a participar da rodada preliminar de votação e devem atender a um requisito mínimo de visualização para serem elegíveis para votar na categoria.

Desse grupo anunciado hoje saem os cinco finalistas que serão revelados no dia 15 de março. A cerimônia, que foi adiada por conta da pandemia de Covid-19, acontecerá no dia 25 de abril, em Los Angeles.

Vale lembrar que a última vez que o Brasil concorreu na categoria de melhor filme internacional foi em 1999, com Central do Brasil; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os semifinalistas na shortlist.

Confira a lista com os quinze semifinalistas ao Oscar 2021 de melhor filme internacional:

BÓSNIA E HERZEGOVINA: Quo Vadis, Aida?, de Jasmila Zbanic
CHILE: Agente Duplo (El Agente Topo), de Maite Alberdi
COSTA DO MARFIM: La nuit des rois (Night of the Kings)
, de Philippe Lacôte
DINAMARCA: Druk – Mais uma Rodada, de Thomas Vinterberg
FRANÇA: Nós Duas (Deux), de Filippo Meneghetti
GUATEMALALa Llorona, de Jayro Bustamante
HONG KONG: Shaonian de ni (Better Days), de Derek Tsang
IRÃ: Crianças do Sol (Khorshid), de Majid Majidi
MÉXICO: Ya no estoy aquí
, de Fernando Frias
NORUEGA: Håp (Hope), de Maria Sødahl
REPÚBLICA CHECA: O Charlatão (Charlatan)
, de Agnieszka Holland
ROMÊNIA: Collective (Colectiv), de Alexander Nanau
RÚSSIA: Dorogie tovarishchi (Dear Comrades), de Andrey Konchalovskiy
TAIWAN: Yangguang puzhao (A Sun), de Mong-Hong Chung
TUNÍSIA: The Man Who Sold His Skin, de Kaouther Ben Hania

*Clique aqui e conheça os pré-selecionados ao Oscar 2021 em outras categorias.

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

Clube da Iraceminha: websérie de animação estreia no YouTube Kids

por: Cinevitor

iraceminhawebserieEstreia no YouTube Kids com foco em crianças de até três anos.

Iracema faz parte do imaginário brasileiro sobretudo pela contribuição do escritor cearense José de Alencar, autor do romance homônimo publicado em 1865. Personagem histórico e sempre revisitado pelos mais diversos olhares, a índia agora é a protagonista da websérie de animação infantil Clube da Iraceminha, com estreia prevista para o dia 10 de fevereiro no YouTube Kids (clique aqui).

Apesar da inspiração em José de Alencar, Clube da Iraceminha não terá relação direta com a obra literária. Na trama, Iracema é uma garota extrovertida de 5 anos de idade que nasceu e foi criada na tribo Tabajara, localizada no Ceará. A aventura colocará em evidência temáticas sobre a cultura indígena e cearense, explorando hábitos, brincadeiras e cenários cheios de cores e afeto. A série teve orientação pedagógica para garantir a melhor experiência das crianças durante as exibições.

Direcionado para crianças de 0 a 3 anos, cada episódio terá de 3 a 4 minutos de duração e se apropriará de uma linguagem de fácil acesso. Recursos adicionais como legendagem e interpretação em Libras também estarão disponíveis. Ao todo, serão oito episódios lançados semanalmente, sendo os dois primeiros fomentados com recursos da Lei 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc por meio da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza.

A trama do primeiro episódio será focada no surgimento de Iraceminha desde o seu nascimento, traçando as características de sua personalidade, mergulhando na cultura indígena e na relação dela com os animais e a natureza. Já o segundo episódio vai abordar um valor muito importante: a cooperação. Iraceminha vai perceber como as relações entre seus amigos e os membros de sua aldeia são guiadas na ajuda mútua.

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A websérie foi criada e desenvolvida por um grupo de realizadores audiovisuais cearenses. Fazem parte do projeto: a roteirista, produtora e criadora de conteúdo Andréa Calado, graduada em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Ceará (UFC); o ilustrador e designer de personagens Álvaro Oliveira, graduando em Sistemas de Informação pelo Centro Universitário UniFanor; o editor de vídeo, motion designer, ilustrador e artista visual Matheus Mendes; e o editor Renan de Oliveira, formado em Cinema e Audiovisual pela UFC.

Clube da Iraceminha nasceu no contexto da pandemia de Covid-19. Todos os profissionais trabalharam à distância e se reuniram on-line para discutir os caminhos da história: “A partir de pesquisas sobre a produção de conteúdo infantil para o YouTube, conversamos e analisamos a diversidade dessa produção que está no ranking nacional de acessos da plataforma. Programas como Galinha Pintadinha e Turma da Mônica se tornaram referências não apenas de entretenimento infantil, mas também de conteúdo educacional. Clube da Iraceminha entra para agregar esse setor de produção audiovisual, além de ser uma websérie realizada totalmente no Ceará, que valoriza as nossas raízes e dialoga com o público infantil”, afirma Renata Freire, proponente da websérie, produtora e realizadora também formada em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Ceará.

Os episódios serão acompanhados por uma narradora e por músicas e passos de dança ritmados de forma lúdica, para que as crianças possam se divertir e se encantar com os personagens.

Foto: Divulgação.

Festival de Berlim 2021 divulga seleção de curtas-metragens e títulos da mostra Forum

por: Cinevitor

barbarabenjaminberlim2021Cena do curta One Hundred Steps, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca.

Depois de anunciar os selecionados para a Berlinale Series e mostra Generation, a 71ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim, que acontecerá em duas etapas por conta da pandemia de Covid-19, divulgou nesta terça-feira, 09/02, novos títulos em sua programação.

Na mostra Forum, dezessete filmes completam a seleção que concentra-se em trabalhos que lidam com as incertezas do mundo exterior ao abraçar a imprevisibilidade em seus enredos e estruturas. A lista mostra uma preferência ao frágil e ao comprovado, com mais espaço dedicado aos cineastas em início de carreira do que aos seus colegas mais consolidados. Muitos filmes fazem desvios narrativos, oscilando entre a ficção e o documentário, por exemplo. Os filmes da Forum atuam, portanto, como uma ajuda significativa para permitir que nossos pensamentos e imaginações permaneçam abertos para o mundo exterior.

Enquanto isso, na Forum Expanded, que este ano tem como título The Days Float Through My Eyes, trecho retirado da música Changes, de David Bowie, a programação apresenta quatro seleções de curtas-metragens e três longas, com um total de 18 filmes a serem exibidos em março. Oito instalações também serão apresentadas em junho, na segunda etapa do festival.

Dirigido por Manque La Banca, Esquí (Ski), uma coprodução entre Argentina e Brasil presente na mostra Forum, oscila entre a ficção e o documentário e mergulha em arquivos para conectar descobertas do passado com o presente. Já na Forum Expanded, destaque para a instalação Se hace camino al andar, de Paula Gaitán, artista plástica, fotógrafa, poeta e cineasta franco-colombiana, que mudou-se para o Brasil em 1977 e logo ingressou na sétima arte.

paulagaitanberlim2021Se hace camino al andar, de Paula Gaitán.

Na mostra Berlinale Shorts, que destaca os curtas-metragens, vinte filmes apresentam sua própria abordagem da realidade: alguns examinam a história colonial e encontram novas maneiras de interpretá-la; outros se opõem à violência política e ao terror de direita para evitar que esqueçamos. Eles enfrentam traumas em corpos individuais e famílias para encontrar respostas; falam como devem processar nossa sociedade ou desafiar suas instituições. Há um grande desejo de compreender e de ser compreendido. Sendo assim, é possível imaginar uma nova união e as janelas para o futuro estão abertas.

Os 20 curtas-metragens, de 17 países, apresentam diferentes linguagens formais e variam de formatos ficcionais a filmes experimentais, animações, formas híbridas e documentais. Por aqui, destaque para a coprodução entre França e Alemanha, One Hundred Steps, da cineasta brasileira Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, premiados em Berlim em 2019 com o curta Rise. A dupla tem se consagrado internacionalmente com diversos filmes, como: Swinguerra, Terremoto Santo, entre outros.

Os vencedores das mostras paralelas da Berlinale 2021 serão decididos por um Júri Internacional e serão anunciados durante o Industry Event, que acontecerá virtualmente em março. A cerimônia de premiação será realizada em junho, durante o Especial de Verão da Berlinale.

Conheça os novos títulos selecionados para o Festival de Berlim 2021:

FORUM

À pas aveugles (From Where They Stood), de Christophe Cognet (França/Alemanha)
Anmaßung (Anamnesis), de Chris Wright e Stefan Kolbe (Alemanha)
Doch rybaka (Tzarevna Scaling), de Uldus Bakhtiozina (Rússia)
Esquí (Ski), de Manque La Banca (Argentina/Brasil)
The First 54 Years – An Abbreviated Manual for Military Occupation, de Avi Mograbi (França/Finlândia/Israel/Alemanha)
Garderie nocturne (Night Nursery), de Moumouni Sanou (Burkina Faso/França/Alemanha)
The Inheritance, de Ephraim Asili (EUA)
Jai jumlong (Come Here), de Anocha Suwichakornpong (Tailândia)
Juste un mouvement (Just A Movement), de Vincent Meessen (Bélgica/França)
Mbah Jhiwo (Mbah Jhiwo/Ancient Soul), de Alvaro Gurrea (Espanha)
No táxi do Jack (Jack’s Ride), de Susana Nobre (Portugal)
Qué será del verano (What Will Summer Bring), de Ignacio Ceroi (Argentina)
A River Runs, Turns, Erases, Replaces, de Shengze Zhu (EUA)
Sichuan hao nuren (The Good Woman of Sichuan), de Sabrina Zhao (Canadá)
Ste. Anne, de Rhayne Vermette (Canadá)
Taming the Garden, de Salomé Jashi (Suíça/Alemanha/Geórgia)
La veduta luminosa (The Luminous View), de Fabrizio Ferraro (Itália/Espanha)

FORUM EXPANDED

Black Bach Artsakh, de Ayreen Anastas e Rene Gabri (República de Artsaque)
Ploy, de Prapat Jiwarangsan (Tailândia/Singapura)
Saba’ sanawat hawl delta al-neel (Seven Years Around the Nile Delta), de Sharief Zohairy (Egito)
Songs of the Shirt, de Kerstin Schroedinger (Alemanha)
Lost on Arrival, de PolakVanBekkum (Holanda)
Böse zu sein ist auch ein Beweis von Gefühl (Fury is a Feeling Too), de Cynthia Beatt (Alemanha)
Night for Day, de Emily Wardill (Portugal/Áustria)
13 Ways of Looking at a Blackbird, de Ana Vaz (Portugal)
Autotrofia, de Anton Vidokle (Itália)
The Coast, de Sohrab Hura (Índia)
May June July, de Kevin Jerome Everson (EUA)
Bicentenario, de Pablo Alvarez Mesa (Colômbia/Canadá)
“레드필터가 철회됩니다.” (“The Red Filter is Withdrawn.“), de Minjung Kim (Coreia do Sul)
Mudança (Upheaval), de Welket Bungué (Alemanha/Portugal)
After Life Followed by Red Impasto Jar, de Jonna Kina (Finlândia)
Kapita, de Petna Katondolo (EUA)
Zahlvaterschaft (Fatherland), de Moritz Siebert (Alemanha)
Ahorita Frames, de Angelika Levi (Alemanha)

FORUM EXPANDED | INSTALAÇÕES

All of Your Stars are But Dust on my Shoes, de Haig Aivazian (Líbano)
Black Beauty: For a Shamanic Cinema, de Grace Ndiritu (Espanha/Reino Unido/Bélgica)
Jole dobe na (Those Who Do Not Drown), de Naeem Mohaiemen (Índia/Japão/Suécia)
Medicine and Magic, de Thirza Cuthand (Canadá)
Se hace camino al andar, de Paula Gaitán (Brasil)
Sous le masque blanc: le film qu’Haesaerts aurait pu réaliser (Under the White Mask: The Film That Haesaerts Could Have Made), de Matthias De Groof (Bélgica)
The Song of the Shirt, de Kerstin Schroedinger (Alemanha)
Voices and Shells, de Maya Schweizer (Alemanha)
The Wake, de The Living and the Dead Ensemble (Haiti/França/Reino Unido)
The Zama Zama Project, de Rosalind Morris (EUA/África do Sul/Canadá)

BERLINALE SHORTS

Al motociclista no le cabe la felicidad en el traje (Motorcyclist’s Happiness Won’t Fit Into His Suit), de Gabriel Herrera (México)
Les Attendants (The Men Who Wait), de Truong Minh Quý (França/Indonésia/Singapura)
Blastogenese X (Blastogenesis X), de Conrad Veit e Charlotte Maria Kätzl (Alemanha)
Deine Strasse (Your Street), de Güzin Kar (Suíça)
Easter Eggs, de Nicolas Keppens (Bélgica/França/Holanda)
Das Glitzern im Barbieblut (Glittering Barbieblood), de Ulu Braun (Alemanha)
International Dawn Chorus Day, de John Greyson (Canadá)
A Love Song in Spanish, de Ana Elena Tejera (França/Panamá)
Luz de Presença (A Present Light), de Diogo Costa Amarante (Portugal)
More Happiness, de Livia Huang (EUA)
Nanu Tudor (My Uncle Tudor), de Olga Lucovnicova (Bélgica/Portugal/Hungria)
One Hundred Steps, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca (França/Alemanha)
One Thousand and One Attempts to Be an Ocean, de Wang Yuyan (França)
Rehearsal, de Michael Omonua (Nigéria)
Si t’as un coeur (Young Hearts), de Émilie Vandenameele (França)
Strange Object, de Miranda Pennell (Reino Unido)
Vadim na progulke (Vadim on a Walk), de Sasha Svirsky (Rússia)
Ventana (Window), de Edgar Jorge Baralt (EUA)
Xia Wu Guo Qu Le Yi Ban (Day Is Done), de Zhang Dalei (China)
Zonder Meer, de Meltse Van Coillie (Bélgica)

Foto: Divulgação.

Amor Estranho Amor e outros cinco filmes de Walter Hugo Khouri serão exibidos no Canal Brasil

por: Cinevitor

amorestranhoamorcanalbrasilCena de Amor Estranho Amor: lançado em 1982.

O cineasta, produtor e roteirista paulistano Walter Hugo Khouri começou sua carreira em 1953 com o drama O Gigante de Pedra. Durante meio século de trabalho, dirigiu 25 longas-metragens com um repertório eclético; dos filmes de arte do início da carreira até produções repletas de erotismo a partir da década de 1970.

Em fevereiro, o Canal Brasil celebra a obra desse diretor fundamental para a sétima arte nacional, que dedicou 50 anos de sua vida ao cinema e morreu em junho de 2003, com seis filmes de sua autoria. Entre os dias 9 e 11, o canal exibe dois filmes por dia, sempre a partir de 0h30.

A programação conta com: As Deusas (1972), que rendeu o Troféu APCA de melhor montador para Silvio Renoldi; O Convite ao Prazer (1980), com Sandra Bréa e Nicole Puzzi; Eu (1987), com Tarcísio Meira, Bia Seidl e Monique Evans; As Feras (1995), protagonizado por Nuno Leal Maia; Amor Estranho Amor (1982), o polêmico filme com Xuxa Meneghel que rendeu o prêmio de melhor atriz para Vera Fischer no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; e Forever (1994), premiado pela APCA na categoria de melhor direção.

Ao longo da carreira, Walter Hugo Khouri foi consagrado em festivais nacionais e internacionais. Em 1988, recebeu o Prêmio Vittorio de Sica, no Festival de Sorrento, na Itália, pelo conjunto da obra; por doze vezes ganhou o Prêmio Governador do Estado de São Paulo; recebeu Menção Especial no Festival de Santa Margherita Ligure; venceu o Prêmio Oscarito da Fundação Cultural Banco do Brasil; entre muitos outros.

Com tantas obras marcantes, seu longa Amor Estranho Amor se destacou na mídia por conta da participação de Xuxa Meneghel. Durante 30 anos, Xuxa foi dona dos direitos da obra e pagava uma quantia por ano para a produtora do longa não colocá-lo em circulação. Em 1991, já um fenômeno da TV brasileira, a então apresentadora infantil entrou com uma petição na justiça e conseguiu proibir a comercialização do filme. Na época do lançamento, por conta de sua participação passou a ser atacada por ter sua imagem ligada a um filme visto como pornográfico, mesmo tendo sido classificado pela censura para maiores de 14 anos.

Por muito tempo, o produtor Aníbal Massaini Neto batalhou para conseguir comercializar o filme. Até que em 2018, o longa voltou a ser liberado para exibição, depois de ter vencido o prazo do acordo entre Xuxa e a produtora.

Em setembro de 2019, durante o Festival de Cinema de Vitória, Vera Fischer, homenageada da 26ª edição, falou sobre o filme em uma coletiva de imprensa: “Quando aconteceu o episódio, o Aníbal Massaini me telefonou e me contou sobre a situação. Mas, até então, os chamados adolescentes já tinham visto. O filme tem atores muito importantes no elenco e eu achei um desrespeito com esses profissionais. Fiquei muito chateada porque eu queria que o Brasil visse o meu trabalho”. Assista ao vídeo completo aqui.

Em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, em novembro do ano passado, Xuxa falou sobre Amor Estranho Amor: “Quem não viu o filme, por favor, veja. Porque esse filme fala de uma coisa muito atual que é a exploração infantil. Isso é a realidade de muita gente”. A apresentadora chegou a ganhar um prêmio de revelação mirim no Prêmio Air France de Cinema, que também consagrou Vera Fischer.

Confira a programação completa da Mostra Walter Hugo Khouri no Canal Brasil:

AS DEUSAS (1972)
Horário: madrugada de terça/quarta, dia 10/02, à 0h30
Elenco: Lilian LemmertzMário BenvenuttiKate Hansen.
Sinopse: Após errar um tratamento, uma terapeuta empresta a casa de campo para sua paciente e o namorado. A moça sente falta da psiquiatra e a chama ao local. Juntos, eles começam a misturar suas emoções.

O CONVITE AO PRAZER (1980)
Horário: madrugada de terça/quarta, dia 10/02, às 2h05
Elenco: Sandra BréaRoberto MaiaHelena RamosSerafim Gonzales, Aldine MullerKate Lyra, Nicole Puzzi.
Sinopse: Casado, Luciano recebe belas garotas em seu consultório após o expediente. Ao reencontrar Marcelo, que não ama mais a mulher, ele decide buscar com o amigo aventuras extraconjugais intensas.

EU (1987)
Horário: madrugada de quarta/quinta, dia 11/02, à 0h30
Elenco: Tarcísio MeiraBia SeidlNicole PuzziMonique EvansChristiane Torloni.
Sinopse: Em busca de respostas às suas insatisfações íntimas, um poderoso executivo resolve aproveitar os feriados de fim de ano para levar belas mulheres a sua ilha particular. Porém, sua filha Berenice aparece de surpresa, levando consigo a bela amiga Beatriz.

AS FERAS (1995)
Horário: madrugada de quarta/quinta, dia 11/02, às 2h35
Elenco: Nuno Leal Maia, Monique Lafond, Lúcia Veríssimo, Cláudia Liz, Luiz Maçãs, Branca Camargo, Betty Prado, Jacqueline Monteiro, Áurea Campos, Paulo César de Martino, Vanusa Spindler.
Sinopse: Quando criança, Paulo sentia uma paixão obsessiva pela prima, Sônia. Além de ser mais velha, ela mantinha um relacionamento com Silvia, razão de profundo sofrimento para o menino. Já adulto, Paulo revive o drama quando sua mulher, Ana, decide entrar para uma companhia de teatro.

AMOR ESTRANHO AMOR (1982)
Horário: madrugada de quinta/sexta, dia 12/02, à 0h30
Elenco: Xuxa Meneghel, Marcelo Ribeiro, Vera Fischer, Tarcísio Meira, Mauro Mendonça, Íris Bruzzi, Otávio Augusto, Walter Forster.
Sinopse: Hugo tem memórias singulares de sua infância. Em 1937, ele foi passar algum tempo com a mãe em São Paulo. Mas o que ele não sabia, era que a casa onde ela morava na verdade era um bordel.

FOREVER (1994)
Horário: madrugada de quinta/sexta, dia 12/02, às 2h35
Elenco: Eva Grimaldi, Vera Fischer, Ben Gazarra, Gioia Scola, Janet Agren, Corinne Clery, Ana Paula Arósio, Cecil Thiré, Pedro Paulo Hatheyer, John Herbert, Mauricio Ferrazza, Renato Master, Cláudio Curi.
Sinopse: A vida de Berenice sempre foi marcada pela forte presença do pai. Quando o empresário morre repentinamente, a jovem volta ao apartamento em que o corpo foi encontrado em busca de vestígios. A partir de então, suas descobertas põem à prova a natureza dos sentimentos que pai e filha nutriam entre si.

Foto: Divulgação.

Mank, de David Fincher, lidera indicações ao 26º Critics Choice Awards

por: Cinevitor

mankcriticschoiceAmanda Seyfried e Gary Oldman em Mank.

A Broadcast Film Critics Association, maior organização de críticos americanos e canadenses, que conta com mais de 400 membros, anunciou nesta segunda-feira, 08/02, os indicados ao 26º Critics Choice Awards, importante premiação que elege os melhores da TV e do cinema.

Neste ano, por conta da pandemia de Covid-19, a cerimônia de premiação, marcada para o dia 7 de março, acontecerá em formato híbrido; o evento será apresentado, pela terceira vez, pelo ator Taye Diggs.

Dirigido por David Fincher, Mank lidera a lista com 12 indicações, entre elas, melhor filme e melhor atriz coadjuvante para Amanda Seyfried. O drama Minari: Em Busca da Felicidade, de Lee Isaac Chung, aparece na sequência com dez indicações. Nesta 26ª edição, a Netflix lidera entre filmes e televisão com um total de 72 possíveis vitórias.

Em comunicado oficial, Joey Berlin, CEO da Critics Choice Association, disse: “Que ano tem sido para o cinema! Estamos honrados por ter a oportunidade de reconhecer o trabalho incansável de tantos que superaram obstáculos sem precedentes para entregar essas obras de arte lindas, desafiadoras e cheias de nuances em nossas telas. As histórias contadas pelos indicados deste ano continuarão a ressoar e parabenizamos cada um por suas extraordinárias realizações”.

Conheça os indicados ao 26º Critics Choice Awards nas categorias de cinema:

MELHOR FILME
A Voz Suprema do Blues
Bela Vingança
Destacamento Blood
Mank
Minari: Em Busca da Felicidade
Nomadland
O Som do Silêncio
Os 7 de Chicago
Relatos do Mundo
Uma Noite em Miami…

MELHOR ATOR
Anthony Hopkins, por Meu Pai
Ben Affleck, por O Caminho de Volta
Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues
Delroy Lindo, por Destacamento Blood
Gary Oldman, por Mank
Riz Ahmed, por O Som do Silêncio
Steven Yeun, por Minari: Em Busca da Felicidade
Tom Hanks, por Relatos do Mundo

MELHOR ATRIZ
Andra Day, por Estados Unidos Vs Billie Holiday
Carey Mulligan, por Bela Vingança
Frances McDormand, por Nomadland
Sidney Flanigan, por Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre
Vanessa Kirby, por Pieces of a Woman
Viola Davis, por A Voz Suprema do Blues
Zendaya, por Malcolm & Marie

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Bill Murray, por On the Rocks
Chadwick Boseman, por Destacamento Blood
Daniel Kaluuya, por Judas e o Messias Negro
Leslie Odom Jr., por Uma Noite em Miami…
Paul Raci, por O Som do Silêncio
Sacha Baron Cohen, por Os 7 de Chicago

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Amanda Seyfried, por Mank
Ellen Burstyn, por Pieces of a Woman
Glenn Close, por Era Uma Vez um Sonho
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte
Olivia Colman, por Meu Pai
Yuh-Jung Youn, por Minari: Em Busca da Felicidade

MELHOR ATOR/ATRIZ JOVEM
Alan Kim, por Minari: Em Busca da Felicidade
Caoilinn Springall, por O Céu da Meia-Noite
Helena Zengel, por Relatos do Mundo
Ibrahima Gueye, por Rosa e Momo
Ryder Allen, por Palmer
Talia Ryder, por Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre

MELHOR ELENCO
A Voz Suprema do Blues
Destacamento Blood
Judas e o Messias Negro
Minari: Em Busca da Felicidade
Os 7 de Chicago
Uma Noite em Miami…

MELHOR DIREÇÃO
Aaron Sorkin, por Os 7 de Chicago
Chloé Zhao, por Nomadland
David Fincher, por Mank
Emerald Fennell, por Bela Vingança
Lee Isaac Chung, por Minari: Em Busca da Felicidade
Regina King, por Uma Noite em Miami…
Spike Lee, por Destacamento Blood

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Bela Vingança, escrito por Emerald Fennell
Mank, escrito por Jack Fincher
Minari: Em Busca da Felicidade, escrito por Lee Isaac Chung
Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre, escrito por Eliza Hittman
O Som do Silêncio, escrito por Darius Marder e Abraham Marder
Os 7 de Chicago, escrito por Aaron Sorkin

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
A Voz Suprema do Blues, escrito por Ruben Santiago-Hudson
First Cow, escrito por Jon Raymond e Kelly Reichardt
Meu Pai, escrito por Christopher Hampton e Florian Zeller
Nomadland, escrito por Chloé Zhao
Relatos do Mundo, escrito por Paul Greengrass e Luke Davies
Uma Noite em Miami…, escrito por Kemp Powers

MELHOR FOTOGRAFIA
Destacamento Blood, por Newton Thomas Sigel
First Cow, por Christopher Blauvelt
Mank, por Erik Messerschmidt
Minari: Em Busca da Felicidade, por Lachlan Milne
Nomadland, por Joshua James Richards
Relatos do Mundo, por Dariusz Wolski
Tenet, por Hoyte Van Hoytema

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
A História Pessoal de David Copperfield, por Cristina Casali e Charlotte Dirickx
A Voz Suprema do Blues, por Mark Ricker, Karen O’Hara e Diana Stoughton
Emma., por Kave Quinn e Stella Fox
Mank, por Donald Graham Burt e Jan Pascale
Relatos do Mundo, por David Crank e Elizabeth Keenan
Tenet, por Nathan Crowley e Kathy Lucas

MELHOR EDIÇÃO
Mank, por Kirk Baxter
Meu Pai, por Yorgos Lamprinos
Nomadland, por Chloé Zhao
O Som do Silêncio, por Mikkel E. G. Nielsen
Os 7 de Chicago, por Alan Baumgarten
Tenet, por Jennifer Lame

MELHOR FIGURINO
A História Pessoal de David Copperfield, por Suzie Harman e Robert Worley
A Voz Suprema do Blues, por Ann Roth
Bela Vingança, por Nancy Steiner
Emma., por Alexandra Byrne
Mank, por Trish Summerville
Mulan, por Bina Daigeler

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
A Voz Suprema do Blues
Bela Vingança
Emma.
Era Uma Vez um Sonho
Estados Unidos Vs Billie Holiday
Mank

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Greyhound: Na Mira do Inimigo
Mank
Mulan
Mulher-Maravilha 1984
O Céu da Meia-Noite
O Homem Invisível
Tenet

MELHOR FILME DE COMÉDIA
A Festa de Formatura
Borat: Fita de Cinema Seguinte
O Rei de Staten Island
On the Rocks
Palm Springs
The Forty-Year-Old Version

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Collective, de Alexander Nanau (Romênia/Luxemburgo)
Druk – Mais uma Rodada, de Thomas Vinterberg (Dinamarca)
La Llorona, de Jayro Bustamante (Guatemala)
Minari: Em Busca da Felicidade, de Lee Isaac Chung (EUA)
Nós Duas, de Filippo Meneghetti (França)
Rosa e Momo, de Edoardo Ponti (Itália)

MELHOR CANÇÃO
Everybody Cries, por Rita Wilson (Posto de Combate)
Fight For You, por H.E.R (Judas e o Messias Negro)
Husavik (My Home Town), por Molly Sandén e Will Ferrell (Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars)
Io Sì (Seen), por Dianne Warren (Rosa e Momo)
Speak Now, por Leslie Odom Jr. e Sam Ashworth (Uma Noite em Miami…)
Tigress & Tweed, por Andra Day (Estados Unidos Vs Billie Holiday)

MELHOR TRILHA SONORA
Mank, por Trent Reznor e Atticus Ross
Minari: Em Busca da Felicidade, por Emile Mosseri
O Céu da Meia-Noite, por Alexandre Desplat
Relatos do Mundo, por James Newton Howard
Soul, por Jon Batiste, Trent Reznor e Atticus Ross
Tenet, por Ludwig Göransson

Foto: Divulgação/Netflix.