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16º For Rainbow: conheça os vencedores do Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero

por: Cinevitor
Pedro Diógenes, diretor de A Filha do Palhaço: filme premiado

Foram anunciados nesta quarta-feira, 21/12, em cerimônia apresentada por Deydianne Piaf, no Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza, os vencedores da 16ª edição do For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero.

Neste ano, o documentário brasileiro Um Pedaço do Mundo, de Tarcísio Rocha Filho, Victor Costa Lopes e Wislan Esmeraldo, foi eleito o melhor longa-metragem segundo o Júri Oficial, além de ter recebido o Troféu Elke Maravilha na categoria de melhor direção e roteiro. Dirigido por Pedro Diógenes, o cearense A Filha do Palhaço também se destacou e levou três prêmios, entre eles, o de melhor ator para Démick Lopes.

Neste ano, o festival recebeu inscrições de 1.667 filmes de mais de 100 países e a comissão de seleção foi formada pela realizadora e atriz paraibana Cristiane Fragoso; pelo jornalista, pesquisador e crítico de cinema cearense Diego Benevides; e pela atriz e realizadora paulistana Julia Katharine. Foram selecionados oito longas e 25 curtas-metragens.

O For Rainbow conta também com algumas homenagens: Larissa Gaspar, Mãe Kelma de Yemojá e Luiza Cela receberam o Troféu Artur Guedes, que destaca a luta pela defesa dos direitos humanos e pelo respeito à diversidade sexual e de gênero. Os atores Bayard Tonelli, um dos fundadores do Dzi Croquettes, e Silvero Pereira receberam o Troféu Elke Maravilha pelo conjunto da obra.

O júri deste ano foi formado por: Bertrand Lira, Claudio Jaborandy, Émerson Maranhão, Grá Dias e Kênia Freitas na competitiva de longas; Arthur Gadelha, Miguel Rosa e Patrícia Dawson na mostra de curtas-metragens; Ella Monstra, Lays Antunes e Sara Benvenuto na mostra Feminino Plural; Nivia Uchoa, Labelle Rainbow e Renata Nunes no concurso Olho D’água; e Eric Magda, Larissa Bello e Rodrigo Passolargo no Júri da Crítica.

Conheça os vencedores do For Rainbow 2022:

LONGAS-METRAGENS

Melhor Filme: Um Pedaço do Mundo, de Tarcísio Rocha Filho, Victor Costa Lopes e Wislan Esmeraldo (Brasil)
Melhor Direção: Tarcísio Rocha Filho, Victor Costa Lopes e Wislan Esmeraldo, por Um Pedaço do Mundo
Melhor Roteiro: Um Pedaço do Mundo, escrito por Tarcísio Rocha Filho, Victor Costa Lopes e Wislan Esmeraldo
Melhor Atriz: Silvia Varón, Ana Maria Otálora e Ruth Caudeli, por Petit Mal
Melhor Ator: Démick Lopes, por A Filha do Palhaço
Melhor Fotografia: A Filha do Palhaço, por Victor de Melo
Melhor Direção de Arte: A Filha do Palhaço, por Thaís de Campos
Melhor Edição: Germino Pétalas no Asfalto, por Luiza Fagá
Melhor Som: Germino Pétalas no Asfalto, por Augusta Gui e Guile Martins
Melhor Trilha Sonora: Uýra – A Retomada da Floresta, por Nascuy Linares

CURTAS-METRAGENS

Melhor Curta Brasileiro: Quando Chegar a Noite, Pise Devagar, de Gabriela Alcântara
Melhor Curta Estrangeiro: Prazer (Jouissance), de Sadeq Es-haqi (Irã)
Melhor Direção: Taís Augusto, por Elusão
Melhor Roteiro: Pedro Faz Chover, escrito por Felipe César de Almeida
Melhor Ator: Victor di Marco, por Possa Poder
Melhor Atriz: Layla Sah, por Quinze Primaveras
Melhor Fotografia: Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor, por Evye Alves Cavalcante
Melhor Direção de Arte: Esta Terra Nobre (This Noble Land)
Melhor Trilha Sonora Original: Míssil – Parte 1
Melhor Edição: Fantasma Neon, por Lobo Mauro
Melhor Som: Promessa de um Amor Selvagem, por Denise Chaves e Luís Cláudio Christofoletti
Menção Honrosa: Tá Fazendo Sabão, de Ianca Oliveira (Brasil)

MOSTRA FEMININO PLURAL
Melhor Filme: Megazord, de Luciana Wilm e Tyago Thompson
Menção Honrosa: Sobre Elas, de Bruna Arcangelo

MOSTRA OLHO D’ÁGUA
1º Lugar: Reflexos do Corre, de Letícia Oliveira e Andy Mendes
2º Lugar: Furacão Vapor, de Amorfas
3º Lugar:  Iyá Omi, de Ìyá Kelma Yemojá e Lunna de Oxum

PRÊMIO DA CRÍTICA
Longa-metragem: Uýra – A Retomada da Floresta, de Juliana Curi (Brasil/EUA)
Curta-metragem: Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor, de Liv Costa e Sunny Maia (Brasil)
Menção Honrosa: Procura-se Bixas Pretas, de Vinicius Elizário (Brasil)

Foto: Erica Candido/Candeia Fotos e Vídeos.

Oscar 2023: Sideral, curta-metragem de Carlos Segundo, é pré-selecionado; Marte Um está fora da disputa

por: Cinevitor
Enio Cavalcante no curta brasileiro Sideral: na disputa

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou, nesta quarta-feira, 21/12, uma lista com os pré-selecionados para o Oscar 2023 em dez categorias, entre elas, melhor filme internacional, antes conhecida como melhor filme estrangeiro.

O Brasil estava representado com Marte Um, de Gabriel Martins, mas, infelizmente, o longa não conseguiu uma vaga entre os 15 semifinalistas. Para esta 95ª edição, 92 países foram classificados, entre eles, Uganda, candidato pela primeira vez. Vale lembrar que a última vez que o Brasil concorreu na categoria de melhor filme internacional foi em 1999, com Central do Brasil; e em 2008, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, ficou entre os semifinalistas na shortlist.

Porém, o cinema brasileiro segue na disputa por uma estatueta dourada na categoria de melhor curta-metragem de ficção com Sideral, de Carlos Segundo. Exibido em Cannes, premiado em diversos festivais nacionais e internacionais, e realizado pela Casa da Praia Filmes, do Rio Grande do Norte, o filme acompanha a expectativa de uma família para o lançamento de um foguete espacial. O elenco traz Priscilla Vilela, Enio Cavalcante, Fernanda Cunha, Matheus Brito, George Holanda, Mateus Cardoso, Robson Medeiros, Henrique Fontes e Ednaldo Martins. Para esta categoria, 200 curtas-metragens foram analisados pela Academia.

Vale destacar também a presença do documentário O Território (The Territory), dirigido pelo norte-americano Alex Pritz, uma coprodução entre Brasil, Dinamarca e Estados Unidos. Premiado no Festival de Sundance deste ano, o filme, que apresenta Neidinha Bandeira e Bitaté Uru Eu Wau Wau, acompanha um jovem líder indígena brasileiro que luta contra fazendeiros que ocupam uma área protegida da Floresta Amazônica.

Parcialmente filmado pelo povo Uru-Eu-Wau-Wau, o filme se baseia em imagens reais capturadas ao longo de três anos, enquanto a comunidade arrisca suas vidas para montar sua própria equipe de mídia na esperança de expor a verdade. Produzido por Darren Aronofsky, Sigrid Dyekjær, Will N. Miller, Gabriel Uchida, Lizzie Gillett e Pritz, o longa tem produção executiva da ativista Txai Suruí, com trilha sonora original de Katya Mihailova e edição de Carlos Rojas Felice; o documentário é uma coprodução com a comunidade indígena Uru-eu-wau-wau.

Na categoria de melhor filme internacional, um dos destaques é o paquistanês Joyland, de Saim Sadiq, que recebeu o Prêmio do Júri na mostra Un Certain Regard, no Festival de Cannes, e conta com a brasileira Jasmin Tenucci na equipe de montagem.

Os finalistas serão revelados no dia 24 de janeiro e a cerimônia acontecerá no dia 12 de março, no Dolby Theatre, em Hollywood.

Confira a lista com os quinze semifinalistas ao Oscar 2023 de melhor filme internacional e melhor curta-metragem de ficção:

FILME INTERNACIONAL

ALEMANHA: Nada de Novo no Front, de Edward Berger
ARGENTINA: Argentina, 1985, de Santiago Mitre
ÁUSTRIA: Corsage, de Marie Kreutzer
BÉLGICA: Close, de Lukas Dhont
CAMBOJA: Return to Seoul (Retour à Séoul), de Davy Chou
COREIA DO SUL: Decision to Leave (Heojil kyolshim), de Park Chan-wook
DINAMARCA: Holy Spider, de Ali Abbasi
FRANÇA: Saint Omer, de Alice Diop
ÍNDIA: Last Film Show (Chhello Show), de Pan Nalin
IRLANDA: A Menina Silenciosa (An Cailín Ciúin/The Quiet Girl), de Colm Bairéad
MARROCOS: Túnica Turquesa (The Blue Caftan/Le bleu du caftan), de Maryam Touzani
MÉXICO: Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades, de Alejandro González Iñárritu
PAQUISTÃO: Joyland, de Saim Sadiq
POLÔNIA: EO (IO), de Jerzy Skolimowski
SUÉCIA: Cairo Conspiracy (Boy from Heaven), de Tarik Saleh

CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO

All in Favor, de Santiago Requejo (Espanha)
Almost Home, de Nils Keller (Alemanha)
An Irish Goodbye, de Tom Berkeley e Ross White (Irlanda/Reino Unido)
El tratamiento (The Treatment), de Álvaro Carmona (Espanha)
Haut les coeurs (The Right Words), de Adrian Moyse Dullin (França)
Ivalu, de Anders Walter (Dinamarca)
Le Pupille, de Alice Rohrwacher (Itália/EUA)
Nakam, de Andreas Kessler (Alemanha)
Night Ride, de Todd Karehana (Nova Zelândia)
O Lobo Solitário, de Filipe Melo (Portugal)
Plastic Killer, de Jose Pozo (Espanha)
Sideral, de Carlos Segundo (Brasil)
The Red Suitcase, de Cyrus Neshvad (Luxemburgo)
Tula, de Beatriz de Silva (Espanha)
Warsha, de Dania Bdeir (Líbano)

*Clique aqui e confira as listas completas com os pré-selecionados.

Foto: Divulgação/Casa da Praia Filmes.

Festival de Roterdã 2023: filmes brasileiros são selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, de Anderson Bardot

O Festival Internacional de Cinema de Roterdã (IFFR, International Film Festival Rotterdam), que acontece na Holanda, é considerado um dos maiores do mundo e destaca obras cinematográficas dirigidas por novos cineastas. Além das seções oficiais em sua programação, há também espaço para nomes consagrados, retrospectivas e programas temáticos.

Nesta ano, a 52ª edição acontecerá entre os dias 25 de janeiro e 5 de fevereiro de 2023. O filme de abertura será Munch, de Henrik Martin Dahlsbakken, cinebiografia do pintor norueguês Edvard Munch; o encerramento do festival contará com a exibição de All India Rank, do cineasta indiano Varun Grover.

Além disso, a diretora de fotografia Hélène Louvart, de A Vida Invisível, Murina, Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre, Todos os Mortos, A Filha Perdida, Lazzaro Felice, entre outros, será homenageada com o Robby Müller Award, que homenageia anualmente um excelente criador de imagens no estilo do falecido diretor de fotografia holandês que dá nome ao prêmio. E mais: a programação apresentará Sunshine State, uma obra de arte de Steve McQueen encomendada pelo IFFR; o trabalho será apresentado no Depot em colaboração com o Museu Boijmans Van Beuningen.

Em comunicado oficial, a diretora do festival, Vanja Kaludjercic, disse: “Ao elaborar o programa deste ano, continuamos comprometidos com o caminho que estabelecemos para nós mesmos: celebrar o grande cinema em todo o seu esplendor e olhar onde os outros não olham”.

O cinema brasileiro ganha destaque nesta 52ª edição com diversos títulos. Na Ammodo Tiger Short Competition, mostra competitiva de curtas-metragens, o Brasil aparece com Remendo, de Roger Ghil, com Elídio Netto, Markus Konká e Eliete Miranda no elenco. Na trama, Zé dirige uma oficina onde trabalha arduamente com a escória e o lixo de sua cidade suburbana à beira-mar. Ele é um homem negro, bissexual e de meia-idade em busca de amor, que enfrenta os traumas invisíveis do colonialismo para encontrar um novo tipo de liberdade.

Na mostra Bright Future, que apresenta uma seleção de estreias de longas-metragens, caracterizadas por um tema original e um estilo individual, representando a vanguarda do cinema contemporâneo, o cinema nacional se destaca com Represa, de Diego Hoefel, que traz Renato Linhares, Gil Magalhães, Jenniffer Joingley e David Santos no elenco. Na trama, depois da morte de sua mãe, Lucas dirige de São Paulo para o Nordeste para vender um pedaço de terra que pertencia a ela. Para isso, ele precisa do consentimento de Robson, um meio-irmão indígena que nunca conheceu. Ele se mantém discreto em seu destino, apresentando-se como um turista em uma cidade empoeirada e devastada em nome do desenvolvimento. Mas Josy, sua sobrinha adolescente, percebe que Lucas tem outras motivações para sua visita.

Outro destaque nacional é A Longa Viagem do Ônibus Amarelo, de Júlio Bressane e Rodrigo Lima, que aparece na mostra Harbour. Vale lembrar que Bressane já participou diversas vezes do Festival de Roterdã: sua estreia aconteceu em 1996 com O Mandarim e no ano 2000 foi homenageado com uma retrospectiva. Neste seu novo trabalho, ao lado de Rodrigo Lima, ele faz uma extensa reflexão sobre suas seis décadas de cinema.

Na mostra Short & Mid-length, um programa de curtas e médias-metragens, o cinema brasileiro apresenta diversos títulos, como: Casa de Bonecas, de George Pedrosa; Escasso, de Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles; Procuro Teu Auxílio para Enterrar um Homem, de Anderson Bardot; e Visão do Paraíso, de Leonardo Pirondi.

Enquanto isso, no CineMart, mercado de coprodução do festival, 20 projetos de longas-metragens foram selecionados, entre eles: Cerro Corá, de Francisco Márquez, uma coprodução entre Argentina, Paraguai e Brasil; e Remanso, de Pablo Lamar, uma coprodução entre Paraguai, Brasil, Holanda e Argentina.

O time de jurados da 52ª edição será formado por: Alonso Díaz de la Vega, Anisia Uzeyman, Christine Vachon, Lav Diaz e Sabrina Baracetti na Tiger Competition, principal mostra do festival; e Herb Shellenberger, Simone Zeefuik e Stanya Kahn na Ammodo Tiger Short Competition.

Conheça os filmes selecionados para o Festival Internacional de Cinema de Roterdã 2023:

TIGER COMPETITION

100 årstider, de Giovanni Bucchieri (Suécia)
Gagaland, de Teng Yuhan (China)
Geology of Separation, de Yosr Gasmi e Mauro Mazzocchi (Tunísia/Itália/França)
Indivision, de Leïla Kilani (Marrocos/França)
La Palisiada, de Philip Sotnychenko (Ucrânia)
Le spectre de Boko Haram, de Cyrielle Raingou (Camarões/França)
Letzter Abend, de Lukas Nathrath (Alemanha)
Mannvirki, de Gústav Geir Bollason (Islândia/França)
Munnel, de Visakesa Chandrasekaram (Sri Lanka)
New Strains, de Artemis Shaw e Prashanth Kamalakanthan (EUA)
Notas sobre un verano, de Diego Llorente (Espanha)
Numb, de Amir Toodehroosta (Irã)
Nummer achttien, de Guido van der Werve (Holanda)
Playland, de Georden West (EUA)
Thiiird, de Karim Kassem (Líbano)
three sparks, de Naomi Uman (Albânia/México)

BIG SCREEN COMPETITION

Avant l’effondrement, de Alice Zeniter e Benoît Volnais (França)
Before the Buzzards Arrive, de Jonás N. Díaz (México)
Copenhagen Does Not Exist, de Martin Skovbjerg (Dinamarca)
Drawing Lots, de Zaza Khalvashi e Tamta Khalvashi (Geórgia)
Endless Borders, de Abbas Amini (República Tcheca/Alemanha/Irã)
Four Little Adults, de Selma Vilhunen (Finlândia)
Joram, de Devashish Makhija (Índia)
La hembrita, de Laura Amelia Guzmán Conde (República Dominicana)
La Sudestada, de Daniel Casabé e Edgardo Dieleke (Argentina)
Le formiche di Mida, de Edgar Honetschläger (Áustria/Itália)
Luka, de Jessica Woodworth (Bélgica/Itália/Holanda/Bulgária/Armênia)
My Little Nighttime Secret, de Natalya Meshchaninova (Rússia)
Não Sou Nada – The Nothingness Club, de Edgar Pêra (Portugal)
Okiku and the World, de Sakamoto Junji (Japão)
One Win, de Shin Yeon-Shick (Coreia do Sul)
Voyages en Italie, de Sophie Letourneur (França)

AMMODO TIGER SHORT COMPETITION

Aqueronte, de Manuel Muñoz Rivas (Espanha)
Blinded by Centuries, de Parinda Mai (Tailândia/EUA)
Delivery Dancer’s Sphere, de Kim Ayoung (Coreia do Sul)
Fälle, de Mischa Hedinger e Michela Flück (Suíça)
From Voice to Pulse, de Zeno van den Broek (Holanda)
I Can See the Sun but I Can’t Feel It Yet, de Joseph Wilson (Reino Unido)
La Grande Arche, de Camille Authouart (França)
Last Days of Summer, de Stenzin Tankong (Índia/França)
Light of Light, de Neritan Zinxhiria (Grécia)
Natureza Humana, de Mónica Lima (Portugal/Alemanha)
Never Come Back, de Assaf Gruber (Áustria)
Night and Fear, de Lipika Singh Darai (Índia)
Pátio do Carrasco, de André Gil Mata (Portugal)
Phalène, de Sarah-Anaïs Desbenoit (França)
Pure Land, de Tenzin Phuntsog (EUA)
Remendo, de Roger Ghil (Brasil)
Repetitions, de Morgan Alaric Quaintance (Reino Unido)
Shabnam, de Reetu Sattar (Bangladesh)
Skin in the Crosswinds, de Andrew Rubin (EUA)
Square the Circle, de Hanna Hovitie (Finlândia)
Theta, de Lawrence Lek (Reino Unido)
Tito, de Kerven Jimenez e Taylor McIntosh (Haiti)
What the Soil Remembers, de José Cardoso (África do Sul/Equador)
Zabriskie Point, de Cho Seoungho (EUA)

BRIGHT FUTURE

A los libros y a las mujeres canto, de María Elorza (Espanha)
All India Rank, de Varun Grover (Índia)
Almost Entirely a Slight Disaster, de Umut Subasi (Turquia)
Amiko, de Morii Yusuke (Japão)
A Primeira Idade, de Alexander David (Portugal)
Captain Faggotron Saves the Universe, de Harvey Rabbit (Alemanha)
Cielo abierto, de Felipe Esparza Pérez (Peru)
Clementina, de Agustín Mendilaharzu e Constanza Feldman (Argentina)
Croma Kid, de Pablo Chea (República Dominicana)
Die middag, de Nafiss Nia (Holanda)
Füür brännt, de Michael Karrer (Suíça)
Het leven en de vreemde verrassende avonturen van Robinson Crusoe die acht en twintig jaar helemaal alleen op een bewoond eiland leefde en zei dat het van hem was, de Benjamin Deboosere (Bélgica)
Karparaa, de Vignesh Kumulai (Índia)
Kissing the Ground You Walked On, de Heng Fai Hong (Macau)
La amiga de mi amiga, de Zaida Carmona (Espanha)
Las demás, de Alexandra Hyland (Chile)
La empresa, de André Siegers (Alemanha)
La mala familia, de Nacho A. Villar e Luis Rojo (Espanha)
Natura, de Matti Harju (Finlândia)
Paco, de Tim Carlier (Austrália)
Represa, de Diego Hoefel (Brasil)
Residency, de Winnie Cheung (EUA)
Shimoni, de Angela Wanjiku Wamai (Quênia)
Tigru, de Andrei Tănase (Romênia)
Vildanden, de Nadja Ericsson (Suécia)
Whispering Mountains, de Jagath Manuwarna (Sri Lanka)
White River, de Ma Xue (Coreia do Sul)

*Clique aqui e confira a lista completa com os filmes selecionados.

Foto: Luara Monteiro.

Cinema Mutirão: Ary Rosa e Glenda Nicácio serão homenageados na 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes

por: Cinevitor
Os homenageados da 26ª edição

A 26ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, que acontecerá entre os dias 20 e 28 de janeiro de 2023, inaugura o calendário audiovisual brasileiro apresentando ao público a diversidade da produção cinematográfica brasileira em mais de 100 filmes em pré-estreias e mostras temáticas.

A temática adotada pela curadoria responde aos últimos três anos, quando a pandemia de Covid-19 e os desarranjos anticulturais do governo federal afetaram drasticamente a economia criativa no país. Mas a Mostra traz a questão à tona não pelo viés do lamento, e sim da ideia de Cinema Mutirão, que caracterizou o período e manteve continuidade de produção, ainda que frágil, porém sempre constante.

O conceito de Cinema Mutirão tem por objetivo chamar para o debate todos aqueles e aquelas que queiram colaborar para construir uma base sólida para a construção e reconstrução do audiovisual brasileiro. O cenário dramático dos últimos cinco a seis anos não impediu a resiliência de quem buscou alternativas à sobrevivência e procurou não abrir mão das suas conquistas anteriores, ainda que insuficientes ou ameaçadas.

“Muitos grupos de lugares diferentes e de campos artísticos distintos (dança, música, teatro) se uniram para fazer audiovisual com os recursos dos editais emergenciais da Lei Aldir Blanc, que, no seu caráter abrangente e flexível, trouxe algumas inovações nas obras, na forma de mobilização do setor e na elaboração de uma política pública em contexto adverso”, destaca Francis Vogner dos Reis, coordenador curatorial da Mostra de Tiradentes e que trabalhou com a colaboração de Camila Vieira e Lila Foster.

O mutirão artístico se fez valer intensamente na quantidade de criadores de áreas diversas da cultura que, impossibilitados de suas atividades por conta especialmente da pandemia, encontraram no audiovisual, que se manteve forte em termos de consumo durante o isolamento, algumas novas formas de expressão. Naturalmente as coletividades, mesmo às distâncias, foram fortalecidas, produzindo maneiras renovadas de fazer cinema. A dinâmica inventiva e estratégica redimensionou para os próprios profissionais familiarizados com o audiovisual algumas práticas de diálogo político e criativo mais horizontalizadas.

“Ao falarmos de ‘cinema mutirão’, não pensamos só no esforço coletivo na realização de filmes com seus novos materiais, modos e métodos, mas no esforço coletivo de construção cultural com outras formas de sustentação, apropriando-nos também do legado das experiências coletivas de organização e participação social e de políticas públicas de épocas anteriores”, explica Francis. “Para além da crise dos últimos anos, também é chegado o momento de avaliarmos as políticas públicas que foram responsáveis por um rico ciclo do cinema, mas que chegaram ao seu limite”.

Algumas das questões a serem debatidas durante a 26ª edição da Mostra Tiradentes serão: como pensar em formas mais sustentáveis para a economia do audiovisual? Em qual campo o cinema brasileiro precisa lutar para que o aumento da produção nacional de filmes seja acompanhada da sua real inserção no mercado e no imaginário da população brasileira? “Num mutirão, construir também é ocupar”, resume o curador. 

Cena do filme Até o Fim, de Ary Rosa e Glenda Nicácio: premiado em Tiradentes em 2020

Se é para representar a temática desse ano de Cinema Mutirão, a dupla Glenda Nicácio e Ary Rosa, escolhidos para receberem a homenagem de 2023 na Mostra de Cinema de Tiradentes, é essencial. Mineiros de nascimento (ela é de Poços de Caldas; ele, de Pouso Alegre), radicaram-se em Cachoeira, na Bahia, em 2010, ao irem estudar cinema no então recente curso da UFRB, Universidade Federal do Recôncavo Baiano. Fundaram a produtora Rosza Filmes e, desde então, fazem alguns dos títulos mais celebrados do cinema brasileiro contemporâneo, construindo uma vasta comunidade local de realizadores, inclusive em projetos de educação audiovisual.

Prolíficos, Glenda e Ary assinaram a direção conjunta de cinco longas-metragens em cinco anos: Café com Canela (2017), Ilha (2018), Até o Fim (2020), Voltei! (2021), Mugunzá (2022) e Na Rédea Curta (2022). Glenda ainda dirigiu um projeto solo, o média-metragem Eu não Ando Só, em 2021.

Para o coordenador curatorial da Mostra de Tiradentes, Francis Vogner dos Reis, “a singularidade do trabalho de Ary Rosa e Glenda Nicácio é um esforço coletivo a somar as pequenas diferenças em um território comum que é a região de efusiva cultura negra nas cidades de Cachoeira, São Félix e Muritiba. Se o território é determinante, o cinema produzido responde a um cotidiano e a um imaginário compartilhados, de caráter comunitário, tanto no ecossistema da equipe quanto na relação mais ampla com a cidade”.

A homenagem a Ary Rosa e Glenda Nicácio é também estendida à Rosza Filmes e resulta dos bons frutos de uma política de descentralização de recursos ao audiovisual promovida na década de 2000 e parte da década de 2010. Aproveitando-se do bom momento, a dupla de realizadores se insere ainda num cenário de emergência de universidades e da invenção de modos de produção e trabalho pensados e praticados numa hierarquia mais fluida e menos fixada na figura de diretores-autores. A valorização da cocriação se torna fundamental no processo, algo também presente em diversos filmes, coletivos e cineastas de regiões e quebradas que apontam a superação do industrialismo decadente e impessoal que até então dominava o audiovisual no país. 

“Celebrar o trabalho da Rosza Filmes pode nos orientar para a reflexão e a prática de um audiovisual do século 21 tão grande, diverso, complexo e fascinante quanto o país pode ser nas suas identidade e diferenças. E as obras assinadas por Ary e Glenda são dos nossos mais poderosos faróis”, exalta Francis.

Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país e chega em sua 26ª edição em formato on-line e presencial. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias mundiais e nacionais; uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.

O evento exibe mais de 100 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais e mostras temáticas, presta homenagem a personalidades do audiovisual, promove seminário, debates, a série Encontro com os filmes, oficinas, Mostrinha de Cinema e atrações artísticas. Toda a programação é gratuita.

Fotos: Anastácia Flora e Divulgação.

FESTCiMM 2022: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Regina Albuquerque no curta Desejo e Necessidade: premiada

Depois de passar por diversas cidades da Paraíba ao longo do ano, a quarta edição do FESTCiMM, Festival de Cinema no Meio do Mundo, encerrou sua itinerância neste domingo, 18/12, em Garanhuns, Pernambuco, com o anúncio dos vencedores em uma live apresentada por Alexandre Araújo, diretor do evento.

O festival, em formato híbrido, apresentou olhares dos inúmeros meios e mundos espalhados pelo planeta; com filmes de diferentes países, estados e cidades. A programação trouxe reflexões e trocas entre realizadores, fomentando o cenário do audiovisual brasileiro e colocando o público em contato com obras de diversos países e estados brasileiros. Além disso, nesta edição foi celebrado os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 e sua repercussão no cinema, além do enfoque modernista na sétima arte.

O evento, que tem caráter independente, cultural e educacional com filmes nacionais e internacionais realizou sua quarta edição nas seguintes cidades paraibanas: João Pessoa, entre os dias 24 e 26 de maio; Princesa Isabel, entre os dias 3 e 5 de junho; Areia, entre os dias 10 e 12 de junho; Cabaceiras, entre os dias 17 e 19 de junho; e Ouro Velho, entre os dias 8 e 10 de julho. O ator Fernando Teixeira e a atriz Zezita Matos foram os grandes homenageados; a identidade visual deste ano foi realizada pela artista pernambucana Socorrinho Gueiros.

O júri desta edição, responsável pela entrega do Prêmio Seu Zé, foi formado por: Vinícius Neves e Nivaldo Rodrigues na mostra de longasValério Fonseca, Gal Cunha Lina e Fábio Rogerio na Mostra Brasil; Deivid da Purificação, Tatiane Britos e Alexandre Araújo na mostra Animação; Thiago Fernandes, Manuela Aguiar e Edson Aquino na mostra No Meio da Noite; e Tommy Germain e Maria Ceziane na competitiva internacional.

Conheça os vencedores do FESTCiMM 2022:

MOSTRA BRASIL
Melhor Filme: Endless Love, de Duda Gambogi (RJ)
Melhor Direção: Milso Roberto, por Desejo e Necessidade
Melhor Roteiro: Da Boca da Noite à Barra do Dia, escrito por Rafael Buda
Melhor Atuação: Regina Albuquerque, por Desejo e Necessidade
Melhor Fotografia: Portugal Pequeno, por Daniel Venosa
Melhor Direção de Arte: Portugal Pequeno, por Camila Tarifa
Melhor Edição: Centelha, por Renato Valone
Melhor Som: Da Boca da Noite à Barra do Dia, por Adalberto Oliveira
Melhor Música: Endless Love, por André Pádua
Menção Honrosa: Belos Carnavais, de Thiago B. Mendonça (SP)

MOSTRA LONGA-METRAGEM
Melhor Filme: King Kong en Asunción, de Camilo Cavalcante (Brasil/Bolívia/Paraguai)
Melhor Documentário: Máquina do Desejo, de Lucas Weglinski e Joaquim Castro (SP)
Menção Honrosa: Álbum em Família, de Daniel Belmonte (RJ)

MOSTRA ANIMAÇÃO
Melhor Filme: Despertar Invisível, de Luciano Mello (SP)
Menção Honrosa: Um Conto Indígena, de Rodrigo Soares Chaves (MG)

MOSTRA NO MEIO DA NOITE
Melhor Filme: Airão Velho, Sayonara, de Sandro Vilanova (DF)
Menção Honrosa: Frankenstein, de Ronan Vaz (MG)

MOSTRA INTERNACIONAL
Melhor Filme: A World Free of Crisis, de Ted Hardy-Carnac (França)
Menção Honrosa: Hunger, de Carlos Meléndez (México)

Foto: Divulgação.

Cine PE 2022: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Luis Melo em cena do longa Casa Izabel, de Gil Baroni

Foram anunciados nesta sexta-feira, 16/12, em uma live apresentada por Nínive Caldas nas redes sociais, os vencedores da 26ª edição do Cine PE – Festival Audiovisual. O longa paranaense Casa Izabel, de Gil Baroni, se destacou e foi consagrado em cinco categorias, entre elas, melhor filme. A trama narra os acontecimentos em uma isolada casa grande, originalmente fundada por uma elite escravocrata, onde, em plena década de 1970, se instala um clube secreto de crossdressers. 

O documentário Benzedeira, de San Marcelo e Pedro Olaia, ganhou o Troféu Calunga de melhor curta-metragem nacional. Já na Mostra Competitiva de curtas pernambucanos, o vencedor foi Da Boca da Noite à Barra do Dia, de Tiago Delácio. O público também elegeu seus filmes preferidos no Júri Popular; foram mais de 2 mil votos contabilizados.

Com curadoria de Edu Fernandes e Nayara Reynaud, o Júri Oficial desta edição foi formado por: Emanoel Freitas, Tizuka Yamasaki, Luiz Carlos Lacerda, Bete Mendes e Heleno Bernardo na mostra de longas-metragens; e Cynthia Falcão, Henrique Hulk e Danielle Hoover nas mostras de curtas.

Composto por Pablo Villaça, Enoe Lopes e Alexandre Figueiroa, o júri da Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema, concedeu o prêmio de melhor longa-metragem para Rama Pankararu, de Pedro Sodré; o prêmio de melhor curta nacional foi para Benzedeira, de San Marcelo e Pedro Olaia.

Com júri formado por Francisco Carbone, do site Cenas de Cinema, Vitor Búrigo, do CineVitor, Luciana Veras, da Revista Continente, Neusa Barbosa, do Cineweb, e Robledo Milani, do Papo de Cinema, o Prêmio Canal Brasil de Curtas elegeu a animação O Destino da Senhora Adelaide, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia, como o melhor filme. Com o objetivo de estimular a nova geração de cineastas, o Canal Brasil oferece um troféu e R$ 15 mil para o vencedor, que também será exibido em sua grade de programação. 

As exibições do festival encerraram na quarta-feira, 14/12, no Cinema do Porto, no Porto Digital, depois de algumas mudanças na programação. Uma queda de energia acarretou uma falha no sistema de projeção do Teatro do Parque na segunda-feira, 12/12, e, por isso, o cronograma sofreu alterações. Em virtude dos remanejamentos, para não prejudicar realizadores, jurados, jornalistas e o público, a entrega dos prêmios foi transferida para a edição de 2023, enquanto o anúncio dos vencedores foi realizado nesta sexta-feira.

Conheça os vencedores do 26º Cine PE – Festival do Audiovisual:

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS

Melhor Filme: Casa Izabel, de Gil Baroni (PR)
Melhor Direção: Paulo Junior, Gabriel Oliveira e Diego Zanotti, por Gerais da Pedra
Melhor Roteiro: Aldeia Natal, escrito por Guto Pasko
Melhor Ator: Elenco masculino de Casa Izabel
Melhor Ator Coadjuvante: Elenco masculino de Casa Izabel
Melhor Atriz: Bia Pankararu, de Rama Pankararu
Melhor Atriz Coadjuvante: Gracinda Nave, por Vermelho Monet
Melhor Fotografia: Gerais da Pedra, por Diego Zanotti
Melhor Montagem: Aldeia Natal, por Lucas Cesario Pereira
Melhor Edição de Som: Um Outro Francisco, por Simone Petrillo
Melhor Trilha Sonora: Casa Izabel, por Jean Gabriel e Fábio Peres
Melhor Direção de Arte: Casa Izabel, por Laís Melo

*Justificativa: o júri, por unanimidade, decidiu não conferir individualmente os prêmios nas categorias de melhor ator e melhor ator coadjuvante e premiar o conjunto do elenco masculino do filme Casa Izabel

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS NACIONAIS

Melhor Filme: Benzedeira, de San Marcelo e Pedro Olaia (PA)
Melhor Direção: Leonardo Martinelli, por Fantasma Neon
Melhor Roteiro: O Destino da Senhora Adelaide, escrito por Breno Alvarenga
Melhor Ator: Dennis Pinheiro, por Fantasma Neon
Melhor Atriz: Regina Albuquerque, por Desejo e Necessidade
Melhor Fotografia: Fragmentos de Gondwana, por Adalberto Oliveira
Melhor Montagem: Os Pilotos do Plano, por Bruna Lessa
Melhor Edição de Som: Alexandrina – Um Relâmpago, por Cláudio Lavôr
Melhor Direção de Arte: Andrômeda, por Ana Carolina Silva
Melhor Trilha Sonora: Fantasma Neon, por Ayssa Yamaguti, Carol Maia, José Miguel Brasil e Leonardo Martinelli

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS

Melhor Filme: Da Boca da Noite à Barra do Dia, de Tiago Delácio
Melhor Direção: Armando Lôbo, por Último Dia
Melhor Roteiro: Solum, escrito por Vitória Vasconcellos
Melhor Ator: Sebastião Pereira de Lima, o Mestre Martelo, por Da Boca da Noite à Barra do Dia
Melhor Atriz: Kadydja Erlen, por Contos de Amor e Crime
Melhor Fotografia: Solum, por Gabriel Gaurano
Melhor Montagem: Solum, por Vitória Vasconcellos
Melhor Edição de Som: Da Boca da Noite à Barra do Dia, por Adalberto Oliveira
Melhor Direção de Arte: Da Boca da Noite à Barra do Dia, por Lia Letícia
Melhor Trilha Sonora: Último Dia, por Armando Lôbo

OUTROS PRÊMIOS

JÚRI POPULAR
Melhor Curta Pernambucano: Solum, de Vitória Vasconcellos
Melhor Curta Nacional: O Destino da Senhora Adelaide, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia (MG)
Melhor longa-metragem: Rama Pankararu, de Pedro Sodré (RJ)

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
O Destino da Senhora Adelaide, de Breno Alvarenga e Luiza Garcia (MG)

PRÊMIO DA CRÍTICA | ABRACCINE
Melhor Curta Nacional: Benzedeira, de San Marcelo e Pedro Olaia (PA)
Melhor longa-metragem: Rama Pankararu, de Pedro Sodré (RJ)

Foto: Divulgação.

Filho da Mãe

por: Cinevitor

Direção: Susana Garcia

Elenco: Paulo Gustavo, Déa Lúcia, Thales Bretas, Ju Amaral, Ingrid Guimarães, Marcus Majella, Mônica Martelli, Iza, Malu Valle, Pedro Bial, Preta Gil, Fil Braz, Regina Casé, Susana Garcia, João Fonseca, Iafa Britz, Anderson Baumgartner, Bruno Wainer, Carol Sampaio, Ana Lúcia, Ana Maria, Fabiana Souto, Julio Marcos, Pedro Vaz, Penha Senise, Rita Vieira, Victor Cinquini, Zé Ricardo.

Ano: 2022

Sinopse: O filme acompanha os bastidores da última turnê do artista: um show musical com a mãe, Déa Lúcia, sua grande inspiração para criar Dona Hermínia, personagem principal de Minha Mãe é uma Peça, e um dos maiores sucessos da história do cinema brasileiro. Com imagens inéditas, o longa mostra a intimidade entre os dois e ainda traz fotos e vídeos da infância e adolescência do ator. Para completar este reencontro, amigos próximos e familiares contam como era conviver com Paulo.

Nota do CINEVITOR:

Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades

por: Cinevitor

Bardo, falsa crónica de unas cuantas verdades

Direção: Alejandro G. Iñárritu

Elenco: Daniel Giménez Cacho, Griselda Siciliani, Ximena Lamadrid, Íker Sánchez Solano, Andrés Almeida, Francisco Rubio, Luis Couturier, Luz Jiménez, Clementina Guadarrama, Jay O. Sanders, Fabiola Guajardo, Noé Hernández, Ivan Massagué, Luis Gnecco, Grantham Coleman, Daniel Damuzi, Jerónimo Guerra, Camila Flamenco, Nora del Águila, Ivo Rivas, Ofelia Garcia, Diana Vizcaya, José Antonio Toledano, Grace Shen, Omar Leyva, Ruben Zamora, Luciana Silveyra, María Inés Pintado, Carolina Politi, Eduardo de la Vega, Jorge Gidi, Roberto Cavazos, Frida Astrid, Steve Kisicki, Pedro Damián, Montserrat Marañon, Carlos Corona, Meteora Fontana, Guillermo Treistman, Mar Carrera, Martha Lourdes Barbosa, Dunia Alexandra, Alfredo Ahnert, Diana Avellaneda, Margarita Martinez, Carlos Aragón, Ariadnalí de la Peña, Aracely Torres, Gilberto Barraza, Alejandro Caso, Luis Gerardo León, Christine Bermudez, Danielle Bermudez, Hugo Albores, Dan McGowan, María Aura, Fernanda Borches, Óscar Madrazo, Artús Chávez, Edison Ruíz, Leonardo Alonso, Arahut Ramirez, Dale Carley, Donagh Gordon, Javier Escobar, Perfecto González, Hap Lawrence, Misha Arias De La Cantolla, Amaya Blas, Antonio Salinas, Alejandro Belmonte, Alejandra Anaya, Diego Tello de Meneses, Paris Torres, Roberto Wohlmuth, Alex Guevara, Arturo Valdemar.

Ano: 2022

Sinopse: Um renomado jornalista e documentarista mexicano volta para casa e atravessa uma crise existencial, enquanto luta com sua identidade, com as relações familiares e com a loucura de suas lembranças.

*Filme visto na 46ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

Nota do CINEVITOR:

FESTin 2022: Vermelho Monet, de Halder Gomes, é o grande vencedor

por: Cinevitor
Halder Gomes, Maria Fernanda Cândido e Chico Diaz, de Vermelho Monet, no festival

Foram anunciados nesta quinta-feira, 15/12, os vencedores da 13ª edição do FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, já considerado um evento habitual no panorama cultural da cidade de Lisboa, que aconteceu no Cinema São Jorge, no Museu das Comunicações, no Auditório Liceu Camões e no Espaço Talante.

Além das já tradicionais mostras competitivas de longas e curtas de ficção e documentário, o festival realizou homenagens ao Centenário de José Saramago e ao Bicentenário da Independência do Brasil; a programação contou também com lançamento de livro e debates. E mais: a cidade do Porto recebeu uma itinerância do evento, na Casa Comum da Universidade do Porto, com a exibição de documentários que abordam questões relacionadas à Amazônia, como: Eu Nativo, de Ulisses Rocha; Mata, de Ingrid Fadnes e Fabio Nascimento; e Sou Moderno, Sou Índio, de Carlos Eduardo Magalhães

O cinema brasileiro, que marcou presença com diversas obras, conquistou os principais prêmios. Dirigido por Halder Gomes, Vermelho Monet foi consagrado em três categorias, entre elas, melhor filme. A justificativa do júri diz: “Filme impactante que nos apura os sentidos, fazendo da arte o condutor da vida. Tempo cinematográfico exato”. Na categoria de melhor direção, vencida por Halder Gomes, o júri disse: “Usa todos os recursos cinematográficos com maestria”. Sobre Chico Diaz, eleito o melhor ator, a justificativa foi: “Brilhante!”.

O Segundo Homem, de Thiago Luciano, recebeu Menção Honrosa: “O filme nos faz pensar o quão perigoso é armarmo-nos para nos defender. Violência não se combate com violência”, disse o júri. Sobre Adriana Sottomaior, premiada na categoria de melhor atriz por Ursa, de William de Oliveira, o júri comentou: “A alma está lá!”.

Na categoria de documentário, O Voo da Borboleta Amarela: Rubem Braga, o Cronista do Brasil, de Jorge Oliveira, foi eleito o melhor filme: “Obra profissional, realizada com muita sensibilidade artística, permitindo uma leitura suave, porém intensa. O documentário revela-nos a universalidade da obra de Rubem Braga enquanto cronista”, disse a justificativa do júri. Sobre Belchior – Apenas um Coração Selvagem, que recebeu Menção Honrosa, o comentário foi: “Uma narrativa vibrante, com uma estética extremamente fidedigna da época e de uma personalidade maior que a vida”.

O curta-metragem brasileiro Sobre Elas, de Bruna Arcangelo, recebeu Menção Honrosa do júri, que disse: “Pela importância do tema da superação e pela excelente edição”. Outros filmes brasileiros marcaram presença na mostra competitiva, como: os longas Sol, de Lô Politi, Através dos Seus Olhos, de Sonia Guggisberg, e Os Ossos da Saudade, de Marcos Pimentel; e os curtas Bola da Vez, de Elder Patrick, Curta Diferenças, de Lisandro Santos, Yasmin, de Ludmila Curi, e Sobre Amizade e Bicicletas, de Julia Vidal, na mostra FESTinha.

Neste ano, em sua 13ª edição, o júri foi formado por: Cléo Malulo, Paula Guedes e Thais Campos nos longas de ficção; Alice Medina, Mário Máximo e João Micael nos longas documentais; e Miguel Pessoa, Regina Nadaes Marques e Silvia Milonga nos curtas.

Além disso, a programação contou com a Mostra Cinema Brasileiro com a exibição de diversos títulos, entre eles: os longas O Debate, de Caio Blat, e O Melhor Lugar do Mundo é Agora, de Caco Ciocler; e os curtas A Primeira Perda da Minha Vida, de Inês Peixoto, Muros da Vida, de Zoran Djordjevic, Nunca Estarei Lá, de Rodrigo Campos, e Você me Toca, de Rafael Castro Lopes.

O Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa é um evento internacional que busca fomentar a difusão, a interculturalidade, a inclusão social e o intercâmbio cultural, através da realização de um evento comprometido com a divulgação de diferentes culturas e práticas de respeito à diversidade presente na matriz da língua portuguesa.

Centrado na divulgação de uma realidade com raízes históricas comuns, é um festival de cinema que permite, pelo seu caráter itinerante, uma intensa interação, partilha de vivências e criação de uma produção cinematográfica baseada no reconhecimento de diferenças e semelhanças dos povos que constituem a CPLP, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Conheça os vencedores do FESTin 2022:

MELHOR FILME
Vermelho Monet, de Halder Gomes

MELHOR FILME | MENÇÃO HONROSA
O Segundo Homem, de Thiago Luciano (Brasil)

MELHOR DIREÇÃO
Halder Gomes, por Vermelho Monet

MELHOR ATOR
Chico Diaz, por Vermelho Monet

MELHOR ATRIZ
Adriana Sottomaior, por Ursa

MELHOR DOCUMENTÁRIO
O Voo da Borboleta Amarela: Rubem Braga, o Cronista do Brasil, de Jorge Oliveira (Brasil)

MENÇÃO HONROSA | MELHOR DOCUMENTÁRIO
Belchior – Apenas um Coração Selvagem, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti (Brasil)

MELHOR FILME INFANTIL
Amoreiras, de Pedro Augusto Almeida (Portugal)

MELHOR CURTA-METRAGEM
Nada nas Mãos, de Paolo Marinou-Blanco (Portugal)

MELHOR CURTA-METRAGEM | MENÇÃO HONROSA
Um Sopro no Quintal, de Gretel Marin (Angola)
Sobre Elas, de Bruna Arcangelo (Brasil)

Foto: Divulgação.

Infantaria: curta-metragem brasileiro é selecionado para o Festival de Berlim 2023

por: Cinevitor
Ana Luiza Ferreira no curta brasileiro Infantaria, de Laís Santos Araújo 

Depois de anunciar o Urso de Ouro honorário para o cineasta Steven Spielberg e a atriz e diretora Kristen Stewart como presidente do júri, a 73ª edição do Festival de Berlim, que acontecerá entre os dias 16 e 26 de fevereiro de 2023, revelou os primeiros 18 filmes confirmados.

Os títulos selecionados fazem parte das mostras Generation Kplus e Generation 14plus, dois programas de competição que exibem um cinema internacional de última geração para o público jovem e para todos os outros. Os filmes apresentam narrativas épicas e momentos fugazes, voos de fantasia e realidades amargas, além de histórias de amadurecimento.

Com um programa abrangente de filmes contemporâneos que exploram as vidas e os mundos de crianças e adolescentes, a Berlinale Generation desfruta de uma posição única como instigadora de um cinema jovem que quebra convenções. Liderada por Sebastian Markt desde 2022, a seção apresenta um tipo de cinema que busca desafiar sem sobrecarregar, fomentando um diálogo aberto e polêmico com seu público, artistas, convidados da indústria e críticos de cinema.

A seleção é focada em filmes que, em suas narrativas e linguagens cinematográficas, levam os jovens a sério. Histórias que são contadas pelos olhos de seus jovens protagonistas e que tornam seus mundos tangíveis. Filmes que importam, que abrem portas para mundos desconhecidos. Filmes que exigem bravura, exibindo perspectivas interseccionais e incentivando soluções coletivas. Filmes que espelham o mundo adulto. Longas-metragens, documentários e animações, filmes de gênero, curtas e obras que expandem a linguagem formal do cinema concorrem em pé de igualdade nas duas competições da mostra.

Os primeiros 18 filmes confirmados até agora sugerem um programa que abrange tanto avaliações perceptivas do estado do mundo quanto afirmações fantásticas de verdades pessoais, tanto em temas quanto em linguagem cinematográfica: “A Generation está entusiasmada com o cinema que coloca as perspectivas e as experiências pessoais dos jovens em seu centro e permite que o público jovem se veja e se imagine de novo. Uma experiência cinematográfica que espelha um mundo criado por outros, e que funciona como uma janela para um mundo que pode ser possível”, disse Sebastian Markt sobre a primeira parte da seleção do programa.

Nesta mostra, o cinema brasileiro ganha destaque com o premiado curta-metragem alagoano Infantaria, escrito, dirigido e montado por Laís Santos Araújo, na Generation 14plus. Na trama, Joana quer virar mocinha. Dudu quer o pai. Verbena, que chegou sem ser convidada, esconde o que quer. O elenco conta com Ane Oliva, Ana Luiza Ferreira, Karolayne Rayssa e Francisco Nunes. Produzido por Pedro Krull, a direção de fotografia é assinada por Wilssa Esser; a direção de arte é de Lyara Cavalcanti; e o som de Leo Bulhões e Pedro Macedo.

No Brasil, Infantaria foi premiado em diversos festivais, entre eles: Circuito Penedo de Cinema, Cine Ceará, Curta Cinema e Festival de Vitória. Passou também pelo Olhar de Cinema, Goiânia Mostra Curtas, Mostra de Cinema de Gostoso, entre muitos outros.

Conheça os primeiros filmes selecionados para o 73º Festival de Berlim:

GENERATION KPLUS

Aaaah!, de Osman Cerfon (França)
Deniska umřela, de Philippe Kastner (República Tcheca)
Entre deux sœurs, de Anne-Sophie Gousset e Clément Céard (França)
Helt super, de Rasmus A. Sivertsen (Noruega)
L’ Amour du monde, de Jenna Hasse (Suíça)
Le proprietà dei metalli, de Antonio Bigini (Itália)
Nanitic, de Carol Nguyen (Canadá)

GENERATION 14PLUS

Adolfo, de Sofía Auza (EUA/México)
Antes de Madrid, de Ilén Juambeltz e Nicolás Botana (Uruguai)
Crushed, de Ella Rocca (Suíça)
Darvazeye royaha, de Negin Ahmadi (Irã/Noruega/França)
Infantaria, de Laís Santos Araújo (Brasil)
Le Paradis, de Zeno Graton (Bélgica/França)
Míng tian bi zuo tian chang jiu, de Jow Zhi Wei (Singapura/Taiwan/França/Portugal)
Sica, de Carla Subirana (Espanha)

Foto: Renata Baracho.

Avatar: O Caminho da Água

por: Cinevitor

Avatar: The Way of Water

Direção: James Cameron

Elenco: Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Stephen Lang, Kate Winslet, Cliff Curtis, Joel David Moore, CCH Pounder, Edie Falco, Brendan Cowell, Jemaine Clement, Jamie Flatters, Britain Dalton, Trinity Jo-Li Bliss, Jack Champion, Bailey Bass, Filip Geljo, Duane Evans Jr., Giovanni Ribisi, Dileep Rao, Matt Gerald, Robert Okumu, Jennifer Stafford, Keston John, Kevin Dorman, Alicia Vela-Bailey, Sean Anthony Moran, Andrew Arrabito, Johnny Alexander, Kim Do, Victor Lopez, Maria Walker, Phil Brown, Jocelyn Christian, Joel Tobeck, Moana Ete, Phil Peleton, Jamie Landau, Jim Moore, Benjamin Hoetjes, Shane Rangi, Eric Farmer, Scarlett Fernandez, Chloe Coleman, Jeremy Irwin, Devereau Chumrau, Jake McLean, CJ Jones, Amanda MacLeod, Grant Roa.

Ano: 2022

Sinopse: Ambientado mais de uma década após os acontecimentos do primeiro filme, Avatar: O Caminho da Água conta a história da família Sully (Jake, Neytiri e seus filhos), o perigo que os persegue, os esforços que fazem para permanecerem seguros, as batalhas que lutam pela sobrevivência e as tragédias que suportam.

Nota do CINEVITOR:

28º Critics Choice Awards: conheça os indicados

por: Cinevitor
Michelle Yeoh em Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

A Broadcast Film Critics Association, maior organização de críticos americanos e canadenses, que conta com mais de 600 membros, anunciou nesta quarta-feira, 14/12, os indicados ao 28º Critics Choice Awards, importante premiação que elege os melhores da TV e do cinema.

Nesta edição, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, de Daniel Kwan e Daniel Scheinert, lidera a lista com quatorze indicações, entre elas, a de melhor filme; Os Fabelmans, dirigido por Steven Spielberg, aparece na sequência com nove indicações.

Em comunicado oficial, Joey Berlin, CEO da Critics Choice Association, disse: “O reconhecimento destes filmes e destas pessoas vem de um grupo diversificado com mais de 600 críticos e repórteres de entretenimento que compartilham suas opiniões sobre cinema e televisão com milhares de pessoas todos os dias, durante todo o ano. Nossa opinião coletiva sobre as melhores conquistas do ano é realmente significativa para a comunidade criativa”.

Nas categorias televisivas, anunciadas anteriormente, a série Abbott Elementary, do Star+, lidera a lista e aparece em seis categorias; Better Call Saul (Netflix), Gaslit (Starz), Reservation Dogs (Star+) e The Good Fight (Paramount+) também se destacam.

Os vencedores serão revelados no dia 15 de janeiro de 2023, no Fairmont Century Plaza, em Los Angeles, em cerimônia apresentada pela atriz Chelsea Handler. O consagrado ator Jeff Bridges será homenageado com o Critics Choice Lifetime Achievement Award pelo conjunto da obra; a cantora e atriz Janelle Monáe receberá o SeeHer Award, que destaca uma mulher que defende a igualdade de gênero, retrata personagens com autenticidade, desafia estereótipos e ultrapassa limites. 

Conheça os indicados ao 28º Critics Choice Awards nas categorias de cinema:

MELHOR FILME
Avatar: O Caminho da Água
Babilônia
Elvis
Glass Onion: Um Mistério Knives Out
Os Banshees de Inisherin
Os Fabelmans
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução
Tár
Top Gun: Maverick
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Women Talking

MELHOR ATOR
Austin Butler, por Elvis
Bill Nighy, por Living
Brendan Fraser, por A Baleia
Colin Farrell, por Os Banshees de Inisherin
Paul Mescal, por Aftersun
Tom Cruise, por Top Gun: Maverick

MELHOR ATRIZ
Cate Blanchett, por Tár
Danielle Deadwyler, por Till: A Busca por Justiça
Margot Robbie, por Babilônia
Michelle Williams, por Os Fabelmans
Michelle Yeoh, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Viola Davis, por A Mulher Rei

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Barry Keoghan, por Os Banshees de Inisherin
Brendan Gleeson, por Os Banshees de Inisherin
Brian Tyree Henry, por Passagem
Judd Hirsch, por Os Fabelmans
Ke Huy Quan, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Paul Dano, por Os Fabelmans

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Angela Bassett, por Pantera Negra: Wakanda para Sempre
Jamie Lee Curtis, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Janelle Monáe, por Glass Onion: Um Mistério Knives Out
Jessie Buckley, por Women Talking
Kerry Condon, por Os Banshees de Inisherin
Stephanie Hsu, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHOR ATOR/ATRIZ JOVEM
Banks Repeta, por Armageddon Time
Bella Ramsey, por Catherine Called Birdy
Frankie Corio, por Aftersun
Gabriel LaBelle, por Os Fabelmans
Jalyn Hall, por Till: A Busca por Justiça
Sadie Sink, por A Baleia

MELHOR ELENCO
A Mulher Rei
Glass Onion: Um Mistério Knives Out
Os Banshees de Inisherin
Os Fabelmans
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Women Talking

MELHOR DIREÇÃO
Baz Luhrmann, por Elvis
Damien Chazelle, por Babilônia
Daniel Kwan e Daniel Scheinert, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Gina Prince-Bythewood, por A Mulher Rei
James Cameron, por Avatar: O Caminho da Água
Martin McDonagh, por Os Banshees de Inisherin
S. S. Rajamouli, por RRR: Revolta, Rebelião, Revolução
Sarah Polley, por Women Talking
Steven Spielberg, por Os Fabelmans
Todd Field, por Tár

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Aftersun, escrito por Charlotte Wells
Os Banshees de Inisherin, escrito por Martin McDonagh
Os Fabelmans, escrito por Steven Spielberg e Tony Kushner
Tár, escrito por Todd Field
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, escrito por Daniel Kwan e Daniel Scheinert

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
A Baleia, escrito por Samuel D. Hunter
Ela Disse, escrito por Rebecca Lenkiewicz
Glass Onion: Um Mistério Knives Out, escrito por Rian Johnson
Living, escrito por Kazuo Ishiguro
Women Talking, escrito por Sarah Polley

MELHOR FOTOGRAFIA
Avatar: O Caminho da Água, por Russell Carpenter
Babilônia, por Linus Sandgren
Império da Luz, por Roger Deakins
Os Fabelmans, por Janusz Kaminski
Tár, por Florian Hoffmeister
Top Gun: Maverick, por Claudio Miranda

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Avatar: O Caminho da Água, por Dylan Cole, Ben Procter e Vanessa Cole
Babilônia, por Florencia Martin e Anthony Carlino
Elvis, por Catherine Martin, Karen Murphy e Bev Dunn
Os Fabelmans, por Rick Carter e Karen O’Hara
Pantera Negra: Wakanda para Sempre, por Hannah Beachler e Lisa K. Sessions
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, por Jason Kisvarday e Kelsi Ephraim

MELHOR EDIÇÃO
Avatar: O Caminho da Água, por Stephen Rivkin, David Brenner, John Refoua e James Cameron
Babilônia, por Tom Cross
Elvis, por Matt Villa e Jonathan Redmond
Tár, por Monika Willi
Top Gun: Maverick, por Eddie Hamilton
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, por Paul Rogers

MELHOR FIGURINO
A Mulher Rei, por Gersha Phillips
Babilônia, por Mary Zophres
Elvis, por Catherine Martin
Glass Onion: Um Mistério Knives Out, por Jenny Eagan
Pantera Negra: Wakanda para Sempre, por Ruth E. Carter
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, por Shirley Kurata

MELHOR PENTEADO E MAQUIAGEM
A Baleia
Babilônia
Batman
Elvis
Pantera Negra: Wakanda para Sempre
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Avatar: O Caminho da Água
Batman
Pantera Negra: Wakanda para Sempre
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução
Top Gun: Maverick
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHOR FILME DE COMÉDIA
Glass Onion: Um Mistério Knives Out
Mais que Amigos
O Peso do Talento
Os Banshees de Inisherin
Triângulo da Tristeza
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

MELHOR ANIMAÇÃO
Gato de Botas 2: O Último Pedido
Marcel the Shell with Shoes On
Pinóquio
Red: Crescer é uma Fera
Wendell & Wild

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Argentina, 1985, de Santiago Mitre (Argentina)
Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades, de Alejandro G. Iñárritu (México)
Close, de Lukas Dhont (Bélgica)
Decisão de Partir, de Park Chan-wook (Coreia do Sul)
Nada de Novo no Front, de Edward Berger (Alemanha)
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução, de S.S. Rajamouli (Índia)

MELHOR CANÇÃO
Carolina, por Taylor Swift (Um Lugar Bem Longe Daqui)
Ciao Papa, por Alexandre Desplat, Roeban Katz e Guillermo del Toro (Pinóquio)
Hold My Hand, por Lady Gaga, BloodPop e Benjamin Rice (Top Gun: Maverick)
Lift Me Up, por Tems, Rihanna, Ryan Coogler e Ludwig Göransson (Pantera Negra: Wakanda para Sempre)
Naatu Naatu, por M.M. Keeravani, Kala Bhairava e Rahul Sipligunj (RRR: Revolta, Rebelião, Revolução)
New Body Rhumba, por LCD Soundsystem (Ruído Branco)

MELHOR TRILHA SONORA
Babilônia, por Justin Hurwitz
Batman, por Michael Giacchino
Os Fabelmans, por John Williams
Pinóquio, por Alexandre Desplat
Tár, por Hildur Guðnadóttir
Women Talking, por Hildur Guðnadóttir

Foto: Allyson Riggs.