O Prime Video anuncia nesta semana o início das filmagens do longa-metragem O Primeiro Natal do Mundo, uma produção Original Amazon. Estrelado por Ingrid Guimarães, Lázaro Ramos e Fabiana Karla, o filme, que será rodado no Rio de Janeiro, é dirigido por Susana Garcia e Gigi Soares e produzido pela Camisa Listrada.
No enredo, a família Pinheiro Lima, formada por Pepê, um professor de história viúvo pai de duas meninas e sua nova esposa, Tina, uma chefe de cozinha divorciada, mãe de dois filhos, tem uma véspera de Natal caótica, em que o desejo de uma das crianças de que o Natal desapareça se realiza. Em um mundo sem essa festividade, as pessoas perdem muitos dos prazeres da vida, além da capacidade de valorizar a união, perdoar e recomeçar. A família embarca em uma jornada para recriar o feriado, seu espírito e suas tradições em um mundo em que ninguém ouviu falar do Natal.
O roteiro de O Primeiro Natal do Mundo é assinado por Alessandra Ruiz, Guilherme Ruiz, Carolina Minardi, Leandro Soares e Júlia Lordello; a produção é de André Carreira. O elenco ainda conta com Igor Jansen, Theo Mattos, Valentina Gaspar, Yasmin Londuik, Cézar Maracujá e Wilson Rabelo.
Em uma edição especial do Festival de Cinema de Vitória, que completa 30 anos de história, Marcos Palmeira, um dos artistas mais celebrados do cinema e da televisão brasileira, será homenageado. Ele receberá o Troféu Vitória e o Caderno do Homenageado, publicação inédita e biográfica, assinada pelos jornalistas Paulo Gois e Leonardo Vais, que aborda sua trajetória profissional.
A cerimônia de homenagem será realizada dentro da programação da Mostra Comemorativa 30 Anos do Festival de Cinema de Vitória, que acontecerá entre os dias 14 e 18 de junho na cidade de Vitória, Espírito Santo. Em comunicado oficial, Marcos Palmeira disse: “Estou muito honrado com essa homenagem no ano em que o Festival de Vitória completa 30 anos. Será um prazer enorme voltar a Vitória, cidade que me recebeu tão bem e com tanto carinho quando filmei o longa-metragem O Amor Está no Ar, de Amylton de Almeida, nos anos 1990. Estou animado para acompanhar de perto esse evento tão especial, pelo qual todo o setor audiovisual tem tanta admiração”.
Com uma extensa carreira, Marcos Palmeira se destaca em diversos momentos de sua trajetória, tendo atuado em mais de 40 filmes, como os longas-metragens Dedé Mamata (1988), de Rodolfo Brandão, que lhe rendeu o kikito de melhor ator no Festival de Gramado; e Anahy de las Misiones (1997), de Sérgio Silva, pelo qual recebeu o Troféu Candango, no Festival de Brasília.
Também esteve na produção capixaba O Amor Está no Ar (1997), de Amylton de Almeida, ao lado de Eliane Giardini; e na adaptação do livro Pelejas de Ojuara, de Nei Leandro de Castro, que se transformou no longa-metragem O Homem que Desafiou o Diabo, de Moacyr Góes. Um dos seus trabalhos mais recentes para a telona foi Boca de Ouro (2020), dirigido por Daniel Filho. Esse filme é uma adaptação da obra teatral de Nelson Rodrigues, no qual Palmeira interpreta o personagem principal que dá o título das duas obras homônimas. No ano passado, foi homenageado com o Troféu Oscarito na 50ª edição do Festival de Gramado.
Também atuou em dezenas de trabalhos na televisão. Entre as novelas, produções que fazem parte do imaginário brasileiro, como na primeira versão de Pantanal (1990), exibida na extinta Rede Manchete. Na Rede Globo, participou de inúmeras produções: Vale Tudo (1988), Irmãos Coragem (1995), Torre de Babel (1998), Andando nas Nuvens (1999), Porto dos Milagres (2001), Celebridade (2003), Belíssima (2006), Cheias de Charme (2012), O Rebu (2014), Babilônia (2015) e A Dona do Pedaço (2019).
Em 2022, protagonizou o remake da novela Pantanal, na Globo, interpretando José Leôncio, na adaptação do texto de Benedito Ruy Barbosa, autor com quem já havia trabalhado nas novelas Renascer (1994) e Velho Chico (2016). Fez ainda séries e minisséries consagradas como: Memorial de Maria Moura (1993), dirigida por Denise Saraceni, e O Canto da Sereia (2013), dirigida por José Villamarim. Marcos também foi indicado ao Emmy Internacional, em 2013, pela atuação na série Mandrake, da HBO, interpretando o personagem título, que é inspirado na obra de Rubem Fonseca.
Além de quase uma centena de trabalhos no cinema e na televisão, Marcos Palmeira marcou presença nos palcos onde atuou em espetáculos como Diário Secreto de Adão e Eva (2000), baseado no texto de Mark Twain, com adaptação e direção de Antonio Abujamra; e Mais uma Vez Amor(2002), com texto de Rosane Svartman, Lulu Silva Telles e Ricardo Perroni, e direção de Ernesto Piccolo. Seu trabalho mais recente no teatro foi ao lado de Adriana Esteves na peça Virgolino e Maria: Auto dos Angicos (2007). Escrita por Marcos Barbosa e dirigido por Amir Haddad, a montagem acompanhava a última hora de vida de Lampião e Maria Bonita.
Além do trabalho como ator, um dos grandes projetos de vida de Marcos Palmeira está ligado à sustentabilidade. Ele é um entusiasta da alimentação aliada à preservação dos ecossistemas naturais, através da produção de hortaliças e laticínios orgânicos da Fazenda Vale das Palmeiras, em Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Com uma área de 200 hectares com Certificação Orgânica desde 1997, a fazenda atua com a produção de verduras, frutas e legumes que compõem as cestas da assinatura, além dos laticínios, mel líquido e cremoso, café e chocolates de até 70% cacau, com nibs de cacau, café e castanha do Brasil. A fazenda também é um espaço de aprendizagem, e em vista disso, possui parceria com a Embrapa com o projeto Balde Cheio, que tem como objetivo a capacitação de profissionais da assistência técnica, extensão rural e pecuaristas em técnicas, práticas e processos agrícolas, zootécnicos, gerenciais e ambientais.
Maior evento de cinema e audiovisual do Espírito Santo, o Festival de Cinema de Vitória completa 30 anos em 2023. Para celebrar a data, será realizada a Mostra Comemorativa 30 anos do Festival de Cinema de Vitória, que acontecerá entre os dias 14 e 18 de junho com uma programação retrospectiva especial com longas e curtas-metragens que marcaram a história do festival. Já no segundo semestre, entre 20 e 24 de setembro, acontece a 30ª edição do FCV, que apresentará a safra atual e inédita do cinema brasileiro e que também contará com debates, mesas redondas e muito mais.
João de Cordeira no curta pernambucano Cabocolino, de João Marcelo.
Foram revelados neste sábado, 18/03, no Museu da Imagem e do Som, em Fortaleza, os vencedores da 21ª edição do NOIA – Festival do Audiovisual Universitário. O anúncio contou com a entrega das premiações aos realizadores das produções participantes das mostras competitivas desta edição: Mostra Nacional, Mostra Cearense e Mostra Internacional, novidade nesta edição.
Neste ano, o curta-metragem pernambucano Cabocolino, dirigido por João Marcello, se destacou com três prêmios: melhor curta nacional pelo Júri Oficial, melhor música e melhor curta nacional pelo Júri da Crítica. O ator Milton Gonçalves foi premiado postumamente por sua atuação no filme Através dos Sentidos, de Gilson Nascimento.
Segundo os curadores Carol Vieira, Doug de Paula, André Persi e Arthur Gadelha, esta edição do NOIA destacou filmes que tratam de questões sociais, políticas e comportamentais que estão presentes em nosso dia a dia, como a precarização do trabalho, identidade, conflitos familiares, questões de saúde mental, cidade-memórias-corpo-invenção.
O Júri Oficial desta edição foi formado por Leonne Gabriel, Lays Antunes e Juliana Craveiro; Antonio Lima Junior, Messias Adriano e Mylena Gadelha, integrantes da Aceccine, Associação Cearense de Críticos de Cinema, formaram o Júri da Crítica.
Conheça os vencedores do NOIA 2023:
MELHOR CURTA NACIONAL | JÚRI OFICIAL Cabocolino, de João Marcello (PE) (UFPE)
MELHOR CURTA INTERNACIONAL | JÚRI OFICIAL Solo di Sol a los Idolos, de Emilio Guazzaroni (Argentina)
MELHOR CURTA CEARENSE | JÚRI OFICIAL Puba, de Bruno Bressan, Esther Arruda, Isaac Branco e Leão Neto (Unifor)
MELHOR CURTA NACIONAL | JÚRI DA CRÍTICA Cabocolino, de João Marcello (PE) (UFPE) Justificativa: A amálgama entre o fantástico e o popular dá destaque ao curta que apresenta as tradições e as ancestralidades dos povos indígenas como traços que regem o sertão e raízes que formam um Nordeste. A qualidade artística está presente na capacidade de elaboração de uma síntese breve, porém marcante e intimista, que utiliza com carinho o som como forma de ligação entre natureza e fé, conexão entre passado, presente e futuro. O propósito carregado por João de Cordeira (ou João de Marina), relembra os dizeres agroecológicos de Padre Cícero sobre o ato de “plantar em homenagem aos mortos”. Nesta jornada documental e onírica de sincretismos de crenças, o encerramento aos pés da estátua-símbolo de Juazeiro deixa a esperança que as gerações futuras façam o mesmo tributo ao protagonista e às tradições culturais. Se o farão ou não, o futuro dirá. A homenagem do presente, no entanto, veio através do Cinema.
MELHOR CURTA NACIONAL | JÚRI POPULAR As Velas do Monte Castelo, de Lanna Fernandes de Carvalho (CE) (UFC)
MELHOR CURTA INTERNACIONAL | JÚRI POPULAR Solo di Sol a los Idolos, de Emilio Guazzaroni (Argentina)
MELHOR CURTA CEARENSE | JÚRI POPULAR A Lenda do Seca Mão, de Laura Cavaignac (CE) (UFC)
MELHOR DIREÇÃO Samuel Andrade Barbosa, por Silêncio
MELHOR ROTEIRO Quinze Primaveras, escrito por Leão Neto e Layla Sah
MELHOR ATRIZ Natália Tarnowski, por Concha de Água Doce
MELHOR ATOR Milton Gonçalves, por Através dos Sentidos
MELHOR MONTAGEM Dois No Asfalto, por Daniel Chagas e Bernardo Schlegel
MELHOR SOM Madrugada, por Humberto Schumacher
MELHOR MÚSICA | TRILHA SONORA Cabocolino, por Lula Moreira
MELHOR FOTOGRAFIA Madrugada, por Rebeca Francoff
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE Mise en Place, por Bruna Andressa, Harumy Bernardes dos Santos, Laura Lupo Medina e Lisa Aidar
MELHOR FIGURINO Irã, por Iferrdo
MELHOR MAQUIAGEM Cabiluda, por América
MELHOR ELENCO Fique na Luz, de David Alves
MENÇÃO HONROSA Filhas de Criação, de Aldemir Barros (AL) (Uneal)
Helena Ignez e Ney Matogrosso em A Alegria é a Prova dos Nove
A 11ª edição da Mostra Tiradentes | SP acontecerá entre os dias 23 e 29 de março em formato presencial no CineSesc, em São Paulo, com a exibição de 27 filmes, quase todos inéditos na cidade, e que fizeram parte da programação da 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes, realizada em janeiro.
A Mostra será norteada pela temática Cinema Mutirão, abordada na edição mineira, dando sequência e ampliando a reflexão com discussões e novas perspectivas. Com 11 longas e 16 curtas, a programação traz um recorte pungente da 26ª Mostra Tiradentes, que exibiu 134 produções, e levou um público estimado de 35 mil pessoas para a cidade mineira e atingindo mais de 250 mil acessos na plataforma do evento.
“A força do cinema brasileiro contemporâneo pode ser conhecida nas edições anuais da Mostra Tiradentes | SP que, em 2023, celebra 11 anos na capital paulista com o propósito de ampliar novos olhares, vozes e exibir um panorama múltiplo da produção audiovisual no Brasil. Todas as sessões ganham debates após a exibição dos filmes com a presença de realizadores, provocando reflexão sobre as imagens e histórias do cinema como resposta ao seu tempo histórico. Graças à parceria com o Sesc São Paulo, o cinema brasileiro ganha mais espaço e dimensão na cidade, e o público, a oportunidade de conhecer filmes que muitas vezes não chegam ao circuito comercial”, destaca Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e Coordenadora Geral da Mostra Tiradentes | SP.
Entre os destaque da edição paulistana estão os seis premiados: As Linhas da Minha Mão, de João Dumans, melhor longa da Mostra Aurora e que será exibido na abertura do evento; O Canto das Amapolas, de Paula Gaitán, que recebeu o Prêmio Carlos Reichenbach Mostra Olhos Livres; Remendo, de Roger Ghil, eleito o melhor curta da Mostra Foco e vencedor do Prêmio Canal Brasil; Cervejas no Escuro, de Tiago A. Neves, que recebeu o Prêmio Helena Ignez para a atriz Edna Maria; A Filha do Palhaço, de Pedro Diogenes, eleito o melhor longa pelo Júri Popular; e Nossa Mãe Era Atriz, de André Novais Oliveira e Renato Novaes, que recebeu o prêmio de melhor curta-metragem pelo Júri Popular.
Documentário experimental, As Linhas da Minha Mão foi rodado em 2021 com baixíssimo orçamento. O longa é o resultado do encontro entre o diretor João Dumans e a atriz Viviane Ferreira, autora do livro Casa Breve: Uma Atriz Louca em Três Atos, que, além de protagonista, assina o roteiro ao lado de Dumans. Após a sessão de abertura, Viviane participará de um bate-papo com o público junto ao ator Leandro Acácio e com mediação do curador Francis Vogner dos Reis.
Marcada pela diversidade, a seleção da Mostra combina novos talentos na direção cinematográfica com nomes já conhecidos de Tiradentes, como é caso de Helena Ignez, com A Alegria é a Prova dos Nove, filme que conta com o veterano Ney Matogrosso no elenco e que teve sua estreia em arrebatadora sessão em Tiradentes; e Leonel Costa, com seu novo trabalho, Alegorias, longa com uma história bem brasileira que também teve emocionante estreia na cidade mineira. Dentre os estreantes, destacam-se nomes com estreita relação com o teatro, caso de João Maia Peixoto, com seu inventivo Xamã Punk; e Márcio Abreu, com Febre, que conta com o ator Paulo André, do Grupo Galpão, no elenco.
Programada especialmente para a 11ª Mostra Tiradentes | SP, a Mostra Vertentes de curtas reúne quatro filmes marcados pelo fazer cinematográfico como ação social, histórica e política ou com intenções mais diretamente atentas a esses aspectos das vidas real e ficcional de diferentes personagens. São documentários produzidos em São Paulo, que demonstram a força do cinema contemporâneo paulista: Arrimo, de Rogério Borges; Através da Cidade Invisível, de Paulo Grangeiro; Onde a Gente se Encontra, de Talita Virgínia; e O que nos Espera, de Bruno Xavier e Chico Bahia, este último sobre o Padre Júlio Lancellotti.
Além da exibição de curtas e longas, a Mostra contará também com bate-papos com a presença de diretores após as sessões, garantindo maior interatividade com o público. Ao todo, serão 15 debates com realizadores e um encontro especial: o tradicional debate Cinema da Vela, com o tema Cinema Mutirão: Laboratórios e Cinema de Grupo de São Paulo. Em pauta, o cinema paulista contemporâneo e sua relação com os processos de criação coletiva de outras artes e modos de vida. Os debatedores serão os cineastas Helena Ignez, Leonel Costa e Filipe dos Santos Barrocas e a mediação fica a cargo do crítico de cinema João Paulo Campos.
Em uma iniciativa inédita, a Mostra Tiradentes promoveu, na edição mineira, o Fórum de Tiradentes: Encontros pelo Audiovisual Brasileiro, que reuniu mais de 70 profissionais de diversos segmentos do audiovisual brasileiro para o diagnóstico dos pontos críticos da atividade e a construção de balizadores para a formulação de novas políticas públicas com um entendimento sistêmico da cadeia produtiva do audiovisual. Os encontros foram pautados pela busca de diretrizes que abarcassem a democracia, diversidade, descentralização, desenvolvimento econômico e social e governança.
O trabalho coletivo e as colaborações dos GTs resultaram num conjunto de diretrizes e recomendações que a Universo Produção decidiu reunir em uma publicação para entrega oficial aos órgãos competentes dos poderes judiciário, legislativo e executivo nas esferas federal, estadual e municipal, entidades de classe, instituições de ensino, de guarda, financeiras, empresas, imprensa, profissionais do setor, além de distribuição ampla, irrestrita e gratuita para o público em geral por meio digital e disponibilizada na plataforma do evento.
A 11ª Mostra Tiradentes | SP irá sediar o lançamento desta publicação Fórum de Tiradentes: Encontros pelo Audiovisual Brasileiro com participação de profissionais do setor audiovisual e entidades de classe no dia 27 de março, segunda-feira, em horário e local em definição.
Além disso, será lançada também outra publicação idealizada, organizada e distribuída pela Universo Produção: o livro Mostra Aurora: 2008-2023, que reúne a trajetória de 16 edições da Mostra Aurora; um recorte da programação que se tornou referência de aposta em diretores estreantes que passaram a ter espaço na cena audiovisual brasileira e no circuito de festivais internacionais. Filmes que se destacam pelo seu tempo, fortes na relação com seu tempo, pelo que mostram, por como mostram; o cinema brasileiro feito hoje no Brasil. A Mostra Aurora apresenta anualmente o cinema de vanguarda que mudou, revelou, transformou a cara do cinema brasileiro contemporâneo; uma inovação na programação da Mostra de Cinema de Tiradentes, um percurso instigante de descobertas e talentos.
*Clique aqui e conheça todos os títulos selecionados.
Elenco: Mari Oliveira, Lara Tremouroux, Joana Medeiros, Felipe Frazão, Bruna G., Carol Romano, João Oliveira, Bruna Linzmeyer, Thiago Fragoso, Inez Viana, Fernanda Lasevitch, Isadora Ruppert, Julianna Pimenta, Anita Chaves, Natália Balbino, Arthur Santileone, Bruno Marques, Gui Heck, João Gana, Fernando Lúcio, Lucas André, Marcelo Petzen, Lúcio Martínez, Nestor Siqueira, Pablo Cortez, Danilo Mateus, Ana Suely Malta, Márcio Mariante, Júlia Roliz, Bárbara Sut, Dora Freind, Gabriel Salabert, Ivson Rainero, Luciana Novak, Clarisse Zarvos, Lúcio Fernando.
Ano: 2021
Sinopse: A jovem Mariana pertence a um mundo onde deve manter a aparência de ser uma mulher perfeita. Para não cair em tentação, ela e suas amigas se esforçam ao máximo para controlar tudo e todas à sua volta. Ao cair da noite, elas formam uma gangue e, escondidas atrás de máscaras, caçam e punem aquelas que se desviaram do caminho correto. Porém, dentro do grupo, a vontade de gritar fica a cada dia mais forte.
*Filme visto na 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.
A 51ª edição do Festival de Cinema de Gramado, que acontecerá entre os dias 11 e 19 de agosto, abrirá inscrições para as mostras competitivas a partir desta quarta-feira, 15/03. Realizadores e realizadoras do Brasil poderão inscrever seus filmes de longa-metragem brasileiro, longa-metragem documental e curta-metragem brasileiro.
As fichas de inscrição estarão disponíveis no site oficial (clique aqui) e o prazo encerra às 23 horas e 59 minutos do dia 16 de abril. Todas as regras e critérios para participar da seleção constam no regulamento, que está disponível no site do festival.
Além disso, algumas novidades foram anunciadas para esta edição, entre elas, um novo integrante na curadoria. O ator e diretor Caio Blat se junta ao jornalista, crítico de cinema e professor Marcos Santuario e à atriz e cantora argentina Soledad Villamil. A trajetória de Blat se confunde com a história recente de Gramado. Vencedor do kikito de melhor ator por duas oportunidades, é figura recorrente na Serra Gaúcha estrelando produções como Bróder, Uma Longa Viagem e Barata Ribeiro, 716.
Com mais de 80 trabalhos, entre cinema, televisão e teatro, Caio possui vitórias em importantes festivais de cinema e premiações, como o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, Festival Internacional de Cinema de Cartagena e Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa. No ano passado, estreou como diretor do longa O Debate, protagonizado por Debora Bloch e Paulo Betti, e roteirizado por Guel Arraes e Jorge Furtado.
Nos últimos 50 anos, o mais longínquo festival de cinema do país apresentou diversas mudanças em sua realização. Após abrir as portas para o cinema feito na América Ibérica, para a televisão, streaming e para novas plataformas de redes sociais, o evento busca abranger diferentes possibilidades audiovisuais em caráter mundial.
Inaugurando uma nova década em sua história, Gramado reposiciona seu conteúdo estrangeiro com a criação de um Panorama Internacional. A mostra, que será exibida no Palácio dos Festivais de maneira hors concours, busca ampliar as possibilidades de formatos exibidos no evento. A curadoria terá autonomia para buscar produções e iniciar suas trajetórias brasileiras em Gramado.
Para Soledad, a iniciativa eleva o evento gaúcho aos festivais mais modernos do mundo: “Gramado é uma importante vitrine para o cinema feito na América Latina. Atualmente, as produções precisam dessa visibilidade para tentarem entrar nos circuitos comerciais. Estamos instaurando a possibilidade de convidar filmes, séries e ainda outros formatos de todos os cantos e que tenham feito carreiras brilhantes pelo mundo para iniciarem, por Gramado, sua trajetória no Brasil”.
“Estamos buscando novas maneiras de trazer a Gramado o melhor do audiovisual. Novos formatos, novas janelas de exibição, novos encontros. Agora, sentimos que o evento está maduro para dar esse passo. Estamos abrindo nossas portas para o mundo. Teremos uma programação robusta, com nossas mostras brasileiras, gaúchas e documentais e uma ampliação da exibição de filmes hors concours. É a oportunidade de abrirmos nosso horizonte para o cinema feito nos quatro cantos do globo”, afirma Rosa Helena Volk, presidente da Gramadotur, autarquia municipal responsável pelos eventos da cidade, e secretária de turismo do município.
Mais de vinte anos depois do sucesso que levou às telonas a peça teatral do escritor paraibano Ariano Suassuna, O Auto da Compadecida, os atores Selton Mello e Matheus Nachtergaele se preparam para reviver Chicó e João Grilo na continuação do longa-metragem.
Com estreia prevista para o ano que vem, O Auto da Compadecida 2 conta com direção de Guel Arraes, desta vez em conjunto com Flávia Lacerda; o roteiro também terá colaboração de João Falcão. A produção é da Conspiração e da H2O Films, que também fará a distribuição. O filme e sua continuação refletem a celebração da cultura brasileira e colocam o cinema como espelho de um país plural e mágico em sua força criativa. A comédia dramática narra as aventuras de Chicó e João Grilo, dois amigos que vivem de golpes, enganando o povo do vilarejo onde moram.
“João Grilo e Chicó são uns presepeiros que teimam em sobreviver e, ao fazê-lo, desafiam estruturas de poder. Nada mais atual. É uma honra danada fazer parte dessa aventura que mais parece um milagre da Compadecida!”, disse a diretora. Para Guel Arraes, desde o lançamento de O Auto da Compadecida que João Grilo e Chicó pareciam querer viver novas peripécias: “Então, pedimos licença a Ariano Suassuna para dar continuidade à história desta grande amizade”, comentou.
Equipe reunida: atores e diretores
As filmagens terão início em agosto e a dupla de atores celebra a volta ao terreno mágico de Suassuna: “Fazer o Chicó de novo é uma emoção gigante, que nunca imaginei reviver! Nosso time é de craques, faremos O Auto 2 à altura da grandeza do nosso filme do peito e celebrando a memória de Ariano Suassuna. O Brasil esperava e merecia este presente”, comemora Selton.
Em outubro de 2020, conversamos com Matheus Nachtergaele sobre os 20 anos de O Auto da Compadecida. Batemos um papo virtual com o ator sobre a importância do filme na cinematografia brasileira. Matheus também relembrou histórias de bastidores, falou com carinho da equipe e dos colegas de cena, revelou futuros projetos envolvendo a obra de Ariano Suassuna, entre muitos outros assuntos (clique aqui e assista).
Michelle Yeoh: melhor atriz por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
Foram anunciados neste domingo, 12/03, os vencedores da 95ª edição do Oscar. A cerimônia de premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, realizada no Dolby Theatre, em Hollywood, foi apresentada por Jimmy Kimmel, que assumiu a função pela terceira vez.
Dirigido por Daniel Kwan e Daniel Scheinert, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, que liderava a lista com onze indicações, foi consagrado com sete prêmios, entre eles, o de melhor filme; Michelle Yeoh também foi premiada e, com isso, tornou-se a primeira asiática a levar a estatueta dourada de melhor atriz.
Vencedor do Oscar de melhor ator coadjuvante, Ke Huy Quan emocionou o público com seu discurso: “Dizem que histórias como essa só acontecem no cinema. Eu não acredito que isso está acontecendo comigo! Você tem que acreditar nos seus sonhos. Eu quase desisti dos meus. Para todos vocês, por favor, mantenham seus sonhos vivos”.
Outro momento emocionante da noite foi a consagração de Jamie Lee Curtis como atriz coadjuvante: “Dedico a todos que apoiaram os filmes de gênero que fiz por todos esses anos. Minha mãe e meu pai foram indicados ao Oscar em diferentes categorias e eu acabei de ganhar um”.
A noite contou também com apresentações de Lady Gaga, Rihanna, Diane Warren e David Byrne; M.M. Keeravani e Chandrabose venceram na categoria de melhor canção original por Naatu Naatu, do longa indiano RRR: Revolta, Rebelião, Revolução. Além disso, o cantor Lenny Kravitz apresentou o momento in memoriam.
Depois da polêmica envolvendo Will Smith e Chris Rock na edição passada, a Academia formou uma equipe de gestão de crise durante a cerimônia para qualquer emergência que acontecesse durante a premiação. Outra curiosidade que marcou esta edição: todos os candidatos na categoria de melhor ator foram indicados pela primeira vez; isso não acontecia desde 1935.
Conheça os vencedores do Oscar 2023:
MELHOR FILME Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
MELHOR DIREÇÃO Daniel Kwan e Daniel Scheinert, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
MELHOR ATRIZ Michelle Yeoh, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Jamie Lee Curtis, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
MELHOR ATOR Brendan Fraser, por A Baleia
MELHOR ATOR COADJUVANTE Ke Huy Quan, por Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, escrito por Daniel Kwan e Daniel Scheinert
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO Entre Mulheres, escrito por Sarah Polley
MELHOR FILME INTERNACIONAL Nada de Novo no Front, de Edward Berger (Alemanha)
MELHOR ANIMAÇÃO Pinóquio, de Guillermo del Toro e Mark Gustafson
MELHOR DOCUMENTÁRIO Navalny, de Daniel Roher
MELHOR FOTOGRAFIA Nada de Novo no Front, por James Friend
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO Nada de Novo no Front, por Christian M. Goldbeck e Ernestine Hipper
MELHOR FIGURINO Pantera Negra: Wakanda para Sempre, por Ruth E. Carter
MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO A Baleia, por Adrien Morot, Judy Chin e Anne Marie Bradley
MELHOR EDIÇÃO Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, por Paul Rogers
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Nada de Novo no Front, por Volker Bertelmann
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL Naatu Naatu, por M.M. Keeravani e Chandrabose (RRR: Revolta, Rebelião, Revolução)
MELHOR SOM Top Gun: Maverick, por Mark Weingarten, James H. Mather, Al Nelson, Chris Burdon e Mark Taylor
MELHORES EFEITOS VISUAIS Avatar: O Caminho da Água, por Joe Letteri, Richard Baneham, Eric Saindon e Daniel Barrett
MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO An Irish Goodbye, de Tom Berkeley e Ross White
MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO Como Cuidar de um Bebê Elefante, de Kartiki Gonsalves
MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo, de Peter Baynton e Charlie Mackesy
Foram anunciados neste sábado, 11/03, os vencedores da 43ª edição do Framboesa de Ouro, prêmio criado pelo publicitário John Wilson, que elege os piores da sétima arte, conhecido também como uma sátira ao Oscar.
Neste ano, o drama Blonde, cinebiografia de Marilyn Monroe, protagonizada por Ana de Armas e dirigida por Andrew Dominik, que liderava a lista com oito indicações, levou dois prêmios, entre eles, o de pior filme do ano. O Prêmio Redenção, dedicado a algum ator, atriz ou diretor que conseguiu dar a volta por cima depois de marcar presença constante entre os piores, foi entregue para Colin Farrell, de Os Banshees de Inisherin.
Depois da polêmica envolvendo o nome da jovem Ryan Kiera Armstrong na categoria de pior atriz, que foi retirado da disputa pela organização após vários protestos, o Framboesa de Ouro, também conhecido como Razzie Awards, entregou o prêmio para si mesmo para pedir desculpas pelo equívoco cometido.
Conheça os vencedores do 43º Framboesa de Ouro:
PIOR FILME Blonde
PIOR DIREÇÃO Colson Baker (Machine Gun Kelly), por Tenha um Bom Luto
PIOR ATOR Jared Leto, por Morbius
PIOR ATOR COADJUVANTE Tom Hanks, por Elvis
PIOR ATRIZ O próprio Framboesa de Ouro
PIOR ATRIZ COADJUVANTE Adria Arjona, por Morbius
PIOR ROTEIRO Blonde, escrito por Andrew Dominik
PIOR REMAKE, CÓPIA OU SEQUÊNCIA Pinóquio (Disney)
PIOR COMBO E/OU CASAL Tom Hanks e seu rosto carregado de látex (e sotaque ridículo), em Elvis
PRÊMIO REDENÇÃO Colin Farrell, por Os Banshees de Inisherin
Em nova adaptação baseada na obra de Mauricio de Sousa, o personagem Chico Bento ganhará seu próprio live-action e já tem rosto confirmado. O escolhido para colocar o chapéu de palha e protagonizar o famoso caipira da Turma da Mônica foi o influenciador mirim Isaac Amendoim, de 9 anos de idade.
Isaac foi chamado para fazer um suposto teste final, mas chegando na produtora recebeu a notícia do próprio Mauricio. O momento da revelação foi gravado na presença de Fernando Fraiha, de La Vingança, Choque de Cultura e Bem-vinda, Violeta!, que assinará a direção do longa-metragem. Clique aqui e assista ao vídeo.
Chico Bento conta com a supervisão artística de Daniel Rezende, que dirigiu ambos os longas de Turma da Mônica (Laços e Lições) e Turma da Mônica: A Série, do Globoplay. A produção é assinada pela Biônica Filmes, em coprodução com a Paris Entretenimento, Mauricio de Sousa Produções e Paramount Pictures; a distribuição será da Paris Filmes.
Isaac alcançou mais de dois milhões de seguidores nas redes sociais com vídeos que mostravam sua rotina na roça de Cana Verde, sua cidade natal. Agora, o criador de conteúdo irá deixar o interior de Minas Gerais para adentrar a Vila da Abobrinha, cidade fictícia do universo da Turma da Mônica, onde irá incorporar o personagem em mais uma divertida trama inspirada no clássico da literatura infantil.
Figura muito vinculada à causa ambiental, Chico Bento tornou-se embaixador da proteção das nascentes do Pantanal e do WWF-Brasil. No longa, essa conexão com a natureza estará presente: o protagonista vai reunir seus colegas para salvar a goiabeira de uma plantação próxima à sua casa.
Foram revelados nesta quinta-feira, 09/03, os indicados ao 10º Prêmio Platino (ou Premios Platino del Cine Iberoamericano), premiação criada em 2014 que destaca as melhores produções ibero-americanas de 23 países. O anúncio foi realizado na Fundación Española del Corazón, em Madri, por Amaia Salamanca, Cristina Castaño, Nerea Barros e Rubén Cortada.
Em sua décima edição, que acontecerá na capital espanhola no dia 22 de abril, o longa Argentina, 1985, de Santiago Mitre, se destaca com 14 indicações; As Bestas, Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades e Cinco lobitos aparecem na sequência com seis indicações cada.
Neste ano, o cinema brasileiro, que estava entre os pré-selecionados com diversos títulos, não conseguiu uma vaga entre os finalistas. Sendo assim, a lista foi distribuída entre doze países diferentes com a Espanha obtendo 34% das indicações para filmes. Além disso, a premiação apresenta uma novidade nesta edição comemorativa: a categoria de melhor comédia ibero-americana de ficção.
Entre as produções nacionais e profissionais brasileiros que foram pré-selecionados entre os semifinalistas desta décima edição, porém, não foram classificados para etapa final, destacam-se: Marte Um, de Gabriel Martins; Marcélia Cartaxo, por A Mãe; Paloma, de Marcelo Gomes; Bem-vinda a Quixeramobim, de Halder Gomes; A Viagem de Pedro, de Laís Bodanzky; Rômulo Braga e Breno César por Sol, de Lô Politi; Carvão, de Carolina Markowicz; Tarsilinha, de Célia Catunda e Kiko Mistrorigo; os documentários Amigo Secreto, de Maria Augusta Ramos, e Kobra Auto Retrato, de Lina Chamie; entre outros. Além das séries O Rei da TV, Rota 66: A Polícia que Mata e Manhãs de Setembro.
Conheça os indicados ao Prêmio Platino de Cinema Ibero-Americano 2023:
MELHOR FILME IBERO-AMERICANO | FICÇÃO Alcarràs, de Carla Simón (Espanha/Itália) Argentina, 1985, de Santiago Mitre (Argentina/Reino Unido/EUA) As Bestas, de Rodrigo Sorogoyen (Espanha/França) Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades, de Alejandro G. Iñárritu (México)
MELHOR DIREÇÃO Alejandro G. Iñárritu, por Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades Carla Simón, por Alcarràs Rodrigo Sorogoyen, por As Bestas Santiago Mitre, por Argentina, 1985
MELHOR ROTEIRO 1976, escrito por Manuela Martelli e Alejandra Moffat Argentina, 1985, escrito por Mariano Llinás, Martín Mauregui e Santiago Mitre As Bestas, escrito por Isabel Peña e Rodrigo Sorogoyen Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades, escrito por Alejandro G. Iñárritu e Nicolás Giacobone
MELHOR ATRIZ Aline Küppenheim, por 1976 Antonia Zegers, por El castigo Laia Costa, por Cinco lobitos Laura Galán, por Porquinha Magnolia Núñez, por Carajita
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Alejandra Flechner, por Argentina, 1985 Carmen Machi, por Porquinha Penélope Cruz, por En los márgenes Susi Sánchez, por Cinco lobitos
MELHOR ATOR Daniel Giménez Cacho, por Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades Luis Tosar, por En los márgenes Peter Lanzani, por Argentina, 1985 Ricardo Darín, por Argentina, 1985
MELHOR ATOR COADJUVANTE Carlos Portaluppi, por Argentina, 1985 Luis Zahera, por As Bestas Norman Briski, por Argentina, 1985 Ramón Barea, por Cinco lobitos
MELHOR FILME DE ESTREIA IBERO-AMERICANO DE FICÇÃO 1976, de Manuela Martelli (Chile/Argentina) Cinco lobitos, de Alauda Ruiz de Azúa (Espanha) La hija de todas las rabias, de Laura Baumeister de Montis (Nicarágua/México/Espanha) La Jauría, de Andrés Ramírez Pulido (Colômbia) Utama, de Alejandro Loayza Grisi (Bolívia/Uruguai)
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO Águila y Jaguar: Los Guerreros Legendarios, de Mike R. Ortiz (México) As Aventuras de Tadeo e a Tábua de Esmeralda, de Enrique Gato (Espanha) El Paraíso, de Moreno Breser Federico e Fernando Sirianni (Argentina) Unicorn Wars, de Alberto Vázquez (Espanha)
MELHOR DOCUMENTÁRIO Bosco, de Alicia Cano (Uruguai) EAMI, de Paz Encina (Paraguai/México/Argentina) El Caso Padilla, de Pavel Giroud (Cuba/Espanha) El Silencio del Topo, de Anaïs Taracena (Guatemala) Meu País Imaginário, de Patricio Guzmán (Chile)
MELHOR COMÉDIA IBERO-AMERICANA DE FICÇÃO Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades, de Alejandro G. Iñárritu (México) Concorrência Oficial, de Mariano Cohn e Gastón Duprat (Espanha/Argentina) Desconectados, de Diego Rougier (Chile/EUA) Granizo, de Marcos Carnevale (Argentina)
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL Argentina, 1985, por Pedro Osuna Cinco lobitos, por Aránzazu Calleja Os Reis do Mundo, por Leonardo Heiblum e Alexis Ruíz Utama, por Cergio Prudencio
MELHOR EDIÇÃO Argentina, 1985, por Andrés Pepe Estrada As Bestas, por Alberto del Campo Modelo 77, por José M. G. Moyano Os Reis do Mundo, por Sebastián Hernández e Gustavo Vasco
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE 1976, por Francisca Correa Argentina, 1985, por Micaela Saiegh Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades, por Eugenio Caballero Modelo 77, por Pepe Domínguez del Olmo
MELHOR FOTOGRAFIA Alcarràs, por Daniela Cajías Argentina, 1985, por Javier Juliá Os Reis do Mundo, por David Gallego Utama, por Bárbara Álvarez
MELHOR DESENHO DE SOM Argentina, 1985, por Santiago Fumagalli As Bestas, por Aitor Berenguer, Fabiola Ordoyo e Yasmina Praderas Os Reis do Mundo, por Carlos García Utama, por Federico Moreira
PREMIO PLATINO AL CINE Y EDUCACIÓN EN VALORES Argentina, 1985, de Santiago Mitre (Argentina/Reino Unido/EUA) Cinco lobitos, de Alauda Ruiz de Azúa (Espanha) O Suplente, de Diego Lerman (Argentina/Espanha/México) Utama, de Alejandro Loayza Grisi (Bolívia/Uruguai)
MELHOR MINISSÉRIE OU SÉRIE IBERO-AMERICANA Iosi, o Espião Arrependido (Argentina) (Prime Video) Meu Querido Zelador (Argentina) (Star+) Notícia de um Sequestro (Colômbia/Chile) (Prime Video) Santa Evita (Argentina) (Star+)
MELHOR ATOR | MINISSÉRIE OU SÉRIE Daniel Giménez Cacho, por Un extraño enemigo Guillermo Francella, por Meu Querido Zelador Juan Diego Botto, por Não Gosto de Dirigir Juan Pablo Raba, por Notícia de um Sequestro
MELHOR ATRIZ | MINISSÉRIE OU SÉRIE Claudia di Girolamo, por 42 Dias de Escuridão Cristina Umaña, por Notícia de um Sequestro Natalia Oreiro, por Santa Evita Paulina Gaitan, por Detetive Belascoarán
MELHOR ATOR COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU SÉRIE Alejandro Awada, por Iosi, o Espião Arrependido Andrés Parra, por Detetive Belascoarán David Lorente, por Não Gosto de Dirigir Rodrigo Celis, por Notícia de um Sequestro
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE | MINISSÉRIE OU SÉRIE Amparo Noguera, por 42 Dias de Escuridão Leonor Watling, por Não Gosto de Dirigir Majida Issa, por Notícia de um Sequestro Verónica Echegui, por Intimidade
MELHOR CRIADOR | MINISSÉRIE OU SÉRIE Andrés Wood e Rodrigo García, por Notícia de um Sequestro Daniel Burman, por Iosi, o Espião Arrependido Leonardo Padrón, por Coração Marcado Mariano Cohn e Gastón Duprat, por Meu Querido Zelador
A atriz Rejane Faria, de Marte Um, marcou presença na edição passada
O Curta Caicó, festival de audiovisual da região do Seridó, no Rio Grande do Norte, já está com inscrições abertas para sua sexta edição. Entre os dias 3 e 31 de março, cineastas e produtores de todo o país poderão inscrever seus curtas-metragens.
Os números do Curta Caicó são significativos: em apenas cinco edições, o festival já recebeu mais de 3.200 inscrições de filmes de todas as regiões do país, além da realização de oficinas de cinema e promoção de debates e fomento ao turismo cultural. Os realizadores interessados em participar do festival podem inscrever seus filmes através de um formulário disponível no site (clique aqui). As inscrições são gratuitas e serão aceitas obras de até 20 minutos com data de finalização a partir de janeiro de 2021.
O festival conta com várias mostras abordando diversos tipos de gêneros e estilos cinematográficos. Uma das novidades desta edição é uma mostra voltada para questões ambientais, como forma de promover a conscientização ambiental. Inclusive, para cada filme selecionado pela curadoria, o festival irá plantar uma muda de planta nativa em Caicó.
Para os realizadores potiguares, há três mostras disponíveis: Potiguar, para filmes de qualquer região do Rio Grande do Norte; Seridó, só para realizadores da região; e Foco RN, voltada para reportagens e produções para web que abordam a cultura e o turismo do Rio Grande do Norte.
O cinema potiguar vive um momento de verdadeira efervescência. Além do reconhecimento internacional de curtas como Sideral, de Carlos Segundo, a produção audiovisual vem crescendo em várias regiões do estado. A interiorização do audiovisual hoje já é realidade e a região do Seridó vem despontando tanto na produção de filmes como na realização de festivais.
O Curta Caicó surgiu em 2018 embalado pela memória afetiva de filmes como Boi de Prata, de Augusto Ribeiro Jr., produzido na cidade no final da década de 1970, e vem movimentando o cenário e fomentando o Seridó como um polo de produção audiovisual.
Além dos filmes, a formação em cinema será um dos focos do festival. Ao todo, serão realizadas seis oficinas em escolas públicas. E, dessa vez, além de Caicó, as oficinas serão em: São José do Seridó, Cruzeta, Acari, Carnaúba dos Dantas e São João do Sabugi. As atividades terão como resultado final a produção de curtas-metragens que serão exibidos na programação do festival.
Outro destaque desse ano é a realização da 2ª edição do LAB RN – Laboratório para Jovens Roteiristas do Rio Grande do Norte, que também já está com inscrições abertas (clique aqui). Realizadores seridoenses poderão inscrever roteiros focados em mestres e mestras da cultura popular; os oito selecionados passarão por uma imersão e serão capacitados por profissionais do cinema.
Os roteiros serão trabalhados, filmados e o resultado final será exibido nas comunidades dos homenageados nos filmes, o que é uma oportunidade ímpar de fomentar a produção audiovisual no Seridó e homenagear mestres e mestras que vem contribuindo para o fortalecimento da cultura popular na região.