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24º Cultura Inglesa Festival exibirá 16 títulos do cinema britânico

por: Cinevitor

oultimoimperadorculturainglesaO Último Imperador, de Bernardo Bertolucci: vencedor de nove estatuetas no Oscar

O Cultura Inglesa Festival, tradicional evento de cultura, educação e arte promovido pela Associação Cultura Inglesa São Paulo, chega à sua 24ª edição com uma programação que reflete discussões sociais relevantes no Brasil e no mundo, por meio de diferentes linguagens artísticas, como cinema, música, teatro, poesia, animação, artes visuais, cultura digital, entre outros.

Em formato digital e acessível, o evento acontecerá entre os dias 6 e 28 de março, por meio de uma plataforma desenvolvida exclusivamente para o festival, na qual o público encontrará nomes brasileiros consagrados em diálogo com a cultura britânica e a língua inglesa, com alguns conteúdos inéditos no Brasil.

A 24ª edição do Cultura Inglesa Festival distribuirá um cupom com acesso gratuito a 16 títulos no catálogo do Petra Belas Artes À La Carte. Com a parceria, o público terá acesso a uma série de filmes britânicos durante todo o período do evento.

Além disso, a programação contará também com a Crip Tales, mostra britânica de filmes escritos, dirigidos e interpretados por artistas com deficiência, que contam histórias de superação. Outro destaque é o CIF Talks, no qual o premiado cineasta nigeriano/britânico Adeyemi Michael conversa com o diretor brasileiro Jeferson De sobre as novas narrativas no cinema e seus processos criativos.

Conheça os filmes da mostra de cinema britânico:

A Fortuna de Ned (Waking Ned), de Kirk Jones (1998)
A Tortura do Medo (Peeping Tom), de Michael Powell (1960)
Beleza Roubada (Stealing Beauty), de Bernardo Bertolucci (1996)
Caravaggio, de Derek Jarman (1986)
Contraponto (Tideland), de Terry Gilliam (2005)
French Dressing, de Ken Russell (1964)
Glastonbury, de Julien Temple (2006)
Joe Strummer: O Futuro Não Está Escrito (Joe Strummer: The Future Is Unwritten), de Julien Temple (2007)
Mistérios e Paixões (Naked Lunch), de David Cronenberg (1991)
O Criado (The Servant), de Joseph Losey (1963)
O Traidor (The Hit), de Stephen Frears (1984)
O Último Imperador (The Last Emperor), de Bernardo Bertolucci (1987)
Quando o Coração Floresce (Summertime), de David Lean (1955)
Traídos pelo Desejo (The Crying Game), de Neil Jordan (1992)
Ventos da Liberdade (The Wind that Shakes the Barley), de Ken Loach (2006)
Vozes Distantes (Distant Voices, Still Lives), de Terence Davies (1988)

*Clique aqui e confira a programação completa do evento, que conta com mais de 70 atrações.

Foto: Divulgação.

Conheça os vencedores do Festival de Berlim 2021

por: Cinevitor

radujudeberlim2021Claudia Ieremia, Alex Tocilescu, Costel Băloiu e Katia Pascariu no filme de Radu Jude.

Foram anunciados nesta sexta-feira, 05/03, os vencedores do 71º Festival de Berlim. O Urso de Ouro, prêmio máximo do evento, foi entregue para a comédia dramática Babardeală cu buclucsau porno balamuc (Bad Luck Banging or Loony Porn), do cineasta romeno Radu Jude.

Ao total, quinze filmes, de 16 países, foram selecionados para a Competição Oficial. Durante o desenvolvimento do formato do festival em 2021, foi também acordado um novo conceito no que diz respeito à composição do Júri Internacional. Cineastas de seis filmes vencedores do Urso de Ouro decidiram os prêmios da Competição da 71ª edição da Berlinale. Neste ano, não houve presidente do júri.

O time de jurados foi formado por: Mohammad Rasoulof, cineasta iraniano premiado no ano passado com There is No Evil; o israelense Nadav Lapid, de Synonymes; Adina Pintilie, da Romênia, vencedora do Urso de Ouro por Não me Toque; a cineasta húngara Ildikó Enyedi, de Corpo e Alma; o italiano Gianfranco Rosi, de Fogo no Mar; e Jasmila Žbanić, da Bósnia e Herzegovina, premiada com Em Segredo.

A mostra Generation oferece uma diversidade artística significativa em duas competições: Kplus e 14plus. Por conta da pandemia, foi escolhido um Júri Internacional para ambas, que foi formado por: Jella Haase, atriz alemã; Mees Peijnenburg, cineasta holandês; e Melanie Waelde, roteirista alemã.

Para a mostra Encounters, criada no ano passado com o objetivo de apoiar novas vozes no cinema e dar mais espaço a diversas formas narrativas e documentais, o júri escolhido foi: Florence Almozini, programadora francesa; Cecilia Barrionuevo, diretora artística argentina; e Diedrich Diederichsen, crítico alemão. Entre os curtas, os jurados foram: Basim Magdy, roteirista egípcio; Christine A. Maier, diretora de fotografia austríaca; e Sebastian Urzendowsky, ator alemão.

Além disso, o drama Esquí (Ski), de Manque La Banca, uma coprodução entre Argentina e Brasil, recebeu o Prêmio Fipresci, da Federação Internacional de Críticos de Cinema, de melhor filme da mostra Forum.

Neste ano, um novo formato foi desenvolvido por conta da pandemia de Covid-19: as plataformas da indústria European Film Market, Berlinale Co-Production Market, Berlinale Talents e World Cinema Fund deram início ao evento com uma programação on-line; além das sessões para imprensa e júri. Em junho, entre os dias 9 e 20, acontecerá a segunda parte com inúmeras exibições de filmes para o público em cinemas e ao ar livre, além da cerimônia de premiação.

Conheça os vencedores do Festival de Berlim 2021:

COMPETIÇÃO OFICIAL | LONGA-METRAGEM

URSO DE OURO | MELHOR FILME:
Babardeală cu buclucsau porno balamuc (Bad Luck Banging or Loony Porn), de Radu Jude (Romênia/Luxemburgo/Croácia/República Tcheca)

URSO DE PRATA | GRANDE PRÊMIO DO JÚRI:
Guzen to sozo (Wheel of Fortune and Fantasy), de Ryusuke Hamaguchi (Japão)

URSO DE PRATA | PRÊMIO DO JÚRI:
Herr Bachmann und seine Klasse (Mr Bachmann and His Class), de Maria Speth (Alemanha)

URSO DE PRATA | MELHOR DIREÇÃO:
Dénes Nagy, por Természetes fény (Natural Light)

URSO DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO:
Maren Eggert, por Ich bin dein Mensch (I’m Your Man)

URSO DE PRATA | MELHOR INTERPRETAÇÃO COADJUVANTE:
Lilla Kizlinger, por Rengeteg – mindenhol látlak (Forest – I See You Everywhere)

URSO DE PRATA | MELHOR ROTEIRO:
Inteurodeoksyeon (Introduction), escrito por Hong Sang-soo

URSO DE PRATA | MELHOR CONTRIBUIÇÃO ARTÍSTICA:
Yibrán Asuad pela edição de Una Película de Policías (A Cop Movie), de Alonso Ruizpalacios

COMPETIÇÃO OFICIAL | CURTA-METRAGEM

URSO DE OURO | MELHOR CURTA: Nanu Tudor (My Uncle Tudor), de Olga Lucovnicova (Bélgica/Portugal/Hungria)
URSO DE PRATA | PRÊMIO DO JÚRI: Xia Wu Guo Qu Le Yi Ban (Day Is Done), de Zhang Dalei (China)
Curta-metragem indicado ao European Film Awards: Easter Eggs, de Nicolas Keppens (Bélgica/França/Holanda)

MOSTRA GENERATION

MELHOR FILME | GRANDE PRÊMIO |KPLUS: Han Nan Xia Ri (Summer Blur), de Han Shuai (China)
MENÇÃO ESPECIAL | KPLUS: Una escuela en Cerro Hueso (A School in Cerro Hueso), de Betania Cappato (Argentina)
MELHOR FILME | GRANDE PRÊMIO | 14PLUS: La Mif (The Fam), de Fred Baillif (Suíça)
MENÇÃO ESPECIAL | 14PLUS: Cryptozoo, de Dash Shaw (EUA)

MOSTRA ENCOUNTERS

MELHOR FILME: Nous (We), de Alice Diop (França)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI: Vị (Taste), de Lê Bảo (Vietnã/Singapura/França/Tailândia/Alemanha/Taiwan)
MELHOR DIREÇÃO (empate): Ramon Zürcher e Silvan Zürcher, por Das Mädchen und die Spinne (The Girl and the Spider) e Denis Côté, por Hygiène sociale (Social Hygiene)
MENÇÃO ESPECIAL: Rock Bottom Riser, de Fern Silva (EUA)

PRÊMIO FIPRESCI

Competição Oficial: Ras vkhedavt, rodesac cas vukurebt? (What Do We See When We Look at the Sky?), de Alexandre Koberidze (Alemanha/Geórgia)
Panorama: Okul Tıraşı (Brother’s Keeper), de Ferit Karahan (Turquia/Romênia)
Forum: Esquí (Ski), de Manque La Banca (Argentina/Brasil)
Encounters: Das Mädchen und die Spinne (The Girl and the Spider), de Ramon Zürcher e Silvan Zürcher (Suíça)

Para conhecer outros vencedores dos prêmios entregues pelo júri independente, clique aqui.

Foto: Silviu Ghetie/Micro Film 2021.

Sindicato dos Figurinistas anuncia os indicados ao Costume Designers Guild Awards 2021

por: Cinevitor

duastiasloucasCDGawardsAnnie Mumolo e Kristen Wiig em Duas Tias Loucas de Férias.

Fundado em 1953, o Sindicato dos Figurinistas, Costume Designers Guild, começou com um grupo de 30 pessoas e hoje conta com quase 900 membros. Desde 1999, realiza o CDG Awards, premiação anual que elege os melhores figurinos da TV e do cinema. Os vencedores da 23ª edição serão anunciados no dia 13 de abril.

Ao longo da história da premiação, ao total, apenas dez filmes premiados pelo CDG também venceram o Oscar de melhor figurino. São eles: Pantera Negra, Mad Max: Estrada da Fúria, O Grande Hotel Budapeste, Anna Karenina, Alice no País das Maravilhas, A Jovem Rainha Vitória, A Duquesa, Memórias de uma Gueixa, O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei e Chicago.

Conheça os indicados ao Costume Designers Guild Awards 2021 nas categorias de cinema:

EXCELÊNCIA EM FILME CONTEMPORÂNEO
A Festa de Formatura, por Lou Eyrich
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa, por Erin Benach
Bela Vingança, por Nancy Steiner
Destacamento Blood, por Donna Berwick
Duas Tias Loucas de Férias, por Trayce Gigi Field

EXCELÊNCIA EM FILME DE ÉPOCA
A Voz Suprema do Blues, por Ann Roth
Emma., por Alexandra Byrne
Judas e o Messias Negro, por Charlese Antoinette Jones
Mank, por Trish Summerville
Uma Noite em Miami…, por Francine Jamison-Tanchuck

EXCELÊNCIA EM FILME DE FICÇÃO CIENTÍFICA OU FANTASIA
Dolittle, por Jenny Beavan
Mulan, por Bina Daigeler
Mulher-Maravilha 1984, por Lindy Hemming
Pinóquio, por Massimo Cantini Parrini
Uma Invenção de Natal, por Michael Wilkinson

Foto: Cate Cameron/Lionsgate.

XIII Janela Internacional de Cinema do Recife divulga programação completa

por: Cinevitor

kaiquebritojanelarecifeKaique Brito no filme Eu Me Lembro: exclusivo para o festival.

O Janela Internacional de Cinema do Recife realizará sua 13ª edição entre os dias 6 e 10 de março, em formato experimental com programação concebida para o ambiente on-line. Neste ano, o Janela explora o tema Eu Me Lembro, abordando a importância das memórias individuais e coletivas, dos arquivos e da preservação das histórias filmadas. O tema está representado na vinheta especial do festival, realizada pela cineasta Nara Normande, e divulgada nas redes sociais (clique aqui).

Os diretores artísticos do festival, Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux, junto ao coordenador de programação Luís Fernando Moura e à produtora Dora Amorim, pensaram numa edição especial e experimental como uma oportunidade de conversar sobre cinema e cultura durante a pandemia, além de reunir filmes raros do século passado e um conjunto de novíssimos filmes realizados especialmente a convite do Janela, e que estreiam nesta edição.

O festival, que é normalmente realizado nos meses de outubro ou novembro, com sessões nos cinemas São Luiz e da Fundação Joaquim Nabuco, não ocorreu em 2020 devido à pandemia de Covid-19. Este ano, os encontros e as exibições serão realizadas de maneira remota e gratuita através do site. Os resumos, sinopses e descrições detalhadas de todas as atividades também estão disponíveis por lá.

Sobre esta edição, Kleber Mendonça Filho, diretor artístico do festival, disse: “Esse ano, somos levados a realizar essa edição usando o espaço da internet. Festivais irmãos no Brasil e no exterior têm se reinventado com novas ferramentas, e observamos isso com grande interesse. Nosso desejo com essa experiência é menos o de oferecer uma programação online e mais o de manter contato com todas e com todos, de poder conversar sobre o Cinema e oferecer uma troca, de talvez sugerir algumas imagens diversas que sejam de interesse”.

A programação desta edição especial é formada por: seis encontros intitulados Aulas do Janela; o programa Eu Me Lembro com filmes exclusivos criados por realizadores brasileiros e estrangeiros a convite do festival; o programa Forum 50: Episódios de Luta, recorte curatorial da primeira edição da mostra Forum, seção do Festival de Berlim que estreava 50 anos atrás, numa seleção que põe foco nas lutas anticoloniais no continente africano e nos movimentos de libertação negra intercontinental; a sessão Arquivos Brasileiros, que recupera filmes raros; e a intervenção urbana Respire, do Coquevídeo, que será realizada numa data futura, por causa da atual situação de saúde pública nesta pandemia.

Toda a programação terá acesso gratuito e os filmes da mostra Eu Me Lembro ficam acessíveis por streaming entre os dias 6 e 10 de março. Os filmes dos programas Forum 50: Episódios de Luta e Arquivos Brasileiros serão disponibilizados, também em streaming, por 24 horas. Para assistir ao programa Forum 50, é necessário fazer um cadastro gratuito no site do Janela. Na quarta (09/03), os filmes de ambos os programas terão reprise por mais 24h. Já as Aulas do Janela serão transmitidas ao vivo. Os cem primeiros inscritos em cada aula terão acesso ao encontro on-line através da plataforma Zoom; os demais interessados poderão assistir a transmissão ao vivo pelo site.

fernandamontenegrojanelaCultura e história, de dentro da cena: Fernanda Montenegro conversa com Maeve Jinkings.

O festival terá uma série de encontros para conversar sobre cinema e cultura: “As Aulas do Janela miram diferentes trajetórias – de uma artista, de um coletivo, de uma filmografia, de instituições – para propor que se note o presente como laboratório de lembrança coletiva, de percepção do tempo e de seus atores, de busca de uma medida comum para o lugar aonde vamos juntos”, detalha Luís Fernando Moura, coordenador de programação do festival.

As Aulas do Janela, contam com conversas entre as atrizes Maeve Jinkings e Fernanda Montenegro, entre a crítica de cinema e professora Kênia Freitas e a diretora de cinema e atriz francesa de origem senegalesa Mati Diop, vencedora do Grande Prêmio do Festival de Cannes, em 2019, com Atlantique, seu primeiro longa-metragem.

Num dos encontros, Luís Fernando Moura, um dos curadores do Janela, conversa com integrantes do coletivo @saquinhodelixo (perfil no Instagram) sobre o tema Novos arquivos, ou como não fazer uma página de memes. Em outra aula, Luís Fernando Moura conversa com as curadoras e pesquisadoras Jacqueline Nsiah e Janaína Oliveira sobre Lutas negras 50 anos depois, ou desbravando episódios de cinema e rebelião. A conversa trará o debate sobre os filmes apresentados no programa Fórum 50: Episódios de Luta.

Colocando em debate a importância das cinematecas, Débora Butruce conversa com Tiago Baptista sobre Preservar, restaurar filmes em tempos de desmonte e de aliança. Débora é presidenta da Associação Brasileira de Preservação Audiovisual (ABPA) e Tiago é diretor do Arquivo Nacional das Imagens em Movimento, centro de conservação da Cinemateca Portuguesa.

Na última aula, Kleber Mendonça Filho conversa com as artistas e pesquisadoras Bruna Rafaella, Vi Brasil e o diretor de cinema e preparador de elenco Leonardo Lacca sobre o trabalho do coletivo Risco!, grupo de artistas que promove uma transição entre diversas linguagens a partir do princípio de desenho com modelo vivo em tempos remotos.

“Uma ideia que estamos bancando: estimular e provocar a realização de um pequeno ninho de filmes curtos e especiais que sejam frutos desse momento, e material de arquivo para o futuro. Convidamos realizadoras e realizadores brasileiros e estrangeiros para filmar ou acessar suas pastas de imagens pessoais para pensar a frase ‘Eu Me Lembro'”, explica Kleber Mendonça Filho.

O programa Eu Me Lembro reúne filmes de Anna Muylaert, Bruno Ribeiro, João Pedro Rodrigues, João Rui Guerra da Mata (Portugal), Kaique Brito, Lia Letícia, Nele Wohlatz (Alemanha) e Sergio Silva. Na segunda (08/03), às 19h, haverá um encontro on-line com as realizadoras e realizadores com mediação de Luís Fernando Moura e Kleber Mendonça Filho.

umquartocidadejanelaCena do filme Um Quarto na Cidade, de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata.

O Janela propôs que algumas realizadoras e realizadores criassem filmes, como e sobre o que quisessem, para serem exibidos nesta edição. Tocados e mobilizados pela grave crise que acomete a Cinemateca Brasileira, mais simbólico dos nossos arquivos, foi oferecida apenas uma ideia, Eu Me Lembro; e em troca foram enviadas imagens que, tão diversas entre si, surgem como cartas filmadas endereçadas ao presente. O que, em tempos de luto, resguardo e espera, seria filmar lembranças? Algumas e alguns miraram o oceano e a travessia, muitas e muitos voltaram às suas fotos, aos seus TikToks, aos seus filmes e brinquedos. Contam-se histórias de amor, de viagem e de recomeço. A celebração de um set de filmagem. Monumentos (entre eles, parentes e amigas e amigos). Um funcionário da Cinemateca planejando um próximo filme.

Conheça os filmes do programa Eu Me Lembro:

Um Café com meu Avô, de Anna Muylaert (Brasil)
Sinopse: Divagações sobre a função do cinema e a intoxicação de imagens que vivemos hoje.

Gargaú, de Bruno Ribeiro (Brasil)
Sinopse: Bruno entra em um carro com desconhecidos.

Um Quarto na Cidade, de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata (Portugal)
Sinopse: Quando fazem calar as vozes, a música vibra na memória.

Eu Me Lembro, de Kaique Brito (Brasil)
Sinopse: Kaique, um jovem de 16 anos, resolve desabafar com alguém no computador sobre sentir falta de algo recorrente da sua infância: o sentimento de admiração e entusiasmo por momentos simples do dia a dia.

Feliz Navegantes, de Lia Letícia (Brasil)
Sinopse: O sumiço de um barco mobiliza uma comunidade, e, entre um set de filmagem, coronéis e tubarões, um pescador realiza uma memorável proeza.

Turista, de Nele Wohlatz (Alemanha)
Sinopse: Mudo os vídeos de um lugar para outro, em busca de sua correlação, como se fossem a filmagem de um filme. Por enquanto, eu sabia disso: filmamos imagens para contar uma história por meio delas. Mas nenhum dos vídeos do meu celular foi feito com essa intenção. O que é que os conecta?

A Terra Segue Azul Quando Saio do Trabalho, de Sergio Silva (Brasil)
Sinopse: O funcionário de um arquivo de filmes e sua personagem imaginam um filme para fazer quando saírem do trabalho.

Em parceria com o Festival de Berlim, o Janela Internacional de Cinema do Recife apresenta o programa especial Forum 50: Episódios de Luta, um recorte da programação exibida há 50 anos, na primeira edição da mostra Forum, criada em 1971 na Berlinale, para dar vazão à ebulição política, cultural e artística que tomava o mundo e o cinema independente naquele momento. Outros recortes da mostra passaram por Nova York, Lisboa e Hong Kong.

“O programa Forum 50: Episódios de Luta destaca filmes que dão expressão a projetos antirracistas de futuro, tão solidários quanto combativos, numa indistinção nada infrequente entre cinema e rebelião. São visões que podem também nos munir, agora e no futuro”, afirma Luís Fernando Moura.

Para compor esta programação, a curadoria do Janela selecionou obras que tratam das lutas por liberdade de populações negras e dos movimentos civis e anticolonialistas nos continentes africano, norte-americano e europeu, realizadas entre os anos de 1968 e 1971. São sete filmes raros, incluindo cópias restauradas recentemente; além de permitir o acesso aos filmes no Brasil, gratuitamente e com legendas em português.

Conheça os filmes do programa Forum 50: Episódios de Luta:

Meus Vizinhos (Mes Voisins), de Med Hondo (1971)
Angela: Retrato de uma Revolucionária (Angela: Portrait of a Revolutionary), de Yolande du Luart (1971)
Monangambeee, de Sarah Maldoror (1968)
Phela-ndaba (Fim do Diálogo) (Phela-ndaba (End of the Dialogue)), de Membros do Congresso Panafricanista/Members of the Pan Africanist Congress (1970)
Festival Panafricano de Argel (Festival Panafricain d’Alger), de William Klein (1969)
Eldridge Cleaver, Pantera Negra (Eldridge Cleaver, Black Phanter), de William Klein (1969)
O Assassinato de Fred Hampton (The Murder of Fred Hampton), de Howard Alk (1971)

angelajanelarecifeCena do filme Angela: Retrato de uma Revolucionária, de Yolande DuLuart.

No contexto atual, no qual a Cinemateca Brasileira, maior arquivo audiovisual do país e um dos maiores da América Latina, permanece fechada e sem profissionais especializados há quase um ano, o Janela traz um programa de Arquivos Brasileiros, com curadoria de Débora Butruce. São três filmes de acervo do Centro Técnico Audiovisual (CTAv) e da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro:

SRTV 307 – Cinemateca: Almoço na Cinédia – Nosso Cinema 80 anos, de Martha Alencar e José Carlos Asbeg (supervisão) (1978)
Pérola Negra, de Reinaldo Cozer (1979)
Viagem ao Brasil (Voyage au Brésil), de Vital Ramos de Castro (1927)

O Janela de Cinema sempre dialogou com a questão urbana em suas edições, com programações que priorizam as salas de cinema no centro da cidade. Já que nesta edição não será possível ocupar as ruas e cinemas por conta da pandemia do novo coronavírus, o festival convidou o coletivo Coquevídeo para criar uma  intervenção urbana com projeções de imagens no centro do Recife. As imagens da obra Coquevídeo: Respire serão projetadas numa data futura, que será anunciada posteriormente. O registro audiovisual da intervenção será disponibilizado no site do festival. A intervenção precisou ser adiada por causa da atual situação de saúde pública nesta pandemia.

A artista Clara Moreira assina mais uma vez a identidade visual do festival. Para esta edição, Clara criou um desenho, em lápis de cor, com uma vista da Ponte Duarte Coelho, olhando para a Ponte da Boa Vista, no centro do Recife. A obra na qual o Rio Capibaribe e o céu se emendam foi criada com inspiração na conjunção entre Mercúrio, Júpiter, Saturno e a Lua: “Fiz uma representação livre do movimento astral das noites dos dias 9 e 10 de março. A base para essa pesquisa foi feita por Rita Vênus, numa consulta astrológica”, conta Clara.

O Janela Internacional de Cinema do Recife tem incentivo da Lei Aldir Blanc, Governo Federal, via edital do Governo de Pernambuco, Fundarpe, Secult-PE, patrocínio da Prefeitura do Recife, apoio do Consulado Geral da Alemanha no Recife, do Centro Cultural Brasil Alemanha e da Embaixada da França no Brasil.

Fotos: Divulgação/Leila Fugii (Fernanda Montenegro).

Conheça os vencedores do XVI Panorama Internacional Coisa de Cinema

por: Cinevitor

vilmapanoramacinemaVil, Má, de Gustavo Vinagre: documentário premiado.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 03/03, em uma cerimônia virtual apresentada por Cláudio Marques e Marília Hughes, os vencedores do XVI Panorama Internacional Coisa de Cinema, mais antigo festival de cinema da Bahia ainda em atividade. Neste ano, o evento aconteceu em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19.

Dirigido por Gustavo Vinagre, Vil, Má foi o longa-metragem premiado na Competitiva Nacional. O júri formado pelo cineasta André Oliveira, pela produtora Emilie Lesclaux e pela pesquisadora Thais Brito justificou a escolha pelo “domínio de uma narrativa dupla em planos fixos hipnotizantes que revelam histórias de prazer e dor. Uma viagem entre fantasia, lembranças e criação literária. A força de uma personagem que também é criadora”.

Na Competitiva Baiana, a crítica Cecília Barroso, o professor e crítico Marcelo Ikeda e o diretor Léo Bittencourt escolheram o longa Dorivando Saravá, o Preto Que Virou Mar, de Henrique Dantas, “por fugir do tradicional objeto documental, ainda que em mesmo formato, transformando a biografia em percepção e influência, e por reproduzir esteticamente o principal elemento de uma obra”.

A edição também contou com o tradicional Júri Jovem, formado por participantes da oficina de Escrita Crítica, e com o Júri Popular. Além disso, o Prêmio IndieLisboa escolheu duas produções brasileiras que, automaticamente, já estão selecionadas para o prestigiado festival português.

Os escolhidos pelos júris Oficial e Jovem nas competitivas Baiana e Nacional receberão prêmios em serviços da Mistika, Naymar CiaRio, Griot, Bucareste Ateliê de Cinema, Nuno Penna, Marcelo Benedicts e Napoleão Cunha. E mais: os filmes premiados serão disponibilizados novamente no site do Panorama neste sábado; o acesso será aberto à 0h e será mantido por 24 horas.

Conheça os vencedores do XVI Panorama Internacional Coisa de Cinema:

JÚRI OFICIAL | COMPETITIVA NACIONAL | LONGA-METRAGEM

Melhor Filme: Vil, Má, de Gustavo Vinagre (SP)
Prêmio Especial do Júri: Voltei!, de Ary Rosa e Glenda Nicácio (BA)
Menção Honrosa: A Flecha e a Farda, de Miguel Antunes Ramos (SP)

JÚRI OFICIAL | COMPETITIVA NACIONAL | CURTA-METRAGEM

Melhor Filme: Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Prêmio Especial do Júri: Portugal Pequeno, de Victor Quintanilha (RJ)
Menção Honrosa: Inspirações, de Ariany de Souza (RJ)

JÚRI OFICIAL | COMPETITIVA BAIANA | LONGA-METRAGEM

Melhor Filme: Dorivando Saravá, o Preto que Virou Mar, de Henrique Dantas
Prêmio Especial do Júri: Rosa Tirana, de Rogério Sagui
Menção Honrosa: Memórias Afro-Atlânticas, de Gabriela Barreto

JÚRI OFICIAL | COMPETITIVA BAIANA | CURTA-METRAGEM

Melhor Filme: Tudo que é Apertado Rasga, de Fábio Rodrigues Filho
Prêmio Especial do Júri: À Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente, de Bruna Barros e Bruna Castro
Menção Honrosa: Modo Noturno, de Calebe Lopes

JÚRI OFICIAL | COMPETITIVA INTERNACIONAL | LONGA-METRAGEM

Melhor Filme: Mamá, Mamá, Mamá, de Sol Berruezo Pichon-Rivière (Argentina)
Prêmio Especial do Júri: A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos (Portugal)

JÚRI OFICIAL | COMPETITIVA INTERNACIONAL | CURTA-METRAGEM

Melhor Filme: El Silencio del Rio, de Francesca Canepa (Peru)
Prêmio Especial do Júri: Os Meninos Lobo, de Otávio Almeida (Cuba)

JÚRI JOVEM | COMPETITIVA NACIONAL | PRÊMIO JOÃO CARLOS SAMPAIO

Melhor longa-metragem: Eu, Empresa, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo (MG/BA)
Melhor curta-metragem: Opy’i Regua, de Júlia Gimenes e Sérgio Guidoux (RS)
Menção Honrosa | Curta-metragem: Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho (CE)

JÚRI JOVEM | COMPETITIVA BAIANA | PRÊMIO JOÃO CARLOS SAMPAIO

Melhor longa-metragem: Neojiba – Música que Transforma, de Sérgio Machado e George Walker Torres
Melhor curta-metragem: Tudo que é Apertado Rasga, de Fábio Rodrigues Filho

JÚRI POPULAR | COMPETITIVA NACIONAL

Melhor longa-metragem: Filho de Boi, de Haroldo Borges e Ernesto Molinero (BA)
Melhor curta-metragem: Portugal Pequeno, de Victor Quintanilha (RJ)

JÚRI POPULAR | COMPETITIVA BAIANA

Melhor longa-metragem: Bembé do Mercado – 130 Anos, de Danillo Barata e Thaís Brito
Melhor curta-metragem: Fica Bem, de Klaus Hastenreiter

JÚRI POPULAR | COMPETITIVA INTERNACIONAL

Melhor longa-metragem: A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos (Portugal)
Melhor curta-metragem: Daughter, de Daria Kashcheeva (República Tcheca)

PRÊMIO IndieLisboa | COMPETITIVA NACIONAL

Melhor longa-metragem: O Amor Dentro da Câmera, de Jamille Fortunato e Lara Beck Belov (BA)
Melhor curta-metragem: Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho (CE)

Foto: Divulgação.

Lucicreide Vai pra Marte

por: Cinevitor

Direção: Rodrigo César

Elenco: Fabiana Karla, Adriana Birolli, Cacau Hygino, Ceronha Pontes, Lucy Ramos, Bianca Joy Porte, Renato Chocair, Isio Ghelman, Isaac du Vine, Carlinhos Maia, Marcos Pontes, Fernando Ceylão, Tay Lopez, Leandro da Matta, Guiguiba, Marina Maia, João Neto, Maria Eduarda Cardinot, Gianlucca Mauad, Maria Irani (Dona Irene), Jeison Wallace, Riba Carlovich, Gil Paz, Luciano Pontes, Flávio Barra, Thiago Saraiva, Rodrigo César, Beatriz Rossetti, Alice Gomez, Martin Palacios, Moabe Filho, Pepeu Resende, Tom Nogueira, Clenira Melo, Rubens Santos, Roberta Monteiro, Batoré, Skinner, Salomé.

Ano: 2021

Sinopse: A casa de Lucicreide vira um inferno depois da chegada de sua sogra que, despejada, resolve morar por lá. Abandonada pelo marido Dermirrei e sem conseguir liderar seu lar diante dos seus cinco filhos, ela só tem o desejo de ir embora para bem longe. Sem entender a dimensão de uma viagem espacial, Lucicreide aceita participar de uma missão que levará o primeiro grupo de humanos ao planeta vermelho e é inscrita pelo filho de seus patrões, Tavinho. Ele lembra que seu pai estava selecionando uma pessoa para integrar um treinamento que levaria um brasileiro ou brasileira para Marte. Acreditando que vai deixar seus filhos felizes, Lucicreide parte para o treinamento em Cabo Canaveral, nos Estados Unidos.

Nota do CINEVITOR:

Berlin Alexanderplatz

por: Cinevitor

berlinalexanderplatzposter2Direção: Burhan Qurbani

Elenco: Welket Bungué, Albrecht Schuch, Jella Haase, Nils Verkooijen, Joachim Król, Annabelle Mandeng, Lena Schmidtke, Lukhanyo Bele, Thelma Buabeng, Mira Elisa Goeres, Thomas Lawinky, Derek Meisenburg, Faris Saleh, Benny O.-Arthur, Richard Fouofié Djimeli, Rufina Neumann, Michael Davies.

Ano: 2020

Sinopse: Francis sobreviveu à sua fuga da África Ocidental. Quando ele acorda em uma praia no sul da Europa, está determinado a viver uma vida normal e decente de agora em diante. Mas ele acaba na Berlim atual, onde um apátrida sem permissão de trabalho é tratado tão impiedosamente. O imigrante inicialmente resiste a uma oferta de traficar drogas, mas depois fica sob a influência de Reinhold, seu amigo neurótico e viciado em sexo que o acolhe. Quando Francis conhece Eva, a dona de um clube, e a prostituta Mieze, ele sente que encontrou algo que faz sentido pela primeira vez, algo que ele nunca conheceu antes: um pouco de felicidade; que é exatamente o que Reinhold o inveja e fará tudo para destruir. Mas, eventualmente, Francis se vê imerso no submundo de Berlim e sua vida fica totalmente fora de controle. Baseado no romance homônimo Alfred Döblin.

*Filme visto na 44ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

*Clique aqui e leia nossa entrevista com o protagonista Welket Bungué.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

O Samba é Primo do Jazz

por: Cinevitor

alcionesambaposter1Direção: Angela Zoé

Elenco: Alcione Dias Nazareth, Alexandre Menezes, Ivone Dias Nazareth, Maria Helena Dias Nazareth, Solange Dias Nazareth.

Ano: 2020

Sinopse: O documentário mostra a trajetória musical de Alcione Dias Nazareth, grande intérprete brasileira, a partir de suas referências musicais, sua inserção no mundo da música e sua relação com família e amigos. A cinebiografia nos aproxima de uma Alcione descontraída, divertida e matriarcal com a vida e o fazer artístico.

*Filme visto no 48º Festival de Cinema de Gramado.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

1º Cine RO – Festival de Cinema de Rondônia: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

foguetecinerondoniaCena do curta Foguete, de Pedro Henrique Chaves.

A primeira edição do Cine RO – Festival de Cinema de Rondônia, que acontecerá entre os dias 10 e 30 de março, em formato on-line, pretende falar do passado e do futuro, das dores e das glórias, dos problemas e das soluções; pretende também apresentar ao público filmes esteticamente impecáveis e filmes que não buscam a perfeição técnica, mas que apresentam discussões urgentes de serem apresentadas aos espectadores. Multiplicidade, diversidade e representatividade marcam essa primeira edição.

Em decorrência do isolamento, provocado pela pandemia de Covid-19, a dinâmica da cultura tem apresentado um crescente fluxo de informação e produção dentro do audiovisual, o que pode funcionar como uma alavanca privilegiada para o desenvolvimento econômico e cultural do setor. No estado de Rondônia, a produção e consumo de cinema brasileiro ainda são muito baixos; nesse sentido um festival de cinema abrangente contribui para o fomento e aquecimento do setor no estado.

Para esta primeira edição do festival, 1.461 filmes foram inscritos, sendo 25 rondonienses. Ao total, 140 títulos foram selecionados, entre longas e curtas. As exibições, totalmente gratuitas, serão realizadas em uma plataforma própria.

Além dos filmes, a programação conta também com ações formativas, como: Workshop Artesanias Digitais, com Gyl Giffony e Silvero Pereira; Oficina de Roteiro com Flávia Orlando; e Oficina Cinema de Bolso, com Édier William.

Conheça os filmes selecionados para o 1º Cine RO – Festival de Cinema de Rondônia:

LONGA-METRAGEM

Advento de Maria, de Vinícius Machado
Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos, de Daniela Broitman
Fendas, de Carlos Segundo
Soldados da Borracha, de Wolney Oliveira

CURTA-METRAGEM

(Des)velando, de Selma Pavanelli (RO)
1º Turno, de Clementino Junior (RJ)
À Beira do Gatilho, de Lucas Martins (AM)
A Beleza de Rose, de Natal Portela (CE)
A Camisa Proibida, de Diego Mello, Igor França, João Pedro Castro e Rafael de Moura Machado (RJ)
A Escola é Nossa!, de Othilia Balades (SP)
A Galinha Ruiva, de Irson Jr (ES)
A Última Frente Fria Antes do Verão, de Pedro Gabriel Miziara (RJ)
Agachar, Amarrar, Definir, Matar, de Caio Baú (SP)
Ainda Somos os Mesmos, de Jonathan Rodrigues e equipe (DF)
Alcateia, de Maria Carolina Castilho (SP)
Alê – Resistir pela Existência, de Vincent Gielen (GO)
Aller/Retour, de Thaís de Almeida Prado (SP)
Amel(i)ancolia, de Pri Helena (RJ)
Ano do Gato, de Luísa Guarnier (SP)
Antes do Café, de Andrea Villela (SE)
Ao Sair, Feche a Porta, de Isabella Melo (SP)
Aonde Vão os Pés, de Débora Zanatta (PR)
Apneia, de Carol Sakura e Walkir Fernandes (PR)
Aquelas Mulheres de Farda, de Daniel Mata Roque (RJ)
As Mais Lindas de Todas, de Gabriela Gonçalves da Motta (RJ)
Às Moscas, de Wayner Tristão (BA)
Ator a Granel, de Fabiano Persi (MG)
Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Lucas H. Rossi dos Santos e Henrique Amud (SP)
Balcão de Negócios, de Isabella Nicolas (RJ)
Banca Paraíso, de Giovanna Giovanini e Rodrigo Boecke (SP)
Boi Criado por Mulheres, de Jaqueline Luchesi (RO)
Bom Carnaval, de Guilherme de Campos e Letícia Ohfugi (SP)
Cadeia Alimentar, de Raphael Medeiros (RJ)
Casa com Parede, de Dênia Cruz (RN)
Cego_cidade, de Kauan Oliveira (RN)
Chapa, de Thiago Dias (SC)
Claudete e o Bolo, de Fádhia Salomão (Portugal)
Clube da Insônia, de Tulio Viaro (PR)
Como Segurar uma Nuvem no Chão, de Marco Aurélio Gal (DF)
Conte Sua História ou Entregue Sua Alma, de Andrea Avancini (RJ)
Copacabana Madureira, de Leonardo Martinelli (RJ)
Cozinheiras de Terreiro, de Tauana Uchôa (PE)
Cris, das Onze Às Quatro, de Yolanda Margarida (GO)
Cronovirus, de Martin Fox Douglas (Uruguai)
Cura-me, de Eduardo Varandas Araruna (PB)
Day-to-day, de Sak Miranda (SP)
Declínio Cintilante, de Igor Mendes (SP)
Dimitri, de Gustavo Santana (MS)
Ditadura Roxa, de Matheus Moura (MG)
Dominique, de Tatiana Issa e Guto Barra (RJ)
Downriver, de Andrea Boll (Áustria)
Düşler, de Berfin Odabas (Turquia)
Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (PR)
Em Quadro, de Luiza Campos (SP)
Em Reforma, de Diana Coelho (RN)
Encontre-se, de Levi de Andrade (RJ)
Enquanto Há Tempo, de Gabriela Rabaldo (RO)
Espinheira Santa, de Kaline Leigue da Silva (RO)
Espírito que Caminha, de Gabriela Barreto Daldegan (AC)
Estilhaços, de Julie de Oliveira (SC)
Estudos para Contenção de Pragas e Infiltrações, de Thiago Barbosa (PE)
Estudos Sobre o Vento, de Cris Madeira (BA)
Eu Vejo Névoas Coloridas, de Pedro Jorge (SP)
Facão, de Camila Hepplin (BA)
Fire Extinguisher, de Rodrigo Sopeña e Joana Solnado (Espanha)
Foguete, de Pedro Henrique Chaves (DF)
Free Seat, de Ardalan Aram (RJ)
Garbo, de Mateus Armas e Marília Mortican (RS)
Gilson, de Vitoria Di Bonesso (SP)
Hornzz, de Lena Franzz (RJ)
Ines, de Romulo da Silva (RJ)
Inspirações, de Ariany de Souza e equipe (RJ)
Janaína-sem-cabeça, de Luis Bocchino (MG)
Janelas Daqui, de Luciano de Jesus Conceição (RJ)
Juízo, Menino…, de Juka Goulart (RJ)
Kit-chen, de Helena Bittencourt e Goos Meeuwsen (RJ)
La Tercera Parte, de Alicia Albares e Paco Cavero (Espanha)
Laura Denver, de Joao Iglesias e Antonia Cattan (RJ)
Lençóis, de Fernando Marques (BA)
Leyenda Dorada, de Chema Garcia Ibarra e Ion de Sosa (Espanha)
Los Ojos de La Tierra, de Marcos Altuve Marquina (Espanha)
Lovid-19, de Alfonso Pontillo e Alessandro Bottone (Itália)
Luís Humberto: O Olhar Possível, de Mariana Costa e Rafael Lobo (DF)
Lyz Parayzo Artista do Fim do Mundo, de Fernando Santana (PR)
Mãtãnãg, A Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG)
Me Falta Tempo para Celebrar Teus Cabelos, de Daniel Zacariotti e Caio Almeida (DF)
Meet, de Анна Михалева (Rússia)
Memories, de Jose Vega (Espanha)
Menarca, de Alexandre Alencar (SP)
Meninos Rimam, de Lucas Nunes (SP)
Meu Primeiro Namorado, de Miro Mazzetto (PR)
Mihe’aka Voxené: Simoné Veyopé Ûti! (Abre Caminho: Nossas Câmeras Chegaram!), de Raylson Chaves Costa (MS)
Modelo Morto, Modelo Vivo, de Iuri Bermudes e Leona Jhovs (SP)
Muda, de Isabella Pannain (MG)
Nada de Bom Acontece Depois dos 30, de Lucas Vasconcelos (RJ)
Nadir, de Fábio Rogério (SE)
Neguinho, de Marçal Vianna (RJ)
Nukin Nidaid Cudas Nuna (Protegendo Nosso Território), de Thiago Arruda e Lionel Rossini (AM)
O Caminho das Águas, de Antonio Fargoni e Karla Ferreira (PE)
O Céu da Pandemia, de Marina Kerber (RS)
O Homem das Gavetas, de Duda Rodrigues (SP)
O Jardim das Pedras, de Absair Weston (GO)
O Menino e o Ovo, de Juliana Capilé (MT)
O Mundo Aqui Dentro, de Luisa Novo (SC)
O Mundo Parou – Covid-19 Em Foco, de Elder Fraga (SP)
O Olhar do Artista, de Guilherme Carravetta de Carli (RS)
O Ovo Misterioso, de Children From The 4th e E.b. Silvalde (Portugal)
O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli (RJ)
O Riso da Mata, de Priscila Jácomo e Melquior Brito (SP)
Origami Urbano, de Marcelo Aragão (RJ)
Os Últimos Toques, de Luan Monteiro de Lima (RJ)
Ouroboros, de Santiago Paestor e Vitor D’angelo (SP)
Papinha de Goiaba, de Tiago Ferreira da Fonseca (RJ)
Pipo Et L’amour Aveugle, de Hugo Le Gourrierec (França)
Pit, de Giuliano Saade (SP)
Práticas do Absurdo, de Alexander S. Buck (ES)
Primeiro Carnaval, de Alexandre Vicente (SP)
Quarta: Dia de Jogo, de Clara Henriques e Luiza França (RJ)
Rádio Capital Alvorada, de Rafael Stadniki (DF)
Reflexion, de Alan Bidard (Caribe)
Refuge, de Alessandro Zappalà (Itália)
Rejunte, de Giulia Baptistella (SP)
Rio das Almas e as Negras Memórias, de Taize Inácia e Thaynara Rezende (GO)
Segunda Chance para a Última Memória, de Priscila Esteves (SP)
Semear, de Neto Cavalcanti (RO)
Ser tão Nossa, de Antonio Fargoni (CE)
Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR)
Sobre Nossas Cabeças, de Susan Kalik e Thiago Gomes (BA)
Subnews – Uma Aventura Submarina, de Alex Sandro Santos Ferreira (CE)
Sunflower, de Julio Bertolini (PR)
Suspensão, de Caique Copque (BA)
Tempos de Sol, Tempos Só, de Rebecca Moreno (MG)
Tininha: Porque a Vida Continua, de Sihan Felix (RN)
Trincheira, de Paulo Silver (AL)
Uesnid Bacuëac (Rio Mutum), de Assis Siwa Mayuruna (AM)
Um Dia de Cachorro, de Emiliano D’avila (RJ)
Veranico, de João Brás (Portugal)
Yolita, de Rhuan de Araújo (PE)

Foto: Paola Resende.

Conheça os indicados ao 48º Annie Awards, o Oscar da animação

por: Cinevitor

soulannieawardsJamie Foxx dubla o protagonista de Soul: dez indicações.

Foram anunciados nesta quarta-feira, 03/03, os indicados ao 48º Annie Awards, conhecido como o Oscar da animação, organizado pela ASIFA-Hollywood, International Animated Film Society. Fundada em 1960, a associação premiava os melhores nomes da animação simbolicamente, até criar a cerimônia oficial em 1972. O prêmio de melhor animação cinematográfica só surgiu na 20ª edição do evento, em 1992, premiando A Bela e a Fera.

Neste ano, os filmes Soul, de Pete Docter e Kemp Powers, e Wolfwalkers, de Tomm Moore e Ross Stewart, lideram a lista com dez indicações cada. Os homenageados desta edição serão: Willie Ito, Sue Nichols e Bruce Smith, que receberão o Prêmio Winsor McCay; Daisuke “Dice” Tsutsumi, será consagrado com o June Foray Award; o Prêmio Ub lwerks será entregue para Unreal Engine, da Epic Games; e o Special Achievement Award será concedido para o documentário Howard: Sons de um Gênio, de Don Hahn, sobre sobre a vida do compositor Howard Ashman.

Por conta da pandemia de Covid-19, a cerimônia de premiação será realizada em formato virtual no dia 16 de abril. Em comunicado oficial, Jerry Beck, presidente da ASIFA-Hollywood, disse: Uma vantagem particular do evento virtual é a participação de nossos membros internacionais; artistas, animadores e cineastas estarão presentes pela primeira vez para celebrar os homenageados, indicados e vencedores deste ano”. Sue Shakespeare, vice-presidente da associação, completou: A decisão pelo formato on-line foi difícil, mas sentimos que é a melhor maneira de compartilhar o talento da animação deste ano sem medo de colocar em risco os convidados que se reúnem para celebrar o melhor da animação”.

Conheça os indicados nas categorias de cinema do Annie Awards 2021:

MELHOR ANIMAÇÃO
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
Os Croods 2: Uma Nova Era
Os Irmãos Willoughby
Soul
Trolls 2

MELHOR ANIMAÇÃO INDEPENDENTE
Calamity, une enfance de Martha Jane Cannary
Ongaku
Pegando uma Onda com Você
Shaun, o Carneiro: O Filme – A Fazenda Contra-Ataca
Wolfwalkers

MELHOR DIREÇÃO EM ANIMAÇÃO
Glen Keane, por A Caminho da Lua
Masaaki Yuasa, por Pegando uma Onda com Você
Pete Docter e Kemp Powers, por Soul
Rémi Chayé, por Calamity, une enfance de Martha Jane Cannary
Tomm Moore e Ross Stewart, por Wolfwalkers

MELHOR ROTEIRO EM ANIMAÇÃO
A Caminho da Lua, escrito por Audrey Wells
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, escrito por Dan Scanlon, Jason Headley e Keith Bunin
Shaun, o Carneiro: O Filme – A Fazenda Contra-Ataca, escrito por Mark Burton e Jon Brown
Soul, escrito por Pete Docter, Mike Jones e Kemp Powers
Wolfwalkers, escrito por Will Collins

MELHOR ANIMAÇÃO | CURTA-METRAGEM
Filles Bleues, Peur Blanche
Kkum
Souvenir, Souvenir
The Places Where We Live (Cake)
World of Tomorrow Episode Three: The Absent Destinations of David Prime

MELHOR ANIMAÇÃO ESTUDANTIL
100,000 Acres of Pine
Coffin
La Bestia
Latitude du printemps
O Black Hole!

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS EM ANIMAÇÃO
A Caminho da Lua
Os Croods 2: Uma Nova Era
Soul
Trolls 2
Wolfwalkers

MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGEM EM ANIMAÇÃO
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, por Shaun Chacko
Os Croods 2: Uma Nova Era, por Rani Naamani
Os Irmãos Willoughby, por Andrés Bedate Martin
Soul, por Michal Makarewicz
Wolfwalkers, por Emmanuel Asquier-Brassart

MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGEM EM LIVE-ACTION
Crônicas de Natal 2, por Nick Stein, Caroline Ting, Sebastian Trujillo, David Yabu e Paul Ramsden
The Mandalorian, por Nathan Fitzgerald, Leo Ito, Chris Rogers, Eung Ho Lo e Emily Luk
The Umbrella Academy (2ª temporada), por Aidan Martin, Hunter Parks, Craig Young, Viki Yeo e Krystal Sae Eua
Timmy Fiasco, por Anders Beer, Marianne Morency, Hennadii Prykhodko, Sophie Burie e Cedric Le Poullennec

MELHOR DESIGN DE PERSONAGEM EM ANIMAÇÃO
Os Croods 2: Uma Nova Era, por Joe Pitt
Os Irmãos Willoughby, por Craig Kellman
Soul, por Daniel López Muñoz
Trolls 2, por Timothy Lamb
Wolfwalkers, por Federico Pirovano

MELHOR MÚSICA EM ANIMAÇÃO
A Caminho da Lua, por Steven Price, Christopher Curtis, Marjorie Duffield e Helen Park
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, por Mychael Danna e Jeff Danna
Os Irmãos Willoughby, por Mark Mothersbaugh, Alessia Cara, Jon Levine e Colton Fisher
Soul, por Trent Reznor, Atticus Ross e Jon Batiste
Wolfwalkers, por Bruno Coulais e Kíla

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO EM ANIMAÇÃO
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, por Noah Klocek, Sharon Calahan, Huy Nguyen, Bert Berry e Paul Conrad
Os Irmãos Willoughby, por Kyle McQueen
Soul, por Steve Pilcher, Albert Lozano, Paul Abadilla e Bryn Imagire
Trolls 2, por Kendal Cronkhite Shaindlin e Timothy Lamb
Wolfwalkers, por María Pareja, Ross Stewart e Tomm Moore

MELHOR STORYBOARDING EM ANIMAÇÃO
A Caminho da Lua, por Glen Keane
Earwig and the Witch (Āya to Majo), por Goro Miyazaki
Os Croods 2: Uma Nova Era, por Evon Freeman
Soul, por Trevor Jimenez
Wolfwalkers, por Guillaume Lorin

MELHOR DUBLAGEM EM ANIMAÇÃO
Eva Whittaker, como Mebh Óg MacTíre em Wolfwalkers
Nicolas Cage, como Grug em Os Croods 2: Uma Nova Era
Robert G. Chiu, como Chin em A Caminho da Lua
Tom Holland, como Ian Lightfoot em Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica
Vanessa Marshall, como Bella Yaga em Earwig and the Witch (Āya to Majo)

MELHOR EDIÇÃO EM ANIMAÇÃO
Calamity, une enfance de Martha Jane Cannary, por Benjamin Massoubre
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, por Catherine Apple, Anna Wolitzky e Dave Suther
Os Irmãos Willoughby, por Fiona Toth e Ken Schretzmann
Shaun, o Carneiro: O Filme – A Fazenda Contra-Ataca, por Sim Evan-Jones e Adrian Rhodes
Soul, por Kevin Nolting, Gregory Amundson, Robert Grahamjones e Amera Rizk

MELHOR PRODUÇÃO ESPECIAL
Baba Yaga
Libresse/Bodyform – #WombStories
Nixie & Nimbo
Shooom’s Odyssey
The Snail and the Whale

Foto: Disney/Pixar.

1º Pajubá – Festival de Cinema LGBTI+ do Rio de Janeiro: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

oquepodeumcorpopajubaCena do curta O que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli.

A primeira edição do Pajubá – Festival de Cinema LGBTI+ do Rio de Janeiro acontecerá entre os dias 8 e 14 de março em formato on-line, por conta da pandemia de Covid-19, com uma série de atividades aos espectadores interessados em cultura e diversidade sexual.

Diariamente, o festival exibirá 35 filmes diversos em estética, enredo e linguagem; 30 deles selecionados pela curadoria dentre mais de 272 inscrições. O Pajubá também oferecerá debates com os realizadores, seminários e masterclasses temáticas de roteiro, criação de coletivos e políticas de visibilidade.

Os curtas estão divididos em quatro mostras, sendo três delas competitivas: Mostra Brasil Ficção, Mostra Brasil Documentário e Mostra Regional Fluminense, que promove exclusivamente criadores do estado do Rio de Janeiro. Durante uma semana, além do Júri Oficial, o público poderá votar em seus curtas favoritos e ajudar a eleger os premiados deste ano em diversas categorias. Os vencedores receberão troféus e seus filmes em formato de acessibilidade. Além disso, na Mostra Paralela Atraque haverá a exibição de cinco curtas sobre importantes personalidades que usam sua arte, corpos e lideranças para promover a igualdade de direitos para a comunidade.

A cerimônia de encerramento será virtual e comandada pelas drag queens Palloma Maremoto e Maybe Love, e acontecerá no dia 14 de março, finalizando o evento e revelando os filmes vencedores em seis categorias de premiação.

A inspiração para o festival nasce a partir do pajubá, que é uma expressão que define o vocabulário criado pela comunidade LGBTI+ no período da ditadura militar como forma de enfrentar a repressão policial e se proteger da opressão através de códigos sociais só entendidos por aqueles inseridos naquele contexto de marginalidade. Sendo uma forma de afirmação identitária coletiva, o pajubá se popularizou e atualmente continua sendo amplamente usado, sempre se atualizando.

Levando em conta a capacidade de grupos excluídos socialmente criarem uma linguagem e cultura própria, o festival se propõe a ser um espaço de reflexão, conhecimento e celebração da cultura LGBTI+ através da linguagem audiovisual, espaço historicamente negado a representações das minorias sexuais, muitas vezes relegados a estereótipos negativos e caricatos.

A curadoria desta primeira edição foi assinada por Iasmin Coni, Laís Lima, Márcio Paixão, Maria Lucas, Rafael Ribeiro e Thiago Tavares. O Júri Oficial será formado por Felipe Carvalho, Galba Gogóia e Jean Pierry Oliveira.

Conheça os filmes selecionados para o 1º Pajubá – Festival de Cinema LGBTI+ do Rio de Janeiro:

MOSTRA COMPETITIVA BRASIL | FICÇÃO

Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão (SE)
Aonde Vão os Pés, de Débora Zanatta (PR)
Cuscuz Peitinho, de Rodrigo Sena e Julio Castro (RN)
Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (PR)
Meninos Rimam, de Lucas Nunes (SP)
Não Me Chame Assim, de Diego Migliorini (SP)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
Papinha de Goiaba, de Tiago Fonseca (RJ)
Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP)
Reforma, de Fábio Leal (PE)

MOSTRA COMPETITIVA BRASIL | DOCUMENTÁRIO

À Beira do Planeta Mainha Soprou A Gente, de Bruna Barros e Bruna Castro (BA)
Bhoreal, de Bernardo de Assis (SP)
Cinema Contemporâneo, de Felipe André Silva (PE)
Dominique, de Tatiana Issa e Guto Barra (PA)
Essa Festa é a Minha Vida, de Ulisses Arthur (BA)
Estação Aquarius, de Fernando Brandão, Flávia Correia, Jairis Meldrado, Levy Paz, Rayane Góes e Ticiane Simões (AL)
Hoje Eu Não Fico no Vestiário, de Nicole Lopes (PR)
Megg – A Margem que Migra Para o Centro, de Larissa Nepomuceno e Edurado Sanches (PR)
O que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
Sangro, de Tiago Minamisawa, Bruno H Castro e Guto BR (SP)

MOSTRA COMPETITIVA REGIONAL FLUMINENSE

A Neta de Cibele, de Nicole Terra Carvalho (RJ)
Adeus Estrada de Tijolos Amarelos, de Hiran Matheus (RJ)
As Canções de Amor de uma Bixa Velha, de André Sandino Costa (RJ)
Copacabana Madureira, de Leonardo Martinelli (RJ)
Dias, de Paulo César (RJ)
Educação Travesty, de Anarca Filmes (RJ)
Escritas ao Entorno da Carne, de Sumé Aguiar (RJ)
L.G.BAIXADA.T, de Artur Fortes (RJ)
MC Jess, de Carla Villa-Lobos (RJ)
Para Todes, de Samara Garcia, Victor Hugo e equipe (RJ)

MOSTRA PARALELA ATRAQUE

Diário de Márcia, de Bertrand Lira (PB)
Ingrid, de Maick Hannder (MG)
Lua, de Rosa Miranda (RJ)
Majur, de Íris [Rafael Irineu] (MT)
Tailor, de Calí dos Anjos (RJ)

*Criado, planejado e executado por um time de 30 profissionais de minorias sociais, o 1º Pajubá – Festival de Cinema LGBTI+ do Rio de Janeiro é apresentado pelo Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Prefeitura do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, através da Lei Aldir Blanc. O evento é uma realização da Cinetrupe Produções em parceria com a Um Silva Cultura e Conteúdo.

Foto: Divulgação.

Mostra Cinema do Presente: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

amordidamostrapresenteKelner Macêdo no curta A Mordida, de Pedro Neves Marques.

A Mostra Cinema do Presente propõe novos ângulos sobre crises, conflitos e movimentos transitórios no mundo contemporâneo. A partir deste recorte curatorial, apresenta uma seleção de 20 curtas-metragens brasileiros para fixar um ponto na linha cronológica em que estamos e propor um rearranjo de pensamentos acerca do presente, para tentar vislumbrar o futuro.

Em conjunto com a Oficina de Críticas Urgentes, a Mostra terá sua primeira edição entre os dias 10 e 13 de março de forma remota, com exibições de filmes por streaming e com os encontros da Oficina realizados em plataforma virtual.

Refletir e discutir as questões sociais através do cinema é a proposta da Mostra Cinema do Presente. A seleção de curtas-metragens tem enfoque em filmes que abordem questões sociais, políticas e crises do mundo contemporâneo. A curadoria, formada por Juliana Soares, Enock Carvalho e Matheus Farias, buscou fazer um recorte temático trazendo obras que possibilitem discussões sobre direitos humanos, sociedade, raça e gênero, por exemplo.

A mostra também buscou filmes feitos sob o confinamento imposto pela pandemia: “O período de isolamento social que estamos vivendo vai ser definidor para todo o cinema que for feito nos próximos anos, tanto em aspectos temáticos quanto de produção. As primeiras expressões dessa experiência no cinema já estão acontecendo e estamos ansiosos para acompanhá-las”, disse Juliana Soares, curadora e coordenadora de programação.

Enock Carvalho explica um pouco mais sobre a linha curatorial: “Buscamos filmes que tratem do tempo presente para tentar vislumbrar possibilidades de futuro. Essa crise toda da pandemia nos fez olhar para tudo de outra maneira e eu acho que o cinema sempre refletiu a sociedade como um espelho. Queremos proporcionar um recorte de olhares que ajudem a pensar as crises contemporâneas e seus desdobramentos”.

Além da exibição de filmes, a mostra promoverá a oficina Críticas Urgentes, ministrada por Carol Almeida, crítica e curadora de cinema. A oficina será realizada de 10 a 16 de março para 20 participantes, que irão produzir pelo menos uma crítica durante a aprendizagem.

Matheus Farias, um dos idealizadores do projeto, destaca o papel da oficina na programação: “Entendemos que a Mostra também deveria criar um ambiente favorável para que produções pudessem ser discutidas. A importância de treinar o olhar de novos talentos, oferecendo as bases e os principais códigos da crítica cinematográfica no formato de uma oficina é um dos frutos desse projeto”.

Conheça os filmes selecionados para a Mostra Cinema do Presente:

À Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente, de Bruna Barros e Bruna Castro (BA)
A Destruição do Planeta Live, de Marcus Curvelo (BA)
A Mordida, de Pedro Neves Marques (SP/Portugal)
A Tradicional Família Brasileira Katu, de Rodrigo Sena (RN)
Aonde Vão os Pés, de Débora Zanatta (PR)
Bicha-Bomba, de Renan de Cillo (PR)
Celio’s Circle, de Diego Lisboa (BA)
Colmeia, de Maurício Chades (DF)
De Vez em Quando Eu Ardo, de Carlos Segundo (MG)
Medo da Chuva em Noite de Frio, de Victor Hugo Fiuza (RJ)
Meninos Rimam, de Lucas Nunes (SP)
O Jardim Fantástico, de Fábio Baldo e Tico Dias (SP)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
O Barco e o Rio, de Bernardo Ale Abinader (AM)
Pausa Para o Café, de Tamiris Tertuliano (PR)
Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Vita Pereira e Stheffany Fernanda (SP)
Preces Precipitadas de um Lugar Sagrado que Não Existe Mais, de Rafael Luan e Mike Dutra (CE)
Um Filme de Quarentena, de Jessica Linhares e Miguel Chaves (RJ)
Valdira, de Filipe Marcena (PE)
Você Já Tentou Olhar nos Meus Olhos?, de Tiago Felipe (PR)

*A Mostra Cinema do Presente tem incentivo da Lei Aldir Blanc, Governo Federal, através do Governo de Pernambuco, Secretaria de Cultura e Fundarpe.

Foto: Divulgação.