Todos os posts de Cinevitor

O Auto da Boa Mentira, baseado nos contos de Ariano Suassuna, ganha trailer

por: Cinevitor

autoboamentiratrailerRenato Góes e Cassia Kis em cena.

Dirigido por José Eduardo Belmonte, de Carcereiros – O Filme e Entre Idas e Vindas, O Auto da Boa Mentira é baseado nos contos de Ariano Suassuna e apresenta quatro histórias criadas a partir de frases clássicas do poeta paraibano, radicado no Recife.

A primeira história mostra o subgerente de RH Helder, papel de Leandro Hassum, um zé ninguém que é confundido com um comediante de sucesso e passa a gostar do mal-entendido. Mas um encontro inesperado com Caetana, interpretada por Nanda Costa, pode fazê-lo mudar de opinião. Em seguida, conhecemos Fabiano, vivido por Renato Góes, um jovem que não acredita em nada, mas fica intrigado quando ouve um mistério circense envolvendo sua mãe, papel de Cassia Kis, e seu pai, morto há anos. Ele precisa da ajuda do palhaço Romeu (Jackson Antunes) e de ter cuidado para não ser feito de palhaço.

O terceiro conto se passa nas areias do Rio de Janeiro e bares do Vidigal, onde Pierce (Chris Mason, de Pretty Little Liars) é um gringo metido a carioca. Ele inventa que foi assaltado depois de faltar ao aniversário de Zeca, interpretado por Sérjão Loroza, mas não imagina que a mentira pode chegar ao chefe do tráfico, vivido por Jesuita Barbosa. A última história brinca com uma frase de Suassuna sobre o preconceito sofrido por quem nunca foi à Disney. Nela, a estagiária Lorena (Cacá Ottoni) se sente invisível na empresa de publicidade de Norberto, papel de Luis Miranda, e sonha com o pseudointelectual Felipe, papel de Johnny Massaro.

“O Ariano Suassuna tinha uma fascinação por mentirosos, não os que mentiam para prejudicar os outros, mas porque isso mostrava a capacidade de invenção do povo brasileiro diante de adversidades. O filme fala muito sobre os tempos atuais. Um comentário irônico sobre a cultura da mentira na sociedade brasileira”, afirma o diretor José Eduardo Belmonte, que se inspirou em filmes como Relatos Selvagens e longas italianos e franceses dos anos 1960 e 1970.

O elenco conta também com Rocco Pitanga, Giselle Batista, Michelle Batista, Bruno Bebianno, Leo Bahia, Letícia Novaes (Letrux), Letícia Isnard, Karina Ramil, entre outros. Guel Arraes assina a produção associada e Fatima Pereira, Luciana Pires, Mônica Monteiro e Rômulo Marinho, a produção executiva. Com roteiro de João Falcão, Tatiana Maciel e Célio Porto, o longa tem distribuição da Imagem Filmes.

Confira o trailer de O Auto da Boa Mentira, que tem lançamento previsto para abril:

Foto: Helena Barreto.

14º Cine Esquema Novo: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

chuvaacalantaesquemanovoMauro Soares no curta A Chuva Acalanta a Dor, de Leonardo Mouramateus.

A 14ª edição do Cine Esquema Novo – Arte Audiovisual Brasileira acontecerá entre os dias 10 e 15 de abril em formato on-line e gratuito. Do total de 395 inscritos, 31 obras foram escolhidas para integrar a principal mostra da programação do festival; a curadoria foi assinada por Dirnei Prates, Gustavo Spolidoro, Jaqueline Beltrame e Vinícius Lopes.

A seleção conta com dez projetos assinados por duplas ou grupos, 8 realizadoras, 19 realizadores, além de artistas agênero e não-bináries. Temáticas como cenário político brasileiro atual, direitos humanos, fim do mundo, saúde mental, questões indígenas, memória e história, racismo, solidão na contemporaneidade, identidade queer, religiosidade, futuro, exploração da natureza, territorialidade, laços familiares, entre outras, pautam os títulos selecionados a partir de onze estados brasileiros e duas produções assinadas por brasileiros realizadas no exterior (ou em coprodução internacional).

A Mostra Competitiva Brasil premiará ao final do evento o Grande Prêmio Cine Esquema Novo 2021 com um troféu criado por Luiz Roque especialmente para o festival, além de prêmios em serviços da Locall, TECNA/PUCRS e CTAV. O júri desta edição será formado por: Fernanda Brenner, Flavia Guerra, Graciela Guarani e Linn da Quebrada.

Este ano, por conta do formato virtual, a organização do festival criou uma novidade para a Mostra Competitiva Brasil: o Caderno de Artista, um espaço para mergulhar no universo criativo dos realizadores das obras selecionadas. A novidade estará em diversos conteúdos que serão construídos em parceria com cada um dos selecionados, que estarão disponíveis em um ambiente digital criado para cada participante.

“Estamos propondo aos selecionados que escolham outra obra audiovisual que entre em diálogo com seu trabalho para estar em exibição com seu filme no festival. Esta obra escolhida pelo artista não estará na Mostra Competitiva Brasil, mas ela fará parte do que chamamos de Caderno de Artista, uma área que reunirá, além do filme selecionado, a obra que dialoga com o trabalho em competição, entrevistas, informações e outras imagens, convidando o público a ter uma maior compreensão do universo de cada realizador”, declararam Jaqueline Beltrame, Ramiro Azevedo, Gustavo Spolidoro e Alisson Avila, organizadores do CEN, que celebra 18 anos de existência em 2021.

ventosecoesquemanovoRafael Teophilo no longa Vento Seco, de Daniel Nolasco.

Como de costume, o Cine Esquema Novo propõe também outras programações especiais: Mostra Outros Esquemas, Mostra Artista Convidado Welket Bungué e Projeções Urbanas de Slam, proporcionando ao público outras experiências audiovisuais; atividades de reflexão, como o Seminário Pensar e Imagem e os debates sobre as obras em competição; e ainda oficinas, buscando oferecer uma programação que passa também pela reflexão e formação audiovisual.

O artista transdisciplinar lusófono Welket Bungué é o convidado deste ano, com mostra especial dedicada à sua obra. Nascido na Guiné-Bissau, em 1988, de etnia balanta, hoje reside em Berlim, trabalhando, no entanto, globalmente. É cofundador da produtora KUSSA, faz locução para entidades internacionais, desenvolve Escrita Dramática, Argumento de Cinema, Performances e Teatro. É licenciado em Teatro no ramo de Atores (ESTC/Lisboa) e pós-graduado em Performance (UniRio/RJ), além de membro permanente da Academia Portuguesa de Cinema, desde 2015, e da Deutsche Filmakademie, desde 2020.

Bungué atuou recentemente na nova adaptação cinematográfica do romance Berlin Alexanderplatz, que disputou o Urso de Ouro no Festival de Berlim. Atuou também em filmes brasileiros como Corpo Elétrico, de Marcelo Caetano; Joaquim, de Marcelo Gomes; e o inédito Pedro (título provisório), de Laís Bodanzky.

Durante diversas edições do CEN, artistas visuais foram convidados a criar o conceito de identidade visual do festival. Esse ano, os artistas Leticia Lopes e Paulo Lange assinam a arte da 14ª edição. Inspirados pela beleza caótica e poética do processo de arte, de criação do tema Caderno de Artista e aludindo ainda aos célebres buracos de minhoca, um conceito da física que trabalha com a ideia de “atalho” através do espaço e do tempo, a dupla chegou à arte de 2021.

Conheça os filmes selecionados para o 14º Cine Esquema Novo:

MOSTRA COMPETITIVA BRASIL

#eagoraoque, de Jean-Claude Bernardet e Rubens Rewald (SP)
13 Ways of Looking at a Blackbird, de Ana Vaz (Portugal)
A Chuva Acalanta a Dor, de Leonardo Mouramateus (CE/Portugal)
Antes do Azul, de Romy Pocztaruk (RS)
As Vezes que Não Estou Lá, de Dandara de Morais (PE)
Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Henrique Amud e Lucas H. Rossi dos Santos (RJ/SP)
Caminhos Encobertos, de Beatriz Macruz e Maria Clara Guiral (SP)
Cantar é com os Passarinhos, de Amanda Teixeira (RS)
Célio’s Circle, de Diego Lisboa (BA/SP)
Deserto Estrangeiro, de Davi Pretto (RS)
Entre Nós e o Mundo, de Fabio Rodrigo (SP)
Eu Não Sou um Robô, de Gabriela Lamas (RS)
Fazemos da Memória Nossas Roupas, de Maria Bogado (RJ)
Joãosinho da Goméa, O Rei do Candomblé, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra (RJ)
Lyz Parayzo Artista do Fim do Mundo, de Fernando Santana (PR)
Milton Freire, Um Grito Além da História, de Victor Abreu (RJ)
O Ciclope, de Guilherme Cenzi e Pedro Achilles (SP)
O Jardim Fantástico, de Fábio Baldo e Tico Dias (SP)
O Mundo Mineral, de Guerreiro do Divino Amor (MG)
Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
Para Colorir, de Juliana Costa (RS)
Per Capita, de Lia Leticia (PE)
Performatividades do Segundo Plano, de Frederico Benevides e Yuri Firmeza (CE)
Perifericu, de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira (SP)
Rocha Matriz, de Cristal Líquido (Gabriel Menotti e Miro Soares) (ES)
Sem Título #6: o Inquietanto, de Carlos Adriano (SP)
Ser Feliz no Vão, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ)
Urubá, de Rodrigo Sena (RN)
Vagalumes, de Léo Bittencourt (RJ)
Vento Seco, de Daniel Nolasco (GO)
Vil, má, de Gustavo Vinagre (SP)

MOSTRA OUTROS ESQUEMAS

Dois Homens ao Mar, de Gabriel Motta (RS)
Espero que Esta te Encontre e que Estejas Bem, de Natara Ney (MS/PE/RJ)
Eu, um outro, de Silvia Godinho (MG)
Glauber, Claro, de César Meneghetti (SP)
Homens Invisíveis, de Luis Carlos de Alencar (RJ)
King Kong en Asunción, de Camilo Cavalcante (PE)
Mulher Oceano, de Djin Sganzerla (SP)
Nūhū Yãgmū Yõg Hãm: Essa Terra é Nossa!, de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero (MG)
O que Pode um Corpo?, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
Pega-se Facção, de Thais Braga (PE)
Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR)
Zabé do Cariri, de Beth Formaggini (RJ)

MOSTRA ARTISTA CONVIDADO | WELKET BUNGUÉ

Buôn (2015)
Bustagate (2020)
Cacheu Cuntum (2021)
É Bom Te Conhecer (N’sumande Tchalih Hudi) (2019)
Mudança (2020)
Treino Periférico (2020)

CADERNO DE ARTISTA

Beatriz Macruz e Maria Clara Guiral: Para’í, de Vinicius Toro (SP)
Carlos Adriano: Homem Comum, de Carlos Nader (SP)
Cristal Líquido (Miro Soares e Gabriel Menotti): Sublunary, de Mariangela Ciccarello e Philip Cartelli (Itália/Malta/EUA)
Dandara de Morais: Random Acts of Flyness, de Terence Nance (EUA)
Daniel Nolasco: Corpo sua autobiografia, de Cibele Appes e Renata Carvalho (SP)
Davi Pretto: Bell hooks and Arthur Jafa Discuss Transgression in Public Spaces at The New School (EUA)
Diego Lisboa: Na Terra do Sol, de Lula Oliveira (BA)
Fábio Baldo e Tico Dias: 4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira (MG)
Fabio Rodrigo: Deus, de Vinicius Silva (SP)
Fernando SanTana: Vir-a-Ser, de Bianca Rêgo (SP)
Frederico Benevides e Yuri Firmeza: A Maldição Tropical, de Luisa Marques e Darks Miranda (RJ)
Gabriela Lamas: Esqueceram de me Emoldurar, de Analu Favretto (SC/RS)
Guerreiro do Divino Amor: Usina-Desejo, de Amanda Seráphico, Clarissa Ribeiro e Lorran Dias (RJ)
Guilherme Cenzi e Pedro Achilles: A Montanha Mágica, de Petrus Cariry (CE/SP)
Gustavo Vinagre: profanAÇÃO, de Estela Lapponi (SP)
Henrique Amud e Lucas H. Rossi dos Santos: Abigail, de Valentina Homem e Isabel Penoni (PE)
Henrique Arruda: Looping, de Maick Hannder (MG)
Jean-Claude Bernardet e Rubens Rewald: Entre Nós Talvez Estejam Multidões, de Aiano Bemfica e Pedro Maia de Brito (MG/PE)
Juliana Costa: O Último Dia Antes de Zanzibar, de Filipe Matembacher e Marcio Reolon (RS)
Léo Bittencourt: Aterro do Flamengo, de Alessandra Bergamaschi (RJ)
Leonardo Mouramateus: Bela Mandil, de Helena Estrela (Portugal)
Lia Leticia: Em Trânsito, de Marcelo Pedroso (PE)
Lucas H. Rossi dos Santos: Kabadio – O tempo não tem pressa, anda descalço, de Daniel Leite (Senegal)
Maria Bogado: Luz, Matheusa, Sabine, Salaciona Passareli, de Sabine Passareli (RJ)
Romy Pocztaruk: BEEJ, de Caio Amon, Edu Rabin e Renata de Lelis (RS)
Victor Abreu: Aqui, doido varrido não vai pra debaixo do tapete, de Rodrigo Séllos e Rená Tardin (RJ)

Fotos: Divulgação.

73º DGA Awards: conheça os indicados ao prêmio do Sindicato dos Diretores

por: Cinevitor

nomadlandDGAfoto3Frances McDormand e Chloé Zhao nos bastidores de Nomadland.

Foi divulgada nesta terça-feira, 09/03, a lista completa com os indicados ao 73º DGA Awards, prêmio organizado pelo Sindicato dos Diretores da América, Directors Guild of America, que elege os melhores diretores e diretoras da TV e do cinema desde 1948.

Nos últimos anos, os vencedores do DGA Awards também foram premiados no Oscar, como Guillermo del Toro, Damien Chazelle, Alejandro G. Iñárritu e Alfonso Cuarón. Porém, na edição passada, Sam Mendes saiu vitorioso do prêmio do Sindicato por seu trabalho em 1917, só que foi Bong Joon-Ho, de Parasita, que levou a estatueta dourada de melhor direção pela Academia.

Além dos indicados, os homenageados desta 73ª edição também foram anunciados: a diretora Betty Thomas, premiada no Emmy Awards por O Esconderijo do Sol, receberá o Robert B. Aldrich Award por serviços extraordinários prestados ao Sindicato e aos seus membros; Brian E. Frankish, produtor e assistente de direção, receberá o Frank Capra Achievement Award em reconhecimento ao sucesso na indústria; e Joyce Thomas, diretora assistente, será honrada com o Franklin J. Schaffner Achievement Award.

Por conta da pandemia de Covid-19, os vencedores do DGA Awards 2020 serão anunciados em uma cerimônia virtual no dia 10 de abril.

Conheça os indicados ao 73º Directors Guild of America Awards nas categorias de cinema:

MELHOR DIREÇÃO | LONGA-METRAGEM
Aaron Sorkin, por Os 7 de Chicago
Chloé Zhao, por Nomadland
David Fincher, por Mank
Emerald Fennell, por Bela Vingança
Lee Isaac Chung, por Minari: Em Busca da Felicidade

MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE | LONGA-METRAGEM
Darius Marder, por O Som do Silêncio
Fernando Frías de la Parra, por Ya no estoy aquí
Florian Zeller, por Meu Pai
Radha Blank, por The Forty-Year-Old Version
Regina King, por Uma Noite em Miami…

MELHOR DIREÇÃO | DOCUMENTÁRIO
Amanda McBaine e Jesse Moss, por Boys State
Benjamin Ree, por The Painter and the Thief
David France, por Welcome to Chechnya
Michael Dweck e Gregory Kershaw, por The Truffle Hunters
Pippa Ehrlich e James Reed, por Professor Polvo

MELHOR DIREÇÃO | FILME TELEVISIVO OU MINISSÉRIE
Lynn Shelton, por Pequenos Incêndios por Toda Parte (episódio: Find a Way)
Matt Shakman, por WandaVision
Scott Frank, por O Gambito da Rainha
Susanne Bier, por The Undoing
Thomas Kail, por Hamilton

Foto: Joshua Richards/Searchlight Pictures.

BAFTA 2021: conheça os indicados ao Oscar britânico

por: Cinevitor

nomadlandBAFTAFrances McDormand em Nomadland, de Chloé Zhao: sete indicações.

A Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão, British Academy of Film and Television Arts, anunciou nesta terça-feira, 09/03, em Londres, os indicados ao BAFTA 2021, British Academy Film Awards, que foram revelados pelas atrizes Aisling Bea e Susan Wokoma.

Neste ano, em sua 74ª edição, 50 filmes ganharam destaque. Nomadland, de Chloé Zhao, e Rocks, de Sarah Gavron, lideram a lista com sete indicações cada. Meu Pai, Mank, Minari: Em Busca da Felicidade e Bela Vingança aparecem na sequência com seis indicações cada.

Para esta edição, a British Academy of Film and Television Arts adotou um esquema diferente de votação. Na primeira rodada, todos os membros votantes receberam uma amostra selecionada aleatoriamente de 15 filmes, conforme recomendado para visualização antes da votação. Isso garantiu que todos os títulos inscritos fossem vistos individualmente centenas de vezes. Na segunda rodada de votação, os membros foram obrigados a assistir todos os filmes selecionados para a longlist, que foi revelada no começo de fevereiro, e resultou na lista final.

O brasileiro Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, ficou entre os 15 semifinalistas na categoria de melhor filme estrangeiro, porém, infelizmente, não conseguiu uma vaga entre os cinco indicados.

Por conta da pandemia de Covid-19, a cerimônia de premiação do Oscar britânico acontecerá em dois dias: 10 e 11 de abril, no Royal Albert Hall, em Londres.

Confira a lista completa com os indicados ao BAFTA 2021:

MELHOR FILME
Bela Vingança
Meu Pai
Nomadland
Os 7 de Chicago
The Mauritanian

MELHOR FILME BRITÂNICO
A Escavação
Bela Vingança
Calm with Horses
Limbo
Meu Pai
Mogul Mowgli
O que Ficou para Trás
Rocks
Saint Maud
The Mauritanian

MELHOR DIREÇÃO
Chloé Zhao, por Nomadland
Jasmila Žbanić, por Quo Vadis, Aida?
Lee Isaac Chung, por Minari: Em Busca da Felicidade
Sarah Gavron, por Rocks
Shannon Murphy, por Dente de Leite (Babyteeth)
Thomas Vinterberg, por Druk – Mais uma Rodada

MELHOR ATOR
Adarsh Gourav, por O Tigre Branco
Anthony Hopkins, por Meu Pai
Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues
Mads Mikkelsen, por Druk – Mais uma Rodada
Riz Ahmed, por O Som do Silêncio
Tahar Rahim, por The Mauritanian

MELHOR ATRIZ
Alfre Woodard, por Clemency
Bukky Bakray, por Rocks
Frances McDormand, por Nomadland
Radha Blank, por The Forty-Year-Old Version
Vanessa Kirby, por Pieces of a Woman
Wunmi Mosaku, por O que Ficou para Trás

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Alan Kim, por Minari: Em Busca da Felicidade
Barry Keoghan, por Calm With Horses
Clarke Peters, por Destacamento Blood
Daniel Kaluuya, por Judas e o Messias Negro
Leslie Odom Jr., por Uma Noite em Miami…
Paul Raci, por O Som do Silêncio

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Ashley Madekwe, por County Lines
Dominique Fishback, por Judas e o Messias Negro
Kosar Ali, por Rocks
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte
Niamh Algar, por Calm With Horses
Yuh-jung Youn, por Minari: Em Busca da Felicidade

MELHOR ELENCO
Bela Vingança, por Lindsay Graham Ahanonu e Mary Vernieu
Calm With Horses, por Shaheen Baig
Judas e o Messias Negro, por Alexa L. Fogel
Minari: Em Busca da Felicidade, por Julia Kim
Rocks, por Lucy Pardee

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Bela Vingança, escrito por Emerald Fennell
Druk – Mais uma Rodada, escrito por Tobias Lindholm e Thomas Vinterberg
Mank, escrito por Jack Fincher
Os 7 de Chicago, escrito por Aaron Sorkin
Rocks, escrito por Theresa Ikoko e Claire Wilson

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
A Escavação, escrito por Moira Buffini
Meu Pai, escrito por Christopher Hampton e Florian Zeller
Nomadland, escrito por Chloé Zhao
O Tigre Branco, escrito por Ramin Bahrani
The Mauritanian, escrito por Rory Haines, Sohrab Noshirvani e M.B. Traven

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Dear Comrades (Dorogie tovarishchi), de Andrey Konchalovskiy (Rússia)
Druk – Mais uma Rodada, de Thomas Vinterberg (Dinamarca)
Minari: Em Busca da Felicidade, de Lee Isaac Chung (EUA)
Os Miseráveis, de Ladj Ly (França)
Quo Vadis, Aida?, de Jasmila Žbanić (Bósnia e Herzegovina)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Collective, de Alexander Nanau
David Attenborough e Nosso Planeta, por Jonnie Hughes
O Dilema das Redes, de Jeff Orlowski
Professor Polvo, de Pippa Ehrlich e James Reed
The Dissident, de Bryan Fogel

MELHOR ANIMAÇÃO
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, de Dan Scanlon
Soul, de Pete Docter e Kemp Powers
Wolfwalkers, de Tomm Moore e Ross Stewart

MELHOR FOTOGRAFIA
Judas e o Messias Negro, por Sean Bobbitt
Mank, por Erik Messerschmidt
Nomadland, por Joshua James Richards
Relatos do Mundo, por Dariusz Wolski
The Mauritanian, por Alwin H. Küchler

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Bela Vingança, por Anthony Willis
Mank, por Trent Reznor e Atticus Ross
Minari: Em Busca da Felicidade, por Emile Mosseri
Relatos do Mundo, por James Newton Howard
Soul, por Jon Batiste, Trent Reznor e Atticus Ross

MELHOR EDIÇÃO
Bela Vingança, por Frédéric Thoraval
Meu Pai, por Yorgos Lamprinos
Nomadland, por Chloé Zhao
O Som do Silêncio, por Mikkel E. G. Nielsen
Os 7 de Chicago, por Alan Baumgarten

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
A Escavação, por Maria Djurkovic e Tatiana Macdonald
Mank, por Donald Graham Burt e Jan Pascale
Meu Pai, por Peter Francis e Cathy Featherstone
Rebecca – A Mulher Inesquecível, por Sarah Greenwood e Katie Spencer
Relatos do Mundo, por David Crank e Elizabeth Keenan

MELHOR FIGURINO
A Escavação, por Alice Babidge
A Voz Suprema do Blues, por Ann Roth
Ammonite, por Michael O’Connor
Emma., por Alexandra Byrne
Mank, por Trish Summerville

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
A Escavação, por Jenny Shircore
A Voz Suprema do Blues, por Matiki Anoff, Larry M. Cherry, Sergio Lopez-Rivera e Mia Neal
Era Uma Vez um Sonho, por Patricia Dehaney, Eryn Krueger Mekash e Matthew Mungle
Mank, por Kimberley Spiteri e Gigi Williams
Pinóquio, por Mark Coulier

MELHOR SOM
Greyhound: Na Mira do Inimigo, por TBC
Nomadland, por Sergio Diaz, Zach Seivers e M. Wolf Snyder
O Som do Silêncio, por Jaime Baksht, Nicolas Becker, Phillip Bladh, Carlos Cortés e Michelle Couttolenc
Relatos do Mundo, por Michael Fentum, William Miller, Mike Prestwood Smith, John Pritchett e Oliver Tarney
Soul, por Coya Elliott, Ren Klyce e David Parker

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Greyhound: Na Mira do Inimigo, por Pete Bebb, Nathan McGuinness e Sebastian von Overheidt
Mulan, por Sean Faden, Steve Ingram, Anders Langlands e Seth Maury
O Céu da Meia-Noite, por Matt Kasmir, Chris Lawrence e David Watkins
O Grande Ivan, por Santiago Colomo Martinez, Nick Davis e Greg Fisher
Tenet, por Scott Fisher, Andrew Jackson e Andrew Lockley

MELHOR ATOR/ATRIZ EM ASCENSÃO | VOTO POPULAR
Bukky Bakray
Conrad Khan
Kingsley Ben-Adir
Morfydd Clark
Ṣọpẹ Dìrísù

ROTEIRISTA, DIRETOR(A) OU PRODUTOR(A) BRITÂNICO REVELAÇÃO
Ben Sharrock (roteirista/diretor) e Irune Gurtubai (produtora), por Limbo
Jack Sidey (roteirista/diretor), por Moffie
Remi Weekes (roteirista/diretor), por O que Ficou para Trás
Rose Glass (diretora) e Oliver Kassman (produtor), por Saint Maud
Theresa Ikoko e Claire Wilson (roteiristas), por Rocks

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO
Eyelash, de Jesse Lewis Reece
Lizard, de Akinola Davies
Lucky Break, de John Addis
Miss Curvy, de Ghada Eldemellawy
The Present, de Farah Nabulsi

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO | ANIMAÇÃO
The Fire Next Time, de Renaldho Pele
The Owl And The Pussycat, de Mole Hill
The Song of a Lost Boy, de Daniel Quirke

Foto: Joshua Richards/Searchlight Pictures.

PGA Awards 2021: conheça os indicados ao prêmio do Sindicato dos Produtores

por: Cinevitor

os7chicagoPGASacha Baron Cohen e Jeremy Strong em Os 7 de Chicago, de Aaron Sorkin.

O Sindicato dos Produtores da América, Producers Guild of America, conta com mais de 8.200 membros e realiza, desde 1990, uma premiação anual, conhecida como PGA Awards, Producers Guild Awards, que elege os melhores da TV e do cinema.

Considerado uma prévia do Oscar, geralmente seus vencedores coincidem com os premiados pela Academia na categoria de melhor filme. Ao longo de 31 edições, 21 vencedores do PGA Awards também levaram a estatueta dourada. Porém, no ano passado, 1917, de Sam Mendes, recebeu o prêmio do Sindicato, mas o Oscar foi para Parasita, de Bong Joon-Ho.

Neste ano, por conta da pandemia de Covid-19, a cerimônia de premiação da 32ª edição acontecerá em formato on-line e será realizada no dia 24 de março. Os homenageados serão anunciados em breve.

Conheça os indicados ao PGA Awards 2021 nas categorias de cinema:

LONGA-METRAGEM | PRÊMIO DARRYL F. ZANUCK

A Voz Suprema do Blues, por Denzel Washington e Todd Black
Bela Vingança, por Josey McNamara, Ben Browning, Ashley Fox e Emerald Fennell
Borat: Fita de Cinema Seguinte, por Sacha Baron Cohen, Monica Levinson e Anthony Hines
Judas e o Messias Negro, por Charles D. King, Ryan Coogler e Shaka King
Mank, por Ceán Chaffin, Eric Roth e Douglas Urbanski
Minari: Em Busca da Felicidade, por Christina Oh
Nomadland, por Frances McDormand, Peter Spears, Mollye Asher, Dan Janvey e Chloé Zhao
O Som do Silêncio, por Bert Hamelinck e Sacha Ben Harroche
Os 7 de Chicago, por Marc Platt e Stuart Besser
Uma Noite em Miami…, por Jess Wu Calder, Keith Calder e Jody Klein

LONGA-METRAGEM | ANIMAÇÃO

A Caminho da Lua, por Gennie Rim e Peilin Chou
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, por Kori Rae
Os Croods 2: Uma Nova Era, por Mark Swift
Soul, por Dana Murray
Wolfwalkers, por Paul Young, Nora Twomey, Tomm Moore e Stéphan Roelants

LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO

A Thousand Cuts, por Ramona S. Diaz, Leah Marino, Julie Goldman, Christopher Clements e Carolyn Hepburn
As Mortes de Dick Johnson, por Kirsten Johnson, Katy Chevigny e Marilyn Ness
David Attenborough e Nosso Planeta, por Jonnie Hughes
Professor Polvo, por Craig Foster
Softie, por Toni Kamau e Sam Soko
The Truffle Hunters, por Michael Dweck e Gregory Kershaw
Time, por Lauren Domino, Kellen Quinn e Garrett Bradley

FILME TELEVISIVO

Hamilton, por Thomas Kail, Lin-Manuel Miranda e Jeffrey Seller
Jane Goodall: The Hope (determinação de elegibilidade pendente)
Má Educação, por Fred Berger e Eddie Vaisman
Natal com Dolly Parton (determinação de elegibilidade pendente)
What the Constitution Means to Me (determinação de elegibilidade pendente)

Foto: Divulgação/Netflix.

4º CINEFESTIVAL – Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

filmejuliacinefestivalClaudia Campolina em Won’t You Come Out to Play?, de Julia Katharine.

Idealizado com o objetivo de formar público consumidor de arte cinematográfica no interior do Ceará, além de fomentar a discussão acerca da experiência audiovisual brasileira contemporânea, o CINEFESTIVAL – Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe realizará sua quarta edição entre os dias 15 e 20 de março em formato on-line e gratuito por conta da pandemia de Covid-19.

Neste ano, a programação contará com 36 filmes, divididos nas mostras Competitiva Nacional, Mostra Criança, Mostra Negra, Mostra Melhor Idade, Mostra Universitária, Mostra Cearense e Mostra Diversidade (LGBTQIA+), conferindo ao evento um panorama plural com foco nos diversos temas e narrativas.

Com curadoria de Pedro Azevedo, programador do Cinema do Dragão, em Fortaleza, o festival é uma realização de Allan Deberton, cineasta premiado pelo filme Pacarrete. Com exibições gratuitas dentro de uma plataforma própria, o festival também apresentará debates, webinários, homenagem e apresentações especiais.

Durante a semana do evento, todos os filmes da competitiva serão avaliados pelo Júri Oficial composto pelos profissionais Daniel Donato (diretor de fotografia), Georgina Castro (atriz e diretora) e Rodrigo Passolargo (roteirista e produtor cultural). Já para a entrega do Prêmio da Crítica, honraria concedida em parceria com a Aceccine, Associação Cearense de Críticos de Cinema, o Júri da Crítica é formado por Eric Magda, Rafael Vasconcelos e Vinícius Bozzo. Além disso, os filmes concorrem também ao prêmio de Melhor Curta Nacional, avaliados pelo Júri Popular em votação aberta no site do evento.

Como estratégia de reconhecimento dos artistas da região e fortalecimento da economia criativa, o principal prêmio do CINEFESTIVAL, o Troféu Araibu, conferido aos melhores filmes escolhidos pelo Júri Oficial, é um troféu criado e produzido pela Associação dos Artesãos e Artistas Plásticos de Russas, feito totalmente da carnaúba, árvore símbolo do Ceará. O nome do troféu homenageia o importante riacho Araibu, patrimônio histórico do município.

Os webinários desta edição, que seguem com inscrições abertas no site, buscam estimular o aprimoramento ou desenvolvimento de potenciais habilidades dos inscritos nas atividades, além da cooperação na troca de conhecimentos no meio artístico audiovisual. As conversas serão conduzidas por realizadores reconhecidos do audiovisual brasileiro, como: Cíntia Domit Bittar (Como potencializar a realização de um curta-metragem?); Fernanda Chicolet (Atuação para cinema); e José Agripino (Como construir a audiência para seu curta-metragem?).

Na edição de 2021, o CINEFESTIVAL homenageará Verônica Guedes, diretora do For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero: “Por tudo que faz pelo cinema, pela diversidade e pela cultura do Ceará, estamos felizes com a escolha de Verônica Guedes como homenageada. Há 14 anos é prova da resistência e diversidade no cinema com o seu festival, naturalmente é uma escolha que abraça a área do audiovisual e da militância LGBTQIA+”, destaca Allan Deberton, diretor do CINEFESTIVAL.

Conheça os filmes selecionados para o 4º Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe:

COMPETITIVA NACIONAL

4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira (MG)
Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão (SE)
A Destruição do Planeta Live, de Marcus Curvelo (BA)
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)
Drama Queen, de Gabriela Luíza (MG)
Estamos Todos na Sarjeta, Mas Alguns de Nós Olham as Estrelas, de João Marcos de Almeida e Sergio Silva (SP)
Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (PE)
Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho (CE)
Pega-se Facção, de Thaís Braga (PE)
Preces Precipitadas de um Lugar Sagrado que Não Existe Mais, de Rafael Luan e Mike Dutra (CE)
Rasga Mortalha, de Thiago Martins de Melo (MA)
Você Tem Olhos Tristes, de Diogo Leite (SP)
Won’t You Come Out To Play?, de Julia Katharine (SP)

MOSTRAS PARALELAS

MOSTRA CEARENSE

A Chama Indefinida da Posterioridade, de Gabriel Silveira
Não Te Amo Mais, de Yasmin Gomes
Pátria, de Lívia Costa e Sunny Maia
Pequenas Considerações Sobre o Espaço-Tempo, de Michelline Helena
Vagabundos Eficazes, de Rafael Brasileiro

MOSTRA NEGRA

A Barca, de Nilton Resende (AL)
Capécia, de Állan Maia (BA)
Ditadura Roxa, de Matheus Moura (MG)
Rio das Almas e Negras Memórias, de Taize Inácia e Thaynara Rezende (GO)

MOSTRA UNIVERSITÁRIA

Arquitetura do Gesto, de Arthur Dalim, Fernanda Barros, Lanna Carvalho e Rebeca Karam (CE)
Mil Vinnys – Suíte Cachoeirana, de Luan Santos (BA)
Terceiro Andar, de Deuilton B. Júnior (PE)

MOSTRA MELHOR IDADE

Amabile, de Rodrigo Campos (SP)
Ângela, de Marília Nogueira (MG)
Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Lucas H. Rossi dos Santos e Henrique Amud (SP)
Ela que Mora no Andar de Cima, de Amarildo Martins (PR)

MOSTRA DIVERSIDADE

Aqueles Dois, de Émerson Maranhão (CE)
De Vez em Quando Eu Ardo, de Carlos Segundo (MG)
Gabi, de Felipe Ferreira (RJ)
Me Falta Tempo para Celebrar Teus Cabelos, de Daniel Zacariotti e Caio Almeida (DF)
Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR)

MOSTRA CRIANÇA

A Lenda do Sol e da Tempestade, de Hugo Tortul Ferriolli e Victor Laildher do Amaral (MG)
Dias Felizes, de André Santos (RN)

*O festival é apoiado pela Secretaria Estadual da Cultura, através do Fundo Estadual de Cultura, com recursos provenientes da Lei Federal 14.017/2020, Lei Aldir Blanc, de 29 de junho de 2020.

Foto: Divulgação.

26º Critics Choice Awards: conheça os vencedores

por: Cinevitor

belavingancacriticschoiceCarey Mulligan em Bela Vingança: melhor atriz.

A Broadcast Film Critics Association, maior organização de críticos americanos e canadenses, anunciou neste domingo, 07/03, os vencedores do 26º Critics Choice Awards, importante premiação que elege os melhores da TV e do cinema. Neste ano, por conta da pandemia de Covid-19, a cerimônia aconteceu em formato híbrido: o evento foi apresentado, pela terceira vez, pelo ator Taye Diggs; os indicados participaram virtualmente.

Dirigido por Chloé Zhao, Nomadland foi o grande vencedor desta edição com quatro prêmios, entre eles, melhor filme. Mank, de David Fincher, que liderava a lista com 12 indicações, venceu em apenas uma categoria: melhor design de produção.

Neste ano, a atriz e cantora Zendaya foi homenageada com o Prêmio #SeeHer, criado em parceria com a Association of National Advertisers com a intenção de homenagear mulheres que se destacam na mídia e que incorporam os valores estabelecidos pelo movimento #SeeHer, ultrapassando limites de mudanças de estereótipos e reconhecendo a autenticidade dessas mulheres no cenário do entretenimento. Viola Davis, Gal Gadot, Claire Foy e Kristen Bell foram as homenageadas nos anos anteriores.

Conheça os vencedores do 26º Critics Choice Awards nas categorias de cinema:

MELHOR FILME
Nomadland

MELHOR ATOR
Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues

MELHOR ATRIZ
Carey Mulligan, por Bela Vingança

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Daniel Kaluuya, por Judas e o Messias Negro

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte

MELHOR ATOR/ATRIZ JOVEM
Alan Kim, por Minari: Em Busca da Felicidade

MELHOR ELENCO
Os 7 de Chicago

MELHOR DIREÇÃO
Chloé Zhao, por Nomadland

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Bela Vingança, escrito por Emerald Fennell

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Nomadland, escrito por Chloé Zhao

MELHOR FOTOGRAFIA
Nomadland, por Joshua James Richards

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Mank, por Donald Graham Burt e Jan Pascale

MELHOR EDIÇÃO
Os 7 de Chicago, por Alan Baumgarten, e O Som do Silêncio, por Mikkel E. G. Nielsen

MELHOR FIGURINO
A Voz Suprema do Blues, por Ann Roth

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
A Voz Suprema do Blues

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Tenet

MELHOR FILME DE COMÉDIA
Palm Springs

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Minari: Em Busca da Felicidade, de Lee Isaac Chung (EUA)

MELHOR FILME PARA TV
Hamilton

MELHOR CANÇÃO
Speak Now, por Leslie Odom Jr. e Sam Ashworth (Uma Noite em Miami…)

MELHOR TRILHA SONORA
Soul, por Jon Batiste, Trent Reznor e Atticus Ross

Foto: Divulgação/Universal Pictures.

Semana do Audiovisual Negro: segunda edição divulga programação on-line e filmes selecionados

por: Cinevitor

cinemacontemporaneofilmeCena do curta pernambucano Cinema Contemporâneo, de Felipe André Silva.

A recente programação audiovisual negra e indígena ganha destaque na segunda edição da Semana do Audiovisual Negro (SAN), que acontecerá entre os dias 8 e 14 de março, em ambiente on-line e com acesso gratuito. A programação é formada por mostra competitiva de curtas-metragens, exposição de videoarte, oficinas e mesas de debate.

Foram selecionados 25 filmes de todo o Brasil, entre 232 obras inscritas. São filmes de ficção, documentais, experimentais e animações. Os curtas-metragens e videoartes estarão disponíveis para o público através da plataforma TodesPlay (clique aqui). Entre os curtas, o júri concederá prêmios a três filmes no valor de R$ 1.000,00 cada.

A Semana do Audiovisual Negro é o primeiro festival de cinema, de caráter competitivo, criado em Pernambuco com o recorte racial. O evento busca contribuir para a difusão audiovisual, através do reconhecimento e valorização dos profissionais negros e negras. Nesta edição, a curadoria propõe uma aproximação entre o cinema negro e o cinema indígena, possibilitando ao público o acesso a filmes dirigidos por pessoas negras e indígenas.

A seleção das obras de videoarte contou com curadoria de Letícia Barros e apresenta oito vídeos: Resiliência Amazônica, de Akhacio Amawaka (PA); Feitura, de Laryssa Machado e Vitor Mota (BA); marvin.gif PART II, de Mavin Pereira (BA); Exercício de Arquivo #2, de João Nascimento (PE); Uma Noite Sem Lua, de Castiel Vitorino Brasileiro (ES); Ali entre nós um invisível obliterante, de Iagor Peres (RJ/PE); Ambientes Frios: Submersão, de Carlos Aquino; e Estudos Para Contenção de Pragas e Infiltrações, de Thiago Barbosa (PE).

A programação conta ainda com mesas de debates e cerimônia de premiação que serão transmitidas através da internet. Os links serão divulgados a cada dia através das redes sociais do festival. Na segunda (08/03), às 19h, o tema Cinema: Uma Questão de Gênero, Raça e Classe, será debatido pela educadora Mikaele Xucuru, pela pesquisadora e escritora Kátia Santos e pela artista audiovisual e articuladora política Libra, com mediação da cineasta e produtora Graci Guarani, da nação indígena Guarani Kaiowá.

Na quinta (11/03), às 19h, a educadora e realizadora audiovisual quilombola Kêka Oliveira, do coletivo Crioulas Vídeo; a fotógrafa e produtora audiovisual Fran Silva; o representante do Coletivo Fulni-ô, Expedito Lino; e a professora e pesquisadora Tatiana Carvalho debatem o tema Cinema é território, com mediação da pesquisadora e realizadora Íris Regina.

No domingo (14/03), às 19h, o encontro virtual discute o tema O nosso cinema ancestral, com a participação da diretora e roteirista Joyce Prado, do produtor e cineasta Alexandre Pankararu, da Iyalorixá, mestra coquista e comunicadora Beth de Oxum e a mediação de Naya Lopes, educadora popular e realizadora audiovisual.

A segunda edição da Semana do Audiovisual Negro ainda está comprometida com a atividades de formação e realizará três oficinas: Videoarte Ação, com Lia Letícia; Cinema de Animação Negra, com Kalor Pacheco; e Cinema Lésbico, com Mariana Souza. As inscrições já foram encerradas e os participantes selecionados.

Conheça os curtas-metragens selecionados para 2ª Semana do Audiovisual Negro:

5 Fitas, de Heraldo de Deus e Vilma Martins (BA)
A Dona da Melodia, de Katia Santos e Tuanny Medeiros (RJ)
A Live Delas, de Yane Mendes (PE)
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC)
A Sússia, de Lucrécia Dias (TO)
Afetadas, de Jean (PE)
Anastácia Alimentada, de Aryelle Christiane e Bruna Andrade Jocicleide (RJ)
As Canções de Amor de uma Bixa Velha, de André Sandino Costa (RJ)
Búfala, de Tothi dos Santos (GO)
Cão Maior, de Filipe Alves (DF)
Cinema Contemporâneo, de Felipe André Silva (PE)
Ditadura Roxa, de Matheus Moura (MG)
Egum, de Yuri Costa (RJ)
Joãosinho da Goméa, O Rei do Candomblé, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra (RJ)
Lá do Alto, de Luciano Vidigal (RJ)
Madeira de Lei, de Kalor (PE)
Mihe’aka Voxené: Simoné Veyopé Ûti! (Abre Caminho: nossas câmeras chegaram!), de Raylson Chaves (MS)
O Som dos Pés, de Tayho Fulni-ô (PE)
PE-460: Uma Luta Ancestral, de Valdeci de Oliveira (PE)
Práticas do Absurdo, de Alexander S. Buck (ES)
Quilombo Mata Cavalo, de Jurandir Amaral (MT)
, de Ana Flavia Cavalcanti e Júlia Zakia (SP)
Rosário, de Juliana Soares e Igor Travassos (PE)
Sobre Olga, de Thayná Almeida (PE)
Yapoatan, de Gleyci Nascimento (PE)

Foto: Divulgação.

Conheça os vencedores da 8ª Mostra de Cinema de Iguatu

por: Cinevitor

osultimosromanticosiguatuCarlos Eduardo Ferraz em Os Últimos Românticos do Mundo.

A Mostra de Cinema de Iguatu, que aconteceu em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19, anunciou os vencedores de sua oitava edição neste domingo, 07/03. A programação contou com a exibição de mostras competitivas de curtas nas categorias Ceará e Nordeste; além da Mostra Social para o público infantil, LGBTQIA+ e Melhor Idade.

Neste ano, a atriz cearense Samya de Lavor foi a grande homenageada e a edição também apresentou atividades paralelas com convidados especiais. O Júri Oficial foi formado por Benjamim Aragão, Kamilla Medeiros, Mylla Fox e Sara Síntique; o Júri Aceccine, da Associação Cearense de Críticos de Cinema, contou com Daniel Herculano, João Gabriel Tréz e Larissa Bello.

Conheça os vencedores da 8ª Mostra de Cinema de Iguatu:

MOSTRA NORDESTE

Melhor Filme: Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda (PE)
Melhor Atriz: Wanderlândia Melo, por A Barca
Melhor Direção de Arte: Os Últimos Românticos do Mundo, por Carlota Pereira
Melhor Roteiro: A Tradicional Família Brasileira Katu, escrito por Rodrigo Sena

MOSTRA CEARÁ

Melhor Filme: Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho
Melhor Atriz: Catarina Viana, por As Incríveis Aventuras de um Casal Normal
Melhor Direção de Arte: Vento Viajante, por Alunos do Projeto Animação Ambiental/IMA, Escolas Municipais de Icapuí, sob orientação da professora Analúcia Godoi
Melhor Roteiro: Baile dos Reis, escrito por Luís André Araújo, Reginaldo Farias e Ythallo Rodrigues

PRÊMIO DA CRÍTICA

Vento Viajante, de Alunos do Projeto Animação Ambiental/IMA, Escolas Municipais de Icapuí

VOTO POPULAR

Mostra Ceará: Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho
Mostra Nordeste: Aquela Noite, de Fernando Marques (PE)

Foto: Barbara Hostin.

Prêmio Goya 2021: conheça os vencedores do Oscar espanhol

por: Cinevitor

angelamolinagoyaHomenageada: Ángela Molina no palco.

A Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha realiza, desde 1987, o Prêmio Goya (ou Premios Goya), evento que elege os melhores filmes e profissionais do cinema e é conhecido como o Oscar espanhol. Neste sábado, 06/03, foram revelados os vencedores da 35ª edição, que aconteceu em Málaga, no sul da Espanha, em formato híbrido por conta da pandemia de Covid-19.

Com Las Niñas, seu primeiro longa-metragem, Pilar Palomero se destacou na premiação; o drama levou quatro prêmios, entre eles, melhor filme. Silenciadas, de Pablo Agüero, venceu em cinco categorias.

Neste ano, a premiada atriz espanhola Ángela Molina recebeu o Goya honorário por sua carreira extraordinária com mais de 45 anos dedicada ao cinema, teatro e televisão. Sua trajetória conta com trabalhos dirigidos por grandes nomes, como: Luis Buñuel, Pedro Almodóvar, Jose Luis Borau, Manuel Gutiérrez Aragón, Jaime Chávarri, Jaime de Armiñán, Josefina Molina, Bigas Luna, Jaime Camino, Pablo Berger, entre outros.

A cerimônia foi apresentada pelo ator Antonio Banderas e pela jornalista María Casado. Os indicados participaram virtualmente, enquanto alguns convidados especiais subiram ao palco para a apresentação dos prêmios, entre eles: Pedro Almodóvar, Penélope Cruz, Paz Vega, Antonio de la Torre, Leonardo Sbaraglia, Antonio Velázquez, Emma Suárez, Marisa Paredes e muitos outros.

Conheça os vencedores do Prêmio Goya 2021:

MELHOR FILME
Las Niñas, de Pilar Palomero

MELHOR DIREÇÃO
Salvador Calvó, por Adú

MELHOR ATOR
Mario Casas, por No Matarás

MELHOR ATRIZ
Patricia López Arnaiz, por Ane

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Alberto San Juan, por Sentimental

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Nathalie Poza, por La Boda de Rosa

MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE
Pilar Palomero, por Las Niñas

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Las Niñas, escrito por Pilar Palomero

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Ane, escrito por David Pérez Señudo e Marina Parés Pulido

ATOR REVELAÇÃO
Adam Nourou, por Adú

ATRIZ REVELAÇÃO
Jone Laspiur, por Ane

MELHOR DIREÇÃO DE PRODUÇÃO
Adú, por Ana Parra e Luis Fernández Lago

MELHOR FOTOGRAFIA
Las Niñas, por Daniela Cajías

MELHOR MONTAGEM
O Ano do Descobrimento, por Sergio Jiménez

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Silenciadas (Akelarre), por Mikel Serrano

MELHOR FIGURINO
Silenciadas, por Nerea Torrijos

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
Silenciadas, por Beata Wotjowica e Ricardo Molina

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Silenciadas, por Aránzau Calleja e Maite Arroitajauregi

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Que no, que no, de Rozalén (La Boda de Rosa)

MELHOR SOM
Adú, por Eduardo Esquide, Jamaica Ruíz García, Juan Ferro e Nicolás de Poulpiquet

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
Silenciadas, por Mariano García Marty e Ana Rubio

MELHOR ANIMAÇÃO
La Gallina Turuleca, de Eduardo Gondell e Víctor Monigote

MELHOR DOCUMENTÁRIO
O Ano do Descobrimento, de Luis López Carrasco

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO
El Olvido que Seremos, de Fernando Trueba (Colômbia)

MELHOR FILME EUROPEU
Meu Pai, de Florian Zeller (Reino Unido/França)

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO
A la cara, de Javier Marco Rico

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Biografía del Cadáver de una Mujer, de Mabel Lozano

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
Blue & Malone: Casos imposibles, de Abraham López Guerrero

Foto: Miguel Córdoba.

8º Cine Kurumin – Festival de Cinema Indígena: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

yaokwacinekuruminCena do curta Yaõkwa, Imagem e Memória, de Vincent Carelli e Rita Carelli.

O Cine Kurumin é um festival de cinema que exibe produções audiovisuais com temática indígena de todo o mundo e convida cineastas indígenas de diferentes etnias. Realizado desde 2011, edições do festival já aconteceram na cidade de Salvador e nas aldeias dos povos Tupinambá, Pataxó, Tumbalalá, Kiriri (Bahia) e Yawalapiti, no Parque Indígena do Xingu, com exibição de mais de 100 filmes no total, chegando a reunir um público de mais de 2.000 pessoas.

O festival apoia a produção artística e cinematográfica indígena numa ação de descolonização do imaginário e retomada das imagens, criando temporalidades interculturais e convivências entre os olhares indígenas e outros olhares.

O Festival Internacional de Cinema Indígena Cine Kurumin acontece em aldeias indígenas rurais e nas metrópoles brasileiras, atraindo todos os tipos de público. Porém, por conta da pandemia de Covid-19, a oitava edição acontecerá em formato on-line entre os dias 14 e 30 de março.

Com 115 produções audiovisuais de direção ou temática indígena inscritas, a curadoria deste ano foi assinada por: Bia Pankararu, Graci Guarani, Naine Terena, Olinda Muniz, Roberto Romero, Thais Brito, Aline Frey e Ana Carvalho.

Conheça os filmes selecionados para o 8º Cine Kurumin – Festival de Cinema Indígena:

LONGAS E MÉDIAS-METRAGENS

A FLECHA E A FARDA, de Miguel Antunes Ramos
ÃJÃÍ: O JOGO DE CABEÇA DOS MYKY E MANOKI, de Typju Myky e André Lopes
ANTÔNIO E PITI, de Vincent Carelli e Wewito Piyãko
APYÃWA – TAPIRAPÉ: IRAXAO RARYWA, de Koria (Yrywaxã) Valdvane Tapirapé, Luís Oliveira, Paula Grazielle Viana dos Reis e Vandimar Marques Damas
FORÇA DAS MULHERES PATAXÓ DA ALDEIA MÃE, de Vanuzia Bonfim e Caamini Braz
KO YVY MA NDOPA MO’ÃI: ESSA TERRA NÃO VAI TERMINAR, de Matias Dala Stella
KUNHANGUE ARANDU: A SABEDORIA DAS MULHERES, de Alberto Alvares e Cristina Flória
MATSES MUXAN AKADAKIT: FESTA DA TATUAGEM MATIS, de Povo Matis
NŪHŪ YÃGMŪ YÕG HÃM: ESSA TERRA É NOSSA!, de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero
O DESAFIO FULNI-Ô, de Ydris Almeida e Luiz Netto
PARA’Í, de Vinicius Toro
TENTEHAR: ARQUITETURA DO SENSÍVEL, de Paloma Rocha e Luís Abramo

CURTAS-METRAGENS

ANUT GIDAHANKIS MINIKWEKVIYENEKIS: CONHECIMENTO DOS ANTIGOS, de Davi Marworno (Brasil)
CIPÓ TUPI, de Léo Mendez e Célia Tupinambá (Brasil)
CORRIDA DE TORA, de Kokoyamaratxi Renan Suya (Brasil)
FÔLEGO VIVO, de Associação dos Índios Cariris do Poço Dantas-Umari (Brasil)
HISTÓRIA DA CRIAÇÃO DO POVO PATAXÓ, de Alice Pataxó e Patrick Oderiê (Brasil)
ÎANDÊ YBY: NÓS SOMOS A TERRA TUPINAMB, de Ariane Santos Santana, Júlio Rodrigues e Gabriel Alves (Brasil)
JANANÃ – UMA HISTÓRIA DE ALGODÃO, de Typju Myky, Minã Myky, Takarauku Myky, Njãsyru Myky, Atu’u Myky, Mãnynu Myky, Kamtinuwy Myky, Njãwayruku Myky, Kojayru Myky e Tipu’u Myky (Brasil)
MAMAPARA, de Alberto Flores Vilca (Peru/Bolívia/Argentina)
MÃTÃNÃG, A ENCANTADA, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (Brasil)
MINKA DE LA MEMORIA, de Luis Cintora (Peru)
MITOS INDÍGENAS EM TRAVESSIA, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues (Brasil)
NHANDEKUERY JAGUATÁ: NOSSAS CAMINHADAS, de Alexandre Karai Benite e Rodrigo Guim (Brasil)
NOVA IORQUE, MAIS UMA CIDADE, de André Lopes e Joana Brandão (EUA/Brasil)
O VERBO SE FEZ CARNE, de Ziel Karapotó (Brasil)
OPY’I REGUA, de Julia Gimenes e Sérgio Guidoux (Brasil)
TECENDO NOSSOS CAMINHOS, de Cledson Kanunxi, Jackson Xinunxi e Marta Tipuici (Brasil)
TERRITÓRIO: NOSSO CORPO, NOSSO ESPÍRITO, de Clea Torres e João Paulo Fernandes (Brasil)
TOPAWA, de Kamikia Kisedje e Simone Giovine (Brasil)
XANDOCA, de Takumã Kuikuro e Davi Marworno (Brasil)
YAÕKWA, IMAGEM E MEMÓRIA, de Vincent Carelli e Rita Carelli (Brasil)
YÃY TU NUNÃHÃ PAYEXOP: ENCONTRO DE PAJÉS, de Sueli Maxakali (Brasil)
YVY PYTE: CORAÇÃO DA TERRA, de Genito Gomes e Johnn Nara Gomes (Brasil)

MOSTRA FUTUROS IMAGINÁRIOS INDÍGENAS

AMAZONIAN COSMOS OU A QUEDA DO CÉU, de Daniel Schweizer, Jaider Esbell e Davi Kopenawa (Suíça/Brasil)
A FESTA DOS ENCANTADOS, de Masanori Ohashy (Brasil)
A GENTE LUTA MAS COME FRUTA, de Wewito Piyãko e Isaac Pinhata (Brasil)
DE VOLTA À TERRA BOA, de Mari Corrêa e Vincent Carelli (Brasil)
EQUILÍBRIO, de Olinda Wanderley (Brasil)
ITÃO KUEGÜ: AS HIPER MULHERES, de Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takumã Kuikuro (Brasil)
JEROKY GWASU – GRANDE CANTO, de Michele Perito Concianza Kaiowá (Brasil)
O SOM DOS PÉS, de Tayho Fulni-ô (Brasil)
OS ESPÍRITOS SÓ ENTENDEM NOSSO IDIOMA, de Cileuza Jemjusi, Robert Tamuxi e Valdeilson Jolasi (Brasil)
PARENTE – A ESPERANÇA DO MUNDO, de Graciela Guarani (Brasil)
QUANDO OS YÃMIY VÊM DANÇAR CONOSCO, de Isael Maxakali, Suely Maxakali e Renata Otto (Brasil)
QUEM NÃO COME COM A GENTE, de Guigui Maxakali (Brasil)
YÃKWÁ – O BANQUETE DOS ESPÍRITOS, de Virginia Valadão (Brasil)
YÃMĨYHEX: AS MULHERES-ESPÍRITO, de Sueli Maxakali e Isael Maxakali (Brasil)

MOSTRA NARRATIVAS NATIVAS CONTRA O FIM DO MUNDO

AMARGO RIO DOCE, de Sueli Maxakali e Isael Maxakali (Brasil)
ATL 2017 – ACAMPAMENTO TERRA LIVRE, de Edgar Kanaykõ Xakriabá (Brasil)
AVA YVY VERA – A TERRA DO POVO DO RAIO, de Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes e Edna Ximenes (Brasil)
A ÚLTIMA VOLTA DO XINGU, de Kamikia Kisêdje e Wallace Nogueira (Brasil)
CORUMBIARA, de Vincent Carelli (Brasil)
GUAHU’I GUYRA KUERA (ENCANTO DOS PÁSSAROS), de Anailson Flores, Beibity Flores, Cledson Amarília Ricarte, Jhonlailson Gomes Almeida, Jhon Malison, Jomalis Franco Gomes e Wagner Gomes (Brasil)
KONÃGXEKA: O DILÚVIO MAXAKALI, de Isael Maxakali e Charles Bicalho (Brasil)
NAKUA PEWEREWEREKAE JAWABELIA – ATÉ O FIM DO MUNDO, de Margartita Rodriguez Weweli-Lukana e Juma Gitirana Tapuya Marruá (Colômbia/Brasil)
PARA ONDE FORAM AS ANDORINHAS?, de Mari Corrêa (Brasil)
SONHO DE FOGO, de Alberto Álvares (Brasil)
UJIREI – REGENERATION, de Mateo Sobode Chiqueno (Paraguai)
VIROU BRASIL, de Pakea, Hajkaramykya, Arakurania, Petua, Arawtyta’ia, Sabiá e Paranya (Brasil)
ZAWXIPERKWER KA’A – GUARDIÕES DA FLORESTA, de Jocy Guajajara e Milson Guajajara (Brasil)

Foto: Divulgação.

Sessão Vitrine completa 10 anos com edição especial

por: Cinevitor

caiohorowiczatorrevitrineCaio Horowicz no longa A Torre, de Sérgio Borges.

Desde seu início em 2011, o projeto Sessão Vitrine já lançou mais de 50 longas, realizando a distribuição de filmes nacionais e coproduções internacionais com um recorte da produção audiovisual contemporânea. Para celebrar essa década de sucesso, o projeto realiza uma edição comemorativa chamada Sessão Vitrine – Especial 10 anos, que aconteceria no dia 11 de março, mas foi adiada para 29 de abril por conta da pandemia de Covid-19.

“Resolvemos adiar o lançamento especial de 10 anos da Sessão Vitrine devido a situação de agravamento da pandemia, que resultou em diversas cidades optando pelo lockdown. Pensando na segurança de todos e com a impossibilidade de estrear em diversos estados, incluindo São Paulo, de onde veio o apoio financeiro para esta edição, temos certeza de que esta é a melhor decisão. Vamos aguardar o melhor momento para seguir com a estratégia de realizar o lançamento coletivo e simultâneo nos cinemas e nas plataformas digitais”, afirmou o diretor da Vitrine Filmes, Felipe Lopes.

Entre as novidades desta edição especial, está o lançamento simultâneo de quatro filmes de longa-metragem que poderão ser assistidos nos cinemas e também nas plataformas de VOD de aluguel. São eles: Entre Nós, um Segredo, de Beatriz Seigner e Toumani Kouyaté; Chão, de Camila Freitas; A Torre, de Sérgio Borges; e Desvio, de Arthur Lins.

A disponibilização nas plataformas digitais se dá a partir da parceria com o Canal Brasil, que também disponibilizará mais pra frente os filmes na sua grade de programação. Os filmes de longa-metragem estarão disponíveis para locação no Now, Oi Play e Vivo Play.

Além de assistir filmes de temáticas e gêneros variados, valorizando o seu viés autoral e originalidade, o público poderá conferir curtas-metragens na abertura das sessões nos cinemas, entre eles: Looping, de Maick Hannder; Joãosinho da Goméa, O Rei do Candomblé, de Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra; Em Reforma, de Diana Coelho; e Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda. Os curtas também poderão ser assistidos na Cardume, plataforma digital de SVOD dedicada aos curtas-metragens brasileiros.

Junto às estreias, serão realizados debates on-line com as equipes de realização dos filmes, em parceria com o Projeto Paradiso, iniciativa filantrópica de apoio ao audiovisual nacional, mantido pelo Instituto Olga Rabinovich. O valor dos ingressos nos cinemas será até R$ 12 (inteira).

“A Sessão Vitrine é um projeto de difusão e democratização do cinema brasileiro. Conseguir patrocínio no meio da pandemia e da crise que nosso audiovisual se encontra foi um sopro de esperança para seguirmos lutando para levar filmes nacionais de qualidade para públicos de todo o Brasil. É fundamental que sigamos em defesa de políticas públicas que permitam a difusão de obras diversas e de qualidade reconhecida em grandes festivais de cinema. Seguiremos fortes e resistindo!”, afirma Felipe Lopes.

osultimosromanticosvitrineCarlos Eduardo Ferraz no curta Os Últimos Românticos do Mundo, de Henrique Arruda.

Com o objetivo de levar ao público uma produção de qualidade, que retrata a realidade brasileira em diversos aspectos, o projeto fomenta uma relação entre os públicos e o cinema, através de lançamentos e debates que aprofundam a discussão sobre os temas propostos, contribuindo assim para a formação de novas plateias e para a democratização do acesso ao cinema brasileiro, fortalecendo o circuito audiovisual como um todo. Foi sob o selo da Sessão Vitrine que filmes de diretores como Gabriel Mascaro, Leandra Leal, Juliana Antunes e Adirley Queirós foram lançados, consolidando assim o projeto como uma vitrine de estreantes e renomadas realizadoras e realizadores.

“Poder realizar esta edição da Sessão Vitrine é exaltar a cultura e o cinema brasileiro neste momento tão difícil que estamos vivendo. É uma forma de seguirmos em diálogo, almejando aproximar os sujeitos e narrativas dos filmes com nossos públicos. Sobretudo, lançar os filmes em conjunto e simultaneamente nas telas dos cinemas e nas plataformas é uma estratégia política de distribuição, que chama atenção para as vulnerabilidades do momento e da nossa indústria. Estamos, desta forma, propondo maneiras possíveis de seguirmos atuando em prol de uma indústria do audiovisual fortalecida e sustentável”, disse Talita Arruda, coordenadora da Sessão Vitrine.

A curadoria do projeto prioriza filmes brasileiros e coproduções internacionais que despertem interesse no público, seja pela inovação do seu processo criativo, pelo seu viés autoral ou pela sua qualidade e originalidade. A escolha dos filmes visa também abraçar temáticas, gêneros e propostas estéticas diferentes e produções de diversos estados brasileiros, proporcionando uma programação diversificada para o público em geral. O projeto Sessão Vitrine – Especial 10 anos é uma realização da Vitrine Filmes com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura e Economia Criativa, ProAC, Governo Federal e Lei Aldir Blanc.

“O Projeto Sessão Vitrine surgiu da vontade de um grupo de cineastas que decidiu unir forças para lançar seus filmes nos cinemas, em 2010. Nesta década que passou, eu só posso me orgulhar de tudo que foi construído até aqui, um trabalho focado na democratização do cinema brasileiro e do acesso a ele, valorizando conceitos como coletividade e diversidade”, conclui a diretora da Vitrine Filmes, Silvia Cruz.

Fotos: Divulgação.