Novo filme da cineasta: identidade, território e imigração.
No dia 14 de outubro, o Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, que acontecerá em formato on-line, encerrará o ciclo de sua 10ª edição com o filme Nós, longa-metragem inédito da cineasta baiana Letícia Simões.
A diretora já participou do festival em outras edições, tendo recebido, em 2019, o Prêmio da Crítica Abraccine com o filme Casa e, em 2018, o prêmio de melhor filme da mostra Outros Olhares com O Chalé é uma Ilha Batida de Vento e Chuva.
“Se você não se identifica com o lugar em que nasceu e de alguma forma cria sobre isso, me escreve”: o anúncio de Letícia Simões nos classificados de um jornal possibilita encontros com as histórias de seis artistas radicados em Berlim. Temas como identidade, território e imigração perpassam as vivências compartilhadas com a realizadora de Casa e O Chalé é uma Ilha Batida de Vento e Chuva. Com sua interlocução andarilha, a diretora elabora fusões de diferentes mundos, inspirando uma acolhedora sensação de impermanência. (Leonardo Bomfim)
O Olhar de Cinema busca destacar e celebrar o cinema independente produzido no mundo. São propostas estéticas inventivas, envolventes e com comprometimento temático, que abrange desde a abordagem de inquietações contemporâneas acerca do microuniverso cotidiano de relacionamentos, até interpretações e posicionamentos sobre política e economia mundial.
Ao todo, a programação terá sete mostras: Competitiva, Novos Olhares, Outros Olhares, Olhares Brasil, Exibições Especiais, Foco e Mirada Paranaense.
Kennel Rogis, vencedor do Prêmio Canal Brasil, em 2019, com a crítica Neusa Barbosa.
O prazo de inscrições para as três mostras competitivas da 31ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema termina nesta sexta-feira, 10/09; vale lembrar que as inscrições são gratuitas.
O evento acontecerá entre os dias 27 de novembro e 3 de dezembro em formato híbrido: de forma virtual no Canal Brasil (tanto na grade linear, quanto nas plataformas Canais Globo e Globoplay + Canais ao Vivo) e presencial em Fortaleza, com o limite de público determinado pelo Governo do Estado no período do evento por conta da pandemia de Covid-19.
Os vencedores de cada mostra competitiva serão agraciados com o Troféu Mucuripe. Além disso, o melhor filme da Mostra Competitiva Ibero-americana de longa-metragem eleito pelo Júri Oficial receberá um prêmio no valor de R$ 20 mil, a ser pago sob a forma de recursos para distribuição da obra no Brasil dentro dos critérios do regulamento.
A exemplo das edições anteriores, um júri convidado pelo Canal Brasil, composto por jornalistas especializados em cinema, escolhe o melhor curta nacional em competição, que recebe o Troféu Canal Brasil e um prêmio no valor de R$ 15 mil. O Prêmio Canal Brasil de Curtas tem como objetivo estimular a nova geração de cineastas, contemplando os vencedores na categoria curta-metragem dos mais representativos festivais de cinema do país.
Com cerca de 80% de sua grade dedicada ao cinema brasileiro, o Canal Brasil está presente nos principais festivais de cinema do país e do mundo. Essa presença se faz tanto com o Prêmio Canal Brasil de Curtas, quanto com a cobertura jornalística ou como coprodutor; o canal é responsável pela maior parte das parcerias entre TV e cinema do país e um dos maiores do mundo, com mais de 330 longas-metragens coproduzidos nos últimos dez anos.
A Mostra Competitiva Ibero-americana de longa-metragem é direcionada a produtores ou diretores de países da América Latina, Caribe, Portugal e Espanha. A Mostra Competitiva Brasileira de curta-metragem é aberta a trabalhos de produtores e diretores brasileiros ou radicados no país há mais de três anos. A Mostra Olhar do Ceará é aberta a filmes de curta e longa-metragem de realizadores cearenses, radicados ou não no Ceará, e residentes no estado há mais de três anos.
Podem participar da seleção das três mostras filmes de animação, ficção, documentário ou experimental, concluídos a partir de janeiro de 2020. O regulamento e os formulários de inscrição para cada mostra estão disponíveis no site oficial (clique aqui). A curadoria do festival prioriza trabalhos inéditos e, no conjunto das mostras competitivas, reserva no mínimo 30% de participação para mulheres diretoras. O resultado será anunciado no dia 10 de outubro.
As exibições presenciais deste ano acontecerão no Cineteatro São Luiz e no Cinema do Dragão.
Os filmes da mostra Olhares Brasil compõem um recorte da nova e mais ousada produção brasileira. Contando com cinco longas-metragens e seis curtas, a curadoria apostou em uma programação que aponta para cinematografias brasileiras possíveis.
Entre os destaques estão: a ficção científica Carro Rei, de Renata Pinheiro, premiado com o kikito de melhor filme no Festival de Gramado; Mirador, de Bruno Costa, com Edilson Silva e que mostra os desafios de um boxeador que se torna pai; Subterrânea, de Pedro Urano; Nuhu Yãg Mu Yõg Hãm: Essa Terra é Nossa!, que traz a luta indígena, e O Bem Virá, de Uilma Queiroz, que retrata a luta de mulheres pela sobrevivência no sertão nordestino.
Este ano, pela primeira vez, a mostra Mirada Paranaense conta com dois longas-metragens. Há, todavia, um terceiro paranaense: o curitibano Mirador, que teve sua estreia na Mostra de Cinema de Tiradentes e integra a Olhares Brasil. A Mirada Paranaense conta, ainda, com oito curtas-metragens.
Conheça os novos filmes do Olhar de Cinema 2021:
OLHARES BRASIL | LONGAS
Carro Rei, de Renata Pinheiro (PE) Mirador, de Bruno Costa (PR) Nuhu Yãg Mu Yõg Hãm: Essa Terra é Nossa!, de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero (MG) O Bem Virá, de Uilma Queiroz (PE) Subterrânea, de Pedro Urano (RJ)
OLHARES BRASIL | CURTAS
A Guerra de Michael, de Gregorio Gananian e Daniel Tagliari (SP) As Vezes que Não Estou Lá, de Dandara de Morais (PE) Belos Carnavais, de Thiago B. Mendonça (SP) Colmeia, de Maurício Chades (DF) Palavra Grande, de Manoela Ziggiatti (SP) Quando Chegar a Noite, Pise Devagar, de Gabriela Alcântara (PE)
MIRADA PARANAENSE | LONGAS
Bia Mais Um, de Wellington Sari Ursa, de William de Oliveira
MIRADA PARANAENSE | CURTAS
A Busca do Eu e O Silêncio, de Giuliano Robert Anamnese, de Tiago Lipka Aquela Mesma Estação, de Luiz Lepchak Elas São o Meu Início, de Jessica Quadros Marcha de uma Liberdade Roubada, de Laís da Rosa Coelho Meu Coração é um Pouco Mais Vazio na Cheia, de Sabrina Trentim Retrato Falado, de Luiz Bonin e Oda Rodrigues Segunda Natureza, de Milla Jung
O Olhar de Cinema busca destacar e celebrar o cinema independente produzido no mundo. São propostas estéticas inventivas, envolventes e com comprometimento temático, que abrange desde a abordagem de inquietações contemporâneas acerca do microuniverso cotidiano de relacionamentos, até interpretações e posicionamentos sobre política e economia mundial.
Ao todo, a programação terá sete mostras: Competitiva, Novos Olhares, Outros Olhares, Olhares Brasil, Exibições Especiais, Foco e Mirada Paranaense.
Cena do filme Na Ponta, de Eduard Bordukov: baseado em uma história real.
A segunda edição do Festival de Cinema Russo no Brasil acontecerá entre os dias 16 de setembro e 10 de outubro com oito filmes russos de diferentes gêneros, incluindo estreias deste ano, disponíveis gratuitamente para todo o público brasileiro.
O Festival de Cinema Russo, organizado pela Roskino com o apoio do Ministério da Cultura da Rússia em 2020, continua circulando pelo mundo. Mais de 200 mil espectadores assistiram ao novo cinema russo em nove países até agora. No Brasil, as sessões serão transmitidas pelas plataformas Supo Mungam Plus, em parceria com a Spcine Play.
A CEO da Roskino, Evgenia Markova, celebra: “Estamos muito felizes por levar o Festival de Cinema Russo mais uma vez ao Brasil. No ano passado, o público brasileiro foi um dos mais receptivos e, por isso, estamos igualmente felizes por repetir a parceria com a Spcine, que nos ajudou a conectar o festival a milhares de espectadores. Assim como no ano passado, vamos apresentar filmes de diferentes gêneros, que estiveram em vários festivais pelo mundo. Muitos deles são baseados em fatos reais e, tenho certeza, enriquecerão o público brasileiro com um novo panorama sobre o nosso país. Quanto aos profissionais do audiovisual, certamente apreciarão o alto nível dos cineastas russos, o que abrirá caminhos em futuras colaborações”.
Viviane Ferreira, diretora-presidente da Spcine, também comentou sobre o festival: “Estamos muito contentes com este segundo ano de parceria com o Festival de Cinema Russo, principalmente pela qualidade e pluralidade que a filmografia russa apresenta hoje. A Spcine tem esse compromisso em oferecer ao seu público uma curadoria não só nacional, mas estrangeira também, comprometida com a diversidade de narrativa”.
O drama, gênero que esteve dentre os favoritos do público brasileiro no festival do ano passado, está representado em vários títulos. Além disso, dois filmes do programa são dedicados ao esporte e à rivalidade, não só em campo e quadra, mas fora deles. Um desses títulos é Na Ponta (On the Edge), de Eduard Bordukov, baseado em uma história real dos Jogos Olímpicos de 2016: o confronto entre duas esgrimistas russas, Sofya Velikaya e Yana Egoryan. Outro filme relacionado ao esporte é o documentário Voy, de Maxim Arbugaev, que fala sobre o time russo de futebol paralímpico, no qual todos os jogadores são cegos.
O policial Masha, de Anastasiya Palchikova, mostra a Rússia nos turbulentos anos 1990. O drama histórico A História de um Compromisso, de Avdotya Smirnova, levará os espectadores a um período anterior, o século 19, quando uma história ousada, baseada em fatos, se desenrola; um dos personagens é o grande escritor russo Liev Tolstói.
A seleção também inclui a comédia dramática Os Parentes, de Ilya Aksyonov, sobre relações familiares testando forças, e Sheena 667, de Grigory Dobrygin, que fala sobre a história de um amor virtual ameaçando uma família. Ambos serão exibidos no Festival de Cinema Russo pela primeira vez. O público brasileiro também apreciará o drama biográfico Doutora Liza, de Oksana Karas, em homenagem à Elizaveta Glinka, uma das principais defensoras e ativistas sociais russas; além da série de animação Kid-E-Cats, que contará aos jovens espectadores a história das aventuras de três gatinhos curiosos.
Assim como no ano passado, a programação do festival se concentra no público brasileiro e os filmes estarão disponíveis com legendas em português e os personagens da série de animação Kid-E-Cats vêm dublados em português; a série é exibida no Brasil pela TV Cultura e o festival apresentará uma compilação com cinco episódios.
Conheça os filmes selecionados para o 2º Festival de Cinema Russo no Brasil:
Doutora Liza (Doktor Liza) (2020) Direção: Oksana Karas Elenco: Andrey Burkovskiy, Chulpan Khamatova, Konstantin Khabenskiy Sinopse: Um dia na vida de Elizaveta Glinka, filantropa e fundadora do grupo de caridade Ajuda Justa. Ela planejava comemorar seus 30 anos de casamento em família, mas mesmo em um dia desses, ela não consegue desligar o telefone. Lisa precisa ir à ferroviária para alimentar os sem-teto e visitar o Dr. Shevkunov, um amigo, para pegar morfina e dar a uma criança doente terminal. Por todo esse tempo, ela é vigiada pela polícia, cuja atenção tem sido atraída por essa filantropa extremamente enérgica, há muito tempo.
A História de uma Nomeação (Istoriya odnogo naznacheniya) (2018) Direção: Avdotia Smirnova Elenco: Evgeni Kharitonov, Aleksei Smirnov, Filipp Gurevitch, Irina Gorbatchova Sinopse: Uma história pungente e trágica sobre eventos dos quais o próprio conde Liev Nikolaevitch Tolstói é um participante. O tenente da capital, Grigory Kolokoltsev, inspirado por ideias avançadas, é enviado para servir em um regimento de infantaria, no qual ocorre um crime de guerra. O soldado, sobre cujos ombros recai a culpa, enfrenta um tribunal militar. Kolokoltsev pede ajuda ao conde Tolstói, que decide proteger os inocentes. Uma história comovente sobre a complexidade das escolhas e a lealdade aos próprios ideais. Baseada em eventos reais.
Kid-E-Cats Criada por: Dmitri Vysotsky Sinopse: Kid-E-Cats é uma história sobre o dia a dia, relações e aventuras de três pequenos gatinhos curiosos: o gatinho Cookie, seu irmãozinho Pudim e sua irmãzinha, Candy. Na sua grande família, a vida nunca para: juntos, eles aprendem a expressar suas emoções, a apoiar-se mutuamente e a encontrar saídas para quaisquer situações, mesmo difíceis à primeira vista, com a ajuda da imaginação e dos conselhos dos pais.
Luta (Voy) (2019) Direção: Maksim Arbugaev Sinopse: Um documentário sobre futebol, mas não sobre aquele que estamos acostumados a assistir na TV ou jogar no quintal. É sobre o futebol no qual os jogadores são totalmente cegos. O filme fala sobre a seleção russa paralímpica de futebol para cegos, que se prepara para o evento mais importante de suas vidas, o Campeonato Europeu. A equipe tem apenas um objetivo, ganhar ouro a qualquer custo. Na preparação para o campeonato, o treinador e os jogadores enfrentam obstáculos significativos, que podem colocar seus sonhos em risco.
Masha (2020) Direção: Anastasiya Palchikova Elenco: Maksim Sukhanov, Anna Chipovskaya, Polina Gukhman, Aleksandr Mizev Sinopse: Masha, uma menina de 13 anos, cresceu entre um ringue de boxe e as ruas de uma cidade russa provinciana, nos turbulentos anos 1990. Seus amigos mais próximos são jovens que matam, roubam, assaltam e são odiados por toda a cidade. Mas para a menina, são o sal da terra e uma família que a ama e protege. Masha revela interesse pelo jazz e sonha em se tornar cantora. Tempos depois, Masha deixa sua cidade natal e se muda para Moscou, para tentar começar uma nova vida. Mas quando o passado a alcança, Masha se vê obrigada a retornar ao lugar onde passou sua infância.
Na Ponta (Na ostrie) (2020) Direção: Eduard Bordukov Elenco: Svetlana Khodchenkova, Stasya Miloslavskaya, Sergei Puskepalis, Alexey Barabash Sinopse: A melhor esgrimista de sabre do mundo, Alexandra Pokrovskaya, é famosa, rica e feliz. Para entrar na história, ela só precisa dar um último passo: conquistar o ouro olímpico. Porém, seu caminho cruza o de Kira Egorova, uma garota provinciana de dezenove anos, que conquista Moscou da noite para o dia. Kira vence todas as competições e não sai das capas de revistas, ocupando o lugar de Pokrovskaya. Um confronto feroz começa, não apenas em torneios, mas também na vida real. As duas garotas são obcecadas pela vitória, e parece que nada pode detê-las. O mundo inteiro, com a respiração suspensa, observa o brilho de suas lâminas afiadas. E cada vez fica mais óbvio: esta luta está indo longe demais.
Parentes (Rodnye) (2021) Direção: Ilya Aksyonov Elenco: Sergey Burunov, Irina Pegova, Sergey Shakurov, Semyon Treskunov, Liza Monetochka, Nikita Pavlenko, Katerina Bekker Sinopse: Certa manhã, um pai de família decide realizar seu sonho de toda a vida: ir com sua família ao Festival Grushinsky para apresentar sua música. A família é forçada a aceitar o desejo de um pai tirano e embarcar em uma viagem por toda a Rússia. No caminho, enfrentam aventuras e vários desafios, passando por uma prova de amor em seu relacionamento, além de um importante encontro, que o pai esperou por vinte anos.
Sheena 667 (2019) Direção: Grigoriy Dobrygin Elenco: Yuliya Peresild, Vladimir Svirskiy, Jordan Frye, Yury Kuznetsov, Nadezhda Markina, Pavel Vorozhtsov Sinopse: A cidade de Vyshny Volochyok tem como características estradas quebradas, neve e neblina. Na periferia, há um centro automotivo onde moram e trabalham o casal Olga e Vadim. Os dois têm um pouco mais de trinta anos, são pessoas simples e sérias, compartilhando alegrias e tristezas um com o outro; até o momento em que na vida deles aparece um intruso: a internet.
Da visionária cineasta Lana Wachowski, Matrix Resurrections, o aguardado quarto filme da franquia revolucionária que redefiniu um gênero, acaba de ganhar seu primeiro trailer oficial. O longa reúne os astros originais Keanu Reeves e Carrie-Anne Moss nos personagens icônicos Neo e Trinity.
Com lançamento previsto para 16 de dezembro, o elenco conta também com Yahya Abdul-Mateen II, Jessica Henwick, Jonathan Groff, Neil Patrick Harris, Priyanka Chopra Jonas, Christina Ricci, Telma Hopkins, Eréndira Ibarra, Toby Onwumere, Max Riemelt, Brian J. Smith e Jada Pinkett Smith.
Lana Wachowski dirigiu a partir de um roteiro de Wachowski, David Mitchell e Aleksander Hemon, baseado nos personagens criados pelas Wachowski. A equipe criativa por trás das câmeras contou com colaboradores de Sense8: diretores de fotografia Daniele Massaccesi e John Toll, designers de produção Hugh Bateup e Peter Walpole, editor Joseph Jett Sally, figurinista Lindsay Pugh, supervisor de efeitos visuais Dan Glass e os compositores Johnny Klimek e Tom Tykwer.
Confira o primeiro trailer de Matrix Resurrections:
Sinopse: Em um território Yanomani isolado na Amazônia, o xamã Davi Kopenawa Yanomami tenta manter vivos os espíritos da floresta e as tradições, enquanto a chegada de garimpeiros traz morte e doenças para a comunidade. Os jovens ficam encantados com os bens trazidos pelos brancos; e Ehuana, que vê seu marido desaparecer, tenta entender o que aconteceu em seus sonhos.
*Filme visto no 26º É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários.
Wallie Ruy e Rômulo Braga no curta Marie, de Leo Tabosa.
A segunda edição da OroCine – Mostra Orobó de Cinema acontecerá, em formato on-line, entre os dias 23 e 26 de setembro com exibição dos filmes no site oficial do evento.
Neste ano, foram 207 filmes inscritos, de Pernambuco e de vários estados, e 30 selecionados. A equipe de curadoria foi formada por: Yanara Galvão, professora, cineclubista e agente cultural; Mery Lemos, produtora cultural, gestora de projetos em diversas áreas e realizadora audiovisual; e Alexandre Soares Taquary, produtor audiovisual do Agreste Pernambucano.
Carlos Kamara, realizador da OroCine, falou sobre o evento: “Estamos com muita expectativa porque, devido a pandemia, a segunda edição será virtual”. Os filmes de cada mostra ficarão disponíveis por 24 horas, em um dia específico. Porém, no último dia, todos os títulos ficarão disponíveis no site.
A segunda edição da OroCine terá uma mostra principal e outras paralelas; cada uma é subdividida. Na principal tem a Mostra Cinema do Interior, que traz filmes produzidos e dirigidos por cineastas do interior pernambucano; a Mostra Serra Verde, que terá filmes com temática ambientalista; e a Mostra Brasil, que reúne trabalhos produzidos e dirigidos fora do eixo do interior de Pernambuco. As mostras paralelas são: Orobó, com filmes produzidos por cineastas oroboenses e da região de cidades circunvizinhas; Infantojuvenil, com produções voltadas para esse público; e a Mostra Ver Ouvindo, com filmes acessíveis para surdos e ensurdecidos.
Conheça os filmes selecionados para a II OroCine:
MOSTRA CINEMA DO INTERIOR | 23/09
A Menina da Ilha, de Marcos Carvalho (PE) A Vida é Coisa que Segue, de Bruna Schelb Corrêa (MG) Cambinda: Onde Nada se Ensina, Tudo se Aprende, de Enoo Miranda (PE) D-20 Vermelha, de Djaelton Quirino (PE) Reinado Imaginário, de Hipólito Lucena (PB)
MOSTRA OROBÓ | 23/09
Aisha e o Tempo do Mundo, de Carlos Kamara (Orobó, PE) Cabocolino, de João Marcelo (Surubim, PE) Eu Sou Claudeanny, de Verônica Valente (Bom Jardim/Machados/Orobó, PE) Monga, de Verônica Valente (Orobó, PE) Solo, de Brunna Carvalho (Carpina, PE) Um Terreiro em Cada Lugar, de Beto Dias (Carpina, PE)
MOSTRA BRASIL | 24/09
A Sússia, de Lucrécia Dias (ES) Marie, de Leo Tabosa (PE) Pequena Flor de Ameixa, de Camila Guerra (RN) Quantos Eram Pra Tá?, de Vinícius Silva (SP) Seremos Ouvidas, de Larissa Nepomuceno (PR) Sobre Nossas Cabeças, de Susan Kalik e Thiago Gomes (BA)
MOSTRA INFANTOJUVENIL | 24/09
Nimbus, de Marcos Buccini (PE) Sobre Olga, de Thayná Almeida (PE) Trincheira, de Paulo Silver (AL) Vida Dentro de um Melão, de Helena Frade (MG)
MOSTRA SERRA VERDE | 25/09
Arapucas, de Danilo Kamenach (GO) Entremarés, de Anna Andrade (PE) Ex-humanos, de Mariana Porto (PE) Mbya Arandu, de Jovens Guaranis (RS) Tupinambás – Vozes da Caminhada, de Rodrigo Brucoli (SP)
MOSTRA VER OUVINDO | 25/09
Cadeira de Arruar, de Chico Egídio (PE) FotogrÁFRICA, de Tila Chitunda (PE) Lua Nova de Renar, de Leila Jeikings (PE) Olhar Surdo, de Cláudia Moraes e Rafael Coelho (PE)
Cena do documentário brasileiro Deus tem AIDS, de Fábio Leal e Gustavo Vinagre.
Em 2015, a equipe do já consagrado Queer Lisboa, festival que apresenta filmes de temática gay, lésbica, bissexual, transgênero, transexual, intersexo e de outras sexualidades e identidades não normativas, realizou a primeira edição do Queer Porto.
Após uma edição zero em outubro de 2014, o projeto de um festival queer na cidade começou a tomar forma. Em outubro de 2015, a Associação Cultural Janela Indiscreta organizou o Queer Porto que, com sede no Teatro Rivoli, foi ao longo dos anos ocupando vários outros espaços da cidade do Porto. A programação não se trata de uma extensão dos filmes da seleção de Lisboa e tem como objetivo apresentar uma identidade própria com títulos inéditos em Portugal.
Entre os selecionados desta sétima edição, que acontecerá entre os dias 12 e 16 de outubro, o cinema brasileiro ganha destaque na Competição Oficial com o documentário Deus tem AIDS, de Fábio Leal e Gustavo Vinagre, no qual sete artistas e um médico ativistas dão seus depoimentos e trazem novas perspectivas sobre como lidar com a sorofobia no Brasil, quarenta anos depois do início da epidemia da AIDS.
Na mostra Prémio Casa Comum, criada este ano, que destaca exclusivamente o cinema queer português, aparece o curta-metragem A Mordida, de Pedro Neves Marques, uma coprodução com o Brasil. O elenco conta com Alina Dorzbacher, Ana Flávia Cavalcanti e Kelner Macêdo.
O filme de abertura do Queer Porto 2021 será o documentário Socks on Fire, de Bo McGuire, premiado no L.A. Outfest e no Tribeca Film Festival. O longa é uma carta de amor cinematográfica de um neto para uma avó, que tem como pano de fundo a luta entre uma tia homofóbica e um tio drag queen por uma propriedade. Já o filme de encerramento será Au coeur du bois, de Claus Drexel, que foca nas trabalhadores de sexo que compõem a mitologia desse espaço.
O júri da Competição Oficial e da mostra In My Shorts será formado pela cineasta e programadora Amarante Abramovici, pelo diretor de arte Daniel Gorjão e pela artista Larose S. Larose.
Outro destaque desta sétima edição é a presença da cineasta alemã Monika Treut, que apresentará Genderation, um documentário que, passados mais de 30 anos, olha para os protagonistas do seu clássico Gendernauts, de 1986, que também será exibido na programação.
Conheça os filmes selecionados para o Queer Porto 2021:
COMPETIÇÃO OFICIAL
Cosas que No Hacemos, de Bruno Santamaría Razo (México) Deus tem AIDS, de Fábio Leal e Gustavo Vinagre (Brasil) Genderation, de Monika Treut (Alemanha) La mif, de Fred Baillif (Suíça) Nudo Mixteco, de Ángeles Cruz (México) Poppy Field, de Eugen Jebeleanu (Romênia) Suk Suk – Um Amor em Segredo, de Ray Yeung (Hong Kong) Tiempos de Deseo, de Raquel Marques (Espanha)
PRÉMIO CASA COMUM
A Mordida, de Pedro Neves Marques (Portugal/Brasil) Errar a Noite, de Flávio Gonçalves (Portugal) Monólogo para um Monstro, de Pedro Barateiro (Portugal) Naufrágio, de Sebastião Varela (Portugal) O Berloque Vermelho, de André Murraças (Portugal) O Teu Nome É, de Paulo Patrício (Portugal/Bélgica) Películas, de Tiago Resende (Portugal) Tracing Utopia, de Catarina de Sousa e Nick Tyson (Portugal/EUA)
IN MY SHORTS | COMPETIÇÃO
Annexus, de Claudia Moreno (Portugal) Buganvílias, de Diana Filipa (Portugal) Mais que Sangue, de Sibelle Lobo (Portugal) Mansa, de Mariana Bártolo (Portugal/Alemanha) Sobrevoo, de Rúben Sevivas (Portugal)
QUEER FOCUS
Cured, de Patrick Sammon e Bennett Singer (EUA) Famille tu me hais, de Gaël Morel (França) The City Was Ours. Radical Feminism in the Seventies, de Netty van Hoorn (Holanda)
SESSÃO ESPECIAL
Gendernauts, de Monika Treut (Alemanha) Geografia do Amor: Vol. 1, de Diego Bragà (Portugal)
*Clique aqui e confira os selecionados para o Queer Lisboa 2021.
Cena do documentário Les Prières de Delphine, de Rosine Mbakam: premiado.
Foram anunciados nesta segunda-feira, 06/09, os vencedores da 18ª edição do IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema, conhecido por promover filmes independentes e apoiar a divulgação destes títulos na capital portuguesa, sendo considerado o maior festival português de cinema.
Dirigido por Rosine Mbakam, o documentário Les Prières de Delphine foi eleito o melhor longa-metragem da Competição Internacional. O filme faz um retrato de uma jovem camaronesa que carrega uma bagagem de sofrimento, pertencente a uma geração de jovens mulheres africanas destruídas pelas sociedades patriarcais e abandonadas para a exploração sexual Ocidental como único meio de sobrevivência. O cinema brasileiro marcou presença com diversos títulos, mas, infelizmente não foi premiado.
O time de jurados desta edição foi formado por: Bas Devos, Erika Balsom e Joana Craveiro na mostra competitiva internacional de longas; Bianca Lucas, Mariana Gaivão e Réka Bucsi na competitiva internacional de curtas; Mercedes Martínez-Abarca, Ramiro Ledo Cordeiro e Daniel Vadocky na Competição Nacional; Delphine Jeanneret, Maria João Mayer e Mia Tomé na Competição Novíssimos; Anabela Moutinho, Ehsan Khoshbakht e Maria do Carmo Piçarra na mostra Silvestre de longas; Daniel Ebner, Maíra Zenun e Rita Cruchinho Neves na mostra Silvestre de curtas; Cláudia Guerreiro, Yaw Tembe e Yen Sung na mostra IndieMusic; Inês Gil e Rui Martins no Prêmio Árvore da Vida; e Pedro Coelho, Romeu Costa e Sandra Pereira no Prêmio Amnistia Internacional.
Confira a lista completa com os vencedores do IndieLisboa 2021:
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | LONGA-METRAGEM
Grande Prêmio Cidade de Lisboa: Les Prières de Delphine, de Rosine Mbakam (Bélgica/Camarões) Prêmio Especial do Júri: The Inheritance, de Ephraim Asili (EUA)
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL | CURTA-METRAGEM
Grande Prêmio: Keep Shiftin’, de Verena Wagner (Alemanha) Melhor Curta de Animação: Thank You, de Julian Gallese (Reino Unido) Melhor Curta Documentário: À la recherche d’Aline, de Rokhaya Marieme Balde (Suíça/Senegal) Menção Honrosa | Documentário: Y’a pas d’heure pour les femmes, de Sarra El Abed (Canadá) Melhor Curta Ficção: Come Here, de Marieke Elzerman (Bélgica) Menção Honrosa | Ficção: Lonely Blue Night, de Johnson Cheng (EUA)
COMPETIÇÃO NACIONAL
Melhor Filme Português: No Táxi de Jack, de Susana Nobre Melhor Direção: Marta Sousa Ribeiro, por Simon Chama Melhor curta-metragem português: O que Resta, de Daniel Soares Prêmio Novo Talento: The Shift, de Laura Carreira (Reino Unido/Portugal)
COMPETIÇÃO NOVÍSSIMOS (anunciado anteriormente em uma cerimônia especial)
Prêmio Novíssimos Portugal Film: Hunting Day, de Alberto Seixas (Portugal)
MOSTRA SILVESTRE
Melhor longa-metragem: By The Throat, de Effi & Amir (Bélgica) Menção Honrosa: Forest – I See You Everywhere, de Bence Fliegauf (Hungria) Melhor curta-metragem: One Image, Two Acts, de Sanaz Sohrabi (Canadá/Alemanha/EUA/Irã) Menção Honrosa: Palma, de Alexe Poukine (França/Bélgica)
MOSTRA INDIEMUSIC
Prêmio IndieMusic (empate): Sisters With Transistors, de Lisa Rovner (Reino Unido/França) e Nueve Sevillas, de Pedro G. Romero e Gonzalo García Pelayo (Espanha/França)
PRÊMIO DO PÚBLICO
Longa-metragem: Au Coeur Du Bois, de Claus Drexel (França) Curta-metragem: T’es Morte Hélène, de Michiel Blanchart (Bélgica) IndieJúnior: Tinta, de Erik Verkerk e Joost van den Bosch (Holanda)
OUTROS PRÊMIOS
Prêmio Árvore da Vida | Melhor Filme Português: Sopro, de Pocas Pascoal (Portugal) Prêmio Amnistia Internacional: Radiograph of a Family, de Firouzeh Khosrovani (Irã/Noruega/Suíça)
Neste ano, a mostra Exibições Especiais continua com um recorte reduzido, porém muito potente. Sempre contando com filmes de grandes mestres do cinema e buscando a (re)descoberta de títulos, a mostra privilegia o cinema nacional a partir de dois longas-metragens brasileiros e expande os horizontes com um honconguês inédito no Brasil.
Capitu e o Capítulo, exibido no Festival de Roterdã, traz o olhar de Júlio Bressane sobre o romance Dom Casmurro, com Mariana Ximenes, Enrique Diaz, Vladimir Brichta, Djin Sganzerla e grande elenco; o documentário O Bom Cinema, dirigido por Eugenio Puppo e exibido no BAFICI, se propõe a contar a história do surgimento do Cinema Marginal, também conhecido como Cinema Pós-Novo; e Por Trás da Muralha de Tijolos Vermelhos, realizado por um coletivo anônimo conhecido como Documentaristas de Hong Kong, traz um poderoso relato sobre os protestos pró-democracia que aconteceram em novembro de 2019 na Universidade Politécnica de Hong Kong.
Saiba mais sobre os filmes:
Capitu e o Capítulo, de Júlio Bressane (Brasil) Se os vermes não sabem nada sobre os textos que roem, Júlio Bressane tem intimidade com os seus sabores e faz da obra de Machado de Assis uma companheira inesgotável. Não se trata, como podem sugerir os primeiros respiros, de uma adaptação de Dom Casmurro, mas de uma dança ensaística ritmada por uma singularidade de estilo: a brevidade de capítulos que expandem a figura do narrador e apresentam, na personalidade incisiva de Capitu e nas respostas titubeantes de Bentinho, uma redefinição dos duos habituais da filmografia do eterno abre-alas do cinema de invenção. (Leonardo Bomfim)
O Bom Cinema, de Eugenio Puppo (Brasil) Há mais de uma década atuando na contramão da política de apagamento que incendeia e assombra a memória do cinema nacional, Eugenio Puppo revisita a formação de uma das mais notórias gerações de cineastas do país, explorando a estreita e inusitada relação entre uma encíclica papal e o surgimento do Cinema Marginal. Composto por um conjunto valioso de imagens de arquivo, o filme se torna uma verdadeira cápsula do tempo, capaz de fazer ecoar no presente (em um aceno direto para o futuro) as provocativas vozes e imagens de Reichenbach, Sganzerla, Mojica e tantos outros. (Camila Macedo)
Por Trás da Muralha de Tijolos Vermelhos (理大圍城), de Hong Kong Documentary Filmmakers (Hong Kong) Novembro de 2019: depois de seis meses de protestos nas ruas contra novas leis restritivas de liberdades, estudantes de Hong Kong ocupam a universidade politécnica. Durante quatorze dias, vivem ali cercados e isolados pela polícia, no que aos poucos vai quase se transformando em uma prisão. Um filme realizado por cineastas que não se identificam individualmente, focado num grupo de personagens onde o coletivo fala mais alto, numa história que se constrói enquanto é vivida. O cinema como necessidade absoluta de expressão e registro do seu tempo, exibido em todas as suas contradições e incertezas. (Eduardo Valente)
O Olhar de Cinema busca destacar e celebrar o cinema independente produzido no mundo. São propostas estéticas inventivas, envolventes e com comprometimento temático, que abrange desde a abordagem de inquietações contemporâneas acerca do microuniverso cotidiano de relacionamentos, até interpretações e posicionamentos sobre política e economia mundial.
Ao todo, a programação terá sete mostras: Competitiva, Novos Olhares, Outros Olhares, Olhares Brasil, Exibições Especiais, Foco e Mirada Paranaense.
Cena do documentário Urubá, de Rodrigo Sena: selecionado.
Da junção de quatro consagrados eventos do cinema alagoano nasceu o Circuito Penedo de Cinema, que em 2021 chega à 11ª edição já consolidado no calendário brasileiro do audiovisual. O festival acontecerá entre os dias 22 e 28 de novembro em formato híbrido, on-line e presencial.
Mesmo diante de um ano bastante adverso para o setor audiovisual, o evento bateu recorde de inscrições, com 873 proponentes. Os filmes serão exibidos na plataforma do Circuito Penedo de Cinema, além de sessões abertas ao público respeitando todos os protocolos de segurança por conta da Covid-19.
Neste ano, serão exibidos 71 filmes, distribuídos no 14º Festival de Cinema Brasileiro, o 11º Festival de Cinema Universitário, o 8º Festival Velho Chico de Cinema Ambiental e a 11ª Mostra de Cinema Infantil.
Cada mostra contou com uma curadoria diferente. Os responsáveis pelo Festival do Cinema Brasileiro foram: o realizador e pesquisador Nuno Balducci, o crítico e pesquisador de cinema Ricardo Lessa e a cineclubista e fundadora da Mostra Ebgbé, Luciana Oliveira; a curadoria do Festival Universitário foi feita pela produtora e pesquisadora Maysa Santos, o jornalista Felipe Guimarães e a professora Raquel do Monte. A comissão de seleção do Festival Velho Chico de Cinema Ambiental foi composta pela cineclubista e produtora cultural Yanara Galvão, a bióloga Milena Dutra e o professor Claudio Sampaio; já os filmes da Mostra Infantil tiveram o grupo de curadores formado pela professoras Camila Porto e Joseane do Espírito Santo, além do produtor cultural Devyd Santos.
Ano após ano, o Circuito se reinventa e busca abrir espaço para novas discussões, sempre reafirmando seu papel como instrumento para olhares e perspectivas sobre o vasto patrimônio audiovisual alagoano e nacional em diálogo com a educação. Durante sete dias, a cidade histórica de Penedo recebe uma programação intensa e gratuita. Com a execução também digital do Circuito, além dos filmes disponibilizados no site do evento, debates, rodas de conversa e oficinas passaram a acontecer em formato on-line. O programa engloba, ainda, a exibição de longas-metragens brasileiros e uma retrospectiva da Mostra Sururu de Cinema Alagoano.
O festival se apresenta como lugar de resistência e luta diante das situações adversas para o campo da cultura no país. É nesse contexto de reafirmação do cinema nacional, de suas produções e da empregabilidade promovida pelo setor que o evento se faz ainda mais importante. O Circuito é composto por três festivais competitivos, mostras não competitivas e pelo 11º Encontro de Cinema Alagoano.
Conheça os filmes selecionados para o 11º Circuito Penedo de Cinema:
FESTIVAL DO CINEMA BRASILEIRO
A Beleza de Rose, de Natal Portela (CE) Abjetas 288, de Júlia da Costa e Renata Mourão (SE) Aonde Vão os Pés, de Débora Zanatta (PR) As Vezes que Não Estou Lá, de Dandara de Morais (PE) De Vez Em Quando Eu Ardo, de Carlos Segundo (MG) Endless Love, de Duda Gambogi (RJ) Entre, de Ana Carolina Marinho e Barbara Santos (SP) Inabitável, de Enock Carvalho e Matheus Farias (PE) Mãe Solo, de Camila de Moraes (BA) Medo da Chuva em Noite de Frio, de Victor Hugo Fiuza (RJ) O Fantasma da Rua André da Rocha, de Guilherme Novello (RS) Pequeno Portugal, de Victor Quintanilha (RJ) Subsidência, de Beatriz Vilela e Marcus José de Souza (AL) Urubá, de Rodrigo Sena (RN) Zélia, de Lucas Menezes (SE)
FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO
1325 quilômetros 227 dias, de Gustavo de Almeida e Vitor Teixeira (RJ) Azul Piscina, de Pedro Fagim (RJ) Elos da Matriarca, de Thor de Moraes Neukranz (PE) Grand Canyon, de Pedro Estrada (MG) Miado, de Victória Silvestre (SP) O Andar de Cima, de Tomás Fernandes (SP) Os Dias Depois, de Arthur Destez (RJ) Praia dos Tempos, de Luan Santos (BA) Quarentena pra quem?, de Isabella Vilela e Laís Maciel (SP) Quarta Dia de Jogo, de Clara Henrique e Luiza França (RJ) Reconexões, de Carolina Timoteo (SE) Rua Humberto Lopes – A Rachadura de uma Comunidade, de Mark Nascimento (AL) Um certo mal-estar, de Tiago Carvalho (PE)
MOSTRA VELHO CHICO DE CINEMA AMBIENTAL
A Jornada do Gigante, de Gui Rampazo (SP) A Nascente Mora Aqui, de Gabriela Nassar (SP) A Odisseia do Budião, de Caio Salles e Lawrence Wahba (RJ) Ângelo, de Mariana Machado (MG) Às Moscas, de Wayner Tristão (PE) Assentamento Terra Vista, de Alejandro Escobar (RN) Aurora, a Rua que Queria Ser um Rio, de Rhadi Meron (SP) Dois Riachões – Cacau e Liberdade, de Fellipe Abreu e Patrícia Moll (RJ) Em Busca, de Netto Mello (GO) Fragmentos de Gondwana, de Adalberto Oliveira (PE) Guerra dos Ventos, de Wescley Braga (CE) Isolamento Rural, de Leonardo Gonçalves da Silva (PB) Miragem, de Bruna Maria Alexandre Guido (PE) Nazaré: Do Verde ao Barro, de Juraci Júnior (RO) O Caminho das Águas, de Antonio Fargoni e Karla Ferreira (PE) O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli (RJ) O Som dos Metais, de Mariana de Melo (MG) [O Vazio que Atravessa], de Fernando Moreira (MG) Osmildo, de Pedro Daldegan (DF) Passamento, de Kamila Freitas (MG) Quintal Verde, de Luiz Felipe dos Santos Lima (PE) S.A.C., de Rodrigo Passolargo (CE) Serrado, de Cezar Filho (GO) Tapajós: Uma Breve História da Transformação de um Rio, de Alan Schvarsberg e Cícero Fraga (DF) Terra que FALA – Macaxeira, MANDIOCA ou aipim? ELA É NOSSA!, de Sandra Simone De Melo Calaça De Farias e Maria Rachel Hernandez (AL)
MOSTRA DE CINEMA INFANTIL
Assum Preto, de Bako Machado (PE) Bondade, de Rafael Soares (SP) Brilho!, de Giovanna Guarnieri e Isabella Wagner (SP) Ciclos da Vida, de Thiago Bresani e Maria Soledad (DF) Coffee Bot, de Laise Mendes, Renato Guerra, Alan Bomfim e Bianca Souza (SP) Conte Sua História ou Entregue Sua Alma, de Andrea Avancini (RJ) Erêkauã, de Paulo Accioly (AL) Foguete, de Pedro Henrique Chaves (DF) Introverso, de Barbara Lesiv, Camille Kaiser e Nicole Andrade (SP) Livre-se, de Matheus Lopes e Vinícius de Lima (SP) Lumen, de Paulo Niza (SP) Muda, de Isabella Pannain (MG) No Tempo do Vovô, de Neil Armstrong (CE) O Menino e o Jazz, de Flavio dos Santos (RJ) Um Lar Distante, de Rafael Castro Lopes (RJ) Um Novo Amanhecer, de Álvaro Cacciatori Morona (SC)
Natália Mazarim em Madalena, de Madiano Marcheti: selecionado.
Considerado o mais importante festival de cinema da Espanha e um dos mais antigos da Europa, o Festival Internacional de Cinema de San Sebastián é também um dos mais prestigiados do mundo. Seu principal prêmio, a Concha de Ouro, é entregue ao melhor filme em competição da Seleção Oficial.
Entre os selecionados para a 69ª edição, que acontecerá entre os dias 17 e 25 de setembro, o cinema brasileiro ganha destaque com diversos títulos. Na mostra Horizontes Latinos, que traz filmes dirigidos por cineastas de origem latina ou ambientados em um cenário ou tema de comunidades latinas de outras partes do mundo, destacam-se: Madalena, de Madiano Marcheti; Noche de Fuego, de Tatiana Huezo, uma coprodução entre México, Alemanha, Brasil e Qatar; e O Empregado e o Patrão, de Manuel Nieto Zas, uma coprodução entre Uruguai, Argentina, Brasil e França, que será o filme de encerramento da mostra.
Já na mostra New Directors, que apresenta, em competição, o primeiro ou segundo longa-metragem dos cineastas, o Brasil aparece com: Ese fin de semana, de Mara Pescio, coprodução com a Argentina; e Las vacaciones de Hilda, de Agustín Banchero, coprodução com o Uruguai. Enquanto isso, na mostra Nest, dedicada aos curtas-metragens de estudantes de cinema, o cinema brasileiro está representado com Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli.
Na mostra WIP Latam, seis títulos latino-americanos em pós-produção serão apresentados para profissionais do audiovisual, entre eles, Pornomelancolía, de Manuel Abramovich, uma coprodução entre Argentina, Brasil, França e México. Os títulos em work in progress concorrem a vários prêmios, entre eles, o do Projeto Paradiso.
Além disso, o brasileiro Medusa, dirigido por Anita Rocha da Silveira, terá uma exibição especial na programação do festival por ter recebido o Prêmio Sebastiane Latino, organizado por membros da GEHITU, Associação Basca de Gays, Lésbicas, Transexuais e Bissexuais. O coletivo elege o melhor filme latino-americano de 2021 que representa a diversidade sexual e de gênero. O júri justificou a escolha: “Por ser um filme que, partindo do terror, joga com os outros gêneros para revelar um plano de inoculação do medo, do ódio e da violência. Anita Rocha da Silveira desmascara a moda que preconiza o regresso à submissão da mulher e desnuda à sua cara: a mesma violência perpetrada por homens e por mulheres. Como aponta Medusa, se a violência masculina ‘lavada’ é responsável por empoderar e desencadear a violência física e verbal contra as mulheres e o coletivo LGBTI, a reação deve ser unida e clara”.
O festival também presta homenagens a grandes nomes da sétima arte com o Prêmio Donostia, que este ano será entregue para a atriz francesa Marion Cotillard e para o ator americano Johnny Depp. O cartaz oficial desta edição é estampado pela atriz Sigourney Weaver, que já foi homenageada em 2016.
Conheça os filmes selecionados para o 69º Festival de San Sebastián:
SELEÇÃO OFICIAL
Arthur Rambo, de Laurent Cantet (França) Benediction, de Terence Davies (Reino Unido) Camila saldrá esta noche, de Inés Barrionuevo (Argentina) Crai Nou (Blue Moon), de Alina Grigore (Romênia) Distancia de rescate, de Claudia Llosa (Peru/EUA/Chile/Espanha) Du som er i himlen (As in Heaven), de Tea Lindeburg (Dinamarca) Earwig, de Lucile Hadzihalilovic (Reino Unido/França/Bélgica) El buen patrón, de Fernando León de Aranoa (Espanha) Enquête sur un Scandale d’Etat (Undercover), de Thierry de Peretti (França) La abuela, de Paco Plaza (Espanha/França) La Fortuna, de Alejandro Amenábar (Espanha) La hija, de Manuel Martín Cuenca (Espanha) Las leyes de la frontera, de Daniel Monzón (Espanha) (fora de competição) (filme de encerramento) Maixabel, de Iciar Bollaín (Espanha) Ping yuan shang de mo xi (Fire on the Plain), de Zhang Ji (China) Quién lo impide, de Jonás Trueba (Espanha) Rosa rosae. La Guerra Civil, de Carlos Saura (Espanha) (fora de competição) (filme de abertura) The Eyes of Tammy Faye, de Michael Showalter (EUA) Vous ne désirez que moi (I Want to Talk About Duras), de Claire Simon (França) Yi miao zhong (One Second), de Zhang Yimou (China) (filme de abertura)
NEW DIRECTORS
Carajita, de Silvina Schnicer e Ulises Porra (República Dominicana/Argentina) Ese fin de semana, de Mara Pescio (Argentina/Brasil) Hon-ja sa-neun sa-ram-deul (Aloners), de Hong Sung-eun (Coreia do Sul) İki şafak arasında (Between Two Dawns), de Selman Nacar (Turquia/França/Romênia/Espanha) Inventura (Inventory), de Darko Sinko (Eslovênia) Josefina, de Javier Marco (Espanha) La Roya, de Juan Sebastián Mesa (Colômbia/França) Las vacaciones de Hilda, de Agustín Banchero (Uruguai/Brasil) Le bruit des moteurs (The Noise of Engines), de Philippe Grégoire (Canadá) Marocco (Mikado), de Emanuel Pârvu (Romênia/República Checa) Mass, de Fran Kranz (EUA) Nich’ya (Unwanted), de Lena Lanskih (Rússia) Shu qi shi guang (Lost in Summer), de Sun Liang (China)
HORIZONTES LATINOS
Amparo, de Simón Mesa Soto (Colômbia/Suécia/Alemanha/Qatar) Aurora, de Paz Fábrega (Costa Rica/México/Panamá) Azor, de Andreas Fontana (Suíça/Argentina/França) Jesús López, de Maximiliano Schonfeld (Argentina/França) (filme de abertura) La caja (The Box), de Lorenzo Vigas (México/EUA) Madalena, de Madiano Marcheti (Brasil) Noche de Fuego, de Tatiana Huezo (México/Alemanha/Brasil/Qatar) O Empregado e o Patrão (El empleado y el patrón), de Manuel Nieto Zas (Uruguai/Argentina/Brasil/França) (filme de encerramento) Piedra Noche, de Iván Fund (Argentina/Chile/Espanha) Una película de policías, de Alonso Ruizpalacios (México)
ZABALTEGI TABAKALERA
Babardeală cu bucluc sau porno balamuc (Bad Luck Banging or Loony Porn), de Radu Jude (Romênia/Luxemburgo/República Checa/Croácia) Cenzorka (107 Mothers), de Péter Kerekes (Eslováquia/República Checa/Ucrânia) El gran movimiento, de Kiro Russo (Bolívia/França) Eles transportan a morte, de Helena Girón e Samuel M. Delgado (Espanha/Colômbia) Haruharasan no uta (Haruhara-san’s Recorder), de Kyoshi Sugita (Japão) Heltzear, de Mikel Gurrea (Espanha) La traversée, de Florence Miailhe (França/Alemanha/República Checa) Le cormoran, de Lubna Playoust (França) Les filles du feu, de Laura Rius Aran (França) Mi iubita, mon amour, de Noémie Merlant (França) Nanu Tudor (My Uncle Tudor), de Olga Lucovnicova (Bélgica) Petrov’s Flu, de Kirill Serebrennikov (Rússia/França/Suíça/Alemanha) Razzhimaya kulaki (Unclenching the Fists), de Kira Kovalenko (Rússia) Retour à Reims (Fragments), de Jean-Gabriel Périot (França) The Souvenir: Part II, de Joanna Hogg (Reino Unido) Un monde (Playground), de Laura Wandel (Bélgica) Vortex, de Gaspar Noé (França) Xia wu guo qu le yi ban (Day is Done), de Zhang Dalei (China)
PERLAK
A Crônica Francesa (The French Dispatch), de Wes Anderson (EUA) Benedetta, de Paul Verhoeven (França/Holanda) Competencia Oficial, de Gastón Duprat e Mariano Cohn (Espanha/Argentina) (filme de abertura) Drive My Car, de Ryusuke Hamaguchi (Japão) Guzen to sozo (Wheel of Fortune and Fantasy), de Ryusuke Hamaguchi (Japão) Jane par Charlotte (Jane by Charlotte), de Charlotte Gainsbourg (França) La croisade (The Crusade), de Louis Garrel (França) Les illusions perdues (Lost Illusions), de Xavier Giannoli (França) Ouistreham (Between Two Worlds), de Emmanuel Carrère (França) Petite Maman, de Céline Sciamma (França) Re Dai Wang Shi (Are You Lonesome Tonight?), de Wen Shipei (China) Red Rocket, de Sean Baker (EUA) The Power of the Dog, de Jane Campion (Nova Zelândia/Austrália) The Velvet Underground, de Todd Haynes (EUA) (filme de encerramento) Titane, de Julia Ducournau (França) Tout s’est bien passé (Everything Went Fine), de François Ozon (França)
NEST
À la recherche d’Aline, de Rokhaya Marieme Balde (Suíça) After a room, de Naomi Pacifique (Reino Unido/Holanda/Suíça) Algo así como la noche, de Alván Prado (Espanha) Crashing Waves, de Lucy Kerr (EUA) Fantasma Neon, de Leonardo Martinelli (Brasil) Hullet (The Hole), de Christoffer Ansel (Dinamarca) Ob scena, de Paloma Orlandini Castro (Argentina) Ospalky (Rheum), de Kateřina Hroníková (Eslováquia) Planuri de vacanta (Summer Planning), de Alexandru Mironescu (Romênia) Podul de piatrâ (Pont de pedra), de Artur-Pol Camprubí (Espanha) Rondinella (Little Swallow), de Nikita Merlini (Suíça) U šumi (In the Woods), de Sara Grgurić (Croácia) Ye xing ren min gong yuan (A Nocturnal Roam), de Feng Yi (China) Yearlings, de Mélanie Akoka (França)
*Clique aqui e confira a lista completa com todos os filmes selecionados.