IV Transforma – Festival de Cinema da Diversidade de Santa Catarina: conheça os curtas selecionados

por: Cinevitor
Cena do curta Deus Não Deixa, de Marçal Vianna

A quarta edição do Transforma – Festival de Cinema da Diversidade de Santa Catarina anunciou os curtas-metragens selecionados para a Mostra Competitiva de 2022. Serão 44 produções nacionais, originárias de quinze estados brasileiros e do Distrito Federal.

O evento, único do segmento em atividade no sul do Brasil, acontecerá na Sala Gilberto Gerlach, no CIC, Centro Integrado de Cultura, em Florianópolis, entre os dias 16 e 20 de novembro. No total, foram inscritos 110 curtas-metragens, vindos de 51 cidades brasileiras, a qual passaram por uma minuciosa seleção conduzida por grandes especialistas no cenário nacional.

Em comunicado oficial, Thomas Dadam, produtor executivo do festival, disse: “Estávamos esperando um número menor de inscrições devido ao período pandêmico onde muitas produções foram canceladas ou paralisadas. Entretanto, recebemos muitos filmes que foram viabilizados a partir dos recursos dos editais emergenciais da Lei Aldir Blanc, o que nos deixou extremamente contentes. São curtas que narram diferentes vivências, histórias e afetações da comunidade LGBTQIA+ brasileira, o que por si só já é muito importante para reconhecermos quem somos e onde estamos. Recebemos filmes com alta qualidade, não apenas estética, mas também de narrativa”.

Os filmes selecionados serão avaliados por uma comissão de especialistas e pelo público participante. As produções vencedoras, divididas por categorias especiais, serão contempladas com o Troféu Unicórnio de Ouro no encerramento do festival, 20 de novembro, dia em que se celebra a consciência negra em todo o país. 

Conheça os selecionados para o IV Transforma:

A Canção que Dediquei a Você, de Matheus Monteiro (CE)
A Raiz de Um, de Pedro Henrique Lima (PE)
A Sinfonia de Beethoven, de Rafael Oliveira (BA)
A Última Vez que Saímos do Armário, de Bruno Tadeu (MG)
Acesso, de Julia Leite (SP)
Agachem, Segurem, Formem, Arrasem, de Caio Baú (SP)
Amizades Particulares, de Laira Rocha Tenca (SP)
As Canções de Amor de uma Bixa Velha, de André Sandino Costa (RJ)
B Não é de Biscoito, de Hilda Lopes Pontes e Chris Mariani (BA)
Boyzin, de R.B. Lima (PB)
Capim-Navalha, de Michel Queiroz (GO)
Carpela, de Julie de Oliveira (SC)
Como respirar fora d’água, de Júlia Fávero e Victoria Negreiros (SP)
Concha de Água Doce, de Lau Azevedo e João Pires (RS)
Custódia, de Vinicius Sassine (DF)
Deus Não Deixa, de Marçal Vianna (RJ)
Devir Animal, de Andréa Veruska (PE)
Dois Elefantes, de Leonel Costa (SP)
Êxtase, de Nadia Bambirra (RJ)
Guiné, de Sheila dos Anjos e Danilo Cica (SP)
Hortelã, de Thiago Furtado (PI)
Isso Sempre Acontece, de Lara Koer (SC)
Macho Carne, de George Pedrosa (MA)
Makumba, de Emerson Evêncio (ES)
Memória de quem (não) fui, de Thiago Kistenmacker (RJ)
Nem o Mar Tem Tanta Água, de Mayara Valentim (PB)
Nunca Estarei Lá, de Rodrigo Campos (SP)
O Amigo do Meu Tio, de Renato Turnes (SC)
O Babado de Toinha, de Sérgio Bloch (RJ)
O Cérebro é uma Zona Erógena, de Analu Bambirra (MG)
O Pato, de Antônio Galdino (PB)
O que me Cabe, de Felipa Anastácia (SP)
O Último Cinema de Rua, de Marçal Vianna (RJ)
Paralelas, de Amira Massabki (PR)
Piu Piu, de Alexandre Figueirôa (PE)
Pluma Forte, de Coraci Ruiz (SP)
Procura-se Bixas Pretas, de Vinicius Eliziário (BA)
Próprio, de Rafael Thomaseto (SP)
Rafaela, de Ludmila Curi (RJ)
Sad Faggots + Angry Dykes Club, de Viq Viç Vic (PE)
Saindo com Estranhos da Internet, de Eduardo Wahrhaftig (SP)
Ser, de Lucas Laurindo (SP)
Time de Dois, de André Santos (RN)
Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet (SP)

Foto: Divulgação.

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