Marcelo Santiago e João Batista de Andrade em noite de homenagens.
Entre curtas, longas e atividades paralelas, a 14ª edição do Fest Aruanda também se destacou ao homenagear nomes importantes do audiovisual brasileiro. Além dos atores Flavio Bauraqui e Ingrid Trigueiro, cineastas e produtores foram aplaudidos pelo público.
Romancista, cineasta, teatrólogo, compositor, produtor, contista, poeta e cantor, José Bezerra Filho é detentor de vários prêmios nacionais e foi um dos homenageados deste ano. Entre tantos sucessos, seu conto Fogo foi adaptado para os cinemas no filme O Salário da Morte, de Linduarte Noronha. Sua carreira literária conta também com A Paixão Segundo o Metrópole, Jogadores de Ilusões e O Decifrador de Sonhos.
Nascido em Campina Grande, na Paraíba, Marcus Vilar também foi homenageado no festival. Em 1982, participou de uma formação em Cinema no NUDOC, Núcelo de Documentação Cinematográfica da UFP. Depois disso, concluiu os estudos na Associação Varan em Paris, na França. Seu curta A Canga, lançado em 2001 e protagonizado por Zezita Matos, Everaldo Pontes e W.J. Solha, foi premiado nos festivais de Gramado, Recife, Miami e Cuiabá. Senhor do Castelo foi seu primeiro longa-metragem, que levou quinze anos para ser finalizado, e fala sobre o escritor e dramaturgo paraibano Ariano Suassuna. Entre diversos trabalhos, vários no formato de curta-metragem, como Árvore da Miséria e O meio do mundo, exibiu no Fest Aruanda o documentário Jackson, Na batida do Pandeiro, sobre o cantor e compositor Jackson do Pandeiro.
Marcus Vilar faz seu discurso de agradecimento.
O diretor, produtor e escritor mineiro João Batista de Andrade recebeu o Troféu Walfredo Rodriguez por seus 80 anos. No Festival de Gramado, ganhou o kikito de melhor direção e melhor filme por Doramundo, em 1978. Anos depois, em 1981, foi premiado pelo roteiro de O Homem que Virou Suco, longa que também foi consagrado no Festival de Brasília e Moscou. Com o drama O Tronco, recebeu o troféu de melhor direção no Cine PE e foi exibido no Shanghai International Film Festival. Seu currículo conta também com Gamal, O Delírio do Sexo, Eterna Esperança, Wilsinho Galiléia, A Próxima Vítima, O País dos Tenentes, O Cego que Gritava Luz, Vlado – 30 Anos Depois, Veias e Vinhos – Uma História Brasileira, entre outros.
Marcelo Santiago, diretor do documentário Barretão, exibido na Mostra Competitiva Nacional de Longas d0 14º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, recebeu o troféu tributo ao cineasta Fábio Barreto, que morreu recentemente. A homenagem póstuma emocionou o público, que relembrou sucessos da carreira do diretor, como O Quatrilho e Lula, o Filho do Brasil.
Registramos os melhores momentos destas homenagens, que aconteceram no Cinépolis Manaíra Shopping, em João Pessoa.
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Fotos: Mano de Carvalho.