National Society of Film Critics anuncia os melhores de 2020

por: Cinevitor

nomadlandnationalsocietyFrances McDormand em Nomadland: quatro prêmios.

Fundada em 1966, a National Society of Film Critics é formada por 60 importantes críticos americanos e o seu prêmio anual, que elege os melhores da sétima arte, é considerado um dos mais prestigiados da indústria cinematográfica.

Entre os premiados dos últimos anos, destacam-se: Melancolia, de Lars von Trier; Amor, de Michael Haneke; Inside Llewyn Davis: Balada de um Homem Comum, de Ethan Coen e Joel Coen; Adeus à Linguagem, de Jean-Luc Godard; Spotlight: Segredos Revelados, de Tom McCarthy; Moonlight: Sob a Luz do Luar, de Barry Jenkins; Lady Bird: A Hora de Voar, de Greta Gerwig; e Domando o Destino, de Chloé Zhao. No ano passado, Parasita, de Bong Joon-Ho, foi o grande vencedor.

Qualquer filme que estreou nos Estados Unidos nos cinemas ou em uma plataforma de streaming durante o ano estava qualificado para a premiação. Os membros da NSFC, que tem Justin Chang como presidente, trabalham nos principais jornais e veículos de Los Angeles, Boston, Nova York, Filadélfia e Chicago, incluindo: Wall Street Journal, Los Angeles Times, New Yorker, Christian Science Monitor e NPR.

Entre as produções estrangeiras, o premiado brasileiro Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, ficou em segundo lugar, com 36 pontos, ao lado do russo Uma Mulher Alta, de Kantemir Balagov.

Confira a lista com os melhores de 2020 segundo a National Society of Film Critics Award:

MELHOR FILME
Nomadland, de Chloé Zhao (52 pontos)
2º: First Cow, de Kelly Reichardt (50 pontos)
3º: Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre, de Eliza Hittman (41 pontos)

MELHOR DIREÇÃO
Chloé Zhao, por Nomadland (58 pontos)
2º: Steve McQueen, por Small Axe (41 pontos)
3º: Kelly Reichardt, por First Cow (30 pontos)

MELHOR ATRIZ
Frances McDormand, por Nomadland (46 pontos)
2º: Viola Davis, por A Voz Suprema do Blues (33 pontos)
3º: Sidney Flanigan, por Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre (29 pontos)

MELHOR ATOR
Delroy Lindo, por Destacamento Blood (52 pontos)
2º: Chadwick Boseman, por A Voz Suprema do Blues (47 pontos)
3º: Riz Ahmed, por O Som do Silêncio (32 pontos)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Maria Bakalova, por Borat: Fita de Cinema Seguinte (47 pontos)
2º: Amanda Seyfried, por Mank (40 pontos)
3º: Youn Yuh-jung, por Minari (33 pontos)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Paul Raci, por O Som do Silêncio (53 pontos)
2º: Glynn Turman, por A Voz Suprema do Blues (36 pontos)
3º: Chadwick Boseman, por Destacamento Blood (35 pontos)

MELHOR ROTEIRO
Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre, escrito por Eliza Hittman (38 pontos)
2º: First Cow, escrito por Jon Raymond e Kelly Reichardt (35 pontos)
3º: Estou Pensando em Acabar com Tudo, escrito por Charlie Kaufman (29 pontos)

MELHOR FOTOGRAFIA
Nomadland, por Joshua James Richards (47 pontos)
2º: Lovers Rock, por Shabier Kirchner (41 pontos)
3º: Vitalina Varela, por Leonardo Simões (34 pontos)

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
Collective, de Alexander Nanau (Romênia/Luxemburgo) (38 pontos)
2º: Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles (Brasil) e Uma Mulher Alta, de Kantemir Balagov (Rússia) (36 pontos)
3º: Vitalina Varela, de Pedro Costa (Portugal) (32 pontos)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Time, de Garrett Bradley (46 pontos)
2º: City Hall, de Frederick Wiseman (28 pontos)
3º: Collective, de Alexander Nanau (22 pontos)

FILM HERITAGE AWARD
Women Make Movies: que, desde a década de 1970, lança filmes ousados e distintos dirigidos por mulheres que distribuidores mais convencionais não exibiriam.
Film Comment: fundada em 1962, e atualmente em um hiato, há muito tempo é considerada a revista americana de cinema mais substancial e abrangente.
Brattle Theatre: entre as principais casas de repertório da América, exibe filmes de arte de forma constante desde 1953 e mantém-se firme na tradição de sessões duplas diárias.

Foto: Joshua James Richards/Searchlight Pictures.

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