Filmes brasileiros são indicados ao Prêmio Iberoamericano de Cine Fénix 2017

por: Cinevitor

irenesfenixAs protagonistas de As Duas Irenes: Isabela Torres e Priscila Bittencourt.

Criado em 2014 e organizado pela Cinema 23, o Prêmio Iberoamericano de Cine Fénix celebra o trabalho daqueles que se dedicam ao cinema na América Latina, Espanha e Portugal. A premiação anual reúne a comunidade cinematográfica ibero-americana para reconhecer aqueles que contribuem para o cinema da região com seu trabalho criativo.

O troféu concedido aos vencedores foi criado pelo artista brasileiro Artur Lescher e representa um ovo da ave Fênix, que faz uma metáfora do renascimento em diferentes processos que compõem a criação cinematográfica: ideia, desenvolvimento, realização, distribuição e exibição.

Neste ano, na quarta edição do evento, que será realizada no dia 6 de dezembro, o Brasil está representado com três filmes: As Duas Irenes, de Fabio Meira, nas categorias de melhor direção de arte e figurino; No Intenso Agora, de João Moreira Salles, indicado aos prêmios de melhor documentário e trilha sonora original; e Joaquim, de Marcelo Gomes, na categoria de melhor figurino.

Conheça os indicados aos Premios Fénix 2017:

MELHOR FILME | FICÇÃO:
A Fábrica de Nada, de Pedro Pinho (Portugal)
A Região Selvagem (La región salvaje), de Amat Escalante (México/Dinamarca/França/Alemanha/Noruega/Suíça)
O Cidadão Ilustre, de Gastón Duprat e Mariano Cohn (Argentina/Espanha)
O Ornitólogo, de João Pedro Rodrigues (Portugal/França/Brasil)
Uma Mulher Fantástica (Una Mujer Fantástica), de Sebastián Lelio (Chile/Alemanha/Espanha/EUA)
Viejo Calavera, de Kiro Russo (Bolívia/Qatar)
Verão 1993 (Estiu 1993), de Carla Simón (Espanha)

MELHOR FILME | DOCUMENTÁRIO:
A Liberdade do Diabo (La Libertad del Diablo), de Everardo González (México)
Cuatreros, de Albertina Carri (Argentina)
El Pacto de Adriana, de Lissette Orozco (Chile)
No Intenso Agora, de João Moreira Salles (Brasil)
O Que Me Motiva II (Como me da la gana II), de Ignacio Agüero (Chile)

MELHOR DIREÇÃO:
Amat Escalante, por A Região Selvagem
Carla Simón, por Verão 1993
Gastón Duprat e Mariano Cohn, por O Cidadão Ilustre
João Pedro Rodrigues, por O Ornitólogo
Sebastián Lelio, por Uma Mulher Fantástica

MELHOR ATRIZ:
Antonia Zegers, por Los Perros
Bárbara Lennie, por María (y los demás)
Daniela Vega, por Uma Mulher Fantástica
Liliana Biamonte, por Medea
Paulina García, por La Novia del Desierto

MELHOR ATOR:
Eduard Fernández, por O Homem das Mil Caras
Eduardo Martinez, por Santa e Andrés
Leonardo Sbaraglia, por El otro hermano
Oscar Martínez, por O Cidadão Ilustre
Ricardo Darín, por La Cordillera

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE:
As Duas Irenes, por Fernanda Carlucci (Brasil)
La Cordillera, por Sebastián Orgambide e Micaela Saiegh (Argentina/França/Espanha)
O Homem das Mil Caras, por Pepe Domínguez del Olmo (Espanha)
Sete Minutos Depois da Meia-Noite, por Eugenio Caballero (Reino Unido/Espanha/EUA)
Uma Mulher Fantástica, por Estefania Larrain (Chile/Alemanha/Espanha/EUA)

MELHOR EDIÇÃO:
A Fábrica de Nada, por Cláudia Rita Oliveira, José Edgar Feldman e Luisa Homem
A Região Selvagem, por Fernanda De la Peza e Jacob Secher Schulsinger
Sete Minutos Depois da Meia-Noite, por Bernat Vilaplana e Jaume Martí
Uma Mulher Fantástica, por Soledad Salfate
Verão 1993, por Ana Pfaff e Didac Palou

MELHOR FOTOGRAFIA | FICÇÃO:
A Região Selvagem, por Manuel Alberto Claro
El Invierno, por Ramiro Civita
La Cordillera, por Javier Julia
Uma Mulher Fantástica, por Benjamín Echazarreta
Viejo Calavera, por Pablo Paniagua

MELHOR FOTOGRAFIA | DOCUMENTÁRIO:
A Liberdade do Diabo, por María Secco (México)
Amazona, por Nicolas van Hemelryck (Colômbia)
El teatro de la desaparición, por Mario Caporali (Argentina/Coreia do Sul)
Ejercicios de memoria, por Matías Mesa (Paraguai)
Niñato, por Adrián Orr (Espanha)

MELHOR ROTEIRO:
A Fábrica de Nada, escrito por Pedro Pinho, Luisa Homem, Leonor Noivo e Tiago Hespanha
A Região Selvagem, escrito por Amat Escalante e Gibrán Portela
O Cidadão Ilustre, escrito por Andrés Duprat
Tarde para la ira, escrito por Raúl Arévalo e David Pulido (Espanha)
Verão 1993, escrito por Carla Simón

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL:
A Liberdade do Diabo, por Quincas Moreira
Amazona, por Camilo Sanabria
La Cordillera, por Alberto Iglesias
No Intenso Agora, por Rodrigo Leão
Sete Minutos Depois da Meia-Noite, por Fernando Velázquez

MELHOR SOM:
A Região Selvagem, por Sergio Diaz Vincent Arnardi e Raúl Locatelli
El Invierno, por Santiago Fumagalli, Pierre-Yves Lavoué e Federico Esquerro
La Cordillera, por Santiago Fumagalli e Federico Esquerro
Sete Minutos Depois da Meia-Noite, por Marc Orts, Oriol Tarragó e Peter Glossop
O Ornitólogo, por Nuno Carvalho

MELHOR FIGURINO:
As Duas Irenes, por Anne Cerutti
Joaquim, por Rô Nascimento (Brasil/Portugal)
O Cidadão Ilustre, por Laura Donari
Uma Mulher Fantástica, por Muriel Parra
Verão 1993, por Anna Aguilà

Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.

Comentários