
Foram anunciados nesta quinta-feira, 14/10, em uma cerimônia virtual, os vencedores do 10º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, que este ano aconteceu, novamente, em formato on-line por conta da pandemia de Covid-19.
O olhar para a periferia e a dinâmica dos corpos em ambientes estabelecidos foram destaques na premiação. Os longas-metragens Rio Doce, de Fellipe Fernandes e Rolê – Histórias dos Rolezinhos, de Vladimir Seixas, foram escolhidos pelo júri formado por Heloísa Passos, realizadora e diretora de fotografia, Janaína Oliveira, pesquisadora e curadora, e Cíntia Gil, curadora, para receber o Prêmio Olhar de Melhor Filme e o Prêmio Especial do Júri. O pernambucano Rio Doce também foi o escolhido como o melhor filme brasileiro pelo júri da Mostra Novos Olhares/Melhor Filme Brasileiro, formado pelos programadores e curadores Greg de Cuir Jr., Emilie Bujès e Ana Souza; já Rolê foi a escolha do público.
Entre os curtas-metragens, o ganhador do Prêmio Olhar de Melhor Filme foi o francês Vikken, de Dounia Sichov. Na mesma mostra, Emilie Serri, com seu Sonhos de Damasco, foi reconhecida com o prêmio de Contribuição Artística. Na mostra Outros Olhares, o júri formado pelos curadores Wood Lin e Alia Ayman e pela realizadora Dea Ferraz destacou o filme Rumo ao Norte, dirigido por Angelo Madsen Minax.
O iraniano Crime Culposo, de Shahram Mokri, foi o longa-metragem vencedor do Prêmio Novos Olhares. Já a crítica escolheu o argentino Estilhaços, de Natalia Garayalde, para receber o Prêmio Abraccine, concedido pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Na sexta-feira, nas redes sociais do Olhar de Cinema, será anunciado o vencedor do Prêmio Cinefilia, entregue àquele que assistiu mais filmes durante o festival.
Conheça os vencedores do Olhar de Cinema 2021:
COMPETITIVA | LONGA-METRAGEM
Prêmio Olhar de Melhor Filme: Rio Doce, de Fellipe Fernandes (Brasil)
Prêmio Especial do Júri: Rolê – Histórias dos Rolezinhos, de Vladimir Seixas (Brasil)
Prêmio de Contribuição Artística: Sonhos de Damasco (Damascus Dreams), de Emilie Serri (Canadá)
COMPETITIVA | CURTA-METRAGEM
Prêmio Olhar de Melhor Filme: Vikken, de Dounia Sichov (França)
Menção Honrosa: Ouça a Batida das Nossas Imagens (Écoutez Le Battement de nos Images), de Maxime Jean-Baptiste e Audrey Jean-Baptiste (Bélgica)
MOSTRA OUTROS OLHARES
Melhor longa-metragem: Rumo ao Norte (North by Current), de Angelo Madsen Minax (EUA)
Menção Honrosa: Apenas o Sol (Apenas el Sol), de Arami Ullon (Paraguai/Suíça)
MOSTRA NOVOS OLHARES
Melhor Filme: Crime Culposo (Jenayat-e bi deghat), de Shahram Mokri (Irã)
Menção Honrosa: A Cidade dos Abismos, de Priscyla Bettim e Renato Coelho (Brasil)
FILME BRASILEIRO | LONGAS | Competitiva, Novos Olhares e Outros Olhares
Melhor longa-metragem brasileiro: Rio Doce, de Fellipe Fernandes
Menção Honrosa: A Matéria Noturna, de Bernard Lessa
FILME BRASILEIRO | CURTAS | Competitiva e Outros Olhares
Melhor curta-metragem: Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet
Menção Honrosa: Chão de Fábrica, de Nina Kopko
OUTROS PRÊMIOS
Prêmio do Público: Rolê – Histórias dos Rolezinhos, de Vladimir Seixas
Prêmio AVEC-PR Leandro Schip: Mirador, de Bruno Costa
Prêmio AVEC-PR | Menção Honrosa: Perto de Você, de Cássio Kelm
Prêmio da Crítica | Abraccine: Estilhaços (Esquirlas), de Natalia Garayalde (Argentina)
Menção Honrosa | Abraccine: O Sonho do Inútil, de José Marques de Carvalho Jr. (Brasil)
PRÊMIO CINÉFILO
(será anunciado no dia seguinte, às 16h, depois do fim das exibições virtuais)
Foto: Divulgação/Vitrine Filmes.