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Leonardo Sbaraglia é homenageado com o Kikito de Cristal no 47º Festival de Cinema de Gramado

por: Cinevitor

sbaragliakikitocristal2Simpatia e talento no Palácio dos Festivais.

Na sexta-feira, 23/08, antes da exibição do último filme da Mostra Competitiva do 47º Festival de Cinema de Gramado, o Palácio dos Festivais recebeu a ilustre presença do ator argentino Leonardo Sbaraglia, que foi homenageado com o Kikito de Cristal, honraria que destaca expoentes do cinema latino-americano.

Antes do momento especial, quando recebeu a homenagem das mãos do amigo Jean Pierre Noher, à tarde concedeu uma entrevista coletiva na Cristais de Gramado. Seguindo a tradição, começou a dar forma à estatueta que será entregue ao homenageado da edição de 2020.

Sbaraglia contabiliza mais de cinquenta filmes no currículo. Entre os destaques estão: Relatos Selvagens; No Fim do Túnel; Neve Negra; O Outro Irmão; Las viudas de los jueves; Ar Livre; El Campo; Sin Retorno; Plata Quemada; e O Silêncio do Céu, vencedor dos prêmios de melhor filme brasileiro pelo Júri da Crítica, melhor desenho de som e Prêmio Especial do Júri em Gramado, em 2016.

Também integrou o elenco da série brasileira O Hipnotizador, de José Eduardo Belmonte. Na televisão, seu projeto mais recente é a série Maradona: Sueño Bendito, que deve ser lançada pela Amazon Prime Video ainda neste ano.  No Brasil, Sbaraglia está em cartaz no mais recente filme de Pedro Almodóvar, Dor e Glória. Entre seus projetos mais recentes no cinema estão: Orígenes Secretos, de David Galán Galindo, e Wasp Network, de Olivier Assayas, inspirado no livro Os Últimos Dias da Guerra Fria, de Fernando Morais, com Wagner Moura, Penélope Cruz e Gael García Bernal, e produzido pelo brasileiro Rodrigo Teixeira, da RT Features.

Depois de passar pelo tapete vermelho, Sbaraglia subiu ao palco, foi recebido pelo amigo Jean Pierre Noher e, muito simpático, fez um discurso de agradecimento: “É muita emoção estar recebendo todo esse afeto de vocês e do cinema brasileiro. Tenho 49 anos e pela primeira vez sinto que estou descobrindo o mundo. Espero voltar aqui trinta anos depois. Este é o momento de começar a ver o mundo como uma criança”.

Aperte o play e assista aos melhores momentos da homenagem:

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Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto.

Miguel Falabella apresenta Veneza no 47º Festival de Gramado e lê carta em defesa do audiovisual brasileiro

por: Cinevitor

venezafilmegramadoDiretor e elenco no tapete vermelho.

Dirigido por Miguel Falabella, Veneza foi exibido na Mostra Competitiva de Longas Brasileiros do 47º Festival de Cinema de Gramado na quinta-feira, 22/08. O filme conta a história de Gringa, uma cafetina que tem como sonho reencontrar o único homem que amou. Para realizar seu desejo, as prostitutas que trabalham em seu bordel se unem a uma trupe circense e idealizam um plano que atravessa a realidade para levá-la de encontro ao seu amado.

Filmado no Uruguai e na Itália, o filme é uma ode às mulheres latino-americanas com um elenco estrelado pela atriz espanhola Carmen Maura, a argentina Georgina Barbarossa, a uruguaia Camila Vives e a colombiana Carolina Virguez, além das brasileiras Dira Paes, Carol Castro e Danielle Winits. Eduardo Moscovis, Caio Manhente e Magno Bandarz completam o elenco.

Antes de apresentar o filme no Palácio dos festivais, Miguel Falabella subiu ao palco acompanhado por sua equipe e fez a leitura da Carta de Gramado, documento assinado por entidades representativas do audiovisual brasileiro em defesa do setor. Confira na íntegra do documento:

CARTA DE GRAMADO

Profissionais e entidades representativas do Audiovisual Brasileiro vêm se manifestar em apoio à manutenção e ao fortalecimento das políticas públicas para o desenvolvimento do setor. Apoiamos a permanência e independência da Ancine, agência responsável pelas políticas públicas de fomento e regulamentação, cada vez mais ativa, livre e desburocratizada com foco no desenvolvimento de uma cinematografia forte, capaz de representar o Brasil em toda a sua diversidade. Apoiamos o Fundo Setorial do Audiovisual e a sua vinculação à Ancine. Seus recursos são gerados pelo próprio setor de forma autossustentável. Apoiamos a Lei da TV Paga, pelo seu papel decisivo no crescimento do setor e por facilitar o acesso da população ao conteúdo nacional independente. Reivindicamos a renovação da Cota de Tela cujo decreto para o ano de 2019 ainda não foi assinado pelo governo brasileiro. Reivindicamos a renovação imediata do Recine e da Lei do Audiovisual, antes da sua expiração em dezembro deste ano. Apoiamos a regulação do VOD, que precisa estabelecer as bases deste novo mercado e integrar este segmento às políticas de estímulo à produção nacional. Repudiamos a suspensão do Edital de Chamamento das TVs Públicas publicada ontem. Repudiamos qualquer ataque infundado e qualquer tipo de censura que atenta à liberdade de expressão e fere os preceitos constitucionais garantidos pelo Art. 5o da Constituição. O audiovisual brasileiro vive o seu melhor momento, com reconhecido potencial cultural, artístico e econômico dentro e fora do país. A nossa cadeia produtiva é dinâmica e movimenta mais de 25 bilhões de reais por ano, representando 0,46% do PIB brasileiro, tem uma taxa de crescimento de 8,8% ao ano e é responsável por mais de 330 mil empregos. Garantir um audiovisual fortalecido e livre é fundamental para nossa soberania nacional.

Aperte o play e assista aos melhores momentos da apresentação do filme e também entrevistas exclusivas com Miguel Falabella, Carol Castro, Eduardo Moscovis e Magno Bandarz:

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Foto: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto.

Com Andrea Beltrão, Hebe: A Estrela do Brasil é exibido no 47º Festival de Cinema de Gramado

por: Cinevitor

andrebeltraogramadoProtagonista: Andrea Beltrão no tapete vermelho.

A história da Rainha da Televisão Brasileira, Hebe Camargo, tomou conta do Palácio dos Festivais na quarta-feira, 21/08, na Mostra Competitiva de Longas Brasileiros do 47º Festival de Cinema de Gramado.

A cinebiografia Hebe: A Estrela do Brasil se passa nos anos 1980 e traz como pano de fundo um retrato dos costumes, da cultura e da política do Brasil pelo olhar de Hebe Camargo. Sem pudor ou medo da crítica, como sempre foi na vida, a loira se revela inteira: na alegria e na tristeza, na saúde e na doença.

Além de Andrea Beltrão como protagonista, o elenco conta também com Marco Ricca, Caio Horowicz, Danton Mello, Gabriel Braga Nunes, Danilo Grangheia, Otávio Augusto, Claudia Missura, Karine Telles e Daniel Boaventura. Com direção de Maurício Farias e roteiro de Carolina Kotscho, de 2 Filhos de Francisco, o filme mostra como Hebe aceita correr o risco de perder tudo que conquistou na vida e dá um basta: quer o direito de ser ela mesma na frente das câmeras dona de sua voz e única autora de sua própria história.

Na trama, que se passa em São Paulo, o Brasil vive uma de suas piores crises e Hebe aparece na tela exuberante: é a imagem perfeita do poder e do sucesso. Ao completar 40 anos de profissão, perto de chegar aos 60 anos de vida, está madura e já não aceita ser apenas um produto que vende bem na tela da TV. Mais do que isso, já não suporta ser uma mulher submissa ao marido, ao salário, ao governo e aos costumes vigentes. Durante o período de abertura política do país, na transição da ditadura militar para a democracia, Hebe aceita correr o risco de perder tudo que conquistou na vida e dá um basta: quer o direito de ser ela mesma na frente das câmeras dona de sua voz e única autora de sua própria história.

Entre o brilho da vida pública e a escuridão da dor privada, Hebe enfrenta o preconceito, o machismo, o marido ciumento, os chefes poderosos e a ditadura militar para se tornar a mais autêntica e mais querida celebridade da história da nossa TV: uma personagem extraordinária, com dramas comuns a qualquer um de seus milhões de fãs.

Para apresentar o filme no Palácio dos Festivais, diversos integrantes da equipe subiram ao palco, entre eles, a protagonista Andrea BeltrãoClaudio Pessutti, sobrinho da apresentadora e um dos produtores do filme: “Esse filme gerou, até o presente momento, 1.267 empregos diretos. E vai gerar muito mais”, disse o produtor Lucas Pacheco. A roteirista Carolina Kotscho também discursou: “A Hebe é a prova de que defender o que é certo não é uma questão de ideologia. É uma questão de caráter. E tudo que ela disse há 30 anos é o que estamos precisando muito ouvir hoje”, disse.

O diretor Maurício Farias aproveitou para ler uma carta sobre a atual situação do cinema brasileiro e a importância do audiovisual no país: “Nós vamos continuar fazendo filmes, séries, peças, livros, shows, exposições. Todos os movimentos culturais com os conteúdos mais diversos. Não vão nos parar. Ninguém vai calar a cultura brasileira”, disse.

Aperte o play e assista aos melhores momentos da apresentação de Hebe: A Estrela do Brasil no Festival de Gramado 2019:

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Foto: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto.

47º Festival de Cinema de Gramado: Mauricio de Sousa recebe o Troféu Cidade de Gramado

por: Cinevitor

mauriciosousagramado3Mauricio de Sousa recebeu a homenagem acompanhado pela Turma da Mônica.

O Palácio dos Festivais recebeu na quarta-feira, 21/08, a ilustre presença de Mauricio de Sousa no 47º Festival de Cinema de Gramado. O desenhista, cartunista, criador, roteirista, produtor, diretor e pai da Turma da Mônica foi homenageado com o Troféu Cidade de Gramado, honraria que destaca nomes que têm ligação com Gramado e o festival, contribuindo para o crescimento e a divulgação da cidade e do evento.

Mônica, a menina dentuça, baixinha, gorducha, forte e briguenta, nascida há 56 anos, é uma de suas criações mais queridas do público até hoje. Porém, são inúmeros os personagens que conquistaram a admiração de pelo menos duas gerações, mas o astro de 2019 é o Bidu, o primeiro deles. A tirinha precursora do cãozinho azul, e também de Mauricio, foi publicada em julho de 1959, mais precisamente no dia 18, no jornal Folha de São Paulo, e completa 60 anos.

No palco do Palácio dos Festivais, recebeu o Troféu Cidade de Gramado das mãos do prefeito João Alfredo de Castilhos Bertolucci e um abraço caloroso do elenco que interpretou Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali nas telonas: Giulia Benite, Kevin Vechiatto, Gabriel Moreira e Laura Rauseo.

Além da homenagem, Mauricio também participou da exibição de Turma da Mônica – Laços na Mostra Infantil, que aconteceu pela manhã de quarta. A sessão contou com a presença do diretor Daniel Rezende e dos protagonistas. Aproveitando sua passagem pela cidade, lançou a pedra fundamental do Parque Turma da Mônica Gramado, no Parque Tomasini. A inauguração deve acontecer no primeiro semestre do ano que vem.

Com o troféu em mãos, discursou: “Quantas surpresas, emoções e coisas novas. Gramado me presenteou com tantas coisas lindas e maravilhosas. Estou muito feliz. É difícil alguém que escreve não ter palavras, mas agora estou. É uma honra estar ao lado do prefeito desta cidade linda”.

Aperte o play e confira os melhores momentos da homenagem:

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Foto: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto.

Protagonizado por Marcélia Cartaxo, Pacarrete, de Allan Deberton, é ovacionado no 47º Festival de Gramado

por: Cinevitor

pacarretegramado1Diretor e elenco no tapete vermelho.

Estreia de Allan Deberton na direção de um longa-metragem, Pacarrete foi exibido na terça-feira, 20/08, no Palácio dos Festivais, na Mostra Competitiva de Longas Brasileiros do 47º Festival de Cinema de Gramado.

Inspirado em fatos reais, foi filmado na cidade de Russas, no Ceará, onde viveu a personagem protagonista. O longa aborda questões como a loucura, a permanência do sonho e o drama da velhice de uma bailarina clássica, que gostava de ser chamada de Pacarrete, que significa margarida em francês. Além da estreia em Gramado, o filme encerrará o 29º Cine Ceará e foi exibido no Shanghai International Film Festival.

Para dar mais realismo à produção, as filmagens foram realizadas na cidade natal do diretor. Nascida e criada em Russas, Pacarrete alimentou desde criança o sonho de ser artista e viver a vida na ponta da sapatilha, mesmo sendo de uma cidade conservadora onde mulher nasceu para casar e ter filhos. Mas é em Fortaleza que ela consegue estar nos centros dos palcos como bailarina clássica e se tornar professora de ballet. Com a aposentadoria, retorna para sua cidade natal onde pretende dar continuidade ao seu trabalho artístico, mas só se depara com desrespeito à sua arte: em vez de plateias de admiradores e aplausos, ela se defronta com o despeito daqueles que cruzam seu caminho. A bailarina de outrora, que acredita ainda ser, transformou-se na “louca da cidade”.

marceliacartaxoallangramadoA protagonista Marcélia Cartaxo e o diretor Allan Deberton: aclamados em Gramado.

Para viver essa mulher que fez da aspiração de ser uma bailarina clássica o objetivo de sua vida, Deberton convidou a premiada atriz paraibana Marcélia Cartaxo, que foi ovacionada no Palácio dos Festivais. Os aplausos, primeiramente, apareceram no início da projeção, logo depois da cena de abertura. Depois, nos créditos finais, o público presente ficou em pé e aplaudiu por mais de cinco minutos. Já na saída do local, ainda nas escadarias do Palácio dos Festivais, Marcélia e equipe foram novamente saudados e aplaudidos pelos espectadores, visivelmente emocionados.

Além disso, antes da exibição, o diretor subiu ao palco acompanhado por alguns integrantes da equipe e do elenco, como o ator João Miguel e as atrizes Zezita Matos e Soia Lira. Em silêncio, levantaram cartazes com frases como “Ancine Sim”, “Ditadura Não” e “Marielle Presente” e foram muito aplaudidos.

Vale lembrar que em breve teremos uma entrevista especial com a protagonista Marcélia Cartaxo. Enquanto isso, aperte o play e confira os melhores momentos da apresentação de Pacarrete e também uma entrevista exclusiva com as atrizes Zezita Matos e Soia Lira:

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Foto: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto.

Entrevista: Orlando Morais e Antonia Morais falam sobre Orlamundo, exibido no 47º Festival de Gramado

por: Cinevitor

orlandoantoniagramadoPai e filha: juntos na música e no cinema.

Depois de ganhar o prêmio de melhor documentário no Los Angeles Independent Film Festival Awards, LAIFAA, o longa-metragem Orlamundo, com argumento de Orlando Morais, foi exibido pela primeira vez no Brasil em sessão hors-concours no 47º Festival de Cinema de Gramado na terça-feira, 20/08, na mostra Sessão Especial no Palácio dos Festivais.

Idealizado e produzido pelo cantor e compositor Orlando Morais, o filme é conduzido por reflexões sobre a sua trajetória, que vai sendo retratada através de misturas musicais com artistas internacionais e brasileiros. Com produção da Audaz Filmes e direção de Alexandre Bouchet, o filme é uma experiência sensorial, com trilha sonora orquestrada pelo produtor musical francês Jean Lamoot, com quem Orlando Morais recebeu o prestigioso prêmio francês Victoire de la Musique pelo grupo Rivière Noire, em 2015.

Como cenário principal, as dunas e paisagens do exuberante Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, no Nordeste, que recebeu a maior parte dos convidados como o chinês Guo Gan, um mestre do milenar instrumento Erhu; o multinstrumentista nigeriano Kuku; o malinês Kasse Mady Diabaté, o grande Griôt do Mali, falecido após as filmagens; a cantora vietnamita Huong Thanh; além da dupla de violeiros goianos Marcus Biancardini e Jairo Reis.

Orlando também viaja até alguns lugares para encontros com a Velha Guarda de sua escola de samba de coração, Portela, que através de Dona Áurea Martins, Mestre Monarco e Serginho Procópio representa um pouco da história musical do Rio, cidade que ele escolheu para viver há mais de 40 anos. É no Rio também que ele divide a cena com Caetano Veloso, sua maior influência artística/musical. O filme conta ainda com uma emocionante participação da cantora e compositora Antonia Morais, interpretando os versos da canção Sertão, que também trabalhou na produção, ao lado do marido Wagner Santisteban.

Em entrevista exclusiva para o CINEVITOR, Orlando Morais e a filha Antonia falaram sobre a produção, os bastidores, influências musicais e participações em festivais.

Aperte o play e confira:

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Foto: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto.

Bruna Marquezine apresenta Vou Nadar Até Você, de Klaus Mitteldorf, no 47º Festival de Gramado

por: Cinevitor

brunaklausgramadoA protagonista e o diretor no tapete vermelho.

Comemorando sua estreia como protagonista nas telonas, Bruna Marquezine causou alvoroço ao passar pelo tapete vermelho do 47º Festival de Cinema de Gramado, na segunda-feira, 19/08. A atriz marcou presença no evento gaúcho para apresentar Vou Nadar Até Você, filme dirigido por Klaus Mitteldorf e exibido na Mostra Competitiva de Longas Brasileiros.

O filme conta a história de Ophelia, interpretada por Marquezine, uma jovem que decide ir, a nado, em busca do pai que nunca conheceu. Com cenas filmadas na Alemanha e no litoral paulista, ao longo da estrada Rio-Santos, o longa conta também com o ator alemão Peter Ketnath, Fernando Alves Pinto, Fabio Audi e Clara Gallo no elenco.

O diretor subiu ao palco do Palácio dos Festivais acompanhado por alguns integrantes de sua equipe, entre eles, o ator Fernando Alves Pinto, a protagonista Bruna Marquezine, as produtoras Joana Mariani e Diane Maia, e a atriz Ondina Clais.

Bruna, que levou os pais Telmo e Neide para o evento, se emocionou ao falar de filme e também ao relembrar o discurso do ator Lázaro Ramos, que tinha acabado de ser homenageado com o Troféu Oscarito. Com os olhos cheios de lágrimas, falou: “Que potência, Lázaro Ramos! Obrigada por me inspirar. Ainda emocionada com a noite de hoje e com o poder da arte. Imensamente feliz por ser artista”. E completou: “Feliz porque assim como você, Lázaro, eu também tenho meus pais hoje aqui para a minha estreia no cinema”, comentou sobre a presença dos familiares.

No dia seguinte à exibição, a equipe participou de uma coletiva de imprensa: “Eu tinha esse desejo, um sonho, uma necessidade artística de viver isso e de fazer cinema. Continuo tendo. Quero fazer mais e mais. Me apaixonei pelo formato”, revelou Bruna.

Aperte o play e assista aos melhores momentos da apresentação de Vou Nadar Até Você no Palácio dos Festivais e também da coletiva de imprensa:

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Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto.

67º Festival Internacional de Cinema de San Sebastián: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor

pacificadosansebastianCassia Gil em Pacificado, de Paxton Winters: na disputa pela Concha de Ouro.

Considerado o mais importante festival de cinema da Espanha e um dos mais antigos da Europa, o Festival Internacional de Cinema de San Sebastián é também um dos mais prestigiados do mundo. Seu principal prêmio, a Concha de Ouro, é concedido ao melhor filme em competição da Seleção Oficial.

Os selecionados da 67ª edição, que acontecerá entre os dias 20 e 28 de setembro, foram anunciados nesta semana. O cinema brasileiro está na disputa pelo prêmio máximo com o drama Pacificado, coprodução americana dirigida por Paxton Winters. O cineasta Darren Aronofsky assina como um dos produtores do filme.

Na trama, Zé, é um ex-traficante que é solto da prisão durante os dias que antecedem as Olimpíadas Rio 2016. Respeitado pela comunidade, muitos acreditam que ele novamente assumirá o posto de dono do morro, mas a jovem Tati aparece com outros planos. Uma improvável amizade cresce entre eles, e, juntos, lutam para superar um futuro incerto enquanto as tensões sociais, tanto dentro e fora da comunidade, entram em ebulição. O longa conta com Débora Nascimento, Cassia Gil, Bukassa Kabengele, Léa Garcia, José Loreto e Shirley Cruz  no elenco.

O suspense Araña, de Andrés Wood, uma coprodução entre Chile, Argentina e Brasil, se destaca na mostra Horizontes Latinos. The Lighthouse, de Robert Eggers, e Wasp Network, de Olivier Assayas, ambos produzidos pelo brasileiro Rodrigo Teixeira, da RT Features, também serão exibidos no festival.

O júri da Seleção Oficial será presidido pelo cineasta irlandês Neil Jordan e formado por: Pablo Cruz, ator mexicano; Lisabi Fridell, diretora de fotografia; Bárbara Lennie, atriz espanhola; Mercedes Morán, atriz argentina; e Katriel Schory, produtor. Em outras mostras, duas brasileiras farão parte do júri: Silvia Cruz, fundadora da Vitrine Filmes, na Zabaltegi-Tabakalera; e a produtora Vania Catani, na Europe-Latin America Co-Production Forum.

Neste ano, o cineasta mexicano Roberto Gavaldón ganhará uma retrospectiva. Além dos filmes, o festival também presta homenagens a grandes nomes da sétima arte com o Prêmio Donostia, que será entregue para: a atriz espanhola Penélope Cruz, que estampa o pôster desta edição; o cineasta grego Costa-Gavras; e o ator canadense Donald Sutherland. O produtor cinematográfico espanhol Jose María ‘Txepe’ Lara receberá o Lara Zinemira Award.

Conheça os filmes selecionados para o Festival de San Sebastián 2019:

SELEÇÃO OFICIAL:

Blackbird, de Roger Michell (EUA) (filme de abertura)
The Song of Names, de François Girard (filme de encerramento) (fora de competição)
A Dark-Dark Man, de Adilkhan Yerzhanov (Cazaquistão)
Das Vorspiel (The Audition), de Ina Weisse (Alemanha/França)
Il pleuvait des oiseaux (And the Birds Rained Down), de Louise Archambault (Canadá)
La hija de un ladrón (A thief’s daughter), de Belén Funes (Espanha)
La trinchera infinita, de Aitor Arregi, Jon Garaño e Jose Mari Goenaga (França/Espanha)
Lhamo and Skalbe, de Sonthar Gyal (China)
Mano de obra, de David Zonana (México)
Mientras dure la guerra, de Alejandro Amenábar (Espanha/Argentina)
Pacificado, de Paxton Winters (Brasil/EUA)
Patrick, de Gonçalo Waddington (Portugal)
Proxima, de Alice Winocour (França/Alemanha)
Rocks, de Sarah Gavron (Reino Unido)
Thalasso, de Guillaume Nicloux (França)
The Other Lamb, de Małgorzata Szumowska (Irlanda/Bélgica/EUA)
Vendrá la muerte y tendrá tus ojos, de José Luis Torres Leiva (Chile/Alemanha/Argentina)
Zeroville, de James Franco (EUA)
Diecisiete, de Daniel Sánchez Arévalo (Espanha) (fora de competição)
La odisea de los giles, de Sebastián Borensztein (Argentina/Espanha) (fora de competição)

HORIZONTES LATINOS:

La cordillère des songes, de Patricio Guzmán (França/Chile) (filme de abertura)
La llorona, de Jayro Bustamante (Guatemala/França) (filme de encerramento)
Agosto, de Armando Capó (Cuba/Costa Rica/França)
Araña (Spider), de Andrés Wood (Chile/Argentina/Brasil)
Así habló el cambista, de Federico Veiroj (Uruguai/Argentina/Alemanha)
Chicuarotes, de Gael García Bernal (México)
De Nuevo Otra Vez, de Romina Paula (Argentina)
El Príncipe, de Sebastián Muñoz (Chile/Argentina/Bélgica)
La bronca, de Daniel Vega e Diego Vega (Peru)
Los sonámbulos, de Paula Hernández (Argentina/Uruguai)
Los tiburones, de Lucía Garibaldi (Uruguai/Argentina/Espanha)
Monos, de Alejandro Landes (Colômbia/Argentina/Holanda/Alemanha/Suécia/Uruguai/EUA/Suíça/Dinamarca)
Nuestras madres, de César Díaz (Guatemala/Bélgica/França)
Temblores, de Jayro Bustamante (Guatemala/França/Luxemburgo)
Que Sea Ley, de Juan Solanas (Argentina/França/Uruguai)

NEW DIRECTORS:

Africa, de Oren Gerner (Israel)
Algunas Bestias, de Jorge Riquelme Serrano (Chile)
Disco, de Jorunn Myklebust Syversen (Noruega)
La inocencia, de Lucía Alemany (Espanha)
Las Buenas Intenciones, de Ana García Blaya (Argentina)
Las letras de Jordi, de Maider Fernández Iriarte (Espanha)
Le milieu de l’horizon, de Delphine Lehericey (Suíça/Bélgica)
Le Rêve de Noura, de Hinde Boujemaa (Tunísia/França/Bélgica/Qatar)
Lynn + Lucy, de Fyzal Boulifa (Reino Unido/França)
Nematoma, de Ignas Jonynas (Lituânia/Ucrânia/Letônia)
Scattered Night (Heuteojin Bam), de Sol Kim e Jihyoung Lee (Coreia do Sul)
Sestra (Sister), de Svetla Tsotsorkova (Bulgária/Qatar)
The Giant, de David Raboy (EUA/França)
Bonfire at Dawn, de Koichi Doi (Japão)

ZABALTEGI TABAKALERA:

Atlantique, de Mati Diop (França/Senegal/Bélgica)
Blue Boy, de Manuel Abramovich (Argentina/Alemanha) (curta)
Delphine et Carole, insoumuses, de Callisto McNulty (França/Suíça)
El fiscal, la presidenta y el espia, de Justin Webster (Espanha/Alemanha)
Ficción Privada, de Andrés Di Tella (Argentina)
Giraffe, de Anna Sofie Hartmann (Alemanha/Dinamarca)
Hatsukoi, de Takashi Miike (Japão/Reino Unido)
Ich war zuhause, aber, de Angela Schanelec (Alemanha/Sérvia)
L’Île aux oiseaux (Bird Island), de Maya Kosa e Sergio da Costa (Suíça)
Les enfants d’Isadora, de Damien Manivel (França/Coreia do Sul)
Leyenda dorada, de Ion De Sosa e Chema García Ibarra (Espanha) (curta)
Lursaguak, de Izebene Oñederra (Espanha) (curta)
Nan Fang Che Zhan De Ju Hui (The Wild Goose Lake), de Diao Yinan (China/França)
Nimic, de Yorgos Lanthimos (Alemanha/EUA/Reino Unido) (curta)
Nos défaites, de Jean-Gabriel Périot (França)
Play, de Anthony Marciano (França)
Répertoire des villes disparues, de Denis Côté (Canadá)
Shakti, de Martín Rejtman (Argentina/Chile) (curta)
Urpean Lurra, de Maddi Barber (Espanha)
Zombi Child, de Bertrand Bonello (França)

PERLAK:

Seberg, de Benedict Andrews (EUA/Reino Unido) (filme de abertura)
The Climb, de Michael Angelo Covino (filme de encerramento) (fora de competição)
Alice et le maire, de Nicolas Pariser (França/Bélgica)
Amazing Grace, de Alan Elliott e Sydney Pollack (EUA)
Dylda (Beanpole), de Kantemir Balagov (Rússia)
Di jiu tian chang (So Long, My Son), de Wang Xiaoshuai (China)
Ema, de Pablo Larraín (Chile)
Parasita (Gisaengchung/Parasite), de Bong Joon-ho (Coreia do Sul)
Hors normes, de Olivier Nakache e Éric Toledano (França)
La Vérité (The Truth), de Hirokazu Kore-eda (França/Japão)
Les misérables, de Ladj Ly (França)
A Luz no Fim do Mundo (Light of My Life), de Casey Affleck (EUA)
O que arde, de Oliver Laxe (Espanha/França/Luxemburgo)
Retrato de uma Jovem em Chamas (Portrait de la jeune fille en feu), de Céline Sciamma (França)
Sorry We Missed You, de Ken Loach (Reino Unido/França/Bélgica)
Tenki no ko (Weathering with You), de Makoto Shinkai (Japão)
A Lavanderia (The Laundromat), de Steven Soderbergh (EUA)
The Lighthouse, de Robert Eggers (EUA/Canadá)
Waiting for the Barbarians, de Ciro Guerra (Itália/EUA)

DONOSTIA AWARD SCREENINGS:

Adults in the Room, de Costa-Gavras (França/Grécia)
The Burnt Orange Heresy, de Giuseppe Capotondi (Reino Unido/Itália)
Wasp Network, de Olivier Assayas (França/Espanha/Bélgica/Brasil)

Foto: Divulgação.

Brinquedo Assassino

por: Cinevitor

brinquedoassassinonovoposterChild’s Play

Direção: Lars Klevberg

Elenco: Gabriel Bateman, Aubrey Plaza, Mark Hamill, Tim Matheson, Brian Tyree Henry, David Lewis, Beatrice Kitsos, Ty Consiglio, Marlon Kazadi, Carlease Burke, Nicole Anthony, Trent Redekop, Nicholas Dohy, Mia Bella, Amber Taylor, Olivia Poon, Eddie Flake, Johnson Phan, Ben Andrusco-Daon, Veenu Sandhu, Amro Majzoub, Kristin York, Hannah Drew, Romulus Stoicescu, Kenneth Tynan, Zahra Anderson, Anantjot S Aneja, Michael Bardach, Ariana Nica.

Ano: 2019

Sinopse: Mais que um brinquedo, ele é o seu melhor amigo. No dia do seu aniversário, Andy ganha de presente de sua mãe, Karen: o boneco mais aguardado dos últimos tempos. Altamente tecnológico, ele pode se conectar a qualquer dispositivo inteligente da Kaslan, empresa responsável por sua fabricação. No entanto, quando crimes estranhos começam a acontecer, eles passam a suspeitar que o brinquedo pode não ser tão inofensivo quanto parece.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Uma Noite Não é Nada

por: Cinevitor

noitenadaposterDireção: Alain Fresnot

Elenco: Paulo Betti, Claudia Mello, Luiza Braga, Fernanda Vianna, Daniel Hendler.

Ano: 2019

Sinopse: São Paulo, meados dos anos 1980. Agostinho, um decadente professor de física, acaba se apaixonando por Márcia, uma de suas alunas. Márcia é uma mulher bem mais jovem que ele, emocionalmente perturbada e soropositiva. Eles começam um intenso relacionamento, fazendo com que Agostinho comece a arriscar seu casamento com Januária.

Nota do CINEVITOR:

nota-1,5-estrelas

Indústria Americana

por: Cinevitor

industriaamericanaposterAmerican Factory

Direção: Steven Bognar, Julia Reichert.

Elenco: Junming ‘Jimmy’ Wang, Robert Allen, Sherrod Brown, Dave Burrows, Austin Cole, John Crane, John Gauthier, Rob Haerr, Cynthia Harper, Wong He, Timi Jernigan, Jill Lamantia, Jeff Daochuan Liu, Shawnea Rosser, Rebecca Ruan-O’Shaughnessy, Fred Strahorn, John Withrow, Cho Tak Wong.

Ano: 2019

Sinopse: Neste documentário, uma empresa chinesa reabre uma fábrica em Ohio e enche o povo de esperança. Mas, os conflitos culturais podem destruir esse sonho americano.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Lázaro Ramos é homenageado com o Troféu Oscarito no 47º Festival de Cinema de Gramado

por: Cinevitor

lazarotrofeugramado2Homenageado: discurso emocionante.

A noite de segunda-feira, 19/08, do 47º Festival de Cinema de Gramado foi marcada por muita emoção por conta da homenagem ao ator Lázaro Ramos, que recebeu o Troféu Oscarito, dedicado aos grandes atores, atrizes e nomes do cinema brasileiro.

Ator, diretor e dramaturgo, Lázaro começou sua trajetória no Bando de Teatro Olodum, em Salvador. Seu primeiro trabalho no cinema foi em Jenipapo, de Monique Gardenberg, seguido por Cinderela Baiana, de Conrado Sanchez, e Sabor da Paixão, de Fina Torres, com Penélope Cruz. Madame Satã, de Karim Aïnouz, que lhe rendeu o prêmio de melhor ator no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e também pela APCA, foi seu primeiro filme como protagonista, iniciando uma trajetória que inclui Carandiru; As Três Marias; O Homem do Ano; O Homem que Copiava, vencedor do prêmio de melhor ator no Festival de Havana; Meu Tio Matou um Cara; A Máquina; Quanto Vale ou é por Quilo?; Cidade Baixa; Ó Paí, Ó; Saneamento Básico, O Filme; O Grande Kilapy, prêmio de melhor ator no FESTin Lisboa; Tudo Que Aprendemos Juntos; Mundo Cão; entre outros filmes e diversos trabalhos na TV, como a minissérie Mister Brau.

Atualmente, Lázaro está em fase de produção de seu primeiro longa como diretor, Medida Provisória. No teatro, recomeça a turnê da peça O Topo da Montanha, em que atua com a mulher, Taís Araújo. Seus trabalhos mais recentes nas telonas foram: Correndo Atrás, de Jeferson De; O Beijo no Asfalto, de Murilo Benício; e o inédito Silêncio da Chuva, de Daniel Filho.

Antes de chegar ao Palácio dos Festivais, o homenageado demorou cerca de 30 minutos para cruzar o tapete vermelho ao lado do pai, Ivan. Sentado na plateia, gargalhou ao se ver na tela ao lado de Carla Perez em Cinderela Baiana. Em seguida, subiu ao palco e fez um discurso emocionante.

“Eu quero agradecer todos que fizeram cinema nesse país e fizeram com que eu sonhasse. Eu quero agradecer como público pelo que o cinema brasileiro fez para mim. Formou minha identidade. Se hoje estou aqui é por causa do cinema brasileiro que eu vi”, disse emocionado.

Além disso, fez agradecimentos à esposa Taís Araújo, aos filhos João Vicente e Maria Antônia e ao pai. E completou, com os olhos cheios de lágrimas: “Quero dedicar este prêmio à dona Ruth de Souza, que vai fazer muita falta. Ela trouxe inspiração para este menino preto que não sabia que podia sonhar. E agora sonha e espera poder fazer outras pessoas sonharem. Vamos olhar para nossa diversidade, aplaudir e celebrá-la sempre. Todo mundo precisa ter voz para contar todo tipo de história”, finalizou.

Aperte o play e assista aos melhores momentos da homenagem:

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Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto.