Oroslan

por: Cinevitor

oroslanposter1Direção: Matjaz Ivanisin

Elenco: Margit Gyécsek, Milivoj Miki Roš, Dejan Spasić, Béla Ropos, Ferenc Rogán, Erzsébet Ropos, Micka Ropos, Ferenc Sulics, Ilonka Braunstein, Tamás Skaper, Alojz Hanzsek, Sándor Labritz, Ervin Fogel, Attila Sulics, Barbara Gyécsek, Gregor Prah, Richárd Bajzek, Tamás Gáspár, Ana Duša, Jože Fingušt, Ana Bajzek, Jožef Vogrincsics, Jožef Krányecz, Gizella Bajzek, László Gyécsek, Lajos Gazdag, Lara Vouk, Maruša Šarfer.

Ano: 2019

Sinopse: Quando um homem conhecido como Oroslan morre, a notícia se espalha rapidamente por uma pequena aldeia. Para superar a tristeza e restaurar o fluxo natural da vida, os moradores começam a compartilhar suas memórias sobre Oroslan. Baseado no conto Pa ravno tako je bilo, de Zdravka Duše.

Crítica: O cineasta esloveno Matjaz Ivanisin já é um nome conhecido do Olhar de Cinema. Em 2018, passou pelo festival com o documentário Homens que Jogam e saiu com o prêmio de melhor filme da mostra competitiva. Dessa vez, ele volta ao evento com o drama Oroslan, exibido também no Festival de Locarno. Na história, o personagem-título vira o centro das atenções de uma pequena aldeia depois de sua morte. Baseado em um conto escrito por Zdravka Duše, o filme, ainda que seja uma ficção, flerta com o gênero documental boa parte do tempo quando os moradores daquele lugar relembram momentos do amigo morto recentemente. A narrativa se costura por meio destes depoimentos, ricos em detalhes, que revelam um pouco da personalidade de Oroslan, cujo espectador se quer conheceu até então. Junto a isso, o diretor retrata o cotidiano daquele pacato lugar com uma bela fotografia de Gregor Bozic, criando uma certa intimidade entre o desconhecido e o público. A rotina da aldeia é mostrada aos poucos, assim como a trajetória de Oroslan por lá. Com isso, ao longo das estações do ano, o filme completa um ciclo de luto e memórias. Ao final da sessão, entre tantas histórias contadas, que em certos momentos beiram à confissão e reflexão dos seus narradores enquanto lembram do amigo, Oroslan deixa sua marca como se fosse um parente próximo ou um colega admirável até por quem não o conhecia. (Vitor Búrigo)

*Filme visto no 9º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba.

Nota do CINEVITOR:

nota-3,5-estrelas

Comentários