Matheus Nachtergaele é homenageado no 29º Cine Ceará com o Troféu Eusélio Oliveira

por: Cinevitor

matheushomenagemcearaLuiz Fernando Guimarães durante o discurso do amigo Matheus Nachtergaele.

Na última noite do 29º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, antes da premiação, o Cineteatro São Luiz, em Fortaleza, foi tomado por momentos de emoção por conta da homenagem ao ator Matheus Nachtergaele, que recebeu o Troféu Eusélio Oliveira.

O ator ingressou na carreira artística aos 20 anos no teatro quando fez um teste para a companhia do diretor Antunes Filho e foi aprovado, em 1989. Ganhou notoriedade em 1992 com a companhia Teatro da Vertigem, sob a direção de Antônio Araújo, e teve seu trabalho reconhecido por sua atuação no premiado espetáculo da companhia, Livro de Jó. Seu sucesso o levou à televisão e estreou em A Comédia da Vida Privada, em uma participação especial. Na minissérie Hilda Furacão, da Rede Globo, ganhou ainda mais destaque no papel de Cintura Fina.

Nas telonas, começou em 1997, no longa O Que é Isso, Companheiro?, de Bruno Barreto, que foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Depois disso, atuou em diversas produções, como: Central do Brasil, Anahy de las Misiones, Gêmeas, O Auto da Compadecida, Cidade de Deus, Amarelo Manga, Narradores de Javé, Nina, Árido Movie, A Concepção, Baixio das Bestas, Febre do Rato, Serra Pelada, Sangue Azul, Trinta, Mãe Só Há Uma, Big Jato, O Nome da Morte, entre muitos outros.

luizfernandomatheuscearaCarinho entre amigos no Cine Ceará.

Em 2008, estreou na direção de longa-metragem e lançou A Festa da Menina Morta, com Daniel de Oliveira, Juliano Cazarré, Dira Paes e Cássia Kis. O filme foi exibido na mostra Un Certain Regard, do Festival de Cannes, e premiado nos festivais do Rio, Chicago, Gramado, Lima e Uruguai. Também foi premiado pela APCA, Associação Paulista de Críticos de Arte.

Por sua atuação em Big Jato, de Cláudio Assis, foi premiado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Em 2003, no Cine Ceará, levou o prêmio de melhor ator por Amarelo Manga, de Cláudio Assis. No Grande Prêmio do Cinema Brasileiro foi consagrado em três edições por seu trabalho em: O Auto da Compadecida, a série exibida na Globo, e O Primeiro Dia, em 2000; no ano seguinte pelo filme O Auto da Compadecida, de Guel Arraes; e este ano pelo filme O Nome da Morte, que lhe rendeu o prêmio de melhor ator coadjuvante. Também foi premiado no Cine PE, por Tapete Vermelho; no Festival de Havana, e três vezes pela APCA.

No palco do Cineteatro São Luiz, recebeu o troféu das mãos do amigo Luiz Fernando Guimarães, que relembrou histórias de trabalho e brincou com o colega. Em seu discurso, Matheus, que foi ovacionado pela plateia, disse: “Às vezes fico constrangido com homenagens porque não me sinto merecedor. Acho que meu caminho na vida é aprender. Tive muitas oportunidades e aprendi a amar e a conhecer meu país desse jeito especial, fazendo cinema”.

Aperte o play e assista aos melhores momentos da homenagem:

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Fotos: Rogerio Resende.

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