A Garota de Fogo

por: Cinevitor

garotadefogoposterMagical Girl

Diretor: Carlos Vermut

Elenco: Luis Bermejo, Bárbara Lennie, José Sacristán, Marina Andruix, Raimundo de los Reyes, Lucía Pollán, Alberto Chaves, Julián Génisson, Roser Pujol, Toña Medina, Marisol Membrillo, Israel Elejalde, Eva Llorach, David Pareja, Lourdes Verger, Elisabet Gelabert, Julio Arrojo, Teresa Soria Ruano, Miquel Insua, Manuel Fernández Nieves, Lorena Iglesias, Javier Botet, Víctor Mendoza.

Ano: 2014

Sinopse: Luis, um professor de literatura desempregado, tenta cumprir o último desejo de seu filha Alicia, de 12 anos de idade, que sofre de câncer. Em busca da satisfação da menina, ele conhece Damián e Bárbara e acaba entrando numa trilha incomum e obscura de chantagens.

Crítica do CINEVITOR: Luis, um professor desempregado, decide realizar o último desejo de sua filha de 12 anos, que está com leucemia: a garota sonha em ter o vestido da famosa personagem de uma série de TV japonesa. Mas, a fantasia custa caro e para cumprir sua missão, acaba se envolvendo em uma situação complicada com outras pessoas, como a problemática Bárbara e o aposentado Damián. Essa é a história de A Garota de Fogo, segundo longa-metragem do espanhol Carlos Vermut, premiado no Festival de San Sebastián, em 2014, como melhor filme e melhor diretor. Com diálogos bem construídos, que apresentam doses de humor negro e ações carregadas de violência na narrativa, o filme explora os limites de seus personagens e surpreende pela maneira que costura as histórias dos protagonistas, adicionando um tom enigmático à trama. As ótimas atuações entregam veracidade ao contexto apresentado e colaboram para manter o clima misterioso construído por Vermut, principalmente a de Bárbara Lennie, melhor atriz no Prêmio Goya do ano passado. Sua personagem, também Bárbara, é, na verdade, o centro das atenções de todo o conflito. A Garota de Fogo é um quebra-cabeça de chantagens que vai juntando suas peças em meio a descontroles emocionais e reviravoltas surpreendentes, e ganha pontos ao brincar com o imaginário do espectador, sem precisar entregar tudo explicado. (Vitor Búrigo)*

*Crítica publicada na edição 77 (fevereiro/2016) da Revista Preview.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

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