A Corte

por: Cinevitor

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Diretor: Christian Vincent

Elenco: Fabrice Luchini, Sidse Babett Knudsen, Eva Lallier, Corinne Masiero, Sophie-Marie Larrouy, Fouzia Guezoum, Simon Ferrante, Abdellah Moundy, Serge Flamenbaum, Emmanuel Rausenberger, Gabriel Lebret, Salma Lahmer, Victor Pontecorvo, Miss Ming, Michaël Abiteboul, Jennifer Decker, Hélène Van Geenberghe, Claire Assali, Chloé Berthier, Magaly Godenaire, Marie Rivière, Vincent Martin, Marie Ansart, Blaise Poujade-Perrot, Berenice Sand.

Ano: 2015

Sinopse: Michel Racine é um juiz temido do Tribunal Criminal e comporta-se de forma tão dura consigo mesmo como é com os outros. Conhecido como o “juiz de dois dígitos”, sua sentença mínima é sempre maior que dez anos. Tudo muda quando Racine reencontra Ditte Lorensen-Coteret, uma antiga paixão que é escolhida como jurada em um novo caso que ele deve julgar.

Crítica do CINEVITOR: O novo filme de Christian Vincent, A Corte, acontece em um tribunal e une dois gêneros que combinam muito bem: drama e comédia. Mas, essa mistura, se não conduzida de maneira eficiente, pode resultar em algo descartável. Porém, isso não acontece por aqui, por conta de um roteiro bem escrito e uma direção competente. A Corte não é tão dramático quanto Filadélfia, por exemplo, em que Tom Hanks luta por seus direitos no tribunal e nem causa gargalhadas como O Mentiroso, em que Jim Carrey interpreta um advogado que sofre por não conseguir mentir. Apesar das ambientações parecidas, A Corte é completamente diferente destes filmes e apresenta tais gêneros na medida certa, sem exageros e melodramas. Na história, Michel Racine (Fabrice Luchini) é um temido juiz conhecido por suas longas sentenças. Tudo muda quando reencontra Ditte Lorensen-Coteret (Sidse Babett Knudsen), um amor do passado. Ela faz parte do júri popular que deverá julgar um homem acusado de homicídio. O mais interessante deste filme é que as histórias de seus personagens vão além do tribunal e ganham destaque na narrativa, envolvendo o espectador em suas vidas pessoais. Você até vai querer saber a sentença final, mas talvez se preocupe mais em desvendar os mistérios de um romance do passado. (Vitor Búrigo)

+ Fabrice Luchini levou o prêmio de melhor ator no Festival de Veneza do ano passado, onde o filme também foi premiado como melhor roteiro. No Prêmio César, o Oscar francês, Sidse Babett Knudsen foi eleita a melhor atriz coadjuvante.

*Crítica publicada na edição 83 (agosto/2016) da Revista Preview.

Nota do CINEVITOR:

nota-4-estrelas

 

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