Notícias

Fique por dentro de tudo o que acontece no universo do cinema!

Sindicato dos Maquiadores e Cabeleireiros: conheça os vencedores do 11º MUAHS Awards

por: Cinevitor
Bradley Cooper em Maestro: dois prêmios

O Sindicato dos Maquiadores e Cabeleireiros divulgou neste domingo, 18/02, os vencedores do 11º Make-­Up Artists and Hair Stylists Guild Awards. A cerimônia, realizada no The Beverly Hilton, em Beverly Hills, e apresentada pela atriz Melissa Peterman, premiou as melhores maquiagens e estilos de penteados do cinema, da TV, mídias digitais e do teatro.

Nas categorias destinadas aos longas-metragens, foram consagrados: Saltburn, Maestro e Barbie. Entre as produções televisivas, The Crown, The Last of Us, The Morning Show, Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton e Dancing with the Stars se destacaram.

Além disso, a cerimônia também homenageou profissionais que contribuem pelo trabalho na área de maquiagem e penteado: a atriz Annette Bening, de Nyad, recebeu o Distinguished Artisan Award; o maquiador Michael Westmore, vencedor do Oscar por Marcas do Destino e consagrado no Emmy pela franquia Jornada nas Estrelas, recebeu o Vanguard Award; o maquiador Kevin Haney, vencedor do Oscar por Conduzindo Miss Daisy e premiado diversas vezes no Emmy, e a cabeleireira Ora T. Green, indicada ao Emmy por Bastidores da Guerra e Frank’s Place, foram honrados com o Lifetime Achievement Award

Conheça os vencedores do MUAHS Awards 2024 nas categorias de cinema:

MELHOR MAQUIAGEM | FILME CONTEMPORÂNEO
Saltburn, por Siân Miller e Laura Allen

MELHOR MAQUIAGEM EM FILME DE ÉPOCA E/OU CARACTERIZAÇÃO
Maestro, por Siân Grigg, Jackie Risotto, Elisa Tallerico e Nicky Pattison-Illum

MELHOR MAQUIAGEM DE EFEITOS ESPECIAIS
Maestro, por Kazu Hiro, Siân Grigg, Duncan Jarman e Mike Mekash

MELHOR PENTEADO | FILME CONTEMPORÂNEO
Saltburn, por Siân Miller e Laura Allen

MELHOR PENTEADO EM FILME DE ÉPOCA E/OU CARACTERIZAÇÃO
Barbie, por Ivana Primorac, Marie Larkin e Clare Corsick

Foto: Divulgação/Netflix.

BAFTA 2024: conheça os vencedores do Oscar britânico

por: Cinevitor
Emma Stone: melhor atriz por Pobres Criaturas

A Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão anunciou neste domingo, 18/02, em cerimônia realizada no Royal Festival Hall, em Londres, os vencedores do British Academy Awards 2024, também conhecido como BAFTA.

Neste ano, Oppenheimer, que liderava a lista com treze indicações, foi consagrado com sete prêmios, entre eles, melhor filme e melhor direção para Christopher Nolan; Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos, aparece na sequência com cinco estatuetas. Vale destacar que Zona de Interesse, de Jonathan Glazer, é o primeiro título a vencer nas categorias de melhor filme britânico e melhor filme em língua não inglesa.

A 77ª edição do BAFTA, conhecido como o Oscar britânico, foi apresentada pelo ator escocês David Tennant e contou com apresentações musicais de Sophie Ellis-Bextor, que cantou Murder on the Dancefloor, do filme Saltburn, e Hannah Waddingham no momento in memoriam

Além disso, a atriz Samantha Morton foi homenageada com o BAFTA Fellowship, entregue pela British Academy of Film and Television Arts, em reconhecimento à sua excepcional contribuição ao cinema ao longo de sua carreira; June Givanni, curadora de cinema, escritora e programadora de cinema africano e da diáspora africana, e fundadora do The June Givanni PanAfrican Archive, recebeu o Outstanding British Contribution to Cinema Award.

Conheça os vencedores do BAFTA 2024:

MELHOR FILME
Oppenheimer

MELHOR FILME BRITÂNICO
Zona de Interesse

MELHOR DIREÇÃO
Christopher Nolan, por Oppenheimer

MELHOR ATRIZ
Emma Stone, por Pobres Criaturas

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados

MELHOR ATOR
Cillian Murphy, por Oppenheimer

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Robert Downey Jr., por Oppenheimer

MELHOR ATOR/ATRIZ EM ASCENSÃO | VOTO POPULAR
Mia McKenna-Bruce

MELHOR ELENCO
Os Rejeitados, por Susan Shopmaker

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Anatomia de uma Queda, escrito por Arthur Harari e Justine Triet

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
American Fiction, escrito por Cord Jefferson

MELHOR FILME EM LÍNGUA NÃO INGLESA
Zona de Interesse, de Jonathan Glazer (EUA/Reino Unido/Polônia)

MELHOR DOCUMENTÁRIO
20 Dias em Mariupol, de Mstyslav Chernov

MELHOR ANIMAÇÃO
O Menino e a Garça, de Hayao Miyazaki

ROTEIRISTA, DIRETOR(A) OU PRODUTOR(A) BRITÂNICO REVELAÇÃO
Savanah Leaf (roteirista/diretora/produtora), Shirley O’Connor (produtora) e Medb Riordan (produtora), por Earth Mama

MELHOR FOTOGRAFIA
Oppenheimer, por Hoyte van Hoytema

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Oppenheimer, por Ludwig Göransson

MELHOR EDIÇÃO
Oppenheimer, por Jennifer Lame

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Pobres Criaturas, por James Price, Shona Heath e Szusza Mihalek

MELHOR FIGURINO
Pobres Criaturas, por Holly Waddington

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
Pobres Criaturas, por Nadia Stacey, Mark Coulier e Josh Weston

MELHOR SOM
Zona de Interesse, por Johnnie Burn e Tarn Willers

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Pobres Criaturas, por Simon Hughes

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO
Jellyfish and Lobster, de Yasmin Afifi

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO | ANIMAÇÃO
Crab Day, de Ross Stringer

Foto: Divulgação/Kate Green/Getty.

51º Annie Awards: conheça os vencedores do Oscar da animação

por: Cinevitor
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso: sete prêmios

Foram anunciados neste sábado, 17/02, no Royce Hall da UCLA, em Los Angeles, os vencedores da 51ª edição do Annie Awards, conhecido como o Oscar da animação, organizado pela ASIFA-Hollywood, International Animated Film Society.

O longa Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, de Joaquim Dos Santos, Kemp Powers e Justin K. Thompson, foi o grande vencedor com sete prêmios, entre eles, o de melhor animação; O Menino e a Garça, de Hayao Miyazaki, e Nimona, de Nick Bruno e Troy Quane, aparecem na sequência com dois troféus cada. 

Desde que a categoria de melhor filme de animação do Oscar foi lançada, em 2002, 14 dos 21 vencedores do prêmio principal de longa-metragem do Annie conquistaram a estatueta dourada da Academia. No ano passado, Pinóquio, de Guillermo del Toro e Mark Gustafson, foi consagrado nas duas premiações.

Fundada em 1960, a ASIFA-Hollywood premiava os melhores nomes da animação simbolicamente, até criar a cerimônia oficial em 1972. O prêmio de melhor animação cinematográfica só surgiu na 20ª edição do evento, em 1992, que consagrou A Bela e a Fera.

Conheça os vencedores nas categorias de cinema do Annie Awards 2024:

MELHOR ANIMAÇÃO
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso

MELHOR ANIMAÇÃO INDEPENDENTE
Meu Amigo Robô

MELHOR DIREÇÃO EM ANIMAÇÃO
Joaquim dos Santos, Kemp Powers e Justin K. Thompson, por Homem-Aranha: Através do Aranhaverso

MELHOR ROTEIRO EM ANIMAÇÃO
Nimona, escrito por Robert L. Baird e Lloyd Taylor

MELHOR DUBLAGEM EM ANIMAÇÃO
Chloë Grace Moretz, por Nimona

MELHOR ANIMAÇÃO | CURTA-METRAGEM
War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko, de Dave Mullins

MELHOR ANIMAÇÃO ESTUDANTIL
The Little Poet, de Justine King

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS DE ANIMAÇÃO
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Pav Grochola, Filippo Maccari, Naoki Kato, Nicola Finizio e Edmond Boulet-Gilly

MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGEM EM ANIMAÇÃO
O Menino e a Garça, por Takeshi Honda

MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGEM EM LIVE-ACTION
Guardiões da Galáxia Vol. 3, por Fernando Herrera, Chris Hurtt, Nathan McConnel, Daniel Cabral e Chris McGaw

MELHOR DESIGN DE PERSONAGEM EM ANIMAÇÃO
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Jesús Alonso Iglesias

MELHOR MÚSICA EM ANIMAÇÃO
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Daniel Pemberton e Metro Boomin

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO EM ANIMAÇÃO
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Patrick O’Keefe e Dean Gordon

MELHOR STORYBOARDING EM ANIMAÇÃO
O Menino e a Garça, por Hayao Miyazaki

MELHOR EDIÇÃO EM ANIMAÇÃO
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Spider-Man: Across the Spider-Verse Editorial Team

MELHOR PRODUÇÃO ESPECIAL
Snoopy Apresenta: A Inigualável Marcie

Foto: Divulgação/Sony Animation.

Protagonizado por Fernanda Montenegro, Vitória, de Andrucha Waddington, ganha data de estreia

por: Cinevitor
Fernanda Montenegro: protagonista nas telonas

Entre tantos trabalhos marcantes nas telonas, como Central do Brasil e A Vida Invisível, a consagrada Fernanda Montenegro, única atriz brasileira indicada ao Oscar, retorna às telas de cinema como protagonista de Vitória.

Com direção de Andrucha Waddington, de O Juízo, Casa de Areia, Eu Tu Eles e Sob Pressão, e com roteiro de Paula Fiúza, o longa é o primeiro filme original Globoplay, reforçando o compromisso da plataforma não só com grandes histórias brasileiras, mas também com a experiência das salas de cinema.

Vitória é inspirado na obra literária Dona Vitória da Paz, de Fábio Gusmão, que conta a história real de uma aposentada que desmontou uma quadrilha carioca de traficantes e policiais a partir de filmagens feitas da janela do seu apartamento no Rio de Janeiro. O filme tem estreia prevista nos cinemas para o dia 15 de agosto.

Produzido por Andrucha Waddington e Breno Silveira, Vitória tem produção da Conspiração, em coprodução com MyMama Entertainment e Globoplay, e apoio da Globo Filmes. A distribuição é da Sony Pictures, que retoma a parceria de longa data com a Conspiração.

Vale lembrar que o cineasta Breno Silveira, de 2 Filhos de Francisco: A História de Zezé di Camargo & Luciano e Gonzaga: De Pai pra Filho, estava no comando da produção e, infelizmente, morreu durante as filmagens em maio de 2022, na cidade de Limoeiro, em Pernambuco, quando passou mal durante uma cena e sofreu um infarto fulminante.

Nas redes sociais, o autor do livro escreveu: “E começa a contagem regressiva para Vitória! O filme, protagonizado por Fernanda Montenegro, foi a última obra idealizada por Breno Silveira com sua esposa Paula Fiúza, que escreveu o roteiro do filme. Também foi em agosto, mais precisamente dia 24 do ano de 2005, que eu publicava no Jornal Extra o caderno especial Janela Indiscreta. Eu contava ali a história de Dona Vitória, que passou anos filmando o tráfico de drogas da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana. Ela morreu ano passado, aos 93 anos, e seu nome verdadeiro foi revelado: Joana Zeferino da Paz. A reportagem virou livro pouco mais de um ano depois, com o nome Dona Vitória da Paz”.

Foto: Suzanna Tierie.

Prêmio Goya 2024: A Sociedade da Neve, de J.A. Bayona, é o grande vencedor

por: Cinevitor
J.A. Bayona: melhor direção por A Sociedade da Neve

Foram anunciados neste sábado, 10/02, em Valladolid, os vencedores do Prêmio Goya, ou Premios Goya, no original, evento realizado pela Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha, que elege os melhores filmes e profissionais do cinema e é conhecido como o Oscar espanhol.

O drama A Sociedade da Neve, de J.A. Bayona, que estava indicado em treze categorias, foi consagrado nesta 38ª edição com doze prêmios, entre eles, melhor filme e melhor direção; 20.000 Espécies de Abelhas, de Estibaliz Urresola Solaguren, que liderava a lista com 15 indicações, foi premiado em três categorias.

A cerimônia, apresentada por Ana Belén, Javier Ambrossi e Javier Calvo, contou também com homenagens: o consagrado diretor de fotografia Juan Mariné, de Los guardiamarinas, foi homenageado com o Goya de Honor; a atriz norte-americana Sigourney Weaver recebeu o Goya Internacional. Em seu discurso, disse: “Quando penso no cinema espanhol, penso em excelência. Ser homenageada por vocês significa muito para mim”.

Outro momento emocionante da noite foi a celebração dos 25 anos da estreia do premiado longa Tudo Sobre Minha Mãe, de Pedro Almodóvar. O diretor subiu ao palco ao lado de suas atrizes Penélope Cruz, Cecilia Roth, Antonia San Juan e Marisa Paredes, para entregar o prêmio principal da noite. Além disso, Almodóvar também aproveitou a situação para discursar sobre os ataques que a indústria cinematográfica espanhola vem sofrendo: “O dinheiro que nós, cineastas, recebemos por antecipação, o devolvemos com acréscimos ao Estado”.

Conheça os vencedores do Prêmio Goya 2024:

MELHOR FILME
A Sociedade da Neve

MELHOR DIREÇÃO
J.A. Bayona, por A Sociedade da Neve

MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE
Estibaliz Urresola Solaguren, por 20.000 Espécies de Abelhas

MELHOR ATOR
David Verdaguer, por Saben aquell

MELHOR ATRIZ
Malena Alterio, por Que nadie duerma

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Jose Coronado, por Cerrar los ojos

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Ane Gabarain, por 20.000 Espécies de Abelhas

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
20.000 Espécies de Abelhas, escrito por Estibaliz Urresola Solaguren

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Meu Amigo Robô, escrito por Pablo Berger

ATOR REVELAÇÃO
Matías Recalt, por A Sociedade da Neve

ATRIZ REVELAÇÃO
Janet Novás, por O corno

MELHOR DIREÇÃO DE PRODUÇÃO
A Sociedade da Neve, por Margarita Huguet

MELHOR FOTOGRAFIA
A Sociedade da Neve, por Pedro Luque 

MELHOR MONTAGEM
A Sociedade da Neve, por Andrés Gil e Jaume Martí

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
A Sociedade da Neve, por Alain Bainée

MELHOR FIGURINO
A Sociedade da Neve, por Julio Suárez 

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
A Sociedade da Neve, por Ana López-Puigcerver, Belén López-Puigcerver e Montse Ribé

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
A Sociedade da Neve, por Michael Giacchino

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Yo solo quiero amor, por Rigoberta Bandini (Te estoy amando locamente)

MELHOR SOM
A Sociedade da Neve, por Jorge Adrados, Oriol Tarragó e Marc Orts

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
A Sociedade da Neve, por Pau Costa, Félix Bergés e Laura Pedro

MELHOR ANIMAÇÃO
Meu Amigo Robô, de Pablo Berger

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Mientras seas tú, el aquí y ahora de Carme Elias, de Claudia Pinto

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO
A Memória Infinita, de Maite Alberdi (Chile)

MELHOR FILME EUROPEU
Anatomia de uma Queda, de Justine Triet (França)

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO
Aunque es de noche, de Guillermo García López

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
Ava, de Mabel Lozano

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
To bird or not to bird, de Martín Romero

GOYA DE HONOR
Juan Mariné

GOYA INTERNACIONAL
Sigourney Weaver

Foto: Miguel Córdoba.

76º DGA Awards: conheça os vencedores do prêmio do Sindicato dos Diretores

por: Cinevitor
Celine Song: premiada pela direção de Vidas Passadas

Foram anunciados neste sábado, 10/02, no Beverly Hilton, em Beverly Hills, em cerimônia apresentada pela quinta vez pelo comediante Judd Apatow, os vencedores do 76º DGA Awards, prêmio organizado pelo Sindicato dos Diretores da América, Directors Guild of America, que elege a melhor direção em TV e cinema desde 1948.

O cineasta britânico Christopher Nolan foi o grande vencedor desta 76ª edição por sua direção em Oppenheimer. Celine Song, diretora de Vidas Passadas, levou o prêmio de melhor direção estreante; com isso, torna-se a quarta mulher a ser premiada nesta categoria. Entre as produções televisivas, destacaram-se: Peter Hoar, por The Last of Us; Christopher Storer, por O Urso; e Sarah Adina Smith, por Uma Questão de Química.

Como de costume, nomes importantes da indústria foram homenageados: o diretor televisivo David Nutter, de Game of Thrones, recebeu o Lifetime Achievement Award; a diretora de produção e assistente de direção Janet Knutsen, da série Justiça Sem Limites, foi honrada com o Frank Capra Achievement Award; e o stage manager Gary Natoli, de America: A Tribute to Heroes e Adele One Night Only, recebeu o Franklin J. Schaffner Achievement Award.

Conheça os vencedores do 76º Directors Guild of America Awards nas categorias de cinema:

MELHOR DIREÇÃO | LONGA-METRAGEM
Christopher Nolan, por Oppenheimer

MELHOR DIREÇÃO ESTREANTE | LONGA-METRAGEM
Celine Song, por Vidas Passadas

MELHOR DIREÇÃO | DOCUMENTÁRIO
Mstyslav Chernov, por 20 Dias em Mariupol

Foto: Divulgação/DGA/Reuters.

28º Art Directors Guild Awards: conheça os filmes premiados

por: Cinevitor
Willem Dafoe em Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos: filme premiado

Foram anunciados neste sábado, 10/02, os vencedores da 28ª edição do Annual Excellence in Production Design Awards, que reconhece a excelência em design de produção (ou direção de arte, como é chamada no Brasil) no cinema, televisão, comerciais e videoclipes.

A cerimônia, realizada no Ray Dolby Ballroom do Ovation Hollywood, consagrou diversos filmes, entre eles, Pobres Criaturas, com design de produção de James Price e Shona Heath, que também foram indicados ao Oscar deste ano. Nas categorias televisivas, as séries The Last of Us, Succession, Treta e Reservation Dogs foram premiadas; o videoclipe I Can See You, de Taylor Swift, também se destacou.

Além disso, nomes importantes foram homenageados no ADG Awards: o Lifetime Achievement Award foi entregue para David Lowery, artista de storyboard da franquia Jurassic Park e The Mandalorian; Greg Papalia, diretor de arte de O Patriota, Planeta dos Macacos e Air: A História por Trás do Logo; Wynn P. Thomas, designer de produção de Destacamento Blood, Estrelas Além do Tempo e Marte Ataca!; e Francine West, artista cênica de Um é Pouco, Dois é Bom, Três é Demais e The Carol Burnett Show. A diretora e produtora Mimi Leder, da série The Morning Show, recebeu o Cinematic Imagery Award. O falecido desenhista de produção Lawrence G. Paull, indicado ao Oscar por Blade Runner: O Caçador de Androides, cujos créditos também incluem De Volta para o Futuro e Tudo por uma Esmeralda, entrou para o Hall da Fama da ADG.

Fundada em 1937, a Art Directors Guild (ADG, IATSE Local 800) reúne mais de 2.500 membros do mundo todo, principalmente americanos e canadenses, que trabalham como designers de produção, diretores de arte, cenógrafos, ilustradores, modeladores, assistentes de arte, entre outros. Vale lembrar que, dentro da estrutura do cinema brasileiro, o designer de produção é mais conhecido como diretor de arte.

Conheça os vencedores do 28º Annual Excellence in Production Design Awards nas categorias de cinema:

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE ÉPOCA
Oppenheimer, por Ruth De Jong

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE FANTASIA
Pobres Criaturas, por James Price e Shona Heath

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME CONTEMPORÂNEO
Saltburn, por Suzie Davies

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME DE ANIMAÇÃO
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Patrick O’Keefe

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO | FILME PARA TV/STREAMING OU SÉRIE LIMITADA
Treta, por Grace Yun

Foto: Atsushi Nishijima.

SXSW Film Festival 2024: brasileiros ganham destaque na programação

por: Cinevitor
O ator brasileiro Marco Pigossi no longa High Tide, de Marco Calvani

Realizado pela primeira vez em 1987, em Austin, no Texas, o South by Southwest, também conhecido como SXSW, é um conjunto de festivais de cinema, música e tecnologia, que reúne profissionais do mundo todo interessados em compartilhar ideias por meio de exibições, exposições, sessões de filmes e diversas oportunidades de networking.

Nesta 31ª edição do SXSW Film Festival, que acontecerá entre os dias 8 e 16 de março, Matador de Aluguel, dirigido por Doug Liman e protagonizado por Jake Gyllenhaal, será o filme de abertura; o longa é uma releitura do título lançado em 1989, de Rowdy Herrington com Patrick Swayze. Para o encerramento, será exibido The Idea of You, de Michael Showalter, com Anne Hathaway e Nicholas Galitzine no elenco.

Em comunicado oficial, Claudette Godfrey, vice-presidente do festival de TV e cinema, disse: “Prepare-se para uma mistura épica de filmes, TV e experiências XR que proporcionarão um misto de entretenimento e inspiração de alta octanagem para o nosso público”.

Neste ano, o cinema brasileiro marca presença com o longa Pedágio, de Carolina Markowicz, na mostra Festival Favorite, que traz títulos aclamados em festivais ao redor do mundo. Estrelado por Maeve Jinkings e Kauan Alvarenga, a trama mostra Suellen, uma cobradora de pedágio que percebe que pode usar seu trabalho para fazer uma renda extra ilegalmente. Mas tudo por uma causa nobre: financiar a ida de seu filho à caríssima cura gay ministrada por um famoso pastor estrangeiro. O longa é um retrato da opressão e violência sofrida pela população LGBTQIA+ diante das incoerências e atrocidades promovidas por alguns setores da sociedade, de forma mais explícita nos últimos anos.

Cena de Seu Nome Era Gisberta, de Sérgio Galvão Roxo

Além disso, o documentário em realidade virtual e animação Seu Nome Era Gisberta, de Sérgio Galvão Roxo, uma coprodução entre Brasil e Portugal, será exibido na mostra XR Experience Spotlight. O filme, narrado por Alexia Vitória, retrata a vida e a morte de Gisberta Salce Júnior, mulher trans brasileira brutalmente assassinada por 14 jovens na cidade do Porto, em Portugal, em 2006.

Na mostra Narrative Spotlight, o suspense High Tide, dirigido pelo cineasta italiano Marco Calvani, conta com o ator brasileiro Marco Pigossi como protagonista. Na trama, ele interpreta Lourenço, um imigrante brasileiro à deriva e com o coração partido, que procura um propósito na meca queer de Provincetown, onde inicia um romance inesperado com Maurice, vivido por James Bland. O elenco conta também com Marisa Tomei, Andrew Keegan, Bill Irwin, Sonalii Castillo, Mya Taylor, Sean Mahon e Robert LaSardo.

Vale destacar também a presença da cineasta brasileira Ivete Lucas, radicada nos Estados Unidos, que exibirá The Passing, uma produção americana e codirigida por Patrick Bresnan, na mostra Texas Short Program. O curta documenta uma série de visitas domiciliares de um veterinário,que culmina em uma experiência dolorosa com um paciente especial.

Nesta 31ª edição, a Spcine marca presença em Austin promovendo o audiovisual paulistano, estabelecendo parcerias e atraindo investimentos para a cidade de São Paulo. Os destaques da participação incluem o patrocínio de seis profissionais do audiovisual paulistano para o evento, entre eles, Maeve Jinkings, renomada atriz brasileira, e Mailson Soares, fundador da produtora Favela Made. A comitiva paulistana também é composta por integrantes da Amplifica Cine e da Rede Afirmativa Spcine.

Além disso, outros títulos foram anunciados, como: The Fall Guy, de David Leitch, com Ryan Gosling, Emily Blunt, Winston Duke, Aaron Taylor-Johnson, Hannah Waddingham e Stephanie Hsu no elenco; Monkey Man, dirigido e atuado por Dev Patel; A Nice Indian Boy, de Roshan Sethi; Arcadian, de Ben Brewer, com Nicolas Cage; I Love You Forever, de Cazzie David e Elisa Kalani; o documentário Cheech & Chong’s Last Movie, de David Bushell; Hood Witch, de Saïd Belktibia, com Golshifteh Farahani; entre outros.

Fotos: Divulgação.

Oscar: nova categoria é anunciada; prêmio de melhor elenco começa a valer em 2026

por: Cinevitor
Vem aí: prêmio de melhor elenco no Oscar 2026

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou nesta quinta-feira, 08/01, uma nova categoria para o Oscar, que será entregue pela primeira vez durante a 98ª edição, que será realizada em 2026: a estatueta dourada de melhor elenco para filmes lançados em 2025.

O comunicado oficial, enviado pelo Conselho de Governadores, Board of Governors, diz: “Os diretores de elenco desempenham um papel essencial na produção cinematográfica e, à medida que a Academia evolui, temos orgulho de adicionar o elenco às disciplinas que reconhecemos e celebramos. Parabenizamos nossos membros do Casting Directors Branch por este marco emocionante e por seu comprometimento e diligência ao longo deste processo”, disseram Bill Kramer, CEO da Academia, e Janet Yang, presidente da Academia.

Richard Hicks, Kim Taylor-Coleman e Debra Zane, que fazem parte do Casting Directors Branch, completaram: “Em nome dos membros do Casting Directors Branch, gostaríamos de agradecer ao Conselho de Governadores, ao comitê de premiação e à liderança da Academia por esse apoio. Este prêmio é um reconhecimento merecido dos talentos excepcionais de nossos diretores de elenco e uma prova dos esforços dedicados de nossa indústria”.

As regras de elegibilidade da nova categoria, que consagrará os diretores de elenco, serão anunciadas em abril de 2025 junto com as regras completas do 98º Oscar. As especificidades da entrega do prêmio serão determinadas pelo Conselho de Governadores da Academia e pela sua liderança administrativa em uma futura data.

Vale destacar que a última nova categoria criada pela Academia foi a de melhor longa-metragem de animação, que consagrou Shrek, de Aaron Warner, em 2002. O Casting Directors Branch, formado por um grupo de diretores de elenco, foi criado em julho de 2013 e, atualmente, conta com 160 membros do ramo.

Foto: Al Seib/©A.M.P.A.S.

Cinemateca Brasileira exibirá mostra sobre Cinema Novo e Cinema Marginal

por: Cinevitor
Fernanda Montenegro em A Falecida, de Leon Hirszman

Entre os dias 15 e 25 de fevereiro, a Cinemateca Brasileira apresentará uma mostra dedicada a dois movimentos importantes da filmografia nacional: o Cinema Novo e o Cinema Marginal.

O Cinema Novo (anos 1960), compromissado a renovar a linguagem cinematográfica brasileira a partir de um realismo crítico, tinha como objetivo, também, ter um impacto político concreto a partir da mobilização das massas. O Cinema Marginal (anos 1960-1970) foi caracterizado por filmes radicais e experimentais, de forma a salientar as incoerências da realidade brasileira a partir de paisagens, personagens e temáticas marginalizadas.

O ponto de embate entre os dois movimentos reside no fato de os cineastas marginais se desapontarem com o rumo do Cinema Novo, cada vez mais preocupado em atingir um grande público e realizar espetáculos cinematográficos, deixando de lado o cinema de autor.

A mostra tem como objetivo evidenciar esses embates entre os dois movimentos, sendo complementada por um curso ministrado pelo professor Dr. Eduardo Morettin, professor de audiovisual na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e pesquisador da história do cinema brasileiro, com especial ênfase no período da ditadura civil-militar. O curso terá quatro aulas, nas quais serão discutidos filmes dos dois movimentos cinematográficos. Parte das vagas será distribuída por meio de inscrição prévia em formulário disponibilizado no site da Cinemateca Brasileira, e o restante distribuído uma hora antes do início de cada aula na bilheteria.

O curso será gravado e transmitido ao vivo pelo canal da Cinemateca Brasileira no YouTube. Tanto presencialmente quando on-line será acompanhado de tradução simultânea em Libras. Os filmes discutidos ao longo do curso serão exibidos dentro da mostra, logo antes de cada aula. É fundamental tê-los assistido para o acompanhamento e bem aproveitamento do curso.

Conheça os filmes que serão exibidos:

A Entrevista, de Helena Solberg (1966)
A Falecida, de Leon Hirszman (1965)
A Margem, de Ozualdo Candeias (1967)
Audácia!, de Carlos Reichenbach e Antônio Lima (1970)
BlaBlaBla, de Andrea Tonacci (1968)
Caveira My Friend, de Alvaro Guimarães (1970)
Desesperato, de Sergio Bernardes Filho (1968)
Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha (1964)
Hitler IIIº Mundo, de José Agrippino de Paula (1968)
Jardim de Guerra, de Neville de Almeida (1969)
Maioria Absoluta, de Leon Hirszman (1964)
Matou a Família e Foi ao Cinema, de Júlio Bressane (1969)
Memória de Helena, de David Neves (1969)
O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla (1968)
O Bravo Guerreiro, de Gustavo Dahl (1968)
O Jardim das Espumas, de Luiz Rosemberg Filho (1970)
Os Herdeiros, de Cacá Diegues (1969)
Pindorama, de Arnaldo Jabor (1971)
República da Traição, de Carlos Ebert (1969)
Sagrada Família, de Sylvio Lanna (1970)
Terra em Transe, de Glauber Rocha (1967)
Tocaia no Asfalto, de Roberto Pires (1962)
Viagem ao Fim do Mundo, de Fernando Coni Campos (1968)

Foto: Divulgação.

Zona de Interesse é consagrado no 44º London Critics’ Circle Film Awards

por: Cinevitor
Zona de Interesse, de Jonathan Glazer: três prêmios

Foram anunciados neste domingo, 04/03, em cerimônia apresentada pelo crítico de cinema Mark Kermode, no May Fair Hotel, em Londres, os vencedores do London Critics’ Circle Film Awards, prêmio realizado pela The Critics’ Circle, associação que conta com mais de 210 críticos do Reino Unido que se dividem entre teatro, música, filme, dança, artes visuais e livros.

Nesta 44ª edição, Zona de Interesse, de Jonathan Glazer, com Sandra Hüller e Christian Friedel no elenco, se destacou com três prêmios, entre eles, filme do ano; Todos Nós Desconhecidos, dirigido por Andrew Haigh, também foi premiado em três categorias.

Vale lembrar que os filmes são automaticamente elegíveis se forem lançados nos cinemas do Reino Unido ou em serviços de streaming de estreia entre meados de fevereiro de 2023 e meados de fevereiro de 2024.

A cerimônia contou também com prêmios especiais: Jeffrey Wright, protagonista de Ficção Americana, recebeu o Dilys Powell Award for Excellence in Film das mãos do diretor Cord Jefferson; Colman Domingo, de Rustin, foi honrado com o Derek Malcolm Award for Innovation.

Conheça os vencedores do 44º London Critics’ Circle Film Awards:

FILME DO ANO
Zona de Interesse, de Jonathan Glazer

FILME ESTRANGEIRO DO ANO
Vidas Passadas, de Celine Song (EUA/Coreia do Sul)

DOCUMENTÁRIO DO ANO
20 Dias em Mariupol, de Mstyslav Chernov

ANIMAÇÃO DO ANO
O Menino e a Garça, de Hayao Miyazaki

FILME BRITÂNICO OU IRLANDÊS DO ANO | PRÊMIO ATTENBOROUGH
Todos Nós Desconhecidos, de Andrew Haigh

DIREÇÃO DO ANO
Jonathan Glazer, por Zona de Interesse

ROTEIRISTA DO ANO
Arthur Harari e Justine Triet, por Anatomia de uma Queda

ATRIZ DO ANO
Emma Stone, por Pobres Criaturas

ATOR DO ANO
Andrew Scott, por Todos Nós Desconhecidos

ATRIZ COADJUVANTE DO ANO
Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados

ATOR COADJUVANTE DO ANO
Charles Melton, por Segredos de um Escândalo

REVELAÇÃO DO ANO
Mia McKenna-Bruce, por How to Have Sex

INTERPRETAÇÃO DO ANO | ATOR ou ATRIZ BRITÂNICO/IRLANDÊS
Paul Mescal, por Todos Nós Desconhecidos, Criaturas do Senhor, Intruso e Carmen

ATOR/ATRIZ JOVEM BRITÂNICO/IRLANDÊS DO ANO
Lola Campbell, por Scrapper

CINEASTA BRITÂNICO/IRLANDÊS REVELAÇÃO DO ANO | PRÊMIO PHILIP FRENCH
Molly Manning Walker, por How to Have Sex

CURTA-METRAGEM BRITÂNICO/IRLANDÊS DO ANO
The Veiled City, de Natalie Cubides-Brady

TECHNICAL ACHIEVEMENT AWARD
Zona de Interesse, por Mica Levi (trilha sonora) e Johnnie Burn (som)

DILYS POWELL AWARD | EXCELÊNCIA EM FILME
Jeffrey Wright

DEREK MALCOLM AWARD | INOVAÇÃO
Colman Domingo

Foto: Divulgação/Diamond Films.

Festival de Roterdã 2024: conheça os vencedores; Levante, de Lillah Halla, é premiado

por: Cinevitor
Cena do longa brasileiro Levante, de Lillah Halla: premiado

Foram anunciados nesta sexta-feira, 02/02, os vencedores da 53ª edição do Festival Internacional de Cinema de Roterdã (IFFR, International Film Festival Rotterdam), considerado um dos maiores do mundo e que destaca talentos cinematográficos dirigidos por novos cineastas.

O melhor filme da Tiger Competition, eleito pelo júri formado por Marco Müller, Ena Sendijarević, Nadia Turincev, Billy Woodberry e Herman Yau, foi o japonês Rei, de Tanaka Toshihiko. A justificativa diz: “O júri decidiu atribuir o prêmio para um realizador em ascensão que optou por desenvolver o seu filme de estreia em um ambiente livre e ilimitado”.

O filme de encerramento desta edição foi a comédia dramática La Luna, uma coprodução entre Singapura e Malásia, com direção de M. Raihan Halim. O festival apresentou 424 títulos na programação, incluindo 183 estreias mundiais.

Neste ano, o cinema brasileiro marcou presença com diversos títulos, entre eles, Levante, de Lillah Halla, que levou o prêmio de melhor filme segundo o Júri Jovem, formado por admiradores da sétima arte com idade entre 16 e 22 anos. A justificativa diz: “O filme que escolhemos é ousado, destemido e representativo das experiências e emoções turbulentas pelas quais passam os jovens. É um filme que encontra o equilíbrio entre ser desafiador e ressoar com um público jovem, com uma longevidade promissora, um filme que permanece com seus espectadores muito depois de eles saírem do cinema. Além disso, o filme que escolhemos espalha uma mensagem poderosa que tocou os nossos corações e que nós, como jovens, gostaríamos de apoiar”.

O longa narra os desafios de Sofía, interpretada por Ayomi Domenica, uma jovem de 17 anos que, às vésperas do campeonato de vôlei decisivo para seu futuro como atleta, descobre uma gravidez indesejada. Na tentativa de interrompê-la clandestinamente, ela acaba se convertendo em alvo de um grupo fundamentalista decidido a detê-la a qualquer preço, mas nem Sofía nem aqueles que a amam estão dispostos a se render ante o fervor cego da manada.

Com distribuição da Vitrine Filmes, e com estreia marcada para 22 de fevereiro, o elenco conta também com Loro Bardot, Grace Passô, Gláucia Vandeveld, Rômulo Braga, Larissa Siqueira, Onna Silva, Lorre Motta, Isabella Pinheiro, Heloísa Pires, Helô Campello, Karina Rie Ishida e Lorena Costa.  

O Prêmio Robby Müller, que homenageia um criador de imagem (diretor de fotografia, cineasta ou artista visual), foi entregue para o fotógrafo Grimm Vandekerckhove, da Bélgica, conhecido por seu trabalho delicado e humanista com o cineasta Bas Devos.

Conheça os vencedores do International Film Festival Rotterdam 2024:

TIGER COMPETITION
Melhor Filme: Rei, de Tanaka Toshihiko (Japão)
Prêmio Especial do Júri: Kiss Wagon, de Midhun Murali (Índia)
Prêmio Especial do Júri: Flathead, de Jaydon Martin (Austrália)

BIG SCREEN COMPETITION
Melhor Filme: The Old Bachelor, de Oktay Baraheni (Irã)

PRÊMIO FIPRESCI
Kiss Wagon, de Midhun Murali (Índia)

PRÊMIO NETPAC
Schirkoa: In Lies We Trust, de Ishan Shukla (Índia/França/Alemanha)

MELHOR FILME | JÚRI JOVEM
Levante, de Lillah Halla (Brasil/França/Uruguai)

AMMODO TIGER SHORT AWARDS
Crazy Lotus, de Naween Noppakun (Tailândia)
Few Can See, de Frank Sweeney (Irlanda)
Workers’ Wings, de Ilir Hasanaj (Kosovo)

PRÊMIO KNF | CURTA-METRAGEM
Daphne was a torso ending in leaves, de Catriona Gallagher (Itália/Grécia)

PRÊMIO DO PÚBLICO
Green Border, de Agnieszka Holland (Polônia)

PRÊMIO ROBBY MÜLLER
Grimm Vandekerckhove

*Clique aqui e confira a lista completa com os premiados

Foto: Wilssa Esser.