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Oscar 2024: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Emma Stone: melhor atriz por Pobres Criaturas

Foram anunciados neste domingo, 10/03, os vencedores da 96ª edição do Oscar. A cerimônia de premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, realizada no Dolby Theatre, em Hollywood, foi apresentada por Jimmy Kimmel, que assumiu a função pela quarta vez. 

Dirigido por Christopher Nolan, Oppenheimer, que liderava a lista com treze indicações, foi consagrado com sete prêmios, entre eles, o de melhor filme; Pobres Criaturas, de Yorgos Lanthimos, aparece na sequência com quatro estatuetas douradas.

Vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por seu trabalho em Os Rejeitados, Da’Vine Joy Randolph emocionou o público com seu discurso: “Não pensei que deveria fazer isso como carreira. Agradeço minha mãe por fazer isso. Agradeço a todas as pessoas que estiveram ao meu lado, me conduziram e me guiaram. Sempre quis ser diferente, mas agora percebo que só preciso ser eu mesma”.

Outro momento emocionante da noite foi a consagração de Emma Stone como melhor atriz por Pobres Criaturas: “Compartilho esse prêmio com as mulheres desta categoria. Estou maravilhada com vocês”. E continuou: “É sobre uma equipe que se uniu para fazer algo maior do que a soma de suas partes. E essa é a melhor parte sobre fazer filmes, somos todos nós juntos. Estou profundamente honrada em compartilhar isso com cada membro do elenco, com cada membro da equipe, com cada pessoa que derramou seu amor, seu cuidado e seu brilho na produção deste filme”. Vale lembrar que em 2017, a atriz foi premiada nesta mesma categoria por La La Land: Cantando Estações.

Da’Vine Joy Randolph: discurso emocionante

Mstyslav Chernov, diretor do documentário premiado 20 Dias em Mariupol, fez um discurso político: “Este é o primeiro Oscar da história da Ucrânia e estou honrado. Mas, provavelmente serei o primeiro diretor neste palco a dizer que gostaria de nunca ter feito este filme. Os russos estão matando dezenas de milhares de meus compatriotas ucranianos. Desejo que libertem todos os reféns, todos os soldados que protegem suas terras, todos os civis que estão agora nas suas prisões. Mas não posso mudar a história. Não posso mudar o passado”.

A noite contou também com diversas apresentações, entre elas, a de Ryan Gosling, que cantou I’m Just Ken no palco e empolgou o público. A canção de Barbie, que disputava o Oscar, empolgou a plateia e contou ainda com participação especial do guitarrista Slash, da banda Guns N’ Roses. Outro destaque musical desta 96ª edição foi a apresentação de Scott George e Osage Singers, de Assassinos da Lua das Flores.

Entre outros momentos marcantes da cerimônia, Al Pacino subiu ao palco para apresentar o prêmio de melhor filme e divertiu a plateia e os espectadores com um anúncio rápido sem nem apresentar o nome dos indicados. Emma Stone também garantiu risadas ao contar e mostrar, durante seu discurso, que o zíper de seu vestido abriu durante a premiação. Porém, um convidado muito especial chamou ainda mais atenção de todos: Messi, o cachorro de Anatomia de uma Queda.

Além disso, John Cena, em um momento descontraído, apareceu nu no palco para apresentar a categoria de melhor figurino; e os consagrados cineastas Wes Anderson, premiado pelo curta A Incrível História de Henry Sugar, e Hayao Miyazaki, vencedor da estatueta de melhor animação por O Menino e a Garça, não compareceram à cerimônia. A atriz brasileira Léa Garcia, que morreu em agosto do ano passado, foi homenageada no momento In memoriam.

Confira a lista completa com os vencedores do Oscar 2024:

MELHOR FILME
Oppenheimer

MELHOR DIREÇÃO
Christopher Nolan, por Oppenheimer

MELHOR ATRIZ
Emma Stone, por Pobres Criaturas

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados

MELHOR ATOR
Cillian Murphy, por Oppenheimer

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Robert Downey Jr., por Oppenheimer

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Anatomia de uma Queda, escrito por Arthur Harari e Justine Triet

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Ficção Americana, escrito por Cord Jefferson

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Zona de Interesse, de Jonathan Glazer (Reino Unido)

MELHOR ANIMAÇÃO
O Menino e a Garça, de Hayao Miyazaki

MELHOR DOCUMENTÁRIO
20 Dias em Mariupol, de Mstyslav Chernov

MELHOR FOTOGRAFIA
Oppenheimer, por Hoyte van Hoytema

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO e/ou DIREÇÃO DE ARTE
Pobres Criaturas, por James Price, Shona Heath e Szusza Mihalek

MELHOR FIGURINO
Pobres Criaturas, por Holly Waddington

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
Pobres Criaturas, por Nadia Stacey, Mark Coulier e Josh Weston

MELHOR EDIÇÃO
Oppenheimer, por Jennifer Lame

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Oppenheimer, por Ludwig Göransson

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
What Was I Made For?, por Billie Eilish e Finneas O’Connell (Barbie)

MELHOR SOM
Zona de Interesse, por Tarn Willers e Johnnie Burn

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Godzilla Minus One, por Takashi Yamazaki, Kiyoko Shibuya, Masaki Takahashi e Tatsuji Nojima

MELHOR CURTA-METRAGEM | FICÇÃO
A Incrível História de Henry Sugar, de Wes Anderson

MELHOR CURTA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
A Última Loja de Consertos, de Kris Bowers e Ben Proudfoot

MELHOR CURTA-METRAGEM | ANIMAÇÃO
War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko, de Dave Mullins

Fotos: Trae Patton e Dana Pleasant/©A.M.P.A.S.

44º Framboesa de Ouro: Ursinho Pooh: Sangue e Mel é o pior filme do ano

por: Cinevitor
Cinco prêmios para Ursinho Pooh: Sangue e Mel

Foram anunciados neste sábado, 09/03, os vencedores da 44ª edição do Framboesa de Ouro, prêmio criado pelo publicitário John Wilson, que elege os piores da sétima arte, conhecido também como uma sátira ao Oscar.

A cerimônia on-line foi apresentada pelos comediantes Aaron Goldenberg e Jake Jonez, que formam a dupla Mean Gays. Neste ano, o terror Ursinho Pooh: Sangue e Mel venceu nas cinco categorias em que estava indicado, entre elas, pior filme; Megan Fox também se destacou e saiu vitoriosa em duas categorias. Os votantes do já tradicional prêmio somam 1.179 membros, entre cinéfilos, críticos de cinema e jornalistas, de 49 estados americanos e mais algumas pessoas de países estrangeiros,

Sobre o filme mais premiado deste ano, o comunicado oficial do Razzie Awards diz: “O grande vencedor existe apenas porque os direitos autorais do autor original sobre um personagem querido da literatura infantil expiraram em 2023. Em outras palavras, os cineastas poderiam usar legalmente a criação clássica de outra pessoa, mesmo sem sequer creditá-la. Ursinho Pooh: Sangue e Mel responde à velha pergunta: ‘O que um urso faz na floresta?’. O filme rendeu dinheiro com seu suposto orçamento de US$ 100.000. Mas também foi um grande sucesso entre os eleitores do Framboesa de Ouro”.

O Prêmio Redenção, dedicado a algum ator, atriz ou diretor que conseguiu dar a volta por cima depois de marcar presença constante entre os piores, foi entregue para Fran Drescher, indicada em 1998 pelo filme Um Conto Quase de Fadas, por seu brilhante desempenho como presidente do SAG-AFTRA durante a greve dos atores em Hollywood.

Conheça os vencedores do 44º Framboesa de Ouro, também conhecido como Razzie Awards:

PIOR FILME
Ursinho Pooh: Sangue e Mel

PIOR DIREÇÃO
Rhys Frake-Waterfield, por Ursinho Pooh: Sangue e Mel

PIOR ATOR
Jon Voight, por Mercy: Golpe de Misericórdia

PIOR ATOR COADJUVANTE
Sylvester Stallone, por Os Mercenários 4

PIOR ATRIZ
Megan Fox, por Johnny & Clyde

PIOR ATRIZ COADJUVANTE
Megan Fox, por Os Mercenários 4

PIOR ROTEIRO
Ursinho Pooh: Sangue e Mel, escrito por Rhys Frake-Waterfield e A.A. Milne

PIOR REMAKE, CÓPIA OU SEQUÊNCIA
Ursinho Pooh: Sangue e Mel

PIOR CASAL EM CENA
Ursinho Pooh e Leitão como assassinos sedentos por sangue, em Ursinho Pooh: Sangue e Mel

PRÊMIO REDENÇÃO
Fran Drescher

Foto: Divulgação/California Filmes.

Mostra Tiradentes | SP 2024 divulga programação com 28 filmes

por: Cinevitor
Cena do curta potiguar Moventes, de Jefferson Cabral

A 12ª edição da Mostra Tiradentes | SP acontecerá entre os dias 13 e 19 de março no CineSesc, em São Paulo, com a exibição de 28 filmes, quase todos inéditos na cidade, e que fizeram parte da programação da 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes, realizada em janeiro.

A edição paulistana será norteada pela temática As Formas do Tempo, abordada na edição mineira, dando sequência e ampliando a reflexão com discussões e novas perspectivas: “A força do cinema brasileiro contemporâneo pode ser conhecida nas edições anuais da Mostra Tiradentes | SP que, em 2024, celebra 12 anos na capital paulista com o propósito de ampliar novos olhares, vozes e exibir um panorama múltiplo da produção audiovisual no Brasil. Sessões tem debates após a exibição dos filmes com a presença de realizadores, provocando reflexão sobre as imagens e histórias do cinema como resposta ao seu tempo histórico. Graças à parceria com o Sesc São Paulo, o cinema brasileiro ganha mais espaço e dimensão na cidade, e o público, a oportunidade de conhecer filmes que muitas vezes não chegam ao circuito comercial”, conta Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra Tiradentes | SP.

Com 10 longas e 18 curtas, a 12ª Mostra Tiradentes | SP traz um recorte da 27ª Mostra Tiradentes, que exibiu 145 produções, e levou um público estimado de 35 mil pessoas para a cidade mineira, número sete vezes maior que a população do município.

Entre os destaque da edição paulistana estão os seis premiados da edição mineira: o paranaense Lista de Desejos para Superagüi, de Pedro Giongo, eleito o melhor longa da Mostra Aurora pelo Júri Oficial e que será exibido na abertura do evento; Aquele que Viu o Abismo, de Gregorio Gananian e Negro Leo, vencedor do Prêmio Carlos Reichenbach da Mostra Olhos Livres; Maçãs no Escuro, de Tiago A. Neves, que recebeu Menção Honrosa da Mostra Aurora; o cearense Estranho Caminho, de Guto Parente, eleito o melhor longa da Mostra Autorias pelo Júri da Crítica Abraccine.

Edson Aquino no longa Maçãs no Escuro, de Tiago A. Neves

E mais: As Primeiras, de Adriana Yañez, eleito o melhor longa pelo Júri Popular; Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro, que recebeu o prêmio de melhor curta da Mostra Foco pelo Júri Oficial e Prêmio Canal Brasil de Curtas; Aguyjevete Araxi’I, de Kerexu Martim, que recebeu o Prêmio Helena Ignez; e Soneca e Jupa, de Rodrigo R. Meireles.

Avaliadas pelo Júri Oficial, as mostras Aurora (longas) e Foco (curtas) serão exibidas integralmente na programação da itinerância paulista, sendo sete longas da Aurora e os 13 curtas da Mostra Foco. Além dos vencedores, destaca-se a presença dos filmes paulistas Sofia Foi, de Pedro Geraldo; Eu Também Não Gozei, de Ana Carolina Marinho; e O Tubérculo, de Lucas Camargo de Barros e Nicolas Thomé Zetune. Na programação de curtas, destaque para O Materialismo Histórico da Flecha contra o Relógio, de Carlos Adriano; e Moventes, de Jefferson Cabral.

Realizada especialmente para a 12ª Mostra Tiradentes | SP, a Mostra Vertentes de curtas reúne quatro filmes marcados pelo fazer cinematográfico como ação social, histórica e política, ou com intenções mais diretamente atentas a esses aspectos das vidas real e ficcional de diferentes personagens. São documentários produzidos em São Paulo que demonstram a força do cinema contemporâneo paulista: Até o último sopro, de Benjamin Medeiros; Nagano, de Letícia Hayashi; Nosso Panfleto Seria Assim, de Leandro Olimpio; e Mborairapé, de Roney Freitas.

Além da exibição de curtas e longas, a Mostra contará também com bate-papos com a presença de diretores, equipes e curadoria após as sessões, garantindo maior interatividade com o público e ampliação da experiência cinematográfica. Ao todo, serão 12 bate-papos com realizadores e um debate especial com produtores e cineastas paulistas com o tema As Formas do Tempo no Cinema Contemporâneo Brasileiro: Trabalho e Criação, que busca discutir sobre como realizadores e realizadoras veem o tempo como elemento de criação e pensamento sobre as imagens e quais os critérios que deve-se levar em consideração para construir uma política pública para o audiovisual que não implique em uma padronização dos tempos de produção e das formas audiovisuais.

Fotos: Divulgação.

XIX Panorama Internacional Coisa de Cinema: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Bruno Jefferson e Ronnaldy Gomes no longa Saudade Fez Morada Aqui Dentro

Com quase 140 filmes de diversos gêneros e estilos nas mostras competitivas e paralelas, o XIX Panorama Internacional Coisa de Cinema acontecerá entre os dias 14 e 20 de março em Salvador. Sediado no Cine Glauber Rocha e com sessões também na Sala Walter da Silveira, o mais antigo festival cinematográfico da Bahia tem uma curadoria sintonizada com o melhor da produção mais recente do Brasil e de outros países do mundo.

Os 73 filmes selecionados para as competitivas Nacional, Baiana e Internacional serão exibidos em sessões com longas e curtas capazes de dialogar por sua temática, estética e outras características. Nas mostras Nacional e Baiana, a tradição é reunir diretores e representantes dos filmes para um debate com o público.

A atriz e roteirista Bruna Linzmeyer, a cineasta e diretora de fotografia Heloisa Passos e o realizador audiovisual e pesquisador cabo-verdiano Tambla Almeida formam o júri da Competitiva Nacional. Na Competição Baiana, os filmes premiados serão escolhidos pelo curador Samuel Marotta, pela produtora Keity Souza e pela crítica Cecília Barroso.

Nove longas baianos estão em competição, dois deles na Competitiva Nacional, formada ainda por duas coproduções com países europeus e representantes do cinema produzido em Pernambuco, Ceará, São Paulo e no Distrito Federal. Na Competitiva Baiana, a soma de sete longas e 24 curtas demonstra um período produtivo no pós pandemia. Seis longas e 12 curtas produzidos em 17 países estão na Competitiva Internacional, oferecendo ao público baiano a oportunidade de ver filmes de cinematografias pouco exibidas no Brasil, como da Costa Rica, Gana e Camarões. O júri é composto pela atriz e diretora Márcia Limma, a pesquisadora Morgana Gama e o roteirista Feliphe Alencar.

Em sua 19ª edição, o Panorama homenageia Glauber Rocha e Castro Alves, artistas baianos nascidos em 14 de março, o cineasta em 1939, o poeta em 1847; e com papel fundamental na cultura brasileira: “Ambos eram românticos, eloquentes e trágicos. Castro e Glauber eram carismáticos e magnéticos, os dois gritavam as grandes causas e falavam com o coração. Quiseram os deuses e os homens que a Praça Castro Alves ficasse de frente para o Cine Glauber Rocha. A estátua e a rosácea. A palavra e a imagem. Dois artistas singulares, que romperam o tempo-espaço”, comenta Cláudio Marques, idealizador e coordenador do Panorama.

Permanentemente homenageado nomeando o cinema sede do Panorama, Glauber Rocha será foco de uma mostra, a ser iniciada na programação de abertura do XIX Panorama. Produzido em 1962, Barravento será exibido no dia 14 de março, em sessão com a presença da sua filha Paloma Rocha.

Esta edição apresenta ainda uma mostra de animação, uma programação de filmes para crianças e o Panorama Brasil, com 16 longas e 12 curtas da mais recente safra do cinema produzido no país. A música também está presente no festival, com atrações diárias no terraço do Cine Glauber Rocha, com destaque para Karina Buhr.

O incentivo à reflexão sobre a arte cinematográfica vai além dos debates ao final das sessões, incluindo atividades formativas como a Oficina de Escrita Crítica, de Rafael Carvalho, com inscrições gratuitas já abertas. Há ainda os PanLabs de montagem e de roteiro; o primeiro será ministrado presencialmente por Cristina Amaral e o segundo acontece on-line, com o trio Iana Cossoy Paro, Aleksei Abib e Ceci Alves.

A curadoria dos longas foi formada por: Cláudio Marques (competitivas Baiana e Nacional), Marília Hughes Guerreiro (competitivas Baianas, Nacional e Internacional) e Adolfo Gomes (competitiva Internacional). A curadoria de curtas contou com: Marília Hughes Guerreiro (competitivas Baianas, Nacional e Internacional), Gênesis Nascimento (competitivas Baiana e Nacional), João Paulo Barreto (competitivas Baiana e Nacional), Rafael Carvalho (competitivas Baiana e Nacional), Ceci Alves (competitivas Baiana e Nacional) e Rafael Saraiva (competitiva Internacional).

Conheça os filmes selecionados para o 19º Panorama Internacional Coisa de Cinema:

COMPETITIVA NACIONAL | LONGAS

A Batalha da Rua Maria Antônia, de Vera Egito (SP)
A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora (Portugal/Brasil)
Ecos do Silêncio, de André Luiz Oliveira (DF)
Eros, de Rachel Daisy Ellis (PE)
Estranho Caminho, de Guto Parente (CE)
Not Dead, de Isaac Donato (BA)
Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges (BA)
Sem Coração, de Nara Normande e Tião (Brasil/França/Itália)

COMPETITIVA NACIONAL | CURTAS

A Bata do Milho, de Eduardo Liron e Renata Mattar (SP/BA)
A Fumaça e o Diamante, de Bruno Villela, Fábio Bardella e Juliana Almeida (DF)
As Miçangas, de Emanuel Lavor e Rafaela Camelo (DF)
Cama Vazia, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (SP)
Cassino, de Gianluca Cozza (RS)
Deixa, de Mariana Jaspe (RJ)
Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho, de Allan Ribeiro (RJ)
Helena de Guaratiba, de Karen Black (RJ)
Jussara, de Camila Cordeiro Ribeiro (BA)
Lyb, de Felipe Poroger (SP)
O Cavalo de Pedro, de Daniel Nolasco (RJ)
Ode, de Diego Lisboa (BA)
Onde a Floresta Acaba, de Otavio Cury (SP)
Queima Minha Pele, de Leonardo Amorim (AL)
Remendo, de Roger Ghil (ES)

COMPETITIVA BAIANA | LONGAS

A Matriarca, de Lula Oliveira
Café, Pépi e Limão, de Adler Kibe Paz e Pedro Léo
Cosmovisões, de Marcilia Cavalcante
Diário da Primavera, de Fabíola Aquino e Juliano de Paula Santos
Dois Sertões, de Caio Resende e Fabiana Leite
No Rastro do Pé de Bode, de Marcelo Rabelo
Sysyphus, de George Neri

COMPETITIVA BAIANA | CURTAS

56 Dias, de Lara Carvalho
A Faísca, de Gabriela Monteiro
Além da Cancela, de Margarete Jesus
Benção, de Mamirawá e Tainã Pacheco
Caluim, de Marcos Alexandre
Camaleoa, de Eduardo Tosta
Cobaias Habitam Meu Sonho, de Ramon Coutinho
Curacanga, de Mateus Di Mambro
Desamarras, de Ianca Oliveira
É d’Oxum: A Força que Mora N’água, de Dayane Sena
Felipa, de Ana Clara Pereira
Kiriri 11/11, de Kian Shaikhzadeh
Lamento às Águas, de Vilma Carla Martins
Movimentos Migratórios, de Rogério Cathalá
Mulher Vestida de Sol, de Patrícia Moreira
O Homem que Virou Castanha, de Natan Fox
O Tempo das Coisas, de Lara Beck
O Tratado do Vão Combate ou A Pequena História de uma Bixinha Qualquer, de Márcio Januário e Henrique Drebes
Por que Não Ensinaram Bixas Pretas a Amar?, de Juan Rodrigues
Sagrado Compor, de Henrique Dantas e Marcelo Abreu
Solange Não Veio Hoje, de Hilda Lopes Pontes e Klaus Hastenreiter
Sucata Esperança, de Rogério Luiz Oliveira e Filipe Gama
TAMBA: Sinfonia do Invisível, de Genilson Nery
Todos os Olhos, de Wayner Tristão

PANORAMA BRASIL | LONGAS

A Última Vanguarda, de Peu Lima (BA)
A Vida é da Cor que Pintamos, de Candida-Luz Liberato e Jorge Alfredo Guimarães (BA)
Assexybilidade, de Daniel Gonçalves (RJ)
Comigo Num Se Pode, de Tássia Araújo (PI)
Corpos Invisíveis, de Quézia Lopes (RJ)
Crônicas de uma Jovem Família Preta!, de Davidson D. Candanda (RJ)
Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia, de José Carlos Arandiba Zebrinha (BA)
Neirud, de Fernanda Faya (SP)
O Dia que te Conheci, de André Novais Oliveira (MG)
O Primeiro Beijo, de Urânia Munzanzu (BA)
Othelo, o Grande, de Lucas H. Rossi dos Santos (RJ)
Peixe Abissal, de Rafael Saar (RJ)
Reggae Resistência, de Cecilia Amado e Pablo Oliveira (BA)
Rumo, de Bruno Victor e Marcus Azevedo (DF)
Salut, mes ami.e.s!, de Liliane Mutti (BA)
Sede de Rio, de Marcelo Abreu Góis (BA)

PANORAMA BRASIL | CURTAS

As Lavadeiras do Rio Acaraú Transformam a Embarcação em Nave de Condução, de Kulumym-Açu (CE)
Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio (PE)
Coisas Desmoronam, de Jon Lewis (BA)
Do Tanto de Telha no Mundo, de Bruno Brasileiro (CE)
Ela Mora Logo Ali, de Rafael Rogante e Fabiano Barros (RO)
Elle, Marielle Franco, de Liliane Mutti e Daniela Ramalho (Brasil/França)
Lilith, de Nayane Nayse (PE)
Me Enxergo Quando Te Vejo, de Guillermo Alves e Michelle Brito (SP)
Memórias do Subúrbio: O que é o Acervo da Laje, de Cecilia Veras, Diana Miranda, Tainã Pacheco e Yan Azevedo (BA)
O Último Rock, de Diego de Jesus (ES)
Quinze Quase Dezesseis, de Thais Fujinaga (SP)
Toda Menina Baiana, de Cecília Amado (BA)

PANORAMA DE ANIMAÇÃO

Canos (Pipes), de Jessica Meier, Kilian Feusi e Sujanth Ravichandran (Suíça)
Coelhitos e Gambazitas, de Thomas Larson (Brasil)
Dona Beatriz Ñsîmba Vita, de Catapreta (Brasil)
Ernesto, de Fernanda Roque (Brasil)
Escala (Scale), de Joseph Pierce (França/Reino Unido/Bélgica)
Meu Querido Filho (My Dear Son), de Lilian Fu (Reino Unido/Hong Kong)
Pelo (Fur), de Zhen Li (EUA)
Well Wishes My Love, Your Love, de Gabriel Gabriel Garble (Suécia/Malásia)

COMPETITIVA INTERNACIONAL | LONGAS

A Audiência (L’Audience), de Émilie B. Guérette e Peggy Nkunga Ndona (Canadá)
Acromático (Achrome), de Maria Ignatenko (Rússia/Alemanha/Israel)
Astracã 79 (Astrakan 79), de Catarina Mourão (Portugal)
Júlia Não se Case (Julia no te cases), de Pablo Levy (Argentina)
Mátria (Matria), de Álvaro Gago (Espanha)
O Espectro do Boko Haram (Le Spectre de Boko Haram), de Cyrielle Raingou (Camarões/França)

COMPETITIVA INTERNACIONAL | CURTAS

48 Horas (48 Hours), de Azadeh Moussavi (Irã)
A Árvore Frutífera (The Fruit Tree), de Isabelle Tollenaere (Bélgica)
A Passagem (The Passing), de Ivete Lucas e Patrick Bresnan (EUA)
Aqueronte, de Manuel Muñoz Rivas (Espanha)
Criando Praias Luminosas (Hacer Orillas Luminosas), de Maira Ayala (Paraguai/Argentina)
De Volta (Back), de Yazan Rabee (Holanda)
Dildotectônica (Dildotectónica), de Tomás Paula Marques (Portugal)
Nada Disso (Nada de Todo Esto), de Patricio Martínez e Francisco Cantón (Argentina/Espanha/EUA)
Os Nadadores (Los Nadadores), de Charlie López (Costa Rica)
Swan no Centro (Swan dans le Centre), de Iris Chassaigne (França)
Tria, de Giulia Grandinetti (Itália)
Yaa, de Amartei Armar (Gana/França)

FILMES DE ABERTURA
Barravento, de Glauber Rocha (1962) (Brasil)
Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges (Brasil)

FILME DE ENCERRAMENTO
A Alegria é a Prova dos Nove, de Helena Ignez (Brasil)

*Clique aqui e confira a seleção completa e a programação

Foto: Divulgação/Cajuína Audiovisual.

Satellite Awards 2023: conheça os vencedores

por: Cinevitor
Da’Vine Joy Randolph em Os Rejeitados: melhor atriz coadjuvante

Foram anunciados neste domingo, 03/03, em Los Angeles, os vencedores do Satellite Awards, prêmio realizado pela International Press Academy, que elege os melhores da indústria do entretenimento em diversas categorias.

Neste ano, em sua 28ª edição, Oppenheimer, dirigido por Christopher Nolan, que liderava a lista com 14 indicações, recebeu quatro prêmios, entre eles, melhor filme; Os Rejeitados, de Alexander Payne, também foi premiado em quatro categorias. Nas categorias televisivas, Fargo, The Last of Us, Yellowjackets, Only Murders in the Building e Succession se destacaram.

Come de costume, grandes nomes da indústria do entretenimento foram homenageados: o produtor Jon Landau, vencedor do Oscar por Titanic, recebeu o Mary Pickford Award; o diretor Yorgos Lanthimos, de Pobres Criaturas, foi homenageado com o Auteur Award; o supervisor de efeitos visuais Neil Corbould, vencedor do Oscar por Gladiador e Gravidade, foi honrado com o Tesla Award; Brooklyn Sudano, diretora do documentário Love to Love You, Donna Summer, recebeu o Honorary Satellite Award; a dublê Kimberly Shannon Murphy foi homenageada com o Stunt Performance Award; o ator Dennis Quaid recebeu o Humanitarian Award; e o maquiador Donald Mowat, indicado ao Oscar por Duna, foi honrado com o Make-Up Award.

Fundada em 1996, a International Press Academy é uma associação de mídia de entretenimento com membros votantes do mundo todo que atuam em jornais, TV, rádio, blogs e novas plataformas de mais de vinte países. Com a intenção de honrar as excelências artísticas dos filmes, seriados, rádio e novas mídias, a IPA criou o Satellite Awards, antes conhecido como The Golden Satellite Awards.

Atualmente, um dos principais objetivos da premiação é celebrar novos trabalhos de realizadores independentes estabelecidos e em desenvolvimento, dando-lhes acesso a um público maior no mundo todo. 

Conheça os vencedores nas categorias de cinema do 28º Satellite Awards:

MELHOR FILME | DRAMA
Oppenheimer 

MELHOR FILME | COMÉDIA OU MUSICAL
Os Rejeitados

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Zona de Interesse, de Jonathan Glazer (Reino Unido)

MELHOR ANIMAÇÃO
O Menino e a Garça, de Hayao Miyazaki

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Bad Press, de Rebecca Landsberry-Baker e Joe Peeler

MELHOR DIREÇÃO
Christopher Nolan, por Oppenheimer

MELHOR ATRIZ | DRAMA
Lily Gladstone, por Assassinos da Lua das Flores

MELHOR ATOR | DRAMA
Cillian Murphy, por Oppenheimer

MELHOR ATRIZ | COMÉDIA OU MUSICAL
Emma Stone, por Pobres Criaturas

MELHOR ATOR | COMÉDIA OU MUSICAL
Paul Giamatti, por Os Rejeitados

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Da’Vine Joy Randolph, por Os Rejeitados

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Mark Ruffalo, por Pobres Criaturas

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Maestro, escrito por Bradley Cooper e Josh Singer

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Ficção Americana, escrito por Cord Jefferson

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Barbie, por Sarah Greenwood e Katie Spencer 

MELHOR FOTOGRAFIA
Maestro, por Matthew Libatique

MELHOR FIGURINO
Napoleão, por David Crossman e Janty Yates

MELHOR EDIÇÃO
Os Rejeitados, por Kevin Tent 

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Ficção Americana, por Laura Karpman

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
What Was I Made For?, por Billie Eilish e Finneas O’Connell (Barbie)

MELHOR SOM | EDIÇÃO E MIXAGEM
Maestro, por Richard King, Steven A. Morrow, Tom Ozanich, Jason Ruder e Dean A. Zupancic

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1, por Simone Coco, Neil Corbould, Jeff Sutherland e Alex Wuttke

MELHOR ELENCO | FILME
Oppenheimer 

MELHOR ELENCO | SÉRIE
Succession 

Foto: Divulgação/Focus Features.

American Society of Cinematographers anuncia os vencedores do 38º ASC Awards

por: Cinevitor
Cillian Murphy em Oppenheimer: filme premiado

Foram anunciados neste domingo, 03/03, no Beverly Hilton Hotel, os vencedores do ASC Awards, prêmio organizado pela American Society of Cinematographers, que elege a melhor direção de fotografia em TV e cinema.

Entre os longas, Oppenheimer, dirigido por Christopher Nolan e com fotografia de Hoyte van Hoytema, foi consagrado pelos votantes desta 38ª edição. Nas categorias televisivas, a série Maravilhosa Sra. Maisel foi premiada pela fotografia de M. David Mullen; Barry também se destacou pelo trabalho de Carl Herse.

Como de costume, a premiação celebra nomes importantes da indústria: o consagrado diretor Spike Lee recebeu o ASC Board of Governors Award; Don Burgess, indicado ao Oscar pela fotografia de Forrest Gump: O Contador de Histórias, foi honrado com o ASC Lifetime Achievement Award; Steve Fierberg, de Emily em Paris, Era Uma Vez e Entourage: Fama e Amizade, recebeu o ASC Career Achievement in Television Award; Amy Vincent, diretora de fotografia de Amores Divididos e Ritmo de um Sonho, foi homenageada com o Presidents Award; e Dan Perry, da Sony, recebeu o Bud Stone Award das mãos de Shelly Johnson, presidente da ASC.

Fundada em 1919, a American Society of Cinematographers é uma organização, e não um sindicato, que reúne diretores e diretoras de fotografia com a intenção de discutir técnicas e promover o cinema como uma forma de arte; desde 1986 realiza sua premiação anual.

Conheça os vencedores do ASC Awards 2024 nas categorias de cinema:

MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | FICÇÃO
Oppenheimer, por Hoyte van Hoytema

MELHOR FOTOGRAFIA | LONGA-METRAGEM | DOCUMENTÁRIO
King Coal, por Curren Sheldon

MELHOR FOTOGRAFIA | FILME PARA TV OU SÉRIE LIMITADA
O Estrangulador de Boston, por Ben Kutchins

PRÊMIO SPOTLIGHT
Warwick Thornton, por The New Boy

Foto: Divulgação/Universal Pictures.

Motion Picture Sound Editors anuncia os vencedores do 71º MPSE Golden Reel Awards

por: Cinevitor
Enzo Vogrincic e Matías Recalt em A Sociedade da Neve, de J.A. Bayona

Foram anunciados neste domingo, 03/03, os vencedores da 71ª edição do MPSE Golden Reel Awards, premiação realizada pela Motion Picture Sound Editors, que elege os melhores trabalhos nas áreas de edição de som na TV, no cinema e nos games.

Os membros da MPSE criam os efeitos sonoros dramáticos e inventam novos sons para mundos imaginários. Além dos editores de efeitos de som, a organização conta também com: editores de Foley, que reproduzem efeitos sonoros complementares para um filme (também conhecido como sonoplastia), como por exemplo, barulho de um vidro quebrando ou de um zíper sendo aberto; editores de diálogos, que são os artesãos que suavizam meticulosamente o som da produção gravado no local; editores de ADR, que ajudam a tecer o diálogo recriado e substituem faixas problemáticas; e editores de música, que trabalham com compositores e supervisores musicais que detectam pontos capazes de coser uma tapeçaria sônica da partitura original e da música pré-gravada em várias fontes.

Entre os indicados deste ano, Oppenheimer, dirigido por Christopher Nolan, se destacou entre os vencedores com dois prêmios. Nas categorias televisivas, The Marvelous Mrs. Maisel e All the Light We Cannot See foram premiadas. A cerimônia, apresentada pelo ator e comediante Patton Oswalt, aconteceu no Wilshire Ebell Theatre, em Los Angeles.

Os homenageados desta 71ª edição foram: o designer de áudio Dane A. Davis, vencedor do Oscar por Matrix, que recebeu o MPSE Career Achievement Award; e o diretor e produtor Michael Dinner, de Miss Lonelyhearts, Chicago Hope e Anos Incríveis, que foi honrado com o MPSE Filmmaker Award.

Fundada em 1953, a MPSE, Motion Picture Sound Editors, é uma organização dedicada a melhorar o reconhecimento de seus membros, que já somam mais de mil, educando o público e o resto da comunidade cinematográfica quanto ao mérito artístico da edição sonora.

Conheça os vencedores do 71º MPSE Golden Reel Awards nas categorias de cinema:

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | DIÁLOGOS/ADR
Oppenheimer, por Richard King, David Bach, Russell Farmarco e Albert Gasser

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | LONGA-METRAGEM | EFEITOS/FOLEY
Oppenheimer, por Richard King, Michael Mitchell, Randy Torres, Christopher Flick, Dan O’Connell e John Cucci 

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Geoffrey G. Rubay, John J. Pospisil, Alec G. Rubay, Kip Smedley, Cathryn Wang, David Werntz, Bruce Tanis, Greg ten Bosch, Daniel McNamara, Will Digby, Andy Sisul, James Morioka, Robert Getty, Jason W. Freeman, Kai Scheer, Ashley N. Rubay, Colin Lechner, Gregg Barbanell, Jeff Wilhoit, Dylan Wilhoit, Katie Greathouse e Barbara McDermott

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO
32 Sounds, por Eliza Paley, Mark Mangini, Robert Kellough, Mari Matsuo e Joanna Fang 

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME ESTRANGEIRO
A Sociedade da Neve, por Oriol Tarragó, Iosu Martinez, Guillem Giró, Erik Vidal, Kiku Vidal, Sarah Romero, Marc Bech, Brendan Golden e John Finklea

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA | FICÇÃO
Maestro, por Jason Ruder e Victoria Ruggiero

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | MÚSICA | DOCUMENTÁRIO
Pianoforte, por Michal Fojcik e Joanna Popowicz

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | FILME | STREAMING
The Last Kingdom: Seven Kings Must Die, por Jack Gillies, Michael Williams, Steve Berezai, Neale Ross e Jason Swanscott

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | DOCUMENTÁRIO | STREAMING
Nosso Planeta 2 (episódio: Chapter 3: The Next Generation), por George Fry

MELHOR EDIÇÃO DE SOM | ANIMAÇÃO | STREAMING
O Rei Macaco, por David Giammarco, Eric A. Norris, Sean Massey, Jon Title, Tim Nielsen, Dan O’Connell e John Cucci 

STUDENT FILM | VERNA FIELDS AWARD
Dive, por Simon Panayi

Foto: Divulgação/Netflix.

74º ACE Eddie Awards: American Cinema Editors anuncia vencedores

por: Cinevitor
Cena do documentário Still: Ainda Sou Michael J. Fox

Foram anunciados neste domingo, 03/03, em cerimônia apresentada pela drag queen Nina West, no Royce Hall da UCLA, em Westwood, os vencedores do Eddie Awards, prêmio organizado pela American Cinema Editors que elege, em votação realizada pelos membros da sociedade, os melhores editores da indústria televisiva e cinematográfica.

Nesta 74ª edição, os longas Oppenheimer e Os Rejeitados se destacaram; a animação Homem-Aranha: Através do Aranhaverso e o documentário Still: Ainda Sou Michael J. Fox também foram premiados. Nas categorias televisivas, How I Met Your Father, O Urso e The Last of Us se destacaram.

Além disso, nomes importantes da indústria foram homenageados na cerimônia do Eddie Awards 2024: o editor Walter Murch, vencedor do Oscar pela montagem de Apocalypse Now e O Paciente Inglês, e também vencedor da estatueta dourada pelo som de O Paciente Inglês, foi honrado com o Career Achievement Award, que também foi entregue para Kate Amend, editora indicada ao Emmy por Prop 8: O Casamento Gay em Julgamento e vencedora do ACE Eddie Awards pelo documentário Nos Braços de Estranhos. O consagrado cineasta John Waters, de Pink Flamingos e Mamãe é de Morte, recebeu o ACE Golden Eddie Filmmaker of the Year Award.

Com o objetivo de discutir e promover a arte criativa do trabalho dos editores, em 1951 foi criada a American Cinema Editors, sociedade formada por diversos nomes renomados da área, que hoje conta com mais de 800 membros. Inicialmente, era realizado um jantar de gala para celebrar os profissionais indicados na categoria de melhor edição do Oscar. Em 1962, os integrantes da ACE decidiram criar o Eddie Awards.

Conheça os vencedores do 74º ACE Eddie Awards nas categorias de cinema:

MELHOR EDIÇÃO | DRAMA
Oppenheimer, por Jennifer Lame

MELHOR EDIÇÃO | COMÉDIA
Os Rejeitados, por Kevin Tent

MELHOR EDIÇÃO | ANIMAÇÃO
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Michael Andrews

MELHOR EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO
Still: Ainda Sou Michael J. Fox, por Michael Harte

MELHOR EDIÇÃO | DOCUMENTÁRIO | TV OU STREAMING
Fugindo do Twin Flames (episódio: Up in Flames), por Martin Biehn, Kevin Hibbard, Inbal B. Lessner, Troy Takaki e Mimi Wilcox

MELHOR EDIÇÃO | FILME PARA STREAMING
Reality, por Jennifer Vecchiarello e Ron Dulin

Foto: Divulgação/Sundance Institute.

Cinema Audio Society anuncia os vencedores do 60º CAS Awards

por: Cinevitor
Cillian Murphy em Oppenheimer: filme premiado

Foram anunciados neste sábado, 02/03, em cerimônia apresentada pelo comediante Tom Papa, no Beverly Hilton, os vencedores da 60ª edição do CAS Awards, premiação realizada pela Cinema Audio Society, que elege a melhor mixagem de som em produções televisivas e cinematográficas.

Entre os indicados desta edição, Oppenheimer, dirigido por Christopher Nolan, se destacou e levou o prêmio de melhor mixagem de som em longa-metragem. Nas categorias televisivas, as séries The Last Of Us e O Urso foram premiadas.

Os homenageados deste ano foram: o premiado mixador de som Joe Earle, vencedor do Emmy por American Crime Story, Glee, A Tempestade do Século e O Iluminado, que recebeu o CAS Career Achievement Award; e o consagrado diretor J.J. Abrams, da série Lost e da franquia Star Wars, que foi honrado com o Cinema Audio Society Filmmaker Award.

A Cinema Audio Society é uma organização filantrópica e sem fins lucrativos, que foi fundada em 1964 com o objetivo de compartilhar informações entre os profissionais de som da TV e do cinema. Como de costume, anualmente realiza uma premiação para eleger a melhor mixagem de som em produções televisivas e cinematográficas.

Conheça os vencedores do 60º CAS Awards nas categorias de cinema:

MELHOR MIXAGEM DE SOM | LONGA-METRAGEM
Oppenheimer, por Willie D. Burton, Gary A. Rizzo, Kevin O’Connell, Chris Fogel, Tavish Grade, Jack Cucci e Mikel Parraga-Wills 

MELHOR MIXAGEM DE SOM | ANIMAÇÃO
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, por Brian Smith, Aaron Hasson, Howard London, Michael Semanick, Juan Peralta, Sam Okell e Randy K. Singer

MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO
32 Sounds, por Laura Cunningham, Mark Mangini, Ben Greenberg, Bobby Johanson e Blake Collins

MELHOR MIXAGEM DE SOM | FILME PARA TV ou SÉRIE LIMITADA
Weird: The Al Yankovic Story, por Richard Bullock, Tony Solis, Phil McGowan, Brian Magrum e Erika Koski

MELHOR MIXAGEM DE SOM | DOCUMENTÁRIO PARA TV, VARIEDADE E SÉRIES MUSICAIS OU ESPECIAIS 
Onda de 100 Pés (2ª temporada, episódio 5: Lost at Sea), por Keith Hodne

Foto: Divulgação/Universal Pictures.

VI Cine Paraíso: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Juan Calado e Gabriel Bertolami no curta pernambucano Dinho, de Leo Tabosa

Os festivais de cinema das cidades de Itabaiana (Cine das Almas, em sua segunda edição) e de Juripiranga (Cine Paraíso, em sua sexta edição), se uniram para realizar a Semana do Audiovisual Vladimir Carvalho na região do Vale do Paraíba.

Segundo os organizadores Edglês Gonçalves, responsável pelo Cine das Almas, e João Paulo Lima, responsável pelo Cine Paraíso, a celebração cinematográfica promete enriquecer a experiência cultural na região. Neste ano, o Cine Paraíso, que acontece em Juripiranga, na Paraíba, será realizado entre os dias 14 e 16 de março.

Os dois festivais contarão também com as oficinas: Documentando, ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles; Básico para Saber e Fazer Filme, com Daniel Rosas; Maquiagem Artística, com Willams Muniz; e Treinamento Infantojuvenil de Cena para Audiovisual, com Edvan Lima.

Entre 509 títulos inscritos, a curadoria desta sexta edição foi formada por: Priscila Urpia e Bruna Tavares na Mostra Panorama Nacional; e Amanda Ramos nas mostras Infantojuvenil, Parahyba e Fruto Proibido.

Conheça os filmes selecionados para o VI Cine Paraíso:

MOSTRA PANORAMA NACIONAL
A Chuva do Caju, de Alan Schvarsberg (DF)
A Edição do Nordeste, de Pedro Fiuza (RN)
A Velhice Ilumina o Vento, de Juliana Segóvia (MT)
Adorável Evolução, de Jordana Beck (SC)
Aqui de Fome Não Morro, de Leila Xavier (RJ)
Bala Perdida, de Maria Antônia Diniz e Julia Carvalho (PE)
Caixa de Fósforo, de Jennifer Cabral (SP)
Coaxo, de Cecilia Silva Martinez (RS)
Dinho, de Leo Tabosa (PE)
Do Tanto de Telha no Mundo, de Bruno Brasileiro (CE)
Ética na Floresta, de Neto Cannito (RS)
Lilith, de Nayane Nayse (PE)
Loci Loci, de Kallyane Nery (BA)
Senhor da Terra, de Coletivo Ficcionalizar (PE)

MOSTRA PARAHYBA
Brasiliana, de Sebastião Formiga (João Pessoa)
Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (João Pessoa)
Jacu, de Ramon Batista (Nazarezinho)
Joana, de Pattrícia de Aquino (São Domingos do Cariri)
Ladário, de Ed Júnior (Catolé do Rocha)
Nem Todas as Manhãs são Iguais, de Fabi Melo (Campina Grande)
O Brilho Cega, de Carlos Mosca (Lagoa Seca)
O Orgulho Não é Junino, de Dimas Carvalho (Campina Grande)
O Rebanho de Quincas, de Rebeca Souza (Boa Vista)
Outras Belezas: A Beleza da Negritude, de Marília Faustino (Caiana dos Matias/Serra Redonda)

MOSTRA FRUTO PROIBIDO
BOYCAM, de Arlindo Bezerra, Ernani Silveira e Rodrigo Sena (RN)
Cine Pornô: Fragmentos de Desejo e Medo, de Luís Teixeira Mendes (RJ)
Pole Dance: O Caminho da Transformação, de Isadora Marchesan (SP)
Rasga Mortalha, de Pattrícia de Aquino (PB)
Torta de Limão, de Vitória Mantovani (SP)

MOSTRA INFANTOJUVENIL
A Revolução Felina, de Victor Viana (AL)
Além das Pipas, de Thiago Oliveira (SP)
Aurora, a Rua que Queria Ser um Rio, de Radhi Meron (SP)
Bonita de Rosto, de Ana Squilanti (SP)
Dakobo, de Felipe dos Santos (PE)
Diafragma, de Robson Cavalcante (AL)
Kwat e Jaí: Os Bebês Heróis do Xingu, de Clarice Cardell (MT)
Menina Semente, de Tulio Beat (PE)
Trabalho de Geografia, de Leonardo Oliveira (RJ)

*Clique aqui e conheça os filmes selecionados para o 2º Cine das Almas.

Foto: Divulgação.

2º Cine das Almas: conheça os filmes selecionados

por: Cinevitor
Rodger Rogério no curta cearense Os Finais de Domingos, de Olavo Junior

Os festivais de cinema das cidades de Itabaiana (Cine das Almas, em sua segunda edição) e de Juripiranga (Cine Paraíso, em sua sexta edição), se uniram para realizar a Semana do Audiovisual Vladimir Carvalho na região do Vale do Paraíba.

Segundo os organizadores Edglês Gonçalves, responsável pelo Cine das Almas, e João Paulo Lima, responsável pelo Cine Paraíso, a celebração cinematográfica promete enriquecer a experiência cultural na região. Neste ano, o 2º Cine das Almas – Festival de Cinema de Itabaiana, na Paraíba, que acontecerá entre os dias 11 e 13 de março, homenageará Fernando Teixeira, ator, dramaturgo e diretor; e um dos mais respeitados artistas paraibanos. Para celebrar tal momento, será exibido na Praça Epitácio Pessoa o longa-metragem Capitão Astúcia, de Felipe Gontijo, que conta com Teixeira no elenco.

Os dois festivais contarão também com as oficinas: Documentando, ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles; Básico para Saber e Fazer Filme, com Daniel Rosas; Maquiagem Artística, com Willams Muniz; e Treinamento Infantojuvenil de Cena para Audiovisual, com Edvan Lima. A programação do Cine das Almas traz ainda as palestras: Ilha, uma Educação para Além da Tela, com Renaly Oliveira, com discussões sobre o curta Ilha, de Ismael Moura; e A Pessoa Preta na Tela, com Anne Galvão e Karine Fiúza. E mais: o debate O que esperar da Lei Aldir Blanc para o Audiovisual, com Bertrand Lira e Ana Isaura. O encerramento terá show de Rafael Loreto.

Além disso, a exposição Cem Pilum: História do Dilúvio, organizada por Thiago Morais, completa a programação no IFPB Campus Itabaiana. A narrativa mitológica envolvente desenhada por Feliciano Lana conduz o espectador a um tempo antigo, onde Cem Pilum, o pássaro, descumpre a ordem do Deus criador.

Entres 439 títulos inscritos, a curadoria desta segunda edição foi formada por: Priscila Urpia e Bruna Tavares na Mostra Acunhe, com filmes do Brasil todo; Ester Albuquerque na Mostra das Almas, que traz obras de terror e suspense; e Amanda Ramos na Mostra Saci-Pererê, com títulos infantojuvenis, e na Mostra Oxe, com filmes paraibanos.

Conheça os filmes selecionados para o 2º Cine das Almas:

MOSTRA ACUNHE | NACIONAL
A Noite, de Fernanda Lomba (SP)
Álbum de Família: Carta 1, de Milena Rocha (PI)
Caboclo Urbano, de Jota Carmo (PE)
Dançando com as Letras, de Nayara Tavares (GO)
Ficção Suburbana, de Rossandra Leone (RJ)
Grito do Coletivo, de Vinicius Pinheiro (DF)
Jussara, de Camila Cordeiro Ribeiro (BA)
O Ouro Branco da Transamazônica, de Diego Pontes e Carlos Lobo (PA)
O Prazer é Todo Meu, de Vanessa Sandré (SC)
Os Finais de Domingos, de Olavo Junior (CE)
Pequeno Dicionário do Erê, de Anderson Lima (MG)
Vão das Almas, de Edleuza Penha de Souza (DF)

MOSTRA OXE | FILMES PARAIBANOS
A Poesia de Jessier Quirino, de Hipólito Lucena (Itabaiana)
Anjos Cingidos, de Laercio Filho e Maria Tereza de Azevedo (Itabaiana)
Ao Redor de Casa, de Mailsa Passos e Virgínia de Oliveira (Remígio)
Brasiliana, de Sebastião Formiga (João Pessoa)
Jacu, de Ramon Batista (Nazarezinho)
Nem Todas as Manhãs são Iguais, de Fabi Melo (Campina Grande)
O Brilho Cega, de Carlos Mosca (Lagoa Seca)
O Orgulho Não é Junino, de Dimas Carvalho (Campina Grande)
Outras Belezas: A Beleza da Negritude, de Marília Faustino (Caiana dos Matias/Serra Redonda)
Pedra Polida, de Danny Barbosa (João Pessoa)

MOSTRA DAS ALMAS | TERROR E SUSPENSE
A Sombra da Terra, de Marcelo Domingues (SP)
Até que Ponto, de Ricardo Soares (RJ)
Cicatriz, de Alex Domingues (RS)
De Um Outro Lugar, de Pedro Amaral (RS)
Entrevista Compulsória, de Fernando Haro (SP)
Vão das Almas, de Edleuza Penha de Souza (DF)

MOSTRA SACI-PERERÊ | INFANTOJUVENIL
Além das Pipas, de Thiago Oliveira (SP)
Aurora, a Rua que Queria Ser um Rio, de Radhi Meron (SP)
Dakobo, de Felipe dos Santos (PE)
Diafragma, de Robson Cavalcante (AL)
Era uma Noite de São João, de Bruna Velden (PB)
Menina Semente, de Tulio Beat (PE)

*Clique aqui e conheça os filmes selecionados para o 6º Cine Paraíso.

Foto: Divulgação.

6º Lanterna Mágica: conheça os filmes selecionados para o Festival Internacional de Animação

por: Cinevitor
Cena do curta pernambucano Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio

A sexta edição do Lanterna Mágica – Festival Internacional de Animação acontecerá entre os dias 19 e 24 de março no CineX, cinema que fica no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia. A lista dos filmes selecionados e a programação completa foram anunciadas em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira, 26/02.

O festival, que promove exibições de filmes de todo o mundo, palestras, debates, oficinas e consultoria para projetos, conta com programação gratuita. A novidade desta edição é que, além das mostras, o festival conta com uma série de outras ações. O calendário de atividades foi dividido em três eixos principais: exibição, que inclui as mostras; mercado, com o Lanterna Film Market, que irá promover estudos de casos, palestras, debates e encontros entre profissionais da animação; e o Lanterna Educa, com atividades de formação e exibições educativas em escolas públicas da capital.

O festival também anuncia como novidade a criação do Prêmio da Imprensa, um convite aos jornalistas e críticos de cinema a votarem após cada exibição das mostras competitivas. Com a intenção de divulgar o mercado brasileiro e mundial de animação, promover encontros e conexões entre outros estados e países, ocupar espaços e fomentar o acesso à cultura, o Lanterna Mágica chega em 2024 consolidado como um dos principais festivais do gênero e celebra sua sexta edição com um grande encontro entre realizadores ao longo da programação.

Desta vez, todos os realizadores nacionais estarão presentes no festival, além de alguns nomes internacionais selecionados para as mostras: “Essa é uma edição muito marcante para mim. Além de ser a primeira em que eu assumo a direção sozinha, também é a primeira vez que tenho condições de trazer todos os realizadores para o festival. Um festival é feito não só de exibição de filmes, mas também de encontros, de networking, de momentos de trocas com quem está fazendo esse tipo de produção em Estados diferentes e em outros lugares do mundo”, destaca Camila Nunes, idealizadora e diretora do Lanterna Mágica.

Pela primeira vez, o Lanterna Mágica inclui uma vertente inteiramente voltada para ações educativas. A exibição de mostras especiais para escolas da rede pública de ensino já aconteceu anteriormente, mas nesta edição o projeto conta com atividades de formação específicas. Uma delas é a Oficina de Storyboard, com o diretor e roteirista Guto Bicalho, realizador dos curtas premiados Sangro e Fuga Animada. A oficina, com quatro encontros, irá ensinar sobre narrativa e conceitos básicos de cinema, além de desenvolver na prática o storyboard completo de um filme.

Já a Oficina de Produção de Animação tem como público-alvo professores da rede pública e será ministrada por Isabela Veiga, que atua em edição, animação, produção executiva e assistência de direção. A atividade visa capacitar professores para que possam trazer para a sala de aula a linguagem do cinema e da animação, despertando novos olhares criativos em seus alunos. Também faz parte do Lanterna EducaHospital de Projetos, que irá servir como um laboratório de desenvolvimento de animações, com consultorias e mentorias para os trabalhos inscritos.

Em busca da promoção de intercâmbios intercontinentais, o Lanterna Mágica apresenta a Mostra de Animação Africana em parceria com o Festival Animage, de Pernambuco: “O que mais me chamou atenção e me fez admirar o Animage foi essa mostra de animação africana. É muito do que eu acredito, do que eu pesquiso, do que eu sou e do que trago como bagagem, que é essa conexão da diáspora da mulher negra”, diz Camila Nunes. Além disso, a diretora do festival destaca a Mostra Gondwana, que reúne filmes dos outros países de África e Américas, com foco na animação feita por pessoas racializadas nesses países, incluindo os povos originários: “Gondwana, então, significa a retomada da união desses dois territórios”, aponta.

Desde 2017 movimentando a cena do audiovisual goiano, o Lanterna Mágica ocupa diferentes espaços culturais da capital conectando produtores de animação e ampliando a visibilidade do gênero. Todos os anos, os filmes inscritos passam por uma curadoria oficial realizada por especialistas da área, integrando a programação de mostras competitivas, não competitivas e especiais.

Conheça os filmes selecionados para o 6º Lanterna Mágica:

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL
A Cabeça e o Corpo, de Val Dobler e Mirian Miranda (SC)
Bug, de Andrey Oliver, Enzo Bonini, Julia Marques, Marina Lobo e Pedro Mancini (SP)
Carcinização, de Denis Souza (RS)
Ciranda Feiticeira, de Lula Gonzaga e Tiago Delácio (PE)
Curacanga, de Mateus di Mambro (BA)
Diafragma, de Robson Cavalcante (AL)
Jussara, de Camila Ribeiro (BA)
Manu Sonha com Onças, de Daniel Oliveira Garcia (RJ)
Maréu, de Nicole Schlegel (RJ)
O Cacto, de Ricardo Kump (SP)
Palavras Mágicas, de Carlon Hardt (PR)
Quintal, de Mariana Netto (BA)
Tardes no Escarafuncha, de Fernando Ferreira Garróz (SP)

MOSTRA COMPETITIVA INTERNACIONAL
A Kind of Testament, de Stephen Vuillemin (França)
Brewberry Spell, de Annika Nimz (Alemanha)
Dead air, de Ronja Ehlers, Inês Filipa Palma Martins, Melissa Fabienne Klein e Lucía Artiles De Urioste (Espanha)
Europe por Bidon, de Samuel Albaric e Thomas Trichet (França)
Juliana, de Naomi van Heemst (Holanda)
Morrow, de Vladyslav Kalenskyy (Ucrânia)
Motus, de Nelson Fernandes (Portugal)
Ninety-five Senses, de Jerusha Hess e Jared Hess (EUA)
Penguins, de Viviane N. (EUA)
Shakespeare for all ages, de Hannes Rall (Alemanha)
Sileo, de Deméter Lorant (Hungria)
Symbiosis, de Nadja Andrasev (Noruega)
The Brightest Star, de Tompswell (Finlândia)
The Grand Book, de Arjan Brentjes (Holanda)
The w(hole), de Jiansu Wang (EUA)
Trasiego, de Amanda Woolrich Zárate (México)

MOSTRA AFRICANA
All From One Cell, de Marwa Abd Elmoneim (Egito)
Apacha, de Fortune D. Tsete (Congo)
Crazy in Quarantine, de Akram Kamya e Kizito S. Saviour (Uganda)
Grey Hulk, de Maram Gomaa (Egito)
Hisab, de Ezra Wube (Etiópia)
Jabari, de Francis Y Brown (Gana)
Kendila, de Nadia Rais (Tunísia)
Lightfall, de Hermann Kayode (Senegal)
The Kings Team, de Harry Dixon (África do Sul)
Tomati, de Esther K. Gbadamosi (Nigéria)
Ttula, de Mwesigwaa B. Enock (Uganda)
Überbot, de Isslem Attar (Tunísia)

MOSTRA DE VIDEOCLIPES
Cores, de Patrick Hanser (SP)
Love and Down, de Carlon Hardt, Márcio Juliano e Rômolo D’Hipólito (PR)
Miles Davis: O que o amor tem a ver com isso, de Irina Rubina (EUA)
O Futuro que me Alcance, de Nat Grego (SP)
Palavras Mágicas, de Carlos Hardt (PR)
Royal Blue, de Carlos Hardt (PR)

Foto: Divulgação/Arapuá Filmes.