Cinevitor

Toda semana um novo programa sobre cinema, com os mais variados temas.

CINEVITOR #435: Entrevista com Jesuíta Barbosa | A Filha do Palhaço | 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes

por: Cinevitor
Jesuíta Barbosa: exibição de filme e conversa com o público em Tiradentes

Considerado um dos maiores atores da nova geração, Jesuíta Barbosa marcou presença na 26ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes para apresentar o longa cearense A Filha do Palhaço, de Pedro Diógenes, no Cine-Praça.

O filme, premiado no Cine Ceará e na Mostra de Cinema de Gostoso, traz, como personagem principal, Joana, interpretada por Lis Sutter, uma adolescente que vai passar uma semana com seu pai, Renato, vivido pelo premiado Démick Lopes, um humorista que interpreta uma personagem chamada Silvanelly. Esse tempo juntos, será a oportunidade para se conhecerem melhor.

As vidas do pai e da filha se transformam a partir dessa semana de convívio, quando passam a se conhecer melhor, e lidar com questões pendentes entre eles, como a superação dos traumas da separação, a aceitação da homossexualidade e a revolução do amadurecimento juvenil.

Além disso, Jesuíta também participou, no dia seguinte à exibição, da Roda de Conversa com o tema Jesuíta Barbosa: Renovação Atoral e Engajamento. O bate-papo, mediado pelo curador Pedro Guimarães, contou com uma história ilustrada e comentada de sua carreira, com trechos de seus filmes e séries de TV, seguidos de comentários do ator e da plateia.

Para falar mais sobre a exibição do longa em Tiradentes, conversamos com Jesuíta Barbosa sobre seu trabalho no filme, no qual interpreta o palhaço Marlon. Na conversa, o ator falou do privilégio de estar em um set em Fortaleza, do entrosamento com o elenco e a equipe, destacou a profissão de palhaço e relembrou o começo de sua carreira, falou da recepção do público nas sessões do filme e da expectativa para o lançamento.

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Foto: Jackson Romanelli/Universo Produção.

CINEVITOR #434: Entrevista com Helena Ignez e Ney Matogrosso | 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes

por: Cinevitor
Diretora e protagonista na apresentação do filme

O novo filme da cineasta, roteirista e atriz Helena Ignez, A Alegria é a Prova dos Nove, foi exibido na programação da 26ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes na segunda-feira, 26/01, no Cine-Tenda dentro da mostra Olhos Livres

No longa, Helena Ignez retoma sua parceira com o cantor, compositor e ator Ney Matogrosso, com quem fez filmes como Luz Nas Trevas: A Volta do Bandido da Luz Vermelha, Ralé e o curta O Poder dos Afetos. Aqui, interpretam Jarda Ícone, artista, sexóloga e roqueira octogenária, como se define, e ele, Lírio Terron, defensor dos direitos humanos. Amigos e amantes de longa data, retomam, agora, as lembranças de uma viagem que fizeram, décadas atrás, no Marrocos Saariano, onde um fato marcante ficou em segredo por muitos anos.

O roteiro, também assinado por Helena, acompanha momentos do passado e do presente na vida da dupla. Na juventude, quando faz a viagem de Londres ao Marrocos, Jarda é interpretada por Djin Sganzerla. No presente, Jarda é uma mulher livre, uma artista e sexóloga, que advoga pelo prazer feminino sem restrições, mas um episódio desalentador desse passado precisa ser trabalhado no presente.

Helena Ignez conta que uma das inspirações para o filme foi o trabalho da sexóloga americana Betty Dodson, que morreu aos 91 anos, em 2020. A diretora explica que durante o isolamento pode mergulhar na obra da intelectual, que é nominalmente citada no longa, e essa pesquisa serviu de base para a personagem Jarda Ícone e os temas abordados no filme. E, nesse sentido, a cineasta aponta que este é um filme sobre o Brasil de hoje.

O filme tem produção executiva assinada por Helena Ignez e Michele Matalon. A fotografia é de Toni Nogueira, Flora Dias, Mirrah da Silva, Matheus da Rocha Pereira e Lucas Eskinazi; a montagem é assinada por Sergio Gag. O elenco conta também com Amjad Milhem, André Guerreiro Lopes, Arthur Alves dos Santos, Barbara Vida, Dan Nakagawa, Danielly O. M. M, Fernanda D’Umbra, Fransérgio Araújo, Guilherme Gagliardi, Guilherme Leme, Jesus Cubano, Judite Santos, Julia Katharine, Lea Arafah, Mário Bortolotto, Michele Matalon, Negro Leo, Nill Marcondes, Rafael Rudolf, Samuel Kavalerski, Thaís de Almeida Prado e Vera Valdez

Para falar mais sobre A Alegria é a Prova dos Nove, registramos os melhores momentos da apresentação do filme no Cine-Tenda e conversamos com Helena Ignez e Ney Matogrosso. No bate-papo, realizado no dia seguinte à exibição em Tiradentes, destacaram a parceria de anos, o futuro do audiovisual brasileiro, circuito comercial, expectativa para os próximos festivais, entre outros assuntos. A diretora também falou do livro Helena Ignez: Atriz experimental, de Pedro Guimarães e Sandro de Oliveira, que teve um lançamento especial durante o evento.

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Foto: Leo Lara/Universo Produção.

CINEVITOR #433: Entrevista com Marcelo Adnet e Letícia Lima | Nas Ondas da Fé

por: Cinevitor
Comédia nas telonas: Marcelo Adnet em cena

Idealizada por Marcelo Adnet e Augusto Casé, a comédia Nas Ondas da Fé chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 12/01. Protagonizado pelo humorista, o filme conta a história de Hickson, um técnico de informática e locutor de telemensagem, que ganha a vida fazendo bicos e sonha em ser radialista. Até que surge uma oportunidade em uma rádio evangélica.

Com direção de Felipe Joffily, de Muita Calma Nessa Hora, a trama se passa no subúrbio carioca, onde o casal Hickson e Jéssika, interpretada por Letícia Lima, leva uma vida comum; ele se virando como pode e ela como funcionária de um salão de beleza. A fim de ajudar o marido a realizar seu sonho de ser radialista, Jéssika o convence a ir ao culto do apóstolo Adriano, papel de Thelmo Fernandes. Após conhecê-lo, Hickson consegue um emprego como locutor na rádio evangélica Nas Ondas da Fé e, com seu carisma, vai revelando seu talento e conquistando cada vez mais o carinho dos fiéis. O protagonista estuda e vai galgando espaços dentro da Igreja Evangélica, se tornando pastor e ministrando cultos lotados na Igreja Internacional dos 12 Apóstolos. Porém, seu crescimento e notoriedade despertam inveja.

Com produção da Casé Filmes e coprodução da Orion Classics e Imagem Filmes, o longa conta também com Otavio Muller, Tonico Pereira, Elisa Lucinda, Stepan Nercessian, Gregorio Duvivier, Roberta Rodrigues, Debora Lamm, Fernando Caruso, Michel Melamed, entre muitos outros.

Para falar mais sobre Nas Ondas da Fé, conversamos com os atores Marcelo Adnet, que também colabora no roteiro assinado por Lusa Silvestre, e Letícia Lima. No bate-papo, falaram sobre a preparação para seus personagens, entrosamento com o elenco, religião, fé, comediantes atuando em outros gêneros, entre outros assuntos.

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Foto: Peter Wrede.

CINEVITOR #432: Entrevista com Bárbara Paz | Edição Especial | 26º Cine PE

por: Cinevitor
A homenageada em noite especial na capital pernambucana

A atriz, diretora e produtora Bárbara Paz foi uma das homenageadas da 26ª edição do Cine PE – Festival do Audiovisual. Na ocasião, recebeu o troféu Calunga de Ouro na noite de terça-feira, 13/12, das mãos do cineasta e amigo Lírio Ferreira, no Cinema do Porto, no Porto Digital.

Nascida em Campo Bom, no Rio Grande do Sul, se formou na Escola de Teatro Macunaíma e no CPT, Centro de Pesquisa Teatral, de Antunes Filho. Atualmente, faz parte do grupo TAPA. No teatro, trabalhou em mais de 25 peças, protagonizando espetáculos de Oscar Wilde a Tennessee Williams. Em 2013, pela sua trajetória como atriz, recebeu a Medalha Cavaleiro de Ordem do Mérito Cultural. Bárbara é contratada da TV Globo, onde participou de diversas séries e novelas.

Também apresenta o programa A Arte do Encontro, no Canal Brasil, onde conversa com grandes nomes do cenário artístico brasileiro. No cinema, como atriz, participou de várias produções, entre elas: os curtas-metragens Produto Descartável e Manual para Atropelar Cachorro, nos quais foi premiada nos festivais de Gramado e Vitória, respectivamente; Cama de Gato, de Alexandre Stockler; Gata Velha Ainda Mia, de Rafael Primot; Meu Amigo Hindu, de Hector Babenco; Por que Você Não Chora?, de Cibele Amaral; A Porta ao Lado, de Julia Rezende; entre outros.

Como diretora, adentrou o universo dos curtas-metragens, produzindo e dirigindo programas e filmes. O documentário Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, seu primeiro longa-metragem, foi premiado no Festival de Veneza, em 2019. Além disso, foi consagrado no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e escolhido para representar o Brasil no Oscar 2021 na categoria de melhor filme internacional. Publicou também, em 2018, o livro Mr. Babenco: Solilóquio de dois sem um, memórias e poemas de Hector Babenco.

Durante a pandemia de Covid-19 e o isolamento social, criou um diário visual da sua solidão. Com videoarte, apresentou um dos primeiros monólogos on-line: Insulto ao Público, um texto de Peter Handke. Dirigiu o curta-metragem Ato, sobre a solidão, filmado em Ouro Preto durante a pandemia; o filme também passou por Veneza, entre outros tantos festivais.

Na TV, Bárbara também se destacou em diversos trabalhos, entre eles: a novela Marisol, do SBT; e depois, já na Rede Globo, em sucessos como: Força-Tarefa, Viver a Vida, na qual foi indicada ao Melhores do Ano; Morde & Assopra, Amor à Vida, que recebeu uma indicação ao Prêmio Quem de Televisão; A Regra do Jogo, O Outro Lado do Paraíso, Além da Ilusão, indicada ao Melhores do Ano por sua personagem Úrsula, entre outros. 

Para celebrar sua carreira, conversamos com Bárbara Paz no dia seguinte à homenagem. No bate-papo, relembrou sucessos de sua trajetória na TV e no cinema, como o documentário sobre Babenco, o longa Meu Amigo Hindu e a amizade com Willem Dafoe, o curta-metragem Ato e o sucesso da novela Além da Ilusão. Falou também sobre seus futuros projetos, trabalho na pandemia, sua relação com Minas Gerais e refletiu sobre sua carreira.

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Foto: Felipe Souto Maior.

CINEVITOR #431: Entrevista com Zezé Motta + Homenagem 17º Fest Aruanda

por: Cinevitor
A homenageada na noite de abertura do festival

A abertura da 17ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro aconteceu nesta quinta-feira, 01/12, no Cinépolis do Manaíra Shopping, em João Pessoa, na Paraíba. Entre tantos momentos, a noite foi marcada pela homenagem à atriz e cantora Zezé Motta, que recebeu o Troféu Aruanda pelo conjunto da obra.

Para celebrar esse momento, foi exibido o premiadíssimo Xica da Silva, de Cacá Diegues e lançado em 1976, filme em que Zezé foi aclamada pela crítica por sua atuação e recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais, entre eles: o Troféu Candango no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Prêmio Coruja de Ouro de Cinema, Prêmio Air France de Cinema e Prêmio Governador do Estado de São Paulo.

Ao longo de sua carreira, foi homenageada no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, no Festival de Cinema de Gramado com o Troféu Oscarito, no Troféu Raça Negra, no Festival de Cinema de Vitória, entre outros. Zezé Motta também se destacou pelo seu extenso trabalho na televisão, em especial nas novelas Corpo Dourado, A Próxima Vítima, Porto dos Milagres e O Beijo do Vampiro.

Nascida Maria José Motta de Oliveira em Campos dos Goytacazes, no interior fluminense, se mudou ainda criança para a cidade do Rio de Janeiro, no morro do Cantagalo. Sua mãe era costureira e seu pai motorista, mas ele tinha talento para música e praticava instrumentos no tempo vago, o que provavelmente influenciou Zezé a se interessar pelas artes.

Foi indicada ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro por Deserto Feliz, Gonzaga: De Pai pra Filho, M8 – Quando a Morte Socorre a Vida e venceu na categoria de melhor atriz coadjuvante por Doutor Gama. Zezé Motta é considerada uma das maiores artistas do país e expoente da cultura afro-brasileira.

Para falar mais sobre esse momento especial no Fest Aruanda, conversamos com Zezé no dia seguinte à homenagem. No bate-papo, ela falou da emoção em receber tal honraria e revelou projetos futuros, entre eles, um show com músicas de Caetano Veloso. Além disso, registramos os melhores momentos da homenagem, na qual Zezé cantou, discursou e recebeu o troféu das mãos da premiada atriz Norma Goes.

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Foto: Mano de Carvalho. 

CINEVITOR #430: Entrevista com Isabel Teixeira | Edição Especial | Circuito Penedo de Cinema

por: Cinevitor
Isabel Teixeira no festival ao lado da filha Flora

A atriz, dramaturga, diretora e pesquisadora Isabel Teixeira foi uma das convidadas especiais da 12ª edição do Circuito Penedo de Cinema, junção de quatro consagrados eventos do cinema alagoano, que aconteceu em novembro.

Atriz desde 1984 e formada pela Escola de Arte Dramática, Isabel sempre conduziu sua carreira de forma atrelada ao teatro. Por seu trabalho nos palcos, foi consagrada diversas vezes e recebeu, entre tantas honrarias, o Prêmio Shell, duas vezes, e o Troféu APCA. Também foi indicada em outras ocasiões e recebeu menções entre as mais importantes distinções do meio artístico. 

Filha do cantor e compositor Renato Teixeira e da atriz Alexandra Corrêa, Isabel emplacou seus primeiros trabalhos como atriz dentro da própria universidade, nos anos 1990. Depois disso, foi uma das fundadoras da Companhia Livre de Teatro, na qual realizou Toda Nudez Será Castigada e Um Bonde Chamado Desejo, ambas sob direção de Cibele Forjaz.

Ao longo da carreira, trabalhou com diretores e diretoras como Felipe Hirsch, Christiane Jatahy, Enrique Diaz, Regina Braga, entre outros. Atuou também em teatros internacionais como o Odeon, na França, como integrante da Cia. Vértice de Teatro.

Consagrada nos palcos, Isabel fez algumas participações no cinema em filmes como Jogo Duro, de Ugo Giorgetti, e Os Amigos, de Lina Chamie. Na TV, atuou na novela Amor de Mãe, na série Desalma, entre outras participações. Porém, o reconhecimento popular e a projeção nacional aconteceram com a nova versão de Pantanal, novela exibida na Rede Globo este ano, na qual interpretou a personagem Maria Bruaca.

O remake, adaptado por Bruno Luperi, com colaboração de Lucas Ohara, da obra de Benedito Ruy Barbosa, tornou-se um sucesso de público e crítica. Bruaca, que na primeira versão exibida na TV Manchete foi interpretada por Ângela Leal, é uma esposa que sofre duramente com os maus tratos do marido Tenório, vivido por Murilo Benício, além de ser ainda caracterizada por ser uma pessoa bastante apegada à filha.

Conhecida por ser uma profissional que revisita e estuda muitos dos movimentos artísticos que compõem a dramaturgia, Isabel participou do Circuito Penedo de Cinema como júri oficial dos curtas-metragens ao lado de Danny Barbosa e Marcos Debrito. Além disso, na noite de premiação, foi homenageada com o Prêmio Amigos do Velho Chico, entregue por Sérgio Onofre Seixas Araújo, coordenador geral do Circuito Penedo de Cinema; no discurso, dedicou a honraria para a filha Flora, que estava presente no Centro de Convenções Zeca Peixoto.

Para falar mais sobre o sucesso da personagem Maria Bruaca, conversamos com a atriz durante o festival. No bate-papo, comentou sobre o carinho do público, projeção da novela, repercussão e início na teledramaturgia; relembrou sua trajetória no teatro e alguns trabalhos, como a peça E Se Elas Fossem Para Moscou?; falou também da rotina de gravações de Pantanal, disciplina, colegas de cena e saudades do set; recordou trabalhos no cinema e parceria nos palcos, entre elas, com a diretora Christiane Jatahy. Além disso, Isabel conversou sobre o futuro de sua carreira no teatro, na TV e nas telonas.

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Foto: Kamylla Feitosa.

CINEVITOR #429: Entrevista com Kika Sena e Marcelo Gomes | Paloma

por: Cinevitor
Kika Sena: protagonista em cena

Dirigido por Marcelo Gomes, de Cinema, Aspirinas e Urubus e Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar, Paloma, grande vencedor do Festival do Rio deste ano, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 10/11.

O longa, que fez sua estreia mundial no Festival de Munique em junho, também foi exibido em cidades como Londres e Huelva. Além de participar da 46ª Mostra de São Paulo, foi consagrado no Festival do Rio com três prêmios: melhor filme, melhor atriz para Kika Sena, tornando-se a primeira atriz transexual a receber o Troféu Redentor nesta categoria, e Prêmio Felix, concedido a obras com temática LGBTQIA+

Produzido pela pernambucana Carnaval Filmes, em coprodução com a portuguesa Ukbar Filmes, o longa, selecionado para o Panorama Coisa de Cinema, Mostra de Cinema de Gostoso e Mix Brasil, será lançado pela Pandora Filmes. Roteirizado por Marcelo Gomes, Armando Praça e Gustavo Campos, Paloma parte de uma história real, que o diretor leu num jornal, e tem como protagonista Kika Sena, arte-educadora, diretora teatral, atriz, poeta e performer, interpretando a personagem-título, uma mulher trans que trabalha como agricultora no sertão de Pernambuco.

Seu maior sonho é se casar na igreja católica, com seu namorado Zé, vivido por Ridson Reis. Eles já vivem juntos, e criam uma filha de 7 anos chamada Jenifer, papel de Anita de Souza Macedo. O padre, porém, recusa o pedido, mas nem por isso Paloma desistirá de realizar seu sonho. Sendo assim, precisará enfrentar o preconceito e o conservadorismo para realizar esse seu desejo de casar numa igreja católica com véu e grinalda.

Em sua equipe artística, Paloma conta com Pierre de Kerchove na direção de fotografia; Rita M. Pestana na montagem; e a direção de arte é de Marcos Pedroso. O casting foi feito por Maria Clara Escobar e a preparação de elenco por Silvia Lourenço; a produção do filme é de João Vieira Jr. e Nara Aragão.

Filmado na cidade do Crato, sertão do Cariri, no Ceará, e na Ilha de Itamaracá, em Pernambuco, o filme conta também com Zé Maria, Suzy Lopes, Ana Marinho, Samya de Lavor, Wescla Vasconcellos, Patrícia Dawson, Nash Laila, Márcio Flecher e Buda Lira no elenco.

Para falar mais sobre Paloma, conversamos com o diretor Marcelo Gomes e com a protagonista Kika Sena. No bate-papo, falaram sobre a construção da personagem principal, pesquisa, entrosamento da equipe, preparação de elenco, testes, participação em festivais, repercussão e expectativa para o lançamento.

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Foto: Divulgação/Pandora Filmes.

CINEVITOR #428: Entrevista com Carolina Markowicz e Maeve Jinkings | Carvão

por: Cinevitor
Protagonista: Maeve Jinkings em cena

Depois de uma bem-sucedida carreira por festivais internacionais, Carvão, primeiro longa-metragem de Carolina Markowicz, chegou ao Brasil no Festival do Rio e recebeu os troféus Redentor de melhor roteiro, atriz coadjuvante para Aline Marta e direção de arte para Marines Mencio.

O filme, que entra em cartaz nesta quinta-feira, 03/11, em circuito comercial, fez sua estreia na 46ª edição da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo no dia 22/10 no vão livre do Masp. A primeira sessão mundial de Carvão aconteceu no Festival de Toronto, em setembro deste ano. A exibição marcou a volta da cineasta ao evento, no qual já exibiu três curtas: O Órfão, Namoro à Distância e Edifício Tatuapé Mahal; ela também participou do TIFF Filmmaker Lab, em 2015. Logo, passou também pelo Festival Internacional de Cinema de San Sebastián na mostra Horizontes Latinos.

Na trama, Maeve Jinkings interpreta Irene que, com seu marido, Jairo, papel de Rômulo Braga, tem uma pequena carvoaria no quintal de casa. Eles têm um filho pequeno, Jean, vivido por Jean Costa, e o pai dela não sai mais da cama, não fala e não ouve. A família recebe uma boa proposta, mas também perigosa: hospedar um desconhecido em sua casa, numa pequena cidade no interior. Antes mesmo da chegada dele, no entanto, arranjos precisarão ser feitos, e a vida em família começa a se transformar; nem sempre para melhor.

Produzido por Zita Carvalhosa, em coprodução de Karen Castanho e Alejandro Israel, o longa será lançado nos cinemas pela Pandora Filmes. César Bordón, Camila Márdila, Aline Marta e Pedro Wagner também estão no elenco. A equipe artística de Carvão conta direção de fotografia de Pepe Mendes; montagem do argentino Lautaro Colace; figurino de Gabi Pinesso; e trilha sonora assinada por Filipe Derado e pelo argentino Alejandro Kauderer.

O filme foi rodado em Joanópolis, interior de São Paulo, uma cidade próxima à qual a diretora cresceu, e, por isso, conhece bem esse ambiente rural e retrógrado. Markowicz, que vem de uma premiada carreira como curtametragista, leva ao seu primeiro longa a mesma paixão que a moveu em seus seis curtas: contar uma história.

Para falar mais sobre Carvão, conversamos com a diretora e com a protagonista Maeve Jinkings durante a 46ª Mostra de São Paulo. No bate-papo, elas falaram sobre entrosamento da equipe, bastidores, repercussão nos festivais internacionais, Brasil atual e expectativa para o lançamento.

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Foto: Divulgação/Pandora Filmes.

CINEVITOR #427: Entrevista com Camila Pitanga | Edição Especial + Homenagem 32º Cine Ceará

por: Cinevitor
Homenageada: Camila Pitanga recebe o Troféu Eusélio Oliveira

A noite de abertura da 32ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema foi marcada pela emocionante homenagem, realizada no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza, para a atriz, diretora e embaixadora da ONU Mulheres no Brasil, Camila Pitanga.

Porta-voz de diferentes causas do país e um dos nomes mais celebrados das artes brasileiras, Camila foi ovacionada pelo público ao receber o Troféu Eusélio Oliveira, mesmo prêmio recebido pelo seu pai, o também ator Antonio Pitanga, em 2018.

Formada em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro com habilitação em Teoria Teatral, consagrou-se vencedora do prêmio de melhor atriz pelo Festival do Rio com o longa Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios, filme que marca o início de sua parceria com Beto Brant, cineasta com quem dirigiu o documentário sobre seu pai, Pitanga, elogiado pelo público e pela crítica que lhe concedeu o prêmio de melhor filme brasileiro na 40ª edição da Mostra de São Paulo.

A longa carreira da atriz no audiovisual começa aos cinco anos de idade no filme Quilombo (1986), de Cacá Diegues. Em 1991, ela começou os estudos no Tablado e, em seguida, debutou na televisão com a minissérie Sex Appeal, em 1993, da Rede Globo, que lhe abriu portas para diversas novelas de sucesso, como Fera Ferida, A Próxima Vítima, Porto dos Milagres, Mulheres Apaixonadas, Lado a Lado, Velho Chico, e o grande sucesso Paraíso Tropical.

Seu primeiro grande papel é visto em Caramuru – A Invenção do Brasil, de 2001, que expõe o talento da atriz para a comédia. De maneira seletiva, Camila escolhe principalmente os pequenos filmes e as produções ousadas, como Redentor, de Claudio Torres; O Signo do Caos, de Rogério Sganzerla; e Sal de Prata, de Carlos Gerbase. Vale destacar também sua participação na comédia popular Saneamento Básico, O Filme, produção de Jorge Furtado na qual divide a cena com Wagner Moura, Fernanda Torres, Lázaro Ramos e Paulo José.

Recentemente, no fim de 2021, após quase 20 anos de contrato com a Rede Globo, ela assinou com a plataforma de streaming HBO Max, onde, além de atuar em novas produções, abraça projetos como produtora executiva e criadora. Para as telonas, acaba de filmar a primeira etapa de Malês, filme dirigido por seu pai, Antonio Pitanga, ainda sem data de estreia definida; bem como é produtora executiva de Iemanjá, longa em fase de produção do diretor Carlos Saldanha, que transportará o universo dos orixás para o de super-heróis. 

Para falar sobre a homenagem, conversamos com Camila Pitanga algumas horas antes da cerimônia. No bate-papo, a atriz falou da emoção de receber o Troféu Eusélio Oliveira e do orgulho de fazer parte de uma família de artistas. Além disso, relembrou alguns trabalhos marcantes de sua carreira, entre eles, o sucesso de sua personagem Bebel, na novela Paraíso Tropical, e as parcerias no cinema. 

Aperte o play e confira nossa entrevista com a homenageada do 32ª Cine Ceará e também os melhores momentos de seu discurso no palco:

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Foto: Rogerio Resende.

CINEVITOR #426: Entrevista com Cauã Reymond | A Viagem de Pedro

por: Cinevitor
Protagonista e produtor: Cauã Reymond em cena.

Escrito e dirigido por Laís Bodanzky, A Viagem de Pedro, protagonizado por Cauã Reymond, é o primeiro longa histórico da diretora e chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 01/09.

O filme aborda a vida privada de Dom Pedro I. Responsável por escrever em 1824 a primeira Constituição do Brasil imperial, considerada liberal e progressista para a época, o longa compreende o momento em que o ex-imperador retorna para Portugal, em 1831, fugindo de ser apedrejado pela população brasileira, nove anos depois de proclamar a Independência do país.

A produção mostra uma reflexão do personagem a bordo da nau inglesa Warspite sobre sua vida no Brasil, desde a chegada de Portugal ao lado dos pais, em 1808, até sua abdicação, motivada por desdobramentos do seu exercício do Poder Moderador, pela rixa entre políticos conservadores e liberais, bem como pela rivalidade entre brasileiros e portugueses que estavam radicados no Brasil. O filme retrata o personagem em sua intimidade, tentando compreender a série de acontecimentos e o porquê de tudo dar errado quando parecia que iria dar certo.

Em 1831, D. Pedro deixa o Brasil independente rumo à Europa, a fim de preparar a luta contra o irmão Miguel pelo trono de Portugal, onde é tido como traidor. No meio do Atlântico, a bordo de uma fragata inglesa, misturam-se membros da corte, oficiais, serviçais e negros escravizados, numa babel de línguas, culturas e posições sociais. Pedro tenta reunir forças para a guerra fratricida que se aproxima, mas a doença e o medo da morte lançam-no numa espiral de alucinações. Revive diversos momentos da sua vida, a infância, o casamento com Leopoldina, o romance com Domitila de Castro e imagina discussões com o irmão. 

Além de abordar questões importantes de gênero e raça neste contexto, a leitura do episódio histórico pela perspectiva de Laís Bodanzky chega em um momento oportuno, quando o coração de Dom Pedro I foi solicitado para celebrar os 200 anos da Independência. A trama ainda desconstrói a imagem de herói do personagem histórico, responsável por tornar o Brasil um país continental às custas de muita opressão.

O elenco conta também com a artista plástica Rita Wainer, em sua estreia como atriz, no papel de Domitila; Luise Heyer como Leopoldina; Francis Magee vivendo o Comandante Talbot e Welket Bungué interpretando o Contra Almirante Lars. No elenco português estão Victória Guerra, como Amélia; Luísa Cruz no papel de Carlota Joaquina; João Lagarto interpretando Dom João VI; Isac Graça vivendo Miguel; e Isabél Zuaa como Dira. Celso Frateschi, Gustavo Machado, Luiza Gattai, Dirce Thomas, Marcial Mancome e Sergio Laurentino completam o elenco.

O diretor de arte inglês Adrian Cooper e o diretor de fotografia espanhol Pedro J. Márquez foram os responsáveis pelo trabalho de reconstrução de época. Produzido por Biônica Filmes, Buriti Filmes e O Som e a Fúria (Portugal), o filme conta com a coprodução da Globo Filmes. Bianca Villar, Cauã Reymond, Fernando Fraiha, Karen Castanho, Laís Bodanzky, Luiz Bolognesi, Luis Urbano e Mario Canivello são responsáveis pela produção. A Vitrine Filmes assina a distribuição.

A Viagem de Pedro estreou mundialmente no Brasil na 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e foi exibido no Festival do Rio, no qual recebeu o Troféu Redentor de melhor ator coadjuvante para Sergio Laurentino e de melhor direção de ficção. Em Portugal, foi lançado em maio nos cinemas, além de ter sido exibido no IndieLisboa.

Em junho, o longa-metragem venceu o prêmio de melhor filme da América no Septimius Awards, em Amsterdã, foi exibido no Brooklyn Film Festival, que qualifica produções para concorrer ao BAFTA, Oscar e para o Canadian Screen Awards, participou do Latin American Film Festival, em Copenhague, e teve uma exibição gratuita na USP, em São Paulo, seguida de debate com a diretora; além de ter participado do Festival de Gramado em uma sessão especial e ter sido o filme de abertura do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com o protagonista e produtor Cauã Reymond sobre a ideia do projeto, construção da personagem, contextualização histórica, recepção do público, entre outros assuntos.

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Foto: Fabio Braga.

CINEVITOR #425: Entrevista com Marcos Palmeira | 50º Festival de Gramado | Troféu Oscarito

por: Cinevitor
O ator no palco do Palácio dos Festivais: homenageado.

Na 50ª edição do Festival de Cinema de Gramado, o Troféu Oscarito, a mais tradicional honraria concedida desde 1990 pelo evento, foi entregue ao ator Marcos Palmeira, que atualmente está no ar na novela Pantanal.

Com mais de uma centena de trabalhos, incluindo cinema, televisão e teatro, Marcos é um dos nomes mais conhecidos e respeitados no Brasil; coleciona vitórias e indicações em alguns dos principais festivais de cinema do país e da Ibero-América. 

Em Gramado, levou seu primeiro kikito pelo papel de Alpino em Dedé Mamata, em 1988, na categoria de coadjuvante. Dois anos depois, foi consagrado como melhor ator por Barrela: Escola de Crimes. Durante a 43° edição do festival, Palmeira subiu ao palco do Palácio dos Festivais para homenagear seu pai, o cineasta Zelito Viana, que recebeu o Troféu Eduardo Abelin (clique aqui e relembre a homenagem).

Em 2013, foi indicado ao Emmy Internacional pela série Mandrake; em 1997 foi consagrado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro por sua atuação em Anahy de las Misiones, de Sérgio Silva, além de ter sido premiado no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro do ano passado por Boca de Ouro, de Daniel Filho.

Marcos Palmeira, que vem de uma família de artistas, iniciou sua trajetória em 1975 no especial O Menino Atrasado, da TVE Brasil. Depois, já na década de 1980, fez parte do humorístico Chico Anysio Show, na Rede Globo. Entre participações, ganhou destaque em 1990 ao interpretar Tadeu Aparecido Leôncio na telenovela Pantanal, da Rede Manchete; hoje interpreta Zé Leôncio na nova versão da novela, exibida na TV Globo.

Seu currículo televisivo conta com obras e personagens marcantes, como: Renascer, Memorial de Maria Moura, Irmãos Coragem, A Vida Como Ela é…, Torre de Babel, Porto dos Milagres, Esperança, Celebridade, Cheias de Charme, Babilônia, Velho Chico, entre muitos outras.  

No cinema também atuou em diversas obras, entre elas, Um Trem para as Estrelas, Carlota Joaquina, Princesa do Brazil, Villa-Lobos: Uma Vida de Paixão, O Casamento de Louise, Dom, Bela Noite para Voar, A Noite da Virada, Os Homens São de Marte… E É Pra Lá que Eu Vou, A Divisão, entre outros.

Para celebrar sua homenagem no Festival de Gramado, fizemos um programa especial com o ator. No bate-papo, Marcos Palmeira falou sobre a emoção de receber o Troféu Oscarito, reconhecimento e carinho do público, orgulho de ser um ator popular, relembrou a primeira versão de Pantanal e outros trabalhos marcantes, como Irmãos Coragem, Boca de Ouro e O Homem que Desafiou o Diabo, refletiu sobre sua trajetória e destacou outros assuntos. Além disso, também registramos os melhores momentos de seu discurso no Palácio dos Festivais.

Aperte o play e confira:

*O CINEVITOR esteve em Gramado e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto.

CINEVITOR #424: Entrevista com Eriberto Leão | Bastidores do filme Assalto na Paulista

por: Cinevitor
Protagonista: Eriberto Leão em cena.

Livremente inspirado em fatos reais, o filme de ação Assalto na Paulista, dirigido por Flavio Frederico, do documentário Em um Mundo Interior, já está em cartaz nos cinemas. A trama tem como pano de fundo um dos maiores assaltos a bancos privados no Brasil: o assalto à agência 0262 do Banco Itaú, na Avenida Paulista, em São Paulo, centro financeiro do país.

Em um sábado à noite, sem ser incomodada, uma quadrilha passou quase dez horas dentro da agência e roubou 170 cofres particulares localizados no subsolo. Em apenas três deles, obteve cerca de R$ 10 milhões em joias e dinheiro. A estimativa é de que o assalto da Avenida Paulista tenha rendido mais de R$ 100 milhões aos assaltantes. O que chama atenção é que, após uma semana, pouquíssimos clientes prestaram queixa, num indicativo de que a maioria dos cofres continha bens não declarados oficialmente.

Para o longa, os personagens foram totalmente ficcionados, assim como os fatos e encadeamento das ações, porém o modus operandi, ou seja, como os bandidos conseguiram driblar o esquema de segurança do banco e a polícia foram inspirados nos eventos reais. O assalto acontece no presente da narrativa e o filme mostra os detalhes da preparação da ação: o planejamento, como se dá a articulação entre os assaltantes durante o processo de entrada no banco, como os cofres particulares vão sendo arrombados e, finalmente, como acontece a fuga. Na medida em que o conteúdo dos cofres se revela, aspectos da vida de Rubens, interpretado por Eriberto Leão, e de Leônia, papel de Bianca Bin, aparecem em flashbacks, que começam sempre ligando um objeto encontrado com o passado de um deles.

Com referências como Domingo Sangrento, de Paul Greengrass, a linha narrativa do filme revela os dramas pessoais e a deterioração das relações humanas deste grupo durante esta noite no interior do banco e nos dias subsequentes.

A trilha sonora original composta por BiD é climática, densa, mas também moderna e ágil nos momentos de ação, mesclando elementos de pop e rock e trazendo uma forte influência dos westerns de Sergio Leone. Ela é mesclada com diversos fonogramas de diferentes gêneros da música brasileira, escolhidos pela própria roteirista Mariana Pamplona; há desde um grande clássico sertanejo, assim como o auge do rock nacional dos anos 1980, como Plebe Rude e mestres da MPB como Belchior e Gal Costa.

Com fotografia de Carlos André Zalasik, o longa conta também com Adriano Bolshi, Daniela Nefussi, Kauê Telloli, Luciano Riso, Jefferson Brasil, Kiko Marques, Ademir Emboava e Helo Santos no elenco.

Em abril de 2019 visitamos o set de filmagem de Assalto na Paulista, que tem distribuição da Kinoscópio Cinematográfica e O2 Play, e conversamos com o protagonista Eriberto Leão, com a roteirista Mariana Pamplona e com o diretor Flavio Frederico.

Aperte o play e confira:

Foto: Divulgação.