Cinevitor

Toda semana um novo programa sobre cinema, com os mais variados temas.

CINEVITOR #456: Entrevista com Renato Góes | Lilith

por: Cinevitor
Isabél Zuaa e Renato Góes em cena

Partindo da mitologia da primeira mulher na Terra, em Lilith, o cineasta Bruno Safadi lida com questões bastante contemporâneas da sociedade ao trabalhar os arquétipos de Adão e Eva. Protagonizado por Isabél Zuaa, Renato Góes e Nash Laila, o longa chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 14/03, com distribuição da Pandora Filmes.

No filme, Isabél interpreta Lilith, a primeira mulher do mundo, que se rebela contra a dominação de Adão, interpretado por Renato Góes. Após de se isolar no deserto, ela reaparece como um duplo, Eva, interpretada por Nash Laila, que realiza sua vingança comendo o fruto proibido, se vingando de Adão e se levantando contra o patriarcado.

“Era claro para mim, desde o início do projeto, que me interessava contar a história da Lilith ressignificada, a Lilith das artes, a Lilith da poesia, e contar esta história a partir do recorte da passagem de Lilith com Adão para pensar o lugar do masculino e do feminino nos dias de hoje”, explica o diretor, que assina o roteiro com Vera Egito e Fabio Andrade.

Filmado em uma cadeia de montanhas entre Nova Friburgo e Teresópolis, no Rio de Janeiro, além de cenas em Saquarema, na Argentina e em Israel, Lilith é um filme que dialoga com nossa própria época ao abordar um mito atemporal, levando o público a pensar em questões de gênero no presente: “O filme é uma ode ao feminino e uma busca pessoal de aprendizado enquanto homem branco. Estruturalmente nós homens temos muito que aprender e não estou fora deste esquadro. Fazer um filme para mim é aprender com a própria obra”.

Safadi explica que a escolha do elenco foi muito bem pensada e para a protagonista Lilith era importante encontrar uma atriz que estivesse à altura da força da personagem: “Era igualmente importante escolher uma Lilith que apontasse para uma nova era da humanidade e esta nova era deveria ser protagonizada por uma mulher preta. Há alguns anos, eu acompanhava com grande admiração o trabalho da atriz Isabél Zuaa. E por tudo isso, eu a convidei. Já para Adão, eu quis encontrar um ator que tivesse um tipo judaico-árabe para localizar o mito à sua origem geográfica”.

Em sua equipe artística, o longa conta com nomes como Luísa Horta na direção de arte; Daniela Aparecida Gavaldão no figurino; Karen Akerman assina a montagem; e Edson Secco a edição de som e a música original. A fotografia é de Lucas Barbi com quem Safadi já havia trabalhado antes.

Para falar mais sobre o longa, conversamos com o protagonista Renato Góes sobre sua preparação para o projeto, aprendizado, entrosamento com elenco e direção, ensaios e leituras, processo criativo, bastidores, filmagem em película, estrutura patriarcal e contemporaneidade, o momento atual do cinema brasileiro, ampliação da distribuição e exibição dos filmes nacionais, entre outros assuntos.

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Foto: Divulgação/Pandora Filmes.

CINEVITOR #455: Os Farofeiros 2 | Entrevista com Cacau Protasio + Danielle Winits + Maurício Manfrini

por: Cinevitor
Comédia brasileira nas telonas!

Depois de levar quase 3 milhões de espectadores aos cinemas com o primeiro filme da franquia, o diretor Roberto Santucci e o roteirista Paulo Cursino se juntam novamente em Os Farofeiros 2, comédia brasileira que estreia nesta quinta-feira, 07/03. 

No longa, Alexandre, interpretado por Antonio Fragoso, ganha o prêmio de melhor gerente de vendas: uma viagem com tudo pago para a Bahia. Seus planos de férias com a família vão por água abaixo quando ele descobre que os colegas de trabalho Lima, vivido por Maurício Manfrini, Rocha, papel de Charles Paraventi, e Diguinho, interpretado por Nilton Bicudo, não estão satisfeitos com sua gestão.

Para evitar que essa saia justa atrapalhe uma prometida promoção ao cargo de diretor, ele convida os amigos e suas famílias para seguir viagem com ele, sua esposa e seus filhos rumo ao Nordeste. No entanto, o que era pra ser uma diversão daquelas se torna um grande perrengue. 

Com produção da Camisa Listrada, em coprodução com Globo Filmes, Globoplay, Telecine e Panorama Filmes e distribuição da Downtown Filmes, o longa conta também com Cacau Protasio, Danielle Winits, Elisa Pinheiro, Aline Campos, Marcos Pitombo, Sulivã Bispo e Mariana Moura no elenco.

Para falar mais sobre a continuação da comédia que esteve no topo das bilheterias em 2018, conversamos com os protagonistas Maurício Manfrini, conhecido também pelo personagem Paulinho Gogó, Cacau Protasio e Danielle Winits.

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Foto: Victor Pollak.

CINEVITOR #454: Entrevista com Giulia Benite e Paulo Nascimento | Chama a Bebel

por: Cinevitor
Giulia Benite: protagonista em cena

Protagonizado por Giulia Benite, da franquia Turma da Mônica, e dirigido por Paulo Nascimento, de A Superfície da Sombra, A Oeste do Fim do Mundo, Em Teu Nome e Teu Mundo Não Cabe nos Meus Olhos, o longa Chama a Bebel chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 11/01.

O filme acompanha Bebel, uma adolescente cadeirante que luta em prol de causas ambientais e sociais e tem como principal inspiração a ativista sueca Greta Thunberg. Na trama, ela se muda do interior para a cidade grande. A personagem enfrenta as adversidades de um ambiente desconhecido, desafia estudantes populares do colégio e até um inimigo poderoso, um empresário da cidade que faz testes laboratoriais em animais, para defender suas causas. Mudar hábitos e comportamentos é sua meta e a sustentabilidade é seu princípio orientador.

Além de Giulia Benite, o longa traz ainda Pedro Motta, Sofia Cordeiro, Antônio Zeni e Gustavo Coelho no elenco juvenil, que conta com participação especial de Flor Gil. Os atores José Rubens Chachá, Flavia Garrafa, Larissa Maciel, Evandro Soldatelli, Marcos Breda, Bele Rezzadori, Laura Souza, Luisa Sayuri e Rafa Muller completam o elenco. A produção é assinada pela Accorde Filmes e a distribuição é da Paris Filmes.

Para falar mais sobre o longa, que perpassa temáticas envolvendo diversidade, superação e uma profunda reflexão sobre meio ambiente, conversamos com a protagonista Giulia Benite e com o diretor Paulo Nascimento. No bate-papo, falaram sobre a ideia do projeto, preparação, entrosamento entre elenco e equipe, causas sociais, bastidores de filmagens, cinema brasileiro e expectativa para o lançamento.

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Foto: Divulgação/Accorde Filmes.

CINEVITOR #453: Entrevistas com elenco e equipe | Mamonas Assassinas: O Filme

por: Cinevitor
Pelados em Santos: fenômeno pop nos cinemas!

Com estreia marcada para 28 de dezembro nos cinemas, Mamonas Assassinas: O Filme conta a história da banda icônica que apesar da curta carreira se transformou em uma das maiores expressões musicais e culturais do Brasil; várias gerações foram e ainda são impactadas por Mamonas Assassinas.

O quinteto que queria ser uma banda de rock progressivo se transformou no grupo irreverente que até hoje é um expoente da cultura pop no Brasil. A banda ganhou notoriedade na década de 90 com a originalidade de suas letras, da sua performance nos palcos e a qualidade musical dos seus integrantes. Seu primeiro e único disco foi mixado em Los Angeles, no melhor estúdio da época, vendendo mais de 3 milhões de cópias em 7 meses. Até hoje, milhões de pessoas no Brasil e no mundo ouvem mensalmente Mamonas Assassinas nas plataformas digitais.

Em 1990, Dinho, Sérgio, Samuel, Júlio e Bento eram jovens de Guarulhos em busca de um sonho: gravar seu primeiro disco ainda como a Banda Utopia. Para tal, não mediram esforços trabalhando dia e noite no que encontrassem pela frente. Não poderiam imaginar que em pouco tempo estariam reunidos no maior fenômeno musical brasileiro da década, os Mamonas Assassinas, transformando a música brasileira para sempre.

O vocalista Dinho é interpretado por Ruy Brissac, que já fez o papel do cantor no musical sobre a banda. O quinteto conta ainda com Beto Hinoto, interpretando seu tio Bento, guitarrista da banda; Rhener Freitas interpreta o baterista Sérgio Reoli; Adriano Tunes faz o baixista Samuel Reoli; e Robson Lima interpreta Júlio Rasec, responsável por teclado, percussão e vocais na banda.

O longa foi filmado na cidade onde viviam os integrantes da banda, Guarulhos, na Grande São Paulo e o apoio das famílias dos músicos foi essencial. A empresa Mamonas Assassinas Produções, capitaneada por Jorge Santana, primo do Dinho, juntamente com os familiares, foram essenciais desde a construção do roteiro até a produção, quando emprestaram diversos figurinos originais dos garotos que foram usados no filme. Além disso, o apoio da prefeitura, de moradores e empresas locais também foi fundamental para o excelente resultado das filmagens.

Dirigido por Edson Spinello, com roteiro assinado por Carlos Lombardi, conhecido por obras televisivas como Quatro por Quatro e O Quinto dos Infernos, o longa conta a história dos cinco integrantes antes da banda se tornar os Mamonas Assassinas, desde quando ainda eram o Utopia.

Produzido pela Total Entertainment, coproduzido pela Mamonas Produções, Claro e distribuído pela Imagem Filmes, o filme promete emocionar e divertir todo o Brasil com os clássicos Pelados em Santos, Vira-Vira, Robocop Gay e tantos outros sucessos. O elenco conta também com Fernanda Schneider, Jessica Córes, Jarbas Homem de Mello, Guta Ruiz, entre outros.

Para falar mais sobre a cinebiografia, fizemos dois programas especiais. Na primeira parte, conversamos com os atores Ruy Brissac e Beto Hinoto e com a atriz Fernanda Schneider; na segunda parte, batemos um papo com os atores Rhener Freitas e Adriano Tunes e também com o diretor e com a produtora e diretora de arte Walkiria Barbosa.

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PARTE 1 | Entrevista com Ruy Brissac, Beto Hinoto e Fernanda Schneider:

PARTE 2 | Entrevistas com Rhener Freitas, Adriano Tunes, Edson Spinello e Walkiria Barbosa:

Foto: Edu Moraes.

CINEVITOR #452: Entrevista com Ingrid Guimarães e Susana Garcia | Minha Irmã e Eu

por: Cinevitor
Comédia nas telonas: Ingrid Guimarães e Tatá Werneck em cena

Depois de alcançar mais de 20 milhões de visualizações com o trailer nas redes sociais e YouTube, a comédia Minha Irmã e Eu, dirigida por Susana Garcia, de Minha Mãe é uma Peça 3 e Minha Vida em Marte, chega aos cinemas na próxima quinta-feira, 28/12, com sessões de pré-estreia pagas a partir do dia 25 de dezembro.

No longa, Ingrid Guimarães e Tatá Werneck vivem as irmãs Mirian e Mirelly, que nasceram em Rio Verde, no interior de Goiás. Elas não realizaram o sonho da mãe, Dona Márcia, interpretada por Arlete Salles, de se tornarem uma dupla sertaneja e seguiram caminhos opostos na vida. Mirian (Ingrid) nunca saiu da cidade natal e se acostumou à rotina pacata do interior. Ela vive em função dos cuidados com a família: o marido Jayme, vivido por Márcio Vito, os filhos Jayme Júnior (Jaffar Bambirra) e Marcelly (Nina Baiocchi) e a mãe. Já Mirelly (Tatá) ostenta uma vida glamurosa nas redes sociais ao lado de amigos famosos, como Lázaro Ramos e Iza. Mas, na verdade, ela esconde que está com todas as contas atrasadas, vive em um conjugado apertado e trabalha como cuidadora dos animais de estimação das celebridades.

Mirelly retorna para Rio Verde para comemorar o aniversário da mãe em uma luxuosa festa organizada por Mirian. Após uma briga entre as irmãs, Dona Márcia desaparece misteriosamente e as filhas vão precisar deixar as diferenças de lado para encontrar a mãe em uma aventura divertida pelas estradas do interior de Goiás. O filme tem produção da Paris Entretenimento, coprodução da Globo Filmes, Paramount Pictures, Telecine, Simba e distribuição da Paris Filmes.

O roteiro é assinado por Ingrid Guimarães, Verônica Debom, Célio Porto e Leandro Muniz; o elenco conta também com George Sauma, Antônio Pedro, Taís Araujo, Leandro Lima, Marcelo Laham, Chitãozinho & Xororó, Hugo Gloss, entre outros.

Para falar mais sobre a comédia, conversamos com a diretora Susana Garcia e com a protagonista Ingrid Guimarães. No bate-papo, falaram sobre a recepção do público, entrosamento do elenco e equipe, bastidores e expectativa para o lançamento.

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Foto: Ellen Soares.

CINEVITOR #451: Entrevista com Malu Galli e Daniel Bandeira | Propriedade

por: Cinevitor
Malu Galli e Edilson Silva em cena

Com direção de Daniel Bandeira, Propriedade foi um dos filmes brasileiros mais comentados no último ano dentro do circuito de festivais. O thriller chega aos cinemas nesta quinta-feira, 21/12, pelo projeto Sessão Vitrine Petrobras.

Na trama, uma reclusa estilista, interpretada por Malu Galli, se enclausura em seu carro blindado para se proteger de uma revolta dos trabalhadores da fazenda de sua família. Separados por uma camada impenetrável de vidro, dois universos estão prestes a colidir.

Também autor do roteiro, Daniel Bandeira se relaciona há muito com o conceito que se transformaria em Propriedade. Apreciador do suspense, o cineasta, a princípio, desenvolveu o argumento como um exercício formal sobre enclausuramento. No entanto, a ideia passou a receber contornos políticos ao perceber, a partir de 2010, um país mais polarizado do que nunca.

Rodado entre 11 de setembro e 7 de outubro de 2018, Propriedade imprime na tela a tensão que o país vivenciou, com a equipe recepcionando os resultados do primeiro turno eleitoral daquele ano no último dia de filmagens na Fazenda Morim, em São José da Coroa Grande, município de Pernambuco. Houve também uma camada adicional percebida, a posteriori, pela atmosfera claustrofóbica, quase uma alegoria do isolamento social que tomaria o mundo um ano depois.

Com o protagonismo da narrativa muitas vezes concentrado em Tereza e Dona Antônia, personagens respectivamente interpretadas por Malu Galli e Zuleika Ferreira, Daniel encontrou uma forma de representar a incomunicabilidade de duas integrantes de diferentes esferas sociais: “Eu acho que a gente vive em um momento em que é muito difícil se colocar no lugar do outro, de entender as motivações do outro. E, com isso, a gente acaba perdendo as nuances, as motivações, coisas que a gente poderia usar para tentar resolver nossas diferenças”.

A partir disso, Propriedade coloca o espectador no lugar de testemunha dupla das motivações de cada lado: “Eu acho que é nisso que reside a grande tragédia, não só da história do filme, mas da história dos nossos tempos. E que só quando rompemos essa blindagem, ou quando abrimos a porta, ou quando descemos o vidro para poder falar com o outro, que nós temos uma condição de iniciar um diálogo, de estabelecer um clima de resolução de diferenças, resolução de problemas. Até lá, a incomunicabilidade é o motor da nossa tragédia”, reflete Daniel.

No Brasil, Propriedade esteve na programação do Festival do Rio, com a montagem de Matheus Farias sendo premiada; na 46ª Mostra de São Paulo; no 17º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, no qual recebeu cinco prêmios, entre eles, melhor direção; na 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes; na 17ª CineBH; no Rio Fantastik Festival 2023, eleito, entre demais prêmios e menções, como melhor longa-metragem; entre outros.

No circuito internacional, passou por renomados festivais do calendário anual, como: Festival de Berlim, na mostra Panorama; Edimburg International Film Fest; MotelX, em Lisboa; o espanhol Sitges; os americanos Brooklyn Horror Fest e Fantastic Fest, nos quais saiu vencedor como melhor filme; o holandês Leiden International Film Festival; entre outros. Está também agendada uma exibição no dia 20 de dezembro no MoMA, Museu de Arte Moderna de Nova York, dentro do programa The Contenders 2023, em um recorte com as obras mais influentes e importantes dos últimos doze meses.

Com produção de Kika Latache e Livia de Melo, direção de fotografia de Pedro Sotero, o elenco conta também com Tavinho Teixeira, Sandro Guerra, Roberta Lúcia, Amara Rita Magalhães, Marcílio Moraes, Nivaldo Nascimento, Clebia Sousa, Marília Souto, Chris Veras, Carlos Amorim, Anderson Cleber, Aruandhê Pereira, Andala Quituche, Natureza Rodrigues, Maria José Sales, Ângelo Fàbio, Ane Oliva, Samuel Santos, Edilson Silva e Erick Silva

Para falar mais sobre Propriedade, conversamos com o diretor e com a protagonista Malu Galli. No bate-papo, falaram sobre a ideia do projeto, preparação de elenco, entrosamento com a equipe, filme de gênero, recepção do público e expectativa para o lançamento.

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Foto: Divulgação.

CINEVITOR #450: Entrevista com Xuxa Meneghel + elenco e equipe | Uma Fada Veio Me Visitar

por: Cinevitor
A Rainha dos Baixinhos volta aos cinemas depois de 14 anos

Estrelado por Xuxa Meneghel, Uma Fada Veio Me Visitar, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 12/10, é uma nova adaptação do livro homônimo de Thalita Rebouças para os cinemas. O roteiro é assinado pela própria autora, em parceria com Patrícia Andrade, de Entre Irmãs, e direção de Vivianne Jundi, de Detetives do Prédio Azul 2: O Mistério Italiano.

A comédia apresenta Tontom Périssé, que faz sua estreia nas telonas como a coprotagonista Luna. Dani Calabresa, Lívia Inhudes, Manuela Kfouri, Vitória Valentim, Henrique Camargo e Lucas Burgatti também integram o elenco, que conta ainda com a participação especial da influenciadora Camila Loures. O longa é produzido pela Bronze Filmes, em coprodução com a Paramount Pictures e Rubi Produtora, e tem distribuição da Imagem Filmes.

Na trama, a Fada Tatu, interpretada por Xuxa, é escolhida para transformar as adolescentes Luna e Lara, que se odeiam, em melhores amigas. Depois de passar quatro décadas congelada, Tatu tenta realizar a missão ao mesmo tempo em que se adapta às mudanças dos tempos atuais, como as roupas e o celular, e percebe que os problemas da adolescência continuam os piores do mundo. O elenco conta também com Zezeh Barbosa, Thalita Rebouças, Fernanda de Freitas, Tatsu Carvalho, Denise Del Vecchio, Robson Caetano, Anna Lima, Lian Tai, Robson Santos, Lara Leão, Victoria Soyat e Catharina Kubotta.

Baseado no best-seller de Thalita Rebouças, Uma Fada Veio Me Visitar chega com muita magia, nostalgia e diversão para toda a família. O filme marca a volta de Xuxa aos cinemas, após um intervalo de 14 anos, quando coestrelou Xuxa em O Mistério de Feiurinha ao lado da filha, Sasha Meneghel, em 2009.

Considerada a Rainha dos Baixinhos pelos seus programas infantis na TV, Xuxa alcançou sucesso de bilheteria nos anos 1980, 1990 e 2000, sendo protagonista de produções cinematográficas como Xuxa Abracadabra, Xuxa e os Duendes, Xuxa e o Tesouro da Arca Perdida, Xuxa Gêmeas, além dos clássicos Lua de Cristal, lançado em 1990 e um dos filmes brasileiros mais assistidos, e Super Xuxa contra Baixo Astral, de 1988. É considerada a atriz de maior média de público desde a retomada do cinema brasileiro, com mais de 37 milhões de espectadores.

Para falar mais sobre Uma Fada Veio Me Visitar, fomos ao Rio de Janeiro conversar com Xuxa Meneghel. Na entrevista, comemorou sua volta aos cinemas, falou do entrosamento com o elenco, parceria com Thalita Rebouças e expectativa para o lançamento. Além disso, registramos alguns trechos da coletiva de imprensa do filme e também batemos um papo com a diretora Vivianne Jundi, com a roteirista Thalita Rebouças e com a atriz Tontom Périssé.

Aperte o play e confira:

PARTE 1 | Entrevista com Xuxa:

PARTE 2 | Entrevistas com Vivianne Jundi, Thalita Rebouças e Tontom Périssé

Foto: Rogerio Resende.

CINEVITOR #449: Entrevista com Drica Moraes e Murilo Benício | Pérola

por: Cinevitor
Protagonista: Drica Moraes em cena

Depois de lançar O Beijo no Asfalto, o ator Murilo Benício lança seu segundo filme como diretor: Pérola, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 28/09. O longa é baseado na peça teatral homônima do dramaturgo Mauro Rasi, que foi sucesso de público e crítica. 

Exibido no Festival do Rio, fora de competição, e premiado no Fest Aruanda, em João Pessoa, em duas categorias, melhor roteiro e melhor atriz para Drica Moraes, a trama mostra uma mãe de personalidade forte que comanda o funcionamento de toda a família e tenta estabelecer uma relação mais próxima com o filho Mauro, vivido por Leonardo Fernandes, querendo controlar as escolhas e o futuro dele. 

Nas telonas, Drica é quem assume o protagonismo; nos palcos, Vera Holtz interpretou a personagem Pérola. A comédia dramática é um retrato de uma família com laços fortes em que as pessoas comemoram, choram e seguem juntos apesar das circunstâncias. O filme conta a história da matriarca Pérola pelo olhar e memória do seu filho Mauro. Uma história, acima de tudo, sobre o reencontro de uma mãe e seu filho, com conflitos e sonhos traduzidos na construção de uma piscina no quintal de casa. Um retrato de uma família comum, que briga, faz as pazes, comemora, chora e segue cheia de histórias. 

Com roteiro de Adriana Falcão, Marcelo Saback e Jô Abdu, o elenco conta também com Rodolfo Vaz, Valentina Bandeira, Cláudia Missura, Lavínia Pannunzio, Marianna Armellini, Jefferson Schroeder, Gustavo Duque e participações especiais de Louise Cardoso, Gillray Coutinho e Gustavo Machado. A produção é da República Pureza Filmes e MB Produções, com coprodução da Globo Filmes, Rio Filme, Canal Brasil e Telecine; a produção associada é assinada por José de Alvarenga Jr. e Guel Arraes. A distribuição nos cinemas brasileiros é da H2O Films

Para falar mais sobre Pérola, conversamos com a protagonista Drica Moraes e com o diretor Murilo Benício. No bate-papo, falaram sobre entrosamento do elenco, Vera Holtz como inspiração, relações familiares, ideia do projeto e contato com Mauro Rasi, teatro, Esther Williams e Escola de Sereias e expectativas para o lançamento.

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Foto: Marcinho Nunes.

CINEVITOR #448: Entrevista com Lilia Cabral, Thaynara OG e Gabriel Godoy | Tire 5 Cartas

por: Cinevitor
Lilia Cabral em cena: comédia nas telonas

Dirigido por Diego Freitas, de O Segredo de Davi e Depois do Universo, a comédia Tire 5 Cartas, protagonizada por Lilia Cabral e totalmente produzida e rodada em São Luís, no Maranhão, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 14/09.

Na trama, Fátima, interpretada por Lilia, é uma taróloga que enrola seus clientes com a ajuda de seu marido, Lindoval, papel de Stepan Nercessian. Sua sorte muda quando um valioso anel roubado cruza o seu caminho. Decidida a ficar com o objeto, Fátima foge dos bandidos e vai para sua terra natal, São Luís do Maranhão, embarcando em uma aventura divertida e emocionante.

O elenco de Tire 5 Cartas conta também com Claudia Di Moura, Guilherme Piva, Gabriel Godoy, Sérgio Malheiros, Giulia Bertolli, Cesar Boaes, Allan Souza Lima, Claudiana Cotrim, Thaynara OG, Mathy Lemos, Amanda Lee, Áurea Maranhão, Clara Anne, Déo Garcez, Flávia Bittencourt, Giselle De Prattes, João Gerude, Rodolfo Macedo, Sérgio Silveira, Tássia Dur e Xyko Pedrosa; além de participações especiais de Alcione e Sidney Magal.

Com roteiro assinado por Joaquim Haickel, Gustavo Pinheiro, Melina Dalboni, Diego Freitas, Giulia Bertolli e Julia Antuerpem, o filme conta com direção de fotografia de Victor Alencar; a direção de arte é de Sérgio Silveira e o figurino é assinado por Kika Lopes. A música é de Ed Côrtes e a montagem de Alexandre Boechat e Fábio Jordão. Realizado pela Guarnicê Produções e pela EH! Filmes, o longa tem distribuição nacional da Vinny Filmes e EH! Filmes Distribuidora. A produção é de Joaquim Haickel e Elisa Tolomelli.

Para falar mais sobre o filme, conversamos com a protagonista Lilia Cabral, com a atriz e influencer Thaynara OG e com o ator Gabriel Godoy. No bate-papo, falaram sobre os bastidores das filmagens, entrosamento do elenco, filmagens no Maranhão e expectativa para o lançamento. Além disso, temas como a retomada do cinema brasileiro e cota de tela também foram abordados.

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Foto: Divulgação.

CINEVITOR #447: Entrevista com Hermila Guedes | Edição Especial | 51º Festival de Cinema de Gramado

por: Cinevitor
A atriz no tapete vermelho do Festival de Gramado

Nascida em Cabrobó, no Sertão Pernambucano, Hermila Guedes é considerada uma das atrizes mais talentosas e premiadas de sua geração. Entre tantos sucessos, sua trajetória passa pelo cinema, pela TV e também pelo teatro.

Formada em Turismo e Letras, começou a se aventurar artisticamente no ano 2000 quando atuou no curta-metragem O Pedido, de Adelina Pontual, no qual foi premiada no Cine PE e no Cine Ceará. Depois disso, participou de Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes, seu primeiro longa-metragem.

O reconhecimento nacional e mundial chegou em 2005 quando protagonizou o premiado O Céu de Suely, de Karim Aïnouz, que foi exibido no Festival de Veneza. Por esse trabalho, recebeu diversos prêmios de melhor atriz, entre eles, o Troféu APCA, entregue pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Foi consagrada também no Festival de Havana, Festival do Rio, Prêmio Guarani, Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, entre muitos outros.

Na sequência, atuou em Baixio das Bestas, de Cláudio Assis; Deserto Feliz, de Paulo Caldas; Assalto ao Banco Central, de Marcos Paulo; no curta-metragem Quinha, de Caroline Oliveira; Era Uma Vez Eu, Verônica, de Marcelo Gomes, que lhe rendeu outra vitória pela APCA; A Luneta do Tempo, de Alceu Valença; O Fim e os Meios, de Murilo Salles; o premiado curta-metragem Nova Iorque, de Leo Tabosa; Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg; Fim de Festa, de Hilton Lacerda, que lhe rendeu o Grande Otelo de melhor atriz coadjuvante no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro; entre tantos outros filmes.

Hermila, que passou pelos palcos em diversas montagens, também se destacou na TV: em 2006, interpretou Elis Regina no especial Por Toda Minha Vida, da Rede Globo. Depois atuou nas novelas Ciranda de Pedra e Amor Eterno Amor, também na TV Globo, assim como as séries Força-Tarefa, Segunda Dama, Cidade Proibida, Assédio e Segunda Chamada. No streaming, trabalhou em Irmandade, da Netflix; e na mais recente e sucesso mundial, Cangaço Novo, original Amazon disponível no Prime Video, na qual interpreta Leinneane.

Recentemente, Hermila Guedes marcou presença na 51ª edição do Festival de Cinema de Gramado para apresentar o primeiro episódio de Cangaço Novo. Conversamos com a atriz no dia seguinte à exibição e fizemos um programa especial relembrando alguns sucessos de sua carreira.

No bate-papo, Hermila relembrou o sucesso do longa O Céu de Suely e contou que conheceu o diretor Karim Aïnouz durante o Carnaval de Olinda; também falou do filme Era Uma Vez Eu, Verônica e dos testes que fez para conseguir sua personagem. Revelou ainda que todos os seus prêmios ficam guardados na casa de sua mãe e citou alguns colegas com carinho, como: Irandhir Santos e Alceu Valença e a emoção de trabalhar com eles em A Luneta do Tempo; e seu primeiro encontro com Marcélia Cartaxo, com quem acabou trabalhando em diversos projetos. Para finalizar, relembrou o premiado curta-metragem Nova Iorque e sua parceria com o jovem Juan Calado e falou do sucesso de Cangaço Novo.

Ao final da entrevista, Hermila ainda recebeu o convite oficial para ser a grande homenageada da quinta edição do Curta na Serra – Festival de Cinema Ao Ar Livre, que acontece em Serra Negra, Bezerros, no Agreste Pernambucano.

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Foto: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto.

CINEVITOR #446: Entrevista com Grazi Massafera | Edição Especial | 51º Festival de Cinema de Gramado

por: Cinevitor
A atriz no tapete vermelho do Festival de Gramado

A atriz paranaense Grazi Massafera passou pela 51ª edição do Festival de Cinema de Gramado para exibir, no Palácio dos Festivais, Uma Família Feliz, de José Eduardo Belmonte, na mostra competitiva de longas brasileiros.

O filme, que marca o reencontro entre o diretor e a atriz nas telonas depois de Billi Pig, lançado comercialmente em 2012, é um thriller psicológico que foi rodado em Curitiba, no Paraná; este é o 15º longa da carreira do cineasta.

Na trama, Grazi é Eva, uma mulher acusada pela sociedade de ser a principal suspeita dos estranhos acontecimentos que envolvem suas duas filhas gêmeas e seu filho recém-nascido. Para provar sua inocência e ter seu marido, interpretado por Reynaldo Gianecchini, e sua família feliz de volta, ela começa a investigar a situação.

Grazi Massafera, que foi Miss Paraná em 2004, começou sua trajetória artística em 2005 quando ficou em segundo lugar no reality show Big Brother Brasil. Carismática, cativou o público e logo foi convidada para se aventurar na TV; fez participações em programas como A Turma do Didi, TV Xuxa e Caldeirão do Huck. No ano seguinte, estreou em sua primeira novela: Páginas da Vida, de Manoel Carlos, que lhe rendeu alguns prêmios, entre eles, o Troféu Imprensa.

Depois disso, foram inúmeros trabalhos na teledramaturgia, como: Desejo Proibido, Negócio da China, Tempos Modernos, As Cariocas, Aquele Beijo, Flor do Caribe, Geração Brasil, Bom Sucesso, Travessia. Com Verdades Secretas, de Walcyr Carrasco, foi indicada ao Emmy Internacional e recebeu o Troféu APCA de melhor atriz de televisão. Também apresentou o programa Superbonita, no GNT, e fez participações em séries como Mister Brau e A Grande Família.

Na sétima arte, Grazi fez sua estreia em Didi, o Caçador de Tesouros ao lado de Renato Aragão; depois protagonizou a comédia Billi Pig com Selton Mello e dublou a animação O Mar Não Está para Peixe. Agora, depois de Gramado, retornará aos cinemas com Uma Família Feliz, com roteiro de Raphael Montes, que tem estreia prevista para o primeiro semestre de 2024.

No dia seguinte à exibição do longa no festival, conversamos com a protagonista Grazi Massafera. No bate-papo, falou sobre sua carreira de atriz, inquietações, conflitos, segurança, autoconhecimento e construção de personagens. Além disso, elogiou o trabalho do diretor José Eduardo Belmonte e se declarou cinéfila, principalmente em relação a filmes de terror e suspense, citando Freddy Krueger, Sexta-Feira 13, O Iluminado, O Sexto Sentido, Brinquedo Assassino, entre outros. A atriz também relembrou sua estreia nas telonas e contou histórias da infância no interior do Paraná, na cidade de Jacarezinho, quando se reunia com os primos para ver filmes e ouvir histórias assustadoras que sua avó contava.

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*O CINEVITOR esteve em Gramado e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Foto: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto.

CINEVITOR #445: Entrevista com Laura Cardoso | Edição Especial | 51º Festival de Cinema de Gramado

por: Cinevitor
A consagrada atriz no tapete vermelho ao lado do bisneto

Em sua 51ª edição, o Festival de Cinema de Gramado entregou o Troféu Oscarito para duas atrizes de inestimável importância na história do audiovisual brasileiro: Laura Cardoso e Léa Garcia. Neste ano, pela primeira vez, todas as homenagens foram concedidas para mulheres.

Depois da triste notícia da morte de Léa Garcia no dia em que seria homenageada ao lado de sua amiga e colega de trabalho, a organização do festival decidiu adiar a entrega do Troféu Oscarito para Laura Cardoso. A cerimônia, que seria na terça-feira, aconteceu na sexta antes da premiação dos curtas-metragens brasileiros.

Nesta mesma noite, o público presente no Palácio dos Festivais acompanhou a entrega de três homenagens: a produtora Lucy Barreto recebeu o Troféu Eduardo Abelin; a atriz Alice Braga recebeu o Kikito de Cristal; e Laura Cardoso, que estava acompanhada pelo bisneto Fernando Faria, foi ovacionada ao receber o Troféu Oscarito das mãos das outras homenageadas, entre elas, Ingrid Guimarães, que recebeu o Troféu Cidade de Gramado na noite anterior.

Laura Cardoso, uma das atrizes mais premiadas do país e a que mais estrelou telenovelas, totaliza mais de oitenta trabalhos na televisão. Já recebeu diversos prêmios, incluindo três Grande Otelo, quatro Prêmios APCA, dois Troféus Imprensa e dois Prêmios Shell. Em 2002, foi laureada com o Troféu Mário Lago pelo conjunto da obra e, em 2006, foi condecorada com a Ordem do Mérito Cultural.

Laura Cardoso recebe o Troféu Oscarito ao lado das outras homenageadas desta edição

Com 95 anos de idade e mais de sete décadas dedicadas ao ofício, Dona Laura foi pioneira na televisão brasileira, estreando em 1952 na extinta TV Tupi. Ao longo dos anos, esteve presente em incontáveis produções, como: As Pupilas do Senhor Reitor, A Viagem, Explode Coração, Fera Radical, Rainha da Sucata, Mulheres de Areia, Irmãos Coragem, O Profeta, Flor do Caribe, Chocolate com Pimenta, Caminho das Índias, Gabriela, A Dona do Pedaço, entre outras.

Sua trajetória também passa pelos palcos em montagens como: Helena de Tróia, A Megera Domada, Crimes Delicados, A Bela e a Fera, Todo Mundo Sabe que Todo Mundo Sabe, Veneza, Hoje Eu Me Chamo Dinorah, Vem Buscar-me que Ainda sou Teu, Vereda da Salvação, que também lhe rendeu o Prêmio Mambembe, A Última Sessão, entre outras.

Nas telonas, atuou em diversos filmes, como: Corisco, o Diabo Loiro, Tiradentes, O Mártir da Independência, Quincas Borba, Terra Estrangeira, Através da Janela, Copacabana, Clarita, O Outro Lado da Rua, Muito Gelo e Dois Dedos d’Água, Primo Basílio, A Casa da Mãe Joana, Muita Calma Nessa Hora, De Onde Eu Te Vejo, O Crime da Cabra, entre tantos outros. Seus últimos trabalhos no cinema foram no curta Jadzia, de Acacia Araujo, e no longa De Perto Ela Não é Normal, de Cininha de Paula, ambos de 2020.

No dia da homenagem, conversamos com a brilhante Laura Cardoso horas antes da cerimônia. No bate-papo, ela celebrou sua carreira e suas colegas, elogiou o festival e o Rio Grande do Sul, falou da importância do audiovisual brasileiro e mandou um recado carinhoso para as novas gerações.

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*O CINEVITOR esteve em Gramado e você acompanha a cobertura do evento por aqui, pelo canal do YouTube e pelas redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram.

Fotos: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto.